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Apresentação

Caro professor,

É com grande satisfação que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, possa compartilhar a
responsabilidade de uma educação de qualidade com todos os profissionais da rede pública e toda a comunidade
escolar. O material que você tem em mãos foi elaborado para subsidiar suas ações que serão desenvolvidas nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Esse material tem a intenção de trazer possibilidades e suporte para os
professores em sua desafiadora tarefa de mediar à aprendizagem de seus estudantes.

A intencionalidade é garantir o desenvolvimento das habilidades com a participação efetiva dos


estudantes, valorizando assim sua autonomia. Sendo assim, as práticas pedagógicas necessitam garantir aos
estudantes momentos que vão além da experimentação, mas que os façam refletir, compreender, ampliar, criar
e recriar as práticas corporais.

O material está organizado em Unidades Temáticas que integram o universo das Brincadeiras e Jogos,
das Danças, das Lutas, das Ginásticas, dos Esportes e do Corpo, movimento e saúde. Caro professor, é
importante levar em conta as estratégias metodológicas, mas tenha em vista que não devem ser tratadas como
possibilidades únicas, uma vez que podem ser realizadas adaptações e/ou ampliações das atividades de acordo
com seu contexto.

Pensando nos diferentes contextos e diferentes formas de aprender, propomos algumas sugestões que
poderão ser utilizadas para a adaptação curricular : .

• O primeiro passo para a adaptação do objeto de conhecimento é ter claro o que eu quero
ensinar? Como eu vou fazer para ele aprender? Ao iniciar o planejamento de aula, tenha claro
os objetos de conhecimento.

• O segundo passo é conversar com a família sobre as habilidades que serão trabalhadas e se
possível reforçadas em casa.
• O terceiro passo é pensar no tempo para a realização das atividades em consonância com a
possibilidade de desenvolvimento do estudante.
• O quarto passo é utilizar diferentes procedimentos de avaliação – levando em consideração os
diferentes estilos e possibilidades de expressão dos estudantes.
Após realização dos passos acima, a seguir, apresentamos alguns exemplos para as aplicações das atividades:

• Explique um comando de cada vez: por exemplo, em uma atividade como o circuito, que
tem vários movimentos para realizar, saltar, correr, etc.
• Buscar feedback: perguntar se o estudante entendeu a explicação e pedir que fale o que
entendeu;
• Em processos de avaliação oportunize que o estudante possa se expressar oralmente e usar o
professor como escriba, se necessário;
• Fazer uso de vídeos, pense nas de sua turma e se necessário utilize vídeos com tradução em
libras ou audiodescrição.
• Utilize imagens para expressar o que está falando, utilize imagens ampliadas ou descreva-as ao
estudante, isso fará diferença no caso de existir um estudante com deficiência visual.
• Faça adaptações em materiais para que os estudantes possam participar; como por exemplo,
existe a possibilidade de fazer tabuleiros de jogos (dama, trilha, etc.) em relevo, aumente o
tamanho dos materiais se necessário.
• Faça adaptações nos jogos: diminua os espaços, os tempos de jogos, coloque estudantes para
ajudar um ao outro, em jogos que utilizem recursos sonoros (apito), utilize também recursos
visuais, como por exemplo uma bandeira.
Além disso, as atividades propostas para os Anos Iniciais possuem práticas mais específicas para o
desenvolvimento desses estudantes, estimulando a socialização preparando-o para as futuras interações sociais.
Por essa razão os professores são frequentemente estimulados a realizar rodas de conversa.

Como mediador, o papel do professor é estar atento à fala das crianças, ser participativo durante a condução
e buscar dar sentido as hipóteses dos estudantes. Tenham em mente as sugestões abaixo:

• Auxiliar para que a criança atribua intenção comunicativa à própria fala. Fazendo repetições
dos comentários do estudante para ajudá-lo a se concentrar e se recordar dos detalhes a fim
de enriquecer suas ideias.
• Possuir o planejamento para que a roda de conversa possua a intencionalidade adequada ao
tema, assegurando a naturalidade de fala e escuta.
• Dar voz garantindo espaço e tempo para que os estudantes possuam condições de se
expressar, sendo autores de suas falas.
• Validar os discursos elaborados na conversa, valorizando o que a criança contou, propondo
relações, estimulando o grupo a continuar o assunto.
• Permitir que fiquem à vontade em relação à postura (sentadas de pernas cruzadas, perna
estendidas, de bruços, etc.)
• Fazer perguntas que auxiliam a costurar uma conversa duradoura como: “Estou ouvindo”,
“Ah...sim!”, “O que você viu?”, “Como era?”, “Como fez?”, “Vamos, nos conte!” Etc.
• Compreender que a roda de conversa não tem como objetivo conceituar, aconselhar ou
nenhum tipo de orientação disciplinar.

É nesse ambiente onde a criança terá a oportunidade e voz para se expressar, usando a forma que reconhece
de maneira informal, que poderá ampliar sua competência comunicativa e realizar trocas significativas com os
outros, possibilitando novas compreensões do tema, respeitando o posicionamento e opinião dos demais,
desenvolvendo suas habilidades por meio das percepções coletivas.

Bom estudo e bom trabalho!

REFERÊNCIAS:
Projeto Escola Viva – Garantindo o acesso e a permanência a todos os alunos da escola – Alunos com
necessidades educacionais especiais – Adaptações Curriculares de Pequeno Porte – volume 6.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12658:projeto-escola-
viva> Acesso em 27 jan 2020.
Revista Nova Escola – Roda de Conversa.
Disponível em: < https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/UKpRqgYptd2KkWBbhbh96PHmtjhqWS6hKHWMRGwk7V5MPgBmyPpfZ
AESyFMa/blog-coordenadoras-roda-de-conversa.pdf?sfns=mo> Acesso em 27 jan 2020.

