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Obrigação fungível
É o caso, por exemplo, de se pintar uma parede de branco. Se ela estiver devidamente
pintada ao final do serviço, pouco importa quem foi o pintor responsável por aquele serviço.
As outras soluções para a recusa de obrigação fungível são a resolução do contrato com
perdas e danos ou, para alguns doutrinados, a tutela específica da obrigação.
Obrigação infungível
Em uma obrigação infungível, o resultado da prestação não é o único ponto de real interesse.
Neste caso, o responsável pela prestação é igualmente essencial. Contrata-se determinada
pessoa para fazer algo.
Diferentemente do caso anterior, onde importava ter a parede devidamente pintada, pode-
se associar a obrigação infungível à contratação de determinado artística plástico para pintar
um quadro. É essencial que aquela artista seja o responsável pela pintura – não que apenas
haja uma pintura ao final da prestação.
Por isso, as possibilidades para a solução da recusa, neste caso, resumem-se à resolução do
contrato com pagamento de perdas e danos, ou – para parte da doutrina – a tutela específica
da obrigação. Nesta, o judiciário obriga o devedor e cumprir a obrigação de forma judicial.
A distinção entre prestações fungíveis e infungíveis não se confunde com a distinção entre
coisas fungíveis e infungíveis. Esta diz respeito à substituibilidade da coisa. As prestações de
coisa são, por regra, prestações fungíveis, mesmo quando seja infungível a coisa (porque
qualquer pessoa pode entregar essa coisa ao credor). ceiro que realize a prestação).