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James RACHELS,
Elementos de Filosofia Moral,
Lisboa, Gradiva, 2004, 315 pp.

Capítulo 1. O que é a moralidade? (13-32)


1. A filosofia moral é a tentativa de ganhar uma compreensão sistemática da
natureza da moralidade e do que esta requer de nós, ou, nas palavras de Sócrates,
de «como devemos viver» e porquê, 13
2. Caso prático: o bebé Teresa: a doação de órgãos para transplante, 14-19
3. Se queremos descobrir a verdade temos de perguntar que razões, ou argumentos,
podem ser concedidos a cada uma das partes, 15
4. O argumento do benefício: se podemos beneficiar alguém sem fazer mal a outra
pessoa, devemos fazê-lo, 15-16
5. Um argumento é sólido se as suas premissas são verdadeiras e a conclusão
resulta logicamente delas, 16
6. Os eticistas que se opuseram aos transplantes usaram dois argumentos: o
primeiro baseava-se na ideia de que é errado usar pessoas como meio para os
fins de outras pessoas, 16 usar pessoas implica, geralmente, violar a sua
autonomia, 17; o segundo argumento é que é errado matar uma pessoa para
salvar outra, 18; no entanto, poucas pessoas pensam que matar é sempre errado
— a maioria das pessoas pensa que algumas excepções são por vezes
justificadas, 18
7. Objecções ao critério da morte cerebral, 18-19
8. Caso prático: a história de Jodie e Mary, 19-22
9. O argumento de que devem ser salvas tantas vidas quanto possível, 21
10. O argumento da santidade da vida humana, 21; na ética tradicional, a proibição
de matar seres humanos inocentes é tida como absoluta, 21
11. Matar e deixar morrer, 22
12. Contra a santidade da vida: situações em que não é errado matar seres humanos
inocentes, 22
13. Caso prático: Tracy Latimer, 23-27
14. O argumento contra a discriminação dos deficientes, 24
15. O argumento da derrapagem, 25-26
16. Táctica para contra-argumentar quando não se tem qualquer argumento, 26-27
17. Os juízos morais têm de se apoiar em boas razões; a moral implica a
consideração imparcial dos interesses de cada indivíduo, 27
18. A moralidade é uma questão de aconselhamento racional; a acção moralmente
correcta é a aquela a favor da qual existam as melhores razões, 28
19. Porque falham os argumentos, 30
20. O requisito da imparcialidade: considerar os interesses de cada indivíduo como
igualmente importantes; do ponto de vista da moral não há pessoas privilegiadas,
30; o requisito da imparcialidade é uma condenação da arbitrariedade no
tratamento das pessoas; é uma regra que nos proíbe de tratar uma pessoa de
forma diferente de outra quando não há uma boa razão para o fazer, 31
21. Concepção mínima da moralidade: a moralidade é, pelo menos, o esforço para
orientar a nossa conduta pela razão — isto é, para fazer aquilo a favor do qual
existem melhores razões — dando simultaneamente a mesma importância aos
interesses de cada indivíduo que será afectado por aquilo que fazemos, 31

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22. As teorias que rejeitam a concepção mínima debatem-se com sérias dificuldades,
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— FIM DO CAPÍTULO —

Capítulo 3. O subjectivismo em ética (55-76)