EDUCAÇÃO FÍSICA

2º ANO – 1º Bimestre - Ensino Fundamental

Caro Professor,

Iniciaremos mais um ano, neste momento é necessário que elabore com a turma um contrato
didático (combinados) referente às regras de convivência que serão utilizadas nas aulas de Educação Física. As
regras devem ficar visíveis tanto na sala quanto na quadra e sempre que necessário serem retomadas.

No início de cada ano é importante que apresente para os estudantes o que eles irão aprender nas aulas
de Educação física durante esse ano, faça questionamentos referente aos assuntos que serão abordados, já
conhecem? Tem dúvidas?

Quadro Unidades Temáticas e objetos de Conhecimento.

2º Ano
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

Unidade Temática e Objeto Brincadeiras e Dança Ginástica: ginástica Esportes


de Conhecimento jogos Danças do Geral. Práticas lúdicas
Brincadeiras e contexto Esportivas de
jogos da cultura regional marca e de
popular precisão
presentes
no contexto
regional

Unidade Temática e Objeto Brincadeiras e Corpo, Movimento e


de Conhecimento Jogos Saúde
inclusivos Conhecimento sobre
o corpo

O quadro anual está organizado em bimestres, porém esse material está organizado em
semestre, sendo que cada semestre correspondem dois bimestres.

No 1º Ano os estudantes tiveram contato com diferentes brincadeiras e jogos, danças do


contexto familiar e comunitário, agora é o momento de ampliar esse contexto, indo para o contexto
regional (cidade e estado), com diferentes elementos da ginástica e ginástica geral e com as práticas
lúdicas esportivas.
Neste ano espera-se que os estudantes estejam alfabetizados, portanto é necessário explorar
ainda mais as diferentes linguagens (oral, escrita, corporal, audiovisual, etc.).

Este material está organizado em duas Unidades Temáticas, são elas:

● Brincadeiras e Jogos:

Brincadeiras e Jogos do contexto regional

Brincadeiras e Jogos inclusivos

● Dança: Danças do contexto comunitário e regional.

Unidade Temática: Brincadeiras e Jogos

Situação de aprendizagem 1 - Conhecendo os Jogos e Brincadeiras das Regiões Brasileiras

Fonte: Teatro Escola

No 1° Ano os estudantes já identificaram jogos e brincadeiras utilizadas no contexto familiar


e comunitário, experimentaram e desenvolveram algumas estratégias voltadas a solucionar os desafios
propostos e criaram regras que foram utilizadas durante as experimentações. Agora é o momento de
ampliar estes conhecimentos e experimentações em um contexto regional.

Quadro - Sequência Didática / Unidade Temática: BRINCADEIRAS E JOGOS

Objeto de conhecimento: Brincadeiras e Jogos da Cultura Popular presentes no contexto Regional


Habilidades que serão trabalhadas nessa situação de aprendizagem:

(EF02EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos do contexto regional,


respeitando as diferenças individuais e de desempenho

(EF02EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), brincadeiras
e jogos do contexto regional valorizando sua importância nas culturas de origem.

(EF02EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver, desafios de brincadeiras e jogos do contexto
regional, com base nas características dessas práticas.

(EF02EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros


momentos e espaços, de brincadeiras e jogos do contexto regional, para divulgá-las na escola e na
comunidade.

Dica importante: Navegue pelo site http://mapadobrincar.folha.com.br e conheça de forma


interativa os jogos e brincadeiras praticados em todas as regiões brasileiras. (pense em um momento
de pesquisa com o estudante na sala de informática da escola ou mesmo utilizando o Datashow onde
você professor direciona a pesquisa)

Fonte: Pinterest

Brincadeiras e jogos

Todo estudante adora brincadeiras e jogos. Trazer esta unidade


temática para o contexto escolar é muito interessante e divertido,
mas se o professor desenvolver esta temática de maneira interativa
e associada ao uso de recursos de multimídia, esta experiência terá
ainda mais significado. Registre as produções e as vivências dos
estudantes em forma de fotos ou vídeos. Este material será utilizado na produção final.

É preciso refletir, já que a própria educação está mudando, pois surgiram novas possibilidades
de aprender para além da escola e dentro dela, pensando nestas múltiplas formas, é imprescindível
aplicar situações de aprendizagem que propiciem um conhecimento dinâmico do mundo. Pensar jogos
e brincadeiras como atividades espontâneas e auto motivadoras levam o estudante a compreender que
brincar e jogar são fundamentais e fazem parte da nossa herança cultural, como componente de nosso
bem-estar cotidiano, como uma maneira de nos conhecermos e nos relacionarmos com o mundo a
cada dia.

Atividade 1 - O que vamos aprender?


Professor:

Em uma roda de conversa esclareça aos estudantes o que irão aprender durante as aulas de
Educação Física: “Brincadeiras e jogos do contexto regional”. Mas para isso iremos relembrar as
brincadeiras e jogos do contexto comunitário que eles vivenciaram.

Questione-os:
• Quais brincadeiras e Jogos eles brincam?
• Quais são as regras?
• Como se joga?

