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James RACHELS,
Elementos de Filosofia Moral,
Lisboa, Gradiva, 2004, 315 pp.
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22. As teorias que rejeitam a concepção mínima debatem-se com sérias dificuldades,
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linuagem moral é usada para exprimir (e não para relatar) a atitude de alguém,
62 afirmar «Lincoln era um homem bom» não é o mesmo que «eu gosto de
Lincoln», 62
13. O subjectivismo simples interpretava as afirmações éticas como afirmações de
facto de um tipo especial — nomeadamente, como relatos da atitude do
interlocutor, 62
14. Argumentos contra o subjectivismo: se o subjectivismo simples está correcto,
então somos todos infalíveis no que respeita aos juízos morais mas não
somos, 63 os juízos morais seriam verdadeiros se o interlocutor fosse sempre
sincero, 63; o segundo argumento: se o subjectivismo simples estiver correcto,
então quando uma pessoa afirma «X é moralmente aceitável» e outra pessoa
afirma «X é moralmente inaceitável», não estão realmente a discordar, mas estão
a falar de coisas inteiramente diferentes, 63-64
15. O juízo moral é necessariamente fundado, senão é arbitrário, 65 os juízos
morais são diferentes de meras expressões de preferência pessoal, 65 para o
emotivismo, o juízo mora é como uma ordem, um meio verbal para tentar
influenciar as atitudes e a conduta de uma pessoa, 65 uma verdade em ética é
uma conclusão apoiada em razões, 67 as verdades morais são verdades da
razão, 67
16. Se o subjectivismo ético não é verdadeiro, porque razão tantas pessoas se sentem
atraídos por ele?, 68 a ideia de que os juízos morais não se podem provar é
apelativa, 68 ora, o facto de não haver observações e experiências científicas
em ética não nos pode levar a concluir que não há provas em ética, 70
17. Ora, mesmo em ciência a prova pode ser complicada, 70
18. Há muitos assuntos simples em ética sobre os quais todas as pessoas razoáveis
estão de acordo, 70
19. Não querer aceitar um dado argumento em ética, não significa que a prova seja
impossível, 71; em ética é de esperar que as pessoas por vezes se recusem a dar
ouvidos à razão, porque a ética pode exigir a realização de coisas que não
queremos fazer, 71
20. Contra o argumento da autoridade, a propósito da homossexualidade, (e também
servirá para ilustrar a utilização da refutação por redução ao absurdo com o texto
do Levítico!, 74-75 [NB] nada pode ser moralmente certo ou errado apenas
porque uma autoridade assim o afirma, 75
21. O pensamento e a conduta morais consistem em pesar razões e ser guiado por
elas; e ser guiado pela razão não é o mesmo que ser guiado os sentimentos; isto
será uma escolha completamente fora do âmbito do pensamento moral, 76
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4. Na teoria dos mandamentos divinos, o que está moralmente certo significa que
foi ordenado por Deus, 80 trata-se de uma teoria com aspectos atraentes, pois
resolve o velho problema da objectividade em ética saber se se algo é certo
ou errado torna-se perfeitamente objectivo, pois é correcto se Deus o ordenar e
errado se Deus o proíbe, 80
5. Num dos diálogos de PLATÃO, Eutifron, há uma discussão sobre se «correcto»
poderá ser definido como «aquilo que os deuses ordenaram». SÓCRATES
mostra-se céptico e pergunta: «Um comportamento é correcto porque os deuses
o ordenam, ou os deuses ordenam-no porque é correcto?», 80-81
6. Ao aceitar-se a tese de que a conduta correcta é correcta porque Deus a ordena,
surgem vários problemas. Por exemplo, deve-se dizer a verdade porque Deus o
ordena; mas para lá do mandamento divino, dizer a verdade não é bem nem mau
é a ordem de Deus que torna a veracidade correcta, 81 mas assim as
ordens divinas são arbitrárias, pois facilmente Deus ter-nos-ia dado
mandamentos diferentes, 81; outro problema nesta perspectiva é que a doutrina
da bondade de Deus perde o sentido, 81-82
7. Veja-se a objecção de LEIBNIZ, Discurso de Metafísica: ao afirmar-se que as
coisas não são boas por regra alguma de bondade, mas unicamente pela vontade
de Deus, destrói-se todo o amor de Deus e toda a sua glória pois porquê
louvá-lo pelo que fez, se seria igualmente de louvar se tivesse feito precisamente
o contrário?, 82
8. Podemos seguir o outro caminho: Deus ordena-nos que façamos certas coisas
porque são correctas; Deus, infinitamente sábio, apercebe-se de que é preferível
a veracidade ao logro e por isso ordena-nos que sejamos verazes, 82
9. A doutrina da bondade de Deus também fica preservada: afirmar que os seus
mandamentos são bons significa que ele ordena apenas o que verifica ser o
melhor, 82
10. Em suma: na primeira opção os mandamentos de Deus são, do ponto de vista
moral, arbitrários; além disso, a doutrina da bondade de Deus perde todo o
sentido, 83
11. Em suma: se seguirmos a segunda opção, teremos então reconhecido um padrão
de bem e mal moral independente da vontade de Deus; teremos, com efeito,
abandonado a concepção teleológica de bem e mal moral, 83
12. Na história do pensamento cristão, a teoria ética
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