Вы находитесь на странице: 1из 2

O Direito de Reunião

"Ensinar o entendimento entre os seres humanos é a condição e


a garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade."
(Edgar Morin)
“Você não pode ensinar nada a um homem; pode apenas ajudá-lo
a encontrar a resposta dentro dele mesmo.”
(Galileu Galilei)

Interessante e primordial analisarmos o conceito de Direito de Reunião segundo 3


(três) vertentes:

- na Declaração Universal dos Direitos Humanos (global)


- na Constituição Federativa do Brasil (local/nacional)
- na Religião (trans-nacional)

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (6):

“Artigo XX
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacificas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.”

Aqui se pretende garantir tanto a liberdade de reunião como a liberdade de


associação.

O direito de reunião então seria a manifestação coletiva da liberdade de expressão,


exercitada por meio de uma associação transitória de pessoas e tendo por finalidade o
intercâmbio de idéias, a defesa de interesses, a publicidade de problemas e de
determinadas reivindicações. O direito de reunião apresenta-se-ia tanto como um direito
individual em relação a cada um de seus participantes como um direito coletivo no tocante
a seu exercício conjunto.

O direito de reunião pressupõe a pluralidade de participantes, bem como uma


duração limitada de tempo, porque se constatada a perenidade, esta a caracterizaria não
mais como simples reunião, mas como associação, igualmente protegida pelo mesmo
dispositivo declaratório (7).

Segundo a Constituição Federal (4):

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
...
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;“

Trata-se aqui de direito público subjetivo individual e, ao mesmo tempo, uma


garantia coletiva, pois consiste no direito de opção que tem o cidadão de participar ou não
de reunião e, também, no direito de determinado grupo de pessoas reunir-se para, de
forma livre e democrática, expor as suas idéias, ou realizar comemorações e festas (5).

Valter Yogui 1
Segundo a Religião:

(obs.: neste caso vamos utilizar apenas uma citação)

“A coexistência de outros direitos fundamentais derivada da liberdade religiosa ou


que para ela escoa, dispersos e espalhados pela Constituição Federal de 1988, como a
inviolabilidade de consciência; a liberdade de crença; o livre exercício de culto; a
privacidade em matéria religiosa (tanto individual como titulado pelas igrejas); a liberdade
de imprensa; a livre expressão de pensamento; o direito de reunião; a liberdade de
associação; a proteção do local de culto; o direito a informação, etc., é obtida em boa
parte, pela compreensão da existência e da influência de inúmeros grupos que surgem da
dinâmica social do homem e da religião, e a intenção com que eles foram constituídos e
como devem ser exercitados.

O cristianismo, por exemplo, foi tão profundamente marcado pela idéia de


assembléia que até hoje é difícil conceber a religião desligada da sua dimensão
associativa. E uma das maneiras mais marcantes pela qual o indivíduo pode exercitar sua
liberdade religiosa é a adesão a uma comunidade moral de natureza religiosa (dado o
caráter social do fenômeno religioso). Devido o corolário necessário do direito à liberdade
religiosa individual e o respeito pela autonomia das perspectivas e correlatas formações
sociais, no seu direito de associação, que poderá ou não se transformar em grupos ou
organizações em pessoas jurídicas, ou ao seu reverso, é que os Estados democráticos de
direito tem recusado em definir a natureza das crenças que constituem crenças religiosas,
para suportar a neutralidade do princípio de não discriminação governamental e manter o
princípio de igualdade; o princípio de separação; o princípio da não confessionalidade do
Estado e o princípio da cooperação, e, comportar o princípio da investigação caso haja
extrapolação do uso dessa liberdade (8).”

Para um povo ser livre e soberano, e cada um dos seus integrantes conscientes de
seus deveres e direitos, é preciso que ele se eduque. E para que consiga isto é
necessário que se reúna, que aprenda a pensar e a dialogar, compreendendo a Lei,
aprendendo a observá-la e a apreciando a Justiça, livre de mentirosos, fraudadores e
perseguidores.

A causa da divisão entre os cidadãos de uma nação com outros está em não
desfrutarem do Direito de Reunião. Ficam isolados de seus vizinhos e privados do único
meio universal de se instruírem. Os pensamentos se paralisam, a consciência da
dignidade se evapora, e excitados pelo seu orgulho supõem que valem mais que os
outros povos.

“Pelo choque mútuo de idéias, desenvolve-se a inteligência. Se queres um povo


livre, eduque-o. E depois de educado, fazei-o reunir-se”.

Bibliografia:
(3) DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM de 10 de Dezembro de 1948
(4) Constituição Federal (1988) – www.soleis.com.br
CAPÍTULO I. DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais
(5) MANUAL DE DIREITO CONSTITUCIONAL - Paulo Mascarenhas - Salvador – 2008
(6) Declaração Universal dos Direitos Humanos
http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm
(7) www.dhnet.com.br
(8) Fórum Congregação Cristã do Brasil Sem Censuras - www.ccbsemcensuras.forumeiros.com

Valter Yogui 2

Вам также может понравиться