Fonte: My Cute Graphics

Professor, utilizando a lousa, solicite aos estudantes, que citem nomes de brincadeiras e jogos
que conhecem. Escreva na a lousa em forma de lista o nome dos jogos que os estudantes forem
citando. (escreva na lousa em letra de fôrma maiúscula, pois os alunos se encontram em processo de
alfabetização nesta fase).

Exemplo:

BRINCADEIRAS E JOGOS REGIONAIS

AMARELINHA

PULA CORDA

PEGA-PEGA

Fontenterest.c:https://br.piom/pin/736408976552746176/
Professor nas atividades de experimentação será possível observar o quanto os estudantes
estão atentos às regras das brincadeiras e jogos, e como eles se comportam diante da frustação ou do
erro dos colegas.

Professor, não esqueça, é preciso garantir:

● Participação de todos (observar se há a necessidade de adaptação para inclusão)


● Comanda clara, todos os estudantes precisam compreender exatamente o que farão.
● Organização do grupo para atividade
● Local adequado (pátio, quadra, jardim, sala de aula)

Professor ao participar de uma brincadeira e jogo que exige movimentos com os quais não se
está acostumado, é natural que haja insegurança ou dificuldade, e é nesse momento que as diferenças
se evidenciam, portanto é importante trabalhar uma atitude positiva com relação às diferenças e à
possibilidade de aprender e desenvolver-se continuamente.

observe:
• Se os estudantes conhecem seus limites.
• Respeitam-se os seus limites.
• Diante da dificuldade não desistem.

Ao final da aula pergunte para os estudantes quais brincadeiras e jogos outras


pessoas brincam em seu bairro ou em outros bairros, e se possível peça que
tragam os nomes das brincadeiras e jogos escritos em seus cadernos de
registro. É importante deixar claro que a pesquisa não precisa ter a escrita do
estudante obrigatoriamente e pode ser registrada no caderno por outra pessoa,
peça que registrem apenas o nome da brincadeira e jogo.

Atividade 2 – Relembrando as brincadeiras e jogos no contexto comunitário.

Professor, agora é hora de reunir os estudantes em círculo, em um ambiente a sua escolha (sala de
aula, pátio, quadra, sala de leitura, jardim da escola) e descobrir quais brincadeiras e jogos do contexto
regional são conhecidos pela comunidade:

● Recolha os cadernos de tarefa e aleatoriamente leia em voz alta alguns nomes de brincadeiras
e jogos que trouxeram.
Questões norteadoras:

● João trouxe o nome da brincadeira “Salada Saladinha” alguém conhece?


● Como se brinca? Pode vir demonstrar?

Professor, observe neste momento se os estudantes participam ativamente


da roda de conversa e estimule o grupo em novos questionamentos para
que troquem informações de maneira organizada e prazerosa. Permita que
os estudantes se expressem também em gestos além de oralmente.

Atividade 3 - Vamos escolher as brincadeiras e jogos do contexto regional prediletos?

Faça uma breve explanação sobre as diferentes regiões que compõem o território brasileiro de
maneira simples com linguagem fácil para que os estudantes entendam que o Brasil (país onde vivem)
está dividido em regiões, onde cada uma destas regiões, possuem características próprias na:
linguagem, alimentação, brincadeiras e jogos. Dentro destas regiões existem os estados e o Estado de
São Paulo, onde vivem, também é dividido em regiões que possuem suas características culturais e
dentro dos estados existem as cidades, que é onde ficam os bairros onde eles moram.

Questões norteadoras:
● Vocês já ouviram falar das Regiões Brasileiras?
● Vocês sabem em que região brasileira do mapa você vive?
● Que outras regiões vocês conhecem?
● Vocês conhecem alguma brincadeira ou jogo da sua região?
● As brincadeiras e jogos são iguais em todas as regiões do Brasil?

Professor retome a lista das Brincadeiras e Jogos dos estudantes e inclua as brincadeiras e jogos
vivenciados por eles. Conforme exemplo a seguir:

Estudantes Vivenciados

Amarelinha Queimada

Pular Corda Pique Bandeira


Coloque junto às brincadeiras e jogos que são semelhantes, e depois proponha a
experimentação das brincadeiras e jogos que eles trouxeram e não foram experimentadas. Novamente
peça para alguns estudantes explicarem as regras das brincadeiras e jogos que serão experimentadas.

Professor observe a relação dos estudantes com as dificuldades que encontram nas
brincadeiras e jogos, estabeleça sempre uma atitude positiva para que eles se sintam seguros para tentar
novamente.

Ao Final pergunte para os estudantes será que as brincadeiras e jogos do meu bairro, são as
mesmas brincadeiras e jogos da minha cidade e estado?

Atividade 4- Brincadeiras e jogos do contexto regional.

Professor neste momento será necessário realizar uma pesquisa referente à cidade que os
estudantes moram, para verificar as brincadeiras e jogos mais frequente, talvez não seja tão fácil
identificar, uma vez que as crianças não brincam como antigamente. Indicamos para a pesquisa um
mapa virtual http://mapadobrincar.folha.com.br.

Ao término da pesquisa, selecione algumas brincadeiras e jogos que fazem parte do contexto
regional. Proponha para os estudantes uma votação para a experimentação e construa com eles um
gráfico de barras interativo. Logo no início do Ensino Fundamental, os estudantes precisam aprender
a ler e interpretar esses recursos com os quais eles se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um
importante objeto de conhecimento que vai acompanhá-los durante toda a sua escolaridade

Você vai precisar de...

● Cartolina colorida
● Pincel colorido
● Régua
● Flipchart ou folha de papel pardo
● Cola
● Tesoura
● Recorte quadrados de 15cm em cartolina colorida (de acordo com o número de estudantes da
sala) e distribua a cada estudantes um quadrado.
● Utilizando uma folha de papel pardo afixada na quadra ou pátio, siga o exemplo abaixo
construindo em uma escala de 15 x 15 cm um Gráfico de Barras simples (você também pode
construir uma versão ampliada do gráfico aumentando a escala), em que cada estudante deverá
colar o seu quadrado (cartolina colorida) de maneira ativa, ao comando do professor,
objetivando diferentes formas de locomoção (andando, correndo, saltando, equilibrando...).

● O quadrado de cartolina deverá ser colocado acima do nome do jogo ou brincadeira preferido.

● Organize os estudantes em um grande semicírculo.

Exemplo:

● João, vá até o gráfico pulando em apenas um dos pés ao sinal do apito do professor e cole seu
quadrado acima da sua brincadeira predileta.

● Maria, vá até o gráfico correndo, ao apito do professor, e cole o seu quadrado no gráfico acima
do nome da sua brincadeira ou jogo predileto.

GRÁFICO DE JOGOS E BRINCADEIRAS PREFERIDAS PELO 2° ANO _____

10

Fonte: Pinterest
3

SALADA LENCINHO ROUBA PÃO


SALADINHA NA MÃO

Fonte -Bracci 2019


Ao final da atividade de construção do gráfico realize uma roda de conversa com os estudantes e faça
questionamentos referentes ao gráfico e suas escolhas.

Questões norteadoras:

● Qual jogo ou brincadeira você escolhe para praticarmos? Cole seu quadradinho acima do
nome do jogo ou brincadeira escolhido.
● O que você acha mais interessante neste jogo ou brincadeira?
● Vamos olhar para o gráfico. E agora? Como vou descobrir qual o jogo ou brincadeira
predileto?
● Quais foram os três jogos ou brincadeiras mais votadas? Como você descobriu?

Professor, você pode registrar suas descobertas no quadro a seguir:

https://br.pinterest.com/pin/627407791816539511/?nic=1

Professor: Fixe o gráfico na parede da sala em um lugar onde os estudantes possam visualizar
o resultado sempre que quiserem, compondo o ambiente alfabetizador. Em seguida, esclareça a turma
que nas aulas seguintes eles irão conhecer estes jogos ou brincadeiras e vivenciá-los.
Atividade 5 - Vivenciando as brincadeiras mais eleitas pelos estudantes…

Fonte: Pinterest

Leve os estudantes para um espaço adequado (quadra, pátio, jardim...), e proporcione a


vivência das brincadeiras e jogos escolhidos pelos estudantes. Combine as regras e os movimentos
que podem ser feitos durante a vivência.

Após a experimentação, peça aos estudantes descreverem em seu caderno (pode ser em forma
de texto ou desenho) as brincadeiras e jogos experimentados.

Professor, ao final de cada brincadeira e jogo, faça uma roda de conversa para que os
estudantes reflitam sobre as dificuldades encontradas nas brincadeiras e jogos, peça que eles
proponham sugestões para conseguir driblar as dificuldades.

Por exemplo, na prática da amarelinha pode ter estudantes que não consigam pular com um
pé só, o que poderia ser feito para esse estudante conseguir? Por exemplo, pular com os dois pés.

No boliche alguns estudantes não conseguem acertar o alvo, poderiam ser aproximados os
alvos. As soluções serão sempre dos estudantes, porém as dificuldades deverão ser observadas por
você e trazidas para a reflexão.

Sempre que os estudantes propuseram soluções para os desafios das brincadeiras e jogos,
proponha novamente a experimentação da referida brincadeira e jogo, para que assim possam colocar
em prática as sugestões.

Atividade 6 – E nosso Estado, será que possui as mesmas brincadeiras e jogos da nossa cidade?

Professor vamos experimentar os jogos e brincadeiras mais recorrentes em nosso Estado?

A seguir indicamos algumas brincadeiras e jogos para serem vivenciados, entre outras que
achar importante:
Dentro, fora Dinâmica da brincadeira Origens

Para brincar esse jogo, é necessário Enquanto pula, o participante canta As brincadeiras que envolvem
ter um elástico e três participantes: "dentro / fora / dentro / pisou / elásticos remontam à Idade Média.
dois seguram o elástico e o terceiro saiu / rodou". Aliás, o elástico faz parte do
pula. O elástico geralmente começa conjunto de brincadeiras de pular.
no tornozelo, depois sobe para o Ao dizer cada uma das palavras, pula Na Grécia e Roma antigas, pular
joelho, para a coxa e para o quadril. com os dois pés para dentro e, corda era um comportamento muito
Algumas crianças pulam com o depois, com os dois pés para fora, utilizado para celebrar a chegada das
elástico na altura dos ombros e da um para cada lado do elástico. novas estações.
cabeça.
Na palavra "pisou", é preciso pisar
Cada vez que o participante acerta a com os dois pés em cima das linhas.
sequência toda, o elástico sobe.
Na última palavra "rodou", salta para
Passa do tornozelo para o joelho,
fora e dá meia-volta, ficando com
por exemplo.
pés paralelos de frente para o
Quem errar passa a vez para o outro elástico.

participante.

