O Governo do Mundo Natural é exercido pelo Pequeno Conselho, que
constituiu-se das seis maiores famílias mágicas.
Cada família possui um senhor ou senhora e cada um deles um assento
no Grande Salão, em Castelo Branco, como prova de seu direito à ser ouvido. As Grandes Famílias são as primeiras de que se tem conhecimento para os Naturais, de origens tão antigas quanto a própria Atlântida, protetores dos segredos do mundo mágico, presentes ao longo dos séculos na história da humanidade como os responsáveis por mantê-la em um rumo próspero. Fraser, a família Guardiã do Leste. Lestrange, os Guardiões do Oeste. Montecchio, os Guardiões do Sul e Belmont, os Guardiões do Norte. Cada família e cada guardião ficam responsáveis por proteger uma parte Inverness e os segredos da antiga Cidade Franca de Atlântida, e consequentemente todas as terras além de Atlântida. É costume das famílias reais manterem casamentos entre si como estratégia para a continuidade do sangue puro.
Em união com rei ou rainha, autoridade máxima do Conselho, os guardiões
precisam governar em conjunto e harmonia, com o propósito de manter em ordem o Mundo Mágico e o Mundo Mortal — além de servirem como guardiões para a entrada do Mundo Espiritual, como ponte entre os mundos. O Pequeno Conselho assegura, desde cumprimento das leis, até mesmo como a que proíbe que Naturais casem-se com seres de outras espécies, o equilíbrio das raças mágicas entre si e sua relação com o mundo exterior, o mundo mundano, até a proteção dos antigos monumentos e mistérios mágicos. De Castelo Branco, saí toda a proteção e guia para o Mundo Natural. A hierarquia no Pequeno Conselho é feita a partir do Rei ou Rainha, seu Chanceler, seu Conselheiro, e em seguida os demais senhores das Grandes Casas. Casa Duchannes “Insubimissos. Não curvados. Não quebrados.”
Os Duchannes são a Casa Real dos Naturais, Primeiros Guardiões do
Coração de Atlântida. Senhores de Bosque Dourado e da Floresta Branca, o assento ancestral da casa Duchannes é Castelo Branco. Sendo a mais importante das famílias do Mundo Natural - e também de todo o mundo mágico - Os Duchannes possuem os títulos de “Rei e Rainha”, uma vez descendentes do Primeiro Natural, são os Herdeiros do Coração de Atlântida, escolhidos pelos próprios deuses como governantes perante os demais. O sangue Duchannes é o mais puro, e poderoso, de toda a linhagem Natural, sendo uma honra para a família de mantê-lo assim, longe de impureza através dos séculos, permitindo casamentos apenas entre si e os demais membros de uma das Casas do Pequeno Conselho. Os Duchannes são a primeira Casa do Conselho - onde sua voz é uma autoridade máxima -, e também a mais antiga, portanto, são os conhecedores das histórias. Ricos, poderosos e influentes em todo o mundo, os Duchannes mantém relação estreita com o governo do mundo mortal, e representam os Naturais em primeiro plano perante as demais raças mágicas de Atlântida, sendo lá respeitados e temidos.
Comprometidos em manter o equilíbrio entre os mundos, a paz, a
segurança e a ordem, os Duchannes são os mais próximos dos Deuses e têm como objetivo manter à salvo a Floresta Branca, a floresta original, e a todos os seus segredos e bens. De Castelo Branco, onde são mantidos à salvo inúmeros dos mais poderosos artefatos e livros da história dos Naturais, saem grande maioria dos encantamentos e leis que protegem a Floresta Branca. Em Bosque Dourado se concentram os maiores templos, as mais belas e diversas criaturas, e também o mais importante dos vilarejos de Floresta Branca, o Rivendell. Os Duchannes são reconhecidos por seus poderes, sua coragem, sua força, resiliência e bondade. O brasão de sua Casa é um lobo gigante branco, e suas cores são o Branco, o Prata e Azul. A Linhagem Real
A linhagem real fora escolhida pelo próprio Coração, milhares de anos
atrás. De acordo com uma profecia, em tempos de risco o Coração de Atlântida escolheria uma criança de sangue real que possuísse grande poder mágico para se proteger. O Escolhido fora um Duchannes, e desde então a família mantém-se como linhagem real. Sua sede é Castelo Branco, no coração da Floresta Mágica, e onde está escondido o Coração de Atlântida, fonte de todo o poder. Uma criança sempre escolhida pelo Coração quando há algum sinal de caos e embora dotado de grande poder, o escolhido terá o destino de restaurar o equilíbrio do mundo ou carregará consigo o peso de tê-lo destruído.