1. As igrejas americanas face aos homossexuais: a homossexualidade é imoral, os
homossexuais não têm direitos, 56  segundo o Catecismo da Igreja Católica,
os homossexuais não escolhem a sua condição e devem ser aceites com respeito,
compaixão e sensibilidade e deve-se evitar qualquer sinal de discriminação; mas
os actos homossexuais são «intrinsecamente doentios» e «não podem ser
aprovados em circunstância alguma» — portanto, para ter vidas virtuosas,
devem ser castos, 56
2. Há uma terceira posição / alternativa: no que respeita à moral, não há factos e
ninguém está certo: as pessoas simplesmente sentem de forma diferente e é tudo,
56  este é o pensamento de base do subjectivismo ético, segundo o qual as
nossas opiniões morais baseiam-se nos nossos sentimentos e nada mais: o
objectivamente certo ou errado não existe, 57
3. Afirmar que a homossexualidade está errada não se está a afirmar um facto sbre
a homossexualidade, mas apenas algo sobre os sentimentos face a ela, 57 ou
outro exemplo: os nazis exterminaram milhões de pessoas inocentes, mas,
segundo o subjectivismo +ético, não é um facto que o que fizeram foi mau, 57
4. Como evolui uma teoria e acontecem revisões e críticas, 57-58
5. O início do subjectivismo ético, 58
6. A versão mais simples da teoria: quando uma pessoa afirma que algo é
moralmente bom ou mau isso significa que aprova ou desaprova essa coisa e
nada mais, 58  esta versão pode-se chamar subjectivismo simples, 59
7. Se o subjectivismo simples estivesse correcto, isso seria impossível, porque o
subjectivismo simples pressupõe que somos infalíveis, 59
8. O segundo argumento contra o subjectivismo simples baseia-se na ideia de que
esta teoria não pode explicar a existência do desacordo moral, 59-60
9. Uma versão melhorada do subjectivismo é uma teoria denominada
«emotivismo», desenvolvida principalmente pelo filósofo americano Charles L.
STEVENSON (1908-1979) e que se tornou uma das teorias éticas mais
influentes do século XX, 61
10. O emotivismo parte da observação de que a linguagem é usada de várias
maneiras, não só para comunicar informação, como por exemplo quando digo
«Fecha a porta!»  aqui pretendo que o ouvinte faça alguma coisa; esta
elocução não é verdadeira, nem falsa, 61  não estou a tentar alterar as crenças
de alguém, mas a tentar influenciar-lhe a conduta, 61
11. As frases que exprimem as atitudes do interlocutor não são usadas para afirmar
factos  trata-se aqui da diferença entre relatar uma atitude e exprimir essa
mesma atitude, 62  quando digo «gosto de Lincoln» comunico o facto de ter
uma atitude positiva em relação a Lincoln: é uma afirmação de facto, que é
verdadeira ou falsa, 62  por outro lado, se alguém gritar «Um viva a Lincoln!»
não está a declarar qualquer facto, nem mesmo um facto sobre as suas atitudes,
62
12. Segundo o emotivismo, a linguagem moral não é uma linguagem de afirmação
de factos, não é usada para transmitir informação; é usada, primeiro, como um
meio de influenciar o comportamento das pessoas, 62  em segundo lugar, a

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linuagem moral é usada para exprimir (e não para relatar) a atitude de alguém,
62  afirmar «Lincoln era um homem bom» não é o mesmo que «eu gosto de
Lincoln», 62
13. O subjectivismo simples interpretava as afirmações éticas como afirmações de
facto de um tipo especial — nomeadamente, como relatos da atitude do
interlocutor, 62
14. Argumentos contra o subjectivismo: se o subjectivismo simples está correcto,
então somos todos infalíveis no que respeita aos juízos morais  mas não
somos, 63  os juízos morais seriam verdadeiros se o interlocutor fosse sempre
sincero, 63; o segundo argumento: se o subjectivismo simples estiver correcto,
então quando uma pessoa afirma «X é moralmente aceitável» e outra pessoa
afirma «X é moralmente inaceitável», não estão realmente a discordar, mas estão
a falar de coisas inteiramente diferentes, 63-64
15. O juízo moral é necessariamente fundado, senão é arbitrário, 65  os juízos
morais são diferentes de meras expressões de preferência pessoal, 65  para o
emotivismo, o juízo mora é como uma ordem, um meio verbal para tentar
influenciar as atitudes e a conduta de uma pessoa, 65  uma verdade em ética é
uma conclusão apoiada em razões, 67  as verdades morais são verdades da
razão, 67
16. Se o subjectivismo ético não é verdadeiro, porque razão tantas pessoas se sentem
atraídos por ele?, 68  a ideia de que os juízos morais não se podem provar é
apelativa, 68  ora, o facto de não haver observações e experiências científicas
em ética não nos pode levar a concluir que não há provas em ética, 70
17. Ora, mesmo em ciência a prova pode ser complicada, 70
18. Há muitos assuntos simples em ética sobre os quais todas as pessoas razoáveis
estão de acordo, 70
19. Não querer aceitar um dado argumento em ética, não significa que a prova seja
impossível, 71; em ética é de esperar que as pessoas por vezes se recusem a dar
ouvidos à razão, porque a ética pode exigir a realização de coisas que não
queremos fazer, 71
20. Contra o argumento da autoridade, a propósito da homossexualidade, (e também
servirá para ilustrar a utilização da refutação por redução ao absurdo com o texto
do Levítico!, 74-75 [NB]  nada pode ser moralmente certo ou errado apenas
porque uma autoridade assim o afirma, 75
21. O pensamento e a conduta morais consistem em pesar razões e ser guiado por
elas; e ser guiado pela razão não é o mesmo que ser guiado os sentimentos; isto
será uma escolha completamente fora do âmbito do pensamento moral, 76

— FIM DO CAPÍTULO —

Capítulo 4. Dependerá a moralidade da religião? (pp. 77-96)


1. Presume-se que moral e religião estão ligados; não é invulgar os padres e
sacerdotes serem tratados como peritos em moralidade, 78
2. No pensamento popular, a moralidade e a religião são inseparáveis: pensa-se
habitualmente que a moralidade só pode ser compreendida no contexto da
religião, 78-79
3. O mundo não é destituído de sentido e propósito; o que seria, pois, mais natural
do que pensar que a «moralidade» é uma parte da perspectiva religiosa do
mundo, 79

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4. Na teoria dos mandamentos divinos, o que está moralmente certo significa que
foi ordenado por Deus, 80  trata-se de uma teoria com aspectos atraentes, pois
resolve o velho problema da objectividade em ética  saber se se algo é certo
ou errado torna-se perfeitamente objectivo, pois é correcto se Deus o ordenar e
errado se Deus o proíbe, 80
5. Num dos diálogos de PLATÃO, Eutifron, há uma discussão sobre se «correcto»
poderá ser definido como «aquilo que os deuses ordenaram». SÓCRATES
mostra-se céptico e pergunta: «Um comportamento é correcto porque os deuses
o ordenam, ou os deuses ordenam-no porque é correcto?», 80-81
6. Ao aceitar-se a tese de que a conduta correcta é correcta porque Deus a ordena,
surgem vários problemas. Por exemplo, deve-se dizer a verdade porque Deus o
ordena; mas para lá do mandamento divino, dizer a verdade não é bem nem mau
 é a ordem de Deus que torna a veracidade correcta, 81  mas assim as
ordens divinas são arbitrárias, pois facilmente Deus ter-nos-ia dado
mandamentos diferentes, 81; outro problema nesta perspectiva é que a doutrina
da bondade de Deus perde o sentido, 81-82
7. Veja-se a objecção de LEIBNIZ, Discurso de Metafísica: ao afirmar-se que as
coisas não são boas por regra alguma de bondade, mas unicamente pela vontade
de Deus, destrói-se todo o amor de Deus e toda a sua glória  pois porquê
louvá-lo pelo que fez, se seria igualmente de louvar se tivesse feito precisamente
o contrário?, 82
8. Podemos seguir o outro caminho: Deus ordena-nos que façamos certas coisas
porque são correctas; Deus, infinitamente sábio, apercebe-se de que é preferível
a veracidade ao logro e por isso ordena-nos que sejamos verazes, 82
9. A doutrina da bondade de Deus também fica preservada: afirmar que os seus
mandamentos são bons significa que ele ordena apenas o que verifica ser o
melhor, 82
10. Em suma: na primeira opção os mandamentos de Deus são, do ponto de vista
moral, arbitrários; além disso, a doutrina da bondade de Deus perde todo o
sentido, 83
11. Em suma: se seguirmos a segunda opção, teremos então reconhecido um padrão
de bem e mal moral independente da vontade de Deus; teremos, com efeito,
abandonado a concepção teleológica de bem e mal moral, 83
12. Na história do pensamento cristão, a teoria ética

Capítulo 5. Egoísmo psicológico (pp. 97-113)


1. O governo israelita documentou seis mil casos de gentios que protegeram judeus
durante o Holocausto e existem sem dúvida milhares de outros, 98
2. Há uma teoria da natureza humana que afirma que não somos capazes de ser
altruístas; esta teoria conhecida como egoísmo psicológico, todas as acções
humanas são motivadas pelo egoísmo, 99  o comportamento altruísta está
muitas vezes ligado a um tipo qualquer de benefício para quem age, 99-100 
trata-se de reinterpretar motivos: o comportamento altruísta está na realidade
ligado a coisas como o desejo de ter uma vida mais significativa, o desejo de
reconhecimento público, sentimentos de satisfação pessoal e a e3sperança de
uma recompensa divina, 100
3. A caridade é o motivo mais geral que atribuímos às pessoas quando pensamos
que agem em função de cada um na demonstração dos seus próprios poderes,
101

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4. A piedade segundo HOBBES, 102-103


5. Quando descrevemos as acções de uma pessoa como egoístas e as de outra como
não egoístas estamos a descurar o facto crucial de que em ambos os casos,
partindo do princípio de que a acção é realizada de forma voluntária, “a pessoa
está apenas a fazer o que mais deseja fazer.”, 103
6. Um segundo argumento em defesa do egoísmo psicológico apela para o facto de
que quase todas as acções ditas altruístas reduzirem um sentido de auto-
satisfação na pessoa que as realiza, 105  agir altruisticamente faz as pessoas
sentirem-se bem consigo mesmas e isso é o seu verdadeiro objectivo, 105
7. Mas porque razão devemos pensar que apenas porque alguém obtém satisfação
do auxílio dos outros, que isso faz dele um egoísta?, 106  trata-se de um puro
sofisma, 106
8. No caso do auxílio aos outros, antes de obtermos satisfação com isso, temos que
os querer ajudar, 107
9. Uma teoria científica simples é uma teoria atraente, 107  ou unir diversos
fenómenos sob um mesmo princípio explicativo, 107
10. Ora, porque é que o egoísmo psicológico persiste  é que sendo óbvio que a
preocupação connosco próprios é um factor de importância esmagadora na
motivação, pode considerar-se natural ponderar a possibilidade de toda a
motivação poder ser explicada nesses termos, 108
11. Há que esclarecer algumas confusões: não se deve confundir egoísmo com
interesse próprio, nem se deve misturar o comportamento em função do interesse
próprio com a vontade de prazer, 108; uma terceira confusão consiste na
suposição comum mas falsa de que a preocupação pelo nosso próprio bem-estar
é incompatível com uma genuína preocupação pelos outros, 109
12. O comportamento egoísta é o comportamento que ignora os interesses dos
outros em circunstâncias nas quais não deviam ser ignoradas, 108
13. Conclui-se que parecem existir poucas razões para considerar o egoísmo
psicológico uma teoria plausível, 110
14. Mas porque é que tantas pessoas seguem a teoria do egoísmo psicológico?, 110
 porque o consideram irrefutável, 110; mas a imunidade da teoria à refutação é
o seu defeito mais profundo, 110
15. Uma hipótese é defeituosa quando não pode ser testada, 112  se uma hipótese
pretende dizer algo de factual sobre o mundo, então tem de haver condições
imagináveis que possam verificá-la e outras que possam refutá-la, 112
16. Se o egoísmo psicológico for defendido de forma susceptível de ser testada, os
resultados do teste serão que a teoria é falsa, 113

— FIM DO CAPÍTULO —

Capítulo 11: A ideia de contrato social (203-226)

1. Se afastarmos as bases tradicionais da moralidade (por exemplo, Deus) e


encararmos as pessoas como egoístas, isto é, determinadas pela defesa dos seus
próprios interesses — qual é, então, a origem da moralidade, pergunta Hobbes,
203-204  Se não apelarmos para Deus, para factos morais ou para o altruísmo
natural, restará alguma coisa em que fundar a moral?, 204

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2. Thomas HOBBES, distinto filósofo britânico do século XVII, tentou demonstrar


que a moralidade deveria ser entendida como a solução de um problema prático
que se coloca a seres humanos com interesses próprios, 204
3. Queremos viver bem, mas necessitamos duma ordem social pacífica e
cooperante; e não pode haver ordem social sem regras  “As regras morais são
apenas, pois, as regras necessárias para nos permitir obter os benefícios da vida
em sociedade”, 204
4. Sem regras morais e nenhum mecanismo coercivo, cada um seria livre de fazer o
que quisesse  Hobbes chama a isto estado de natureza, 204, e descreve-o no
Leviatã.
5. Porque é tão horrível o estado de natureza, 205  donde resulta um estado de
guerra constante de um contra todos, 226; o mesmo acontece na cena
internacional, 206
6. Para criar uma cooperação internacional, há que satisfazer algumas garantias,
207
7. A partir daí é possível desenvolver uma sociedade onde todos tenham melhores
condições de vida, 207  para isso é necessário um governo com o seu sistema
de leis, polícia e tribunais, 207
8. Para escapar ao estado de natureza, as pessoas têm de concordar ….. p. 207

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