Pedra, papel e tesoura. Dinâmica da brincadeira Origens

Esse é um jogo recreativo utilizado, Com as mãos para trás, dois ou mais A brincadeira tem origem chinesa e
frequentemente, como método de participantes escolhem um dos três foi levada ao Japão, provavelmente
seleção em outros jogos, esportes ou símbolos: pedra (mão fechada), no século XVII, onde ganhou o
disputas - como jogar dados ou papel (mão aberta) e tesoura (usando nome de "Jan-ken-po". A definição
lançar uma moeda no cara ou coroa, em formato de "V" os dedos médio do termo pode ter algumas variações
por exemplo. e indicador). em relação ao seu significado, mas
de maneira geral traduz-se da
Ao mesmo tempo, os jogadores seguinte forma: "janken" vem de
devem mostrar as mãos com o "jakuken", ou "punho de pedra", e
símbolo escolhido. "pon" que pode ser entendido como
"decisão".
A sistemática para ver quem ganha e
quem perde segue a seguinte lógica: No Brasil, o jogo foi importado com
pedra "quebra" a tesoura, mas perde os imigrantes japoneses e virou
do papel (quem a "embrulha"); papel "joquempô".
ganha da pedra, mas perde para a
tesoura (que o "corta"); tesoura
ganha do papel, mas perde para a
pedra. Se todos tirarem o mesmo
símbolo, ocorre um empate.

Ganha quem vencer mais rodadas


(numa melhor de três ou de cinco)
ou quem sobrar (se houver vários
participantes jogando ao mesmo
tempo).

Queimada Dinâmica da brincadeira Origens

Esse é um jogo de pique (corridas e Os participantes são divididos em A origem do jogo não é tão bem
perseguições) em que os dois grupos iguais, que ficam cada definida. Alguns dizem que ele teria
participantes devem usar uma bola um de um lado do campo. O se originado na China, outros dizem
para atingir os companheiros. objetivo de cada um é "queimar" os que sua origem ocorreu no Egito.
integrantes do time adversário, Nos EUA, o seu nome é Dodgeball
acertando um a um com a bola até e é praticado como esporte, onde
que não sobre ninguém. são realizadas competições oficiais.
Já no Brasil, a queimada é uma
Os times tiram a sorte (par ou ímpar, prática mais difundida nas escolas e
bola ao ar etc.) para decidir quem nas ruas, como forma de recreação.
começa. Um dos jogadores fica com
a bola. Ele tem direito a um Os nomes dados ao jogo aqui
arremesso de dentro de seu território também variam bastante: Baleada ou
(o limite é a linha central), e os Queimada (Paraíba); bola queimada
adversários podem se afastar o (Paraná); caçado (Paraná e Rio
máximo que conseguirem, sem sair Grande do Sul); mata-mata (Santa
dos limites de sua área. Catarina); queimado (Pernambuco);
carimba (Ceará); carimbada
Se a bola não atingir ninguém e sair (Uberlândia).
rolando pelo chão, um jogador do
outro time pode pegá-la e atirá-la em
direção ao pessoal do time
adversário – sem sair do ponto onde
a pegou. Ele só pode andar com a
bola se pegá-la no ar.

É queimado quem for acertado e


deixar a bola cair no chão. Essas
pessoas viram “prisioneiros” dos
adversários e têm que sair da área de
seu time e ir para a “prisão” (também
chamada de “cemitério”), uma faixa
que fica depois da linha de fundo do
outro time.

Os queimados continuam jogando,


só que com menos liberdade. Eles só
podem pegar a bola se ela cair dentro
da prisão. De lá, podem tentar
acertar os adversários ou passar a
bola para seus companheiros de
time, arremessando longe o
suficiente para que ela caia dentro do
campo deles.

Os prisioneiros têm apenas uma


chance de voltar a jogar na área de
seu time: se na primeira vez que
pegarem a bola na prisão
conseguirem queimar um
adversário.

Ganha o time que conseguir o maior


número de prisioneiros dentro do
tempo estipulado (que não é fixo) ou
que conseguir queimar todos os
adversários.

Jogo de taco Dinâmica da brincadeira Origens

O jogo de taco, conhecido também Para jogar é necessário quatro Há diferentes versões para a origem
como tacobol, bets e bete-ombro, jogadores dois ficam na posição de do jogo de taco.
foi bastante popular nas ruas rebatedores (com o taco) e os outros
brasileiras que tem descendência no dois na posição de lançadores. Uma versão diz que o jogo foi criado

críquete britânico. O jogo é feito por jangadeiros brasileiros, durante

com bastões (os tacos), dois alvos Os rebatedores ficam posicionados o século XVIII. Outra versão conta

(garrafas, latas ou pedaços de em frente ao alvo sempre com o que foi trazido pelos ingleses que

madeira em forma de tripé) e uma "taco no chão". O objetivo deles é praticavam o taco nos porões dos

bolinha (que pode ser feita com defender o alvo e acertar a bola navios durante sua longa jornada

meias enroladas, borracha ou lançada para os mais longe que for entre a Europa e o Brasil.

mesmo uma bolinha de tênis). possível.


Os lançadores, por sua vez, têm o
papel de derrubar o alvo. Para isso,
eles devem lançar a bola do campo
oposto (o lançador não pode
ultrapassar a linha do alvo) ou,
quando o rebatedor não estiver com
o taco posicionado na sua área
"base", derrubar o alvo do seu lado
de campo e ganhar os tacos (nesse
caso, rebatedores trocam de posição
com os lançadores).

Para marcar um ponto, o rebatedor


tem que acertar a bola e cruzar o
campo trocando de alvo com o
rebatedor do campo oposto (é
necessário tocar os tacos no meio do
campo para validar o ponto).

Vence a dupla que marcar o maior


número de pontos (geralmente, o
jogo termina em 10 pontos).

Fonte: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-brincadeiras-e-
brinquedos.php .Acesso em 03.10.2019.

Navegue pelo Mapa do Brincar para mais Brincadeiras e Jogos-


http://mapadobrincar.folha.com.br/Acesso em 03.10.2019.

Realize uma roda de conversa e não deixe de contemplar as questões:

• Quais brincadeiras e jogos da cidade e do estado são iguais?


• A maneira de brincar/jogar são as mesmas? Se não quais são as diferenças?
• Quais foram as maiores dificuldades na realização das brincadeiras e jogos vivenciados?
• O que poderia ser feito para sanar as dificuldades?

Professor, ao final, explique que apesar de nosso estado ser grande, existem brincadeiras e
jogos que são praticados em todo o estado independente do lugar onde estamos, pois fazem parte da
nossa herança cultural. Porém a maneira de brincar e jogar pode variar de acordo com a região. As
brincadeiras e jogos evidenciam as diferentes formas de manifestação popular de uma região ou de
um país. Isso acontece porque, assim como outros produtos culturais, elas recebem a influência dos
traços étnicos e regionais que formam a cultura brasileira. Basicamente, as brincadeiras populares no
Brasil representam a mistura dos costumes e das crenças do branco (europeu), do índio e do africano.
Mais recentemente, com a influência dos povos que imigraram para o país nos séculos XIX e XX,
como os japoneses e italianos, a coletânea de brinquedos e brincadeiras populares, em especial no
estado de São Paulo, ganhou ares multiculturais. ( Disponível em
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-brincadeiras-e-
brinquedos.php). (Acesso em 03/10/2019).

Atividade 7 - É hora de ampliar os conhecimentos…

De acordo com as brincadeiras e jogos vivenciados,


escolha alguns para realizar uma pesquisa sobre as
variações que estas brincadeiras e jogos sofreram no
decorrer do tempo.

Fonte: Pinterest

Vale a pena acessar os links:

http://mapadobrincar.folha.com.br/

https://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil/

Algumas dicas:

● Durante a pesquisa estimule os estudantes a explorar diferentes variações do mesmo jogo ou


brincadeiras no contexto regional.
● Peça auxílio ao professor polivalente se preferir utilizar a sala de informática (os estudantes
estão em processo de alfabetização e vão precisar de ajuda para explorar o ambiente virtual).
● Ao final da aula, questione os estudantes sobre o que descobriram durante a pesquisa e o que
acharam mais interessante.
● Faça anotações sobre as descobertas observando se todos participam.
● Garanta que todos tenham vez e voz durante o momento de reflexão.

Registre no quadro a seguir o que os estudantes descobriram durante a pesquisa:


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Fonte: Pinterest

Finalize a aula com o exemplo abaixo, destacando as variações da brincadeira em outras regiões do país.

SALADA SALADINHA SALADA SALADINHA SALADA SALADINHA

Origem - São Paulo Origem - Maranguape CE Manaus - AM

SALADA SALADINHA SALADA SALADINHA SALADA SALADINHA


BEM TEMPERADINHA BEM TEMPERADINHA BEM TEMPERADINHA
SAL COM SAL, SEM SAL COM SAL
PIMENTA CEBOLA, COLORAL PIMENTA
FOGO SALADA SALADINHA 1,2,3….
FOGUINHO BEM TEMPERADINHA
COM SAL, PIMENTA
FOGO, FOGÃO, FOGUINHO
PULA DENTRO, PULA FORA
ESTICA A CORDA
E VAI EMBORA

Atividade 8 - Agora vamos brincar e jogar!


Professor, utilizando o exemplo de “Salada Saladinha” solicite aos estudantes que criem outros
movimentos para mesma brincadeira (andar, saltar em apenas um dos pés, movimentar membros
superiores). Para isso disponibilize outros materiais além da corda (bola, arco, cones, bastões).
Objetivando que a atividade seja mais colaborativa, forme três grupos e solicite que cada grupo faça
as alterações que acham mais interessantes. Os grupos poderão escolher a versão da música e os
movimentos que serão realizados e socializa-los com seu grupo.

Atenção professor!

● Não é uma competição, seja claro, e sim um momento de criatividade,


colaboração, comprometimento, atenção e concentração.

● Dê aos grupos tempo suficiente para pequenas modificações em uma das


regras da brincadeira e durante o processo de criação, circule pelos grupos
mediando os conflitos e sugerindo possibilidades (não se esqueça de registrar este
momento tão importante em imagens e anotar os conflitos mais interessantes que
surgiram).

Fonte: Pinterest

Agora é o momento de socializar e experimentar o que criaram. Como poderíamos brincar de


“Salada Saladinha”?

Formando um grande círculo solicite que cada grupo apresente a


brincadeira aos demais com as modificações feitas e os materiais
utilizados. Ao final da apresentação todos devem vivenciar a
brincadeira recriada pelos colegas com destaque para as alterações
feitas pelo grupo.

Professor: Não se esqueça de registrar as alterações feitas pelos


estudantes e como estas modificações alteraram ou não o objetivo da
brincadeira ou jogo do contexto regional.

Fonte: Pinterest

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3


Faça uso das questões norteadoras descritas a seguir:

• Qual brincadeira recriada pelos colegas vocês mais gostaram?


• O que foi alterado pelo grupo na brincadeira?
• Que material utilizaram?
• Mudaram algum movimento? Qual?

Reflexão e avaliação:

Este é um momento imprescindível para realizar anotações sobre os avanços dos estudantes
e os pontos a serem retomados nas próximas atividades, reflita sobre:

• Os estudantes realmente “criaram” alterações significativas na maneira de brincar?


• Que conflitos foram criados em cada grupo e como resolveram os mesmos?
• Foi necessário modelizar o ato de “criar” algo diferente do que já conheciam?
• Estas modificações propostas pelos estudantes trouxeram novos movimentos físicos, mais ou
menos complexos? Quais?

ATIVIDADE 9 - Brincadeira de pular corda…

Professor: Assim como as brincadeiras vivenciadas anteriormente “Pular corda” pode trazer
variações de acordo com as influências culturais dentro do próprio município ou regiões do estado de
São Paulo.
Fonte: Freepilk

Estas brincadeiras são realizadas em pequenos grupos, sem finalidade competitiva e sem a
divisão em equipes, onde a relação entre o desempenho individual compõe e viabiliza a vivência grupal.
Habilidades motoras de saltar com um e dois pés, agachar, girar e equilibrar-se são desenvolvidas
durante a brincadeira. Capacidades físicas como velocidade e força se destacam durante a prática.
Ritmo unido a oralidade são componentes fundamentais durante o brincar e o mais importante é
observar como os estudantes se comportam ao vivenciar a brincadeira (fruir). Logo abaixo estão
sugestões de cantigas envolvendo brincadeiras de algumas regiões do país, mas estas sugestões podem
ser substituídas por cantigas envolvendo brincadeiras já conhecidas pelos estudantes e que abrangem
um contexto regional. É muito importante que os estudantes conheçam as a abrangência destas
brincadeiras e jogos, assim futuramente poderão construir elos envolvendo os mesmos na cultura
brasileira.

Fonte: Pinterest

Sugestões:
PATO PATINHO MARRECO VIZINHA A GALINHA PÔS O OVO
MARREQUINHO

Origem: Santo André - SP Origem: Manaus - AM Origem: Bacabal - MA

PATO PATINHO TOC... TOC... TOC... A GALINHA PÔS O OVO


MARRECO, QUEM É? O OVO CAIU E SE
MARREQUINHO SOU EU, A VIZINHA QUEBROU
VAMOS PULAR O QUE VOCÊ DESEJA? AI, MEU DEUS!
O ANO INTEIRINHO UM QUILO DE FARINHA O QUE FAÇO PARA PEGAR
JANEIRO...FEVEREIRO… ESPERE AÍ QUE VOU ESTE OVO E ME MANDAR
BUSCAR DAQUI?
PODE ENTRAR 1...2...3...
OBRIGADA
DE NADA

Não se esqueça! Você irá precisar de:

● Espaço físico plano (quadra, pátio, rua ou similar).

● Cordas coletivas (6 metros)

ATIVIDADE 10 - É hora de mudar a brincadeira e aprender uma nova maneira de jogar….


Trabalhando em grupos.

Professor: Este é um momento muito especial onde os estudantes irão criar


ou modificar as regras de uma brincadeira ou jogo do contexto regional que já
colocaram em prática. Para isso:

● Divida os estudantes em grupos e escolha um líder para cada grupo


(no máximo três grupos).
● Solicite a cada grupo que modifique uma regra da brincadeira ou jogo
do contexto regional selecionado por eles no gráfico de barras como último colocado (para
tanto, utilize como referência o gráfico construído anteriormente).
● Após 10 minutos cada líder deve apresentar a proposta de modificação ou acréscimo de regras
da brincadeira ou jogo previamente selecionado
● Anote na lousa as alterações socializando com os demais grupos.
● Organize a prática obedecendo as novas regras propostas.

Fonte Pinterest
Professor, acompanhe as discussões no grupo, observe se todos os estudantes colaboram, se
sabem ouvir a proposta do outro, se conseguem se organizar para escolher apenas uma e senão ficam
decepcionados se sua brincadeira e jogo não foram escolhidos. Dê o tempo necessário para a criação.

Ao final da aula, em uma grande roda de conversa, pergunte aos estudantes o que acharam de
brincar criando novas regras para brincadeira e jogo.

Como foi trabalhar em grupo? Todos ajudaram? (atenção aqui para os estudantes não ficarem um
culpando o outro, a ideia é eles perceberam que para se trabalhar em grupo, às vezes precisamos abrir
mão e vice-versa).

Como foi recriar as brincadeiras e jogos? (espera-se que eles compreendam que as brincadeiras e
jogos podem ser adaptados de acordo com o contexto em que estão inseridos, com quem pratica, e
também podem ser criadores de suas brincadeiras e jogos)

Atividade 11- Produção do “Painel de Brincadeiras”...

Fonte: Pinterest

Material necessário:
● Folhas de papel sulfite A4
● Cola branca
● Lápis colorido
● Cartolina colorida
● Papel pardo
Professor: Solicite aos estudantes que desenhem em uma folha de
sulfite a brincadeira e jogos que mais gostaram de praticar. Utilize o
material produzido por eles para elaborar o “Painel de Brincadeiras
e Jogos” que deverá ser afixado em um local visível e de grande
circulação da escola.

Fonte Pinterest

Atividade 12 - Reflexão sobre a ação… Luzes, câmera e ação!

Utilize seus registros como professor (fotos, vídeos e anotações)


para produzir uma apresentação multimídia contemplando todas as
etapas do processo da “Situação de Aprendizagem 1” depois,
exiba o vídeo produzido aos estudantes pausando o mesmo em
alguns momentos e provoque uma reflexão coletiva questionando
os estudantes:

Fonte: Pinterest

● Nesta brincadeira Ana não conseguiu pular a corda junto com José. Por que isso aconteceu?
Os estudantes deverão refletir sobre as habilidades de Ana na brincadeira de pular corda e as
dificuldades encontradas por José para acompanhar o ritmo de Ana no decorrer da brincadeira.
● O grupo de Paulo terminou a brincadeira muito depois dos outros grupos. Porque?
Uma reflexão sobre o número de participantes em cada equipe e o maior ou menor domínio
dos mesmos na brincadeira ou jogo escolhido.
● Que momento desta brincadeira ou jogo foi mais difícil?
Dificuldade de executar os movimentos seguindo o ritmo da música (conhecer a cantiga) e a
velocidade da corda (a velocidade gradativa durante a brincadeira). Criação de movimentos
com um maior ou menor grau de dificuldade.
● Por que Maria demorou mais que os outros para finalizar a brincadeira?
Habilidade do estudante na execução do movimento de pular (com ambos os pés e com apenas
um pé), aliado a velocidade gradativa da corda de acordo com a canção. Pois quanto mais
habilidoso for o estudante menos erros comete durante a execução, permanecendo na
brincadeira por mais tempo.
Atividade 13 - Finalização… Exibição do Vídeo “Brincadeiras e Jogos no contexto regional”

Fonte: Pinterest

Professor : Agende uma data junto a equipe gestora para exibição do vídeo produzido a toda
comunidade. Este é um momento muito especial e os estudantes deverão se sentir valorizados pois
são protagonistas em todo o processo. Ao final da exibição crie um momento de descontração e peça
para que alguns estudantes falem um pouco sobre o que aprenderam, parabenize a todos e convide a
comunidade para participar de uma “Rua de Brincadeiras” brincando junto com os estudantes.

Para a “Rua de Brincadeiras” será preciso:

● Selecionar as brincadeiras e jogos que os estudantes mais gostaram, modificadas ou não por
eles.
● Escolher um local apropriado para o desenvolvimento destas brincadeiras ou jogos (quadra,
pátio ou até mesmo a rua em frente à escola).
● Dividir os estudantes em grupos onde cada grupo irá dirigir uma brincadeira (ensinando a
música, movimentos etc.)
● Selecionar o material necessário e posicionar os mesmos no espaço escolhido (quadra, pátio,
rua)
● Garantir a rotatividade de pessoas em todas as brincadeiras e jogos propostos (por tempo, ao
apito do professor, ao término etc.)
● Orientar os estudantes para que observem como os participantes se sentem durante a prática.
● Observar quais as maiores dificuldades encontradas.

Professor, ao término do evento “Rua de Brincadeiras” reúna os estudantes em um grande


círculo e inicie uma “Roda de Conversa” sobre o que sentiram ao observar a comunidade praticando
as brincadeiras e jogos propostos por eles.

Anote suas observações no quadro a seguir:

Fonte:https://i.pinimg.com/564x/86/5d/4d/865d4d5652c7f0a835c1824213945fc8.jpg

Professor chegamos ao final desta Situação de Aprendizagem, propomos algumas reflexões


para caso se necessário, retomar alguns pontos em que os estudantes estejam com dificuldade.

● Como foi a participação dos estudantes durante as atividades?


● Houve um comprometimento efetivo dos estudantes durante todo o processo de
ensino/aprendizagem?
● Quais momentos geraram um maior conflito? Como foram solucionados?
● O respeito ao outro e as suas limitações foram exercitados durante o processo?
● Todos os estudantes conseguiram criar novos movimentos para as brincadeiras e executá-los?
● O que é preciso retomar?

Proposta de Recuperação
Professor após essa reflexão é necessário rever o percurso proposto para aprendizagem, alguns
estudantes podem estar com mais dificuldade, então proponha outras brincadeiras e jogos, vídeos,
outros caminhos para que assim eles possam aprender.

O QUE JÁ SABEM… O QUE PRECISA RETOMAR...

Créditos

Elaboração:
Luiz Fernando Vagliengo – Equipe Curricular de Educação Física

Marcelo Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação Física

Mirna Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação Física


Sandra Pereira Mendes – CONSED

Adriana Cristina David Pazian – PCNP da DE São Carlos

Diego Diaz Sanchez – PCNP da DE Guarulhos Norte

Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari

Felipe Augusto Lucci – PCNP da DE Itu

Flavia Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE Suzano

Gislaine Procópio Querido – PCNP da DE São Roque

Isabela Muniz dos Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim

Janice Eliane Ferreira Bracci – PCNP da DE José Bonifácio

Joice Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste

Josecarlos Tadeu Barbosa Freire – PCNP da DE Bragança

Katia Mendes Silva – PCNP da DE Andradina

Lígia Estronioli de Castro – PCNP da DE Bauru

Meire Grassmann Guido Estigaribia – PCNP da DE Americana

Nabil José Awad – PCNP da DE Caraguatatuba

Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE Sorocaba

Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Adamantina

Sueli Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré

Tiago Oliveira dos Santos – PCNP da DE Lins

Thaisa Pedrosa Silva Nunes – PCNP da DE Tupã

Revisão:

Luiz Fernando Vagliengo – Equipe Curricular de Educação Física

Marcelo Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação Física

Mirna Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação Física

Sandra Pereira Mendes – CONSED

Maria Carolina Rebua Ribeiro

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