Por muitos anos as Casas Duchannes e Ravenscar foram aliadas próximas. Os
Ravenscar, criados como uma ramificação da Casa Real, casavam-se com Duchannes com a finalidade de manter o sangue sempre puro e governarem juntos, com os senhores das outras quatro casas. Acredita-se que Durante a perdição houve uma ruptura na aliança entre ambas as famílias, não coincidentemente a linhagem Obscurial originou-se pelo sangue Ravenscar e desde então, se afastaram. A rivalidade entre as duas casas perdura até os dias de hoje, os Duchannes governam a Floresta Branca e os Ravenscar a Floresta Negra. Apenas o tratado de paz assegura que ambas as casas não se atirem em guerra uma contra a outra. Os Ravenscar ainda possuem um assento em Castelo Branco, mas raramente seu posto é ocupado, afinal, quase todo Ravenscar nasce Obscurial. As inimizades entre ambas as casas, Duchannes e Ravenscar, é tão antiga quanto a rivalidade entre Obscuriais e Naturais - que por muito tempo guerrearam entre si, até que a paz fosse instaurada pelo Tratado.
➾ Primeira Guardiã do Cristal, Senhora da Floresta Branca e Rainha dos
Naturais: Lunna Elizabeth Fraser Duchannes Lestrange. Casa Lestrange “O Antigo, O Verdadeiro, O Valente”
A Casa Lestrange é a segunda integrante do Grande Conselho. São os
Guardiões do Oeste e sua sede ancestral, O Castelo de Rívia, fica próxima às praias, à oeste da Floresta Branca, no Bosque do Tridente, construído imponente no topo de um rochedo tão alto que não se pôde ver bem onde termina o castelo. Os Lestrange são conhecidos por sua honra inquebrável e senso de justiça, sua coragem também é louvável assim como a aversão as artes das trevas. Por sua honra, os Lestrange protegem a Espada da Verdade, outrora pertencente à Thyra, Deusa da Justiça. A Espada é usada, hoje, apenas em julgamentos, e quando posta sobre o réu, obriga-o a falar a verdade, sempre que ele tenta mentir, é alvejado com cortes, e quando por fim confessa, a Espada invoca a Ira da Justiça, que recai sobre ele como uma punição justa para seus crimes. São, também, os Guardiões do Oeste, protetores das praias, das águas - e por essa afinidade, mantêm-se próximos aos espíritos do Oceano e da Água, sobretudo de Tritão, o Grande Espírito dos Mares, possuindo os maiores de seus templos. Seu brasão ostenta as cores verde e preta, com uma serpente. Seus fundadores foi Rodolph Lestrange.
➾ Guardião do Oeste, Suprema Marechal do Tridente, Protetora da Justiça e
Senhora de Rívia: Melissandre Di’Asshai Lestrange Von’Doom Casa Fraser “Je Suis Prest.”
A Casa Fraser é a terceira casa do Pequeno Conselho. Eles são uma
família antiga e orgulhosa. Suas palavras são “Eu estou pronto” — mais comumente dito em francês por eles como: Je Suis Prest. A sede ancestral da família, a Fortaleza Lallybroch, fica nas encostas do Monte de Beruna, na Floresta Branca, em no Bosque de Ithlien. Eles são comumente reconhecidos por possuírem — a maioria deles — característicos cabelos ruivos e olhos azuis. Os Fraser guardam os portais para o Empíreo, o Mundo dos Deuses, incubidos pelos próprios a guardarem os portões do Mundo Espiritual de quaisquer avanços das Trevas cujo finalidade seja transpassar o véu entre os mundos. Como uma das seis famílias, o senhor ou senhora da família tem direito a ocupar um assento no Grande Conselho, mas também recebe a obrigação e o título de ser Guardião do Leste. Seu brasão ostenta as cores Azul e Prata, e seu animal é o Grifo. A família possui uma antiga espada, Alvorada, que é sempre passada para o mais corajoso dos Guerreiros Fraser. A história da espada é desconhecida, assim como seu material, supostamente o núcleo de uma estrela caída. A lâmina possui um curioso brilho prateado que se torna azulado quando monstros e criaturas das Trevas estão próximas. Os Fraser são conhecidos por serem grandes guerreiros, justos e corajosos, abençoados por Hathor, Deus da Sabedoria. Os Fraser guardam o maior de todos os templos a Hathor, sendo eles os preferidos do Deus para a proteção de suas relíquias. Seus fundadores foram Tissaia e Germain Fraser.
➾ Guardião do Leste, Senhor de Ithlien, Protetor da Manhã, Primeiro Guerreiro:
Barthollomew Huxley Sunsinhe Cheeseweed Fraser Casa Montecchio
“Nós iluminamos o Caminho.”
A Casa Montecchio é a quarta integrante do Pequeno Conselho. Os
Montecchio são uma antiga e poderosa família de Atlântida, cujo poder espalhou-se pelo mundo. Como membros do Pequeno Conselho, a família se orgulha de sua lealdade ao Coração de Atlântida e aos Deuses. Famosos por conhecerem as histórias da floresta, sua flora e suas criaturas, acredita-se que eles tenham se originado a partir de uma linhagem real élfica. Os Montecchio possuem em suas bibliotecas inúmeros livros e pergaminhos catalogando as espécies que passaram por este mundo, esteja ela extinta ou não, uma vez que são conhecidos por serem exímios domadores de criaturas selvagens. São os Guardiões do Sul, do Bosque dos Sussurros, das entradas da Floresta e sua honra é mantê-la segura. Suas cores são Lilás e Prata e seu brasão é uma lua transpassada por uma flecha. O assento ancestral da casa Montecchio fica no interior do bosque, cercado por uma profunda lagoa. Em seu interior, de onde só se há acesso pelas pouco conhecidas passagens secretas, protegidas por encantamentos e criaturas mágicas, está um Oásis, nele há um lago e esse lago é ocupado por apenas dois peixes, duas carpas, uma negra e uma branca, que nadam em órbita. O segredo escondido neste Oásis está no fato de que esses peixes são o Espírito do Sol e da Lua, que juntos decidiram sair do mundo espiritual para o mundo mortal. Isso é conhecido apenas por poucos membros da família e é um segredo de que deve ser mantido às escondidas - uma ordem dada aos Naturais pelos próprios Deuses. Como agradecimento, foram presenteados com o antigo Arco e Flechas do Espírito da Lua e a Lançassolar, a antiga lança do Espírito do Sol. Sua fundadora foi Galadriel Montecchio.
➾ Guardiã do Sul, Senhora Suprema de Bosque dos Sussurros, Protetora do
Segredo: Aimee Lorelai Delacour Montecchio, Casa Belmont
“Aquele que está morto não pode morrer”.
A Casa Belmont é a Guardiã do Norte, do Bosque dos Lamúrios, e seu
senhor ou senhora, receberá o título e as obrigações de um Guardião do Norte. É a quinta casa do Pequeno Conselho. Forte Belmont, a fortaleza ancestral da família fica numa distante clareira do Bosque dos Lamúrios. A família Belmont carrega uma história tão sombria quando o negro de seu estandarte, por muitas eras foram conhecidos como os maiores e mais temíveis caçadores de criaturas das trevas, os portadores da Morningstar, uma corrente de aço sagrado com uma jóia na ponta - o monstro, quando tocado pela gema, explode em instante -. Foram destituídos de sua honra quando quebraram uma das mais importantes leis mágicas: não protegem o segredo, permitiram-se ser expostos, feriram aqueles que deveriam proteger e causaram uma enorme perturbação. Foram exilados, como deveria ser, e por muitos anos seus sobreviventes se associaram as artes das trevas. A família só teve sua honra restaurada tempo depois, quando um de seus descendentes provou-se digno de merecer outra vez um assento no Grande Salão. Sua marca são cabelos negros e olhos cinzentos ou cor de âmbar. O brasão dos Belmont ostenta as cores Vermelho e Dourado, com um tordo a voar. Os Belmont são corajosos guerreiros dos Naturais, sendo um de seus lemas secundários a frase “Eu sou o Escudo que protege o Reino”. Lema este que possui fundamento, uma vez que ao receberem a benção de Agamenon, Deus da Guerra, foram incubidos de proteger e empunhar o Escudo de Bronze, feito de material celestial, esse escudo possui a superfície lisa que permite a aquele que o usa ver o rosto de seus inimigos quando eles estão próximos. Do Escudo irradia uma forte barreira de proteção que engloba toda a Floresta Branca, protegendo-a junto dos demais feitiços. Seus fundadores foram Leon e Artemísia Belmont.
➾ Guardião do Norte, Senhor de Forte Belmont, Escudo do Reino: Cassian
Maxon Calore Belmont Casa Ravenscar (fechada) “Somos astutos e buscamos o poder.”
São a última família integrante do Pequeno Conselho. O primeiro e último
Ravenscar a sentar-se no Grande Salão foi William — um bastardo de Bennevielle escolhido pelo Coração de Atlântida ao nascer — que casou-se com Elizabeth Duchannes. Elizabeth e William compartilham uma história curiosa, afinal, em sua época, o Coração de Atlântida escolhera ambos e não apenas uma única pessoa, como seu guardião. Juntos, eles foram também rei e rainha de Atlântida e até hoje inúmeras canções sobre o amor que havia entre eles são cantadas. William criara a família muitos anos antes de tornar-se rei, abandonando o sobrenome Bennevielle para criar o próprio nome e enquanto rainha, Elizabeth decretou que a Casa Ravenscar teria, por direito, um assento no Grande Salão — um decreto que perduraria além de sua morte, mas nunca na história, depois de William, o assento fora ocupado, porque a Casa Ravenscar ainda hoje é principal família dos Obscuriais, sendo também os protetores da Adaga das Trevas.
As histórias de Elizabeth e William são frequentemente relembradas
quando se fala da criação dos Obscuriais, afinal, diz a lenda que ele fora morto por um deles — talvez um irmão que declinara para as trevas — e também quando se fala da Perdição de Atlântida, pois eram eles os rei e rainha da época. Entretanto, não há o consenso sobre a existência de alguma história com o verdadeiro relato do que ocorreu naquela época.