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CURSO ON-LINE – GESTÃO CONTEMPORÂNEA – PREVIC
(ANALISTA ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE:
ADMINISTRATIