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1 Introdução

Atualmente as investigações da bioquímica clínica, (também conhecida como


química clinica ou química fisiológica ou patológica) está presente em todos os
ramos da medicina e fortemente inserida nas relações médico-paciente.

É uma área que tem como objetivo a determinação de parâmetros


bioquímicos e sua utilização no diagnóstico, tratamento, monitorização ou prevenção
da doença.

Isso se deve principalmente às informações sobre exames e doenças que são


extensamente atualizadas, incluindo novas tecnologias como anticorpos
monoclonais, reação em cadeia da polimerase, citometria de fluxo, dentre outras
técnicas modernas que melhoram a precisão e a capacidade diagnóstica.

A bioquímica pode ser definida como um estudo sistemático das


biomoléculas, e dos fenômenos químicos e físico-químicos envolvidos, nos sistemas
biológicos. A bioquímica foi capaz de demonstrar através das pesquisas realizadas
pelos bioquímicos, que a vida é um sistema químico complexo, e simplesmente
existe em virtude da união entre elementos simples.

Esses estudos podem identificar e quantificar compostos como:

 Hormônios;

 Triglicerídeos;

 Glicemia;

 Uréia/Creatinina;

 ALT/ AST/ Bilirubinas;

 E outras enzimas.
É comumente comparada a imunoquímica, devido a grande semelhança de
seus princípios e metodologias.
2 Objetivo

Exemplificar uma das análises rotineiras de laboratórios de análises clínicas,


a Glicose Oxidase. Comparar o método manual com o automatizado.

3 Metodologia

3.1 Materiais

- Tubo com gel separador

- Centrífuga com suporte para os tubos

- Banho-maria (37°C)

- Pipetas micrométricas

- Ponteiras

- Pissete com água deionizada

- Equipamento analisador bioquímico

- Glicose Oxidase

- Solução padrão glicose 100mg/dL

- Soros controle

- Fotômetro
3.2 Métodos

A Glicose é oxidada enzimaticamente pela Glicose-oxidase (GOD) de acordo


com a seguinte reação:

Glicose + O2 + H2O GOD Ácido Glucônico + H2O2

O Peróxido de hidrogênio, em presença da Peroxidase (POD) reage com a 4-


Aminoantipirina e Fenol, formando um cromógeno vermelho cereja cuja intensidade
de cor é proporcional à concentração de Glicose.

3.2.1 Manual

Verificaram-se as amostras, devidamente coletadas em seus tubos com gel


separador.

Levaram-se os tubos com as amostras a centrífuga, foram então adaptados


em no suporte do aparelho. Ajustou-se o equipamento para 3500 rpm, por 15
(quinze) minutos.
Observar então a separação do soro das amostras.

Separaram-se quatro tubos de ensaio, e inserir as amostras nos tubos com o


reagente, procedendo:

 Branco – 20 μL Água destilada + 2 mL de reagente de cor


 Padrão - 20μL de solução padrão de glicose + 2 mL de reagente de cor
 Amostra 01 e 02 - 20μL do paciente + 2mL do reagente de cor

Homogeneizou-se a mistura e levou-a ao banho-maria a 37°C, por 10


minutos. Retiraram-se as amostras, e procedem as leituras no fotômetro em 500nm,
zerando o aparelho com o branco do reagente.

Para calcular as concentrações, deve-se primeiramente determinar o fator de


calibração para a solução padrão, usando a seguinte fórmula:

Fator de Calibração = Concentração da Solução Padrão/ Absorbância da


Solução Padrão

O valor encontrado será multiplicado pelo valor da absorbância obtida na


leitura, dando assim, a concentração de glicose, em mg/dL, na amostra.

Glicose (mg/dL) = ∆A do teste * Fator de Calibração

ou

Glicose (mg/dL)= (∆A do teste/∆A da solução padrão) * 100

Obs.: ∆A = Absorbância obtida na leitura.

O resultado do padrão deverá apresentar um Coeficiente e variação de até


10% de diferença para se aceitar os resultados finais.
3.2.2 Automatizado

Na amostra centrifugada, já com as fases separadas, pipetou 300 μL dos


soros do pacientes nas cubetas específicas para o equipamento que irá proceder a
análise. Preparou também, o soro controle (com o valor de referência 70-99 mg/dL),
para que se pudesse “validar” os valores finais do teste. Os resultados desse
deverão apresentar um Coeficiente e variação de até 10% de diferença para se
aceitar os resultados finais.

Acoplaram-se as cubetas no “rack” (espaço para adaptar as amostras) do


equipamento analisador bioquímico, e programou-o para realizar a análise
requesitada (Glicose Oxidase).

A partir daí, por ser um processo automatizado, o equipamento realiza a


análise semelhante a manual (homogeneização, reação do GOD com as amostras,
leitura e cálculos), finalizando assim a análise, dando os resultados finais.

4 Resultados e Discussões

Na leitura manual, a solução padrão apresentou os seguintes valores:


Absorbâncias
Solução Padrão (Concentração 100mg/dL) 0,313
Paciente 01 0,247
Paciente 02 0,254

Fator de Calibração = 100 / 0,313 = 319,48

Aplicando-se as fórmulas citadas anteriormente, obtiveram-se os seguintes


valores:

Paciente 01

Glicose (mg/dL) = 0,247 * 319,48 ≈ 78,9 mg/dL

Paciente 02

Glicose (mg/dL) = 0,254 * 319,48 ≈ 81,15mg/dL

Na leitura automatizada, o soro controle teve seu resultado dentro dos


padrões.

As concentrações de glicose nas amostras foram:

Concentrações
Paciente 01 70 mg/dL
Paciente 02 75 mg/dL

Pode-se notar a grande diferença entre os valores das concentrações de glicose


obtidas utilizando o método manual e o automatizado.

A análise automatizada é mais confiável, já que o equipamento (quando


devidamente regulado e calibrado), realiza o teste de forma padronizada, reduzindo
as chances de erros.
5 Conclusão

Apesar dos avanços da bioquímica clínica, os procedimentos manuais ainda são


utilizados em alguns laboratórios. Porém, a tendência é que esses tipos de testes
fiquem cada vez mais automatizados, para reduzir o tempo e os erros da prática.

Mas, ainda assim será necessário o preparo e a capacitação de profissionais para


que saibam o modo correto de manuseio do equipamento e a avaliar os resultados
obtidos.

Referências

Instruções Kit Glicose Oxidase - Labtest .

<http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/136588/estudo-bioeletroquimico-da-enzima-
glicose-oxidase-deglicosilada-para-aplicacao-em-biocelulas-a-combu/> Acessado em
17/11/2013.

LEITE, Oldair Donizeti; FATIBELLO-FILHO, Orlando and ROCHA, Fábio R.


P.. Um experimento de análise em fluxo envolvendo reações
enzimáticas e quimiluminescência. Quím. Nova [online]. 2004, vol.27,
n.2, pp. 337-341. ISSN 0100-4042. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
40422004000200029&script=sci_arttext>, acessado em 17/11/2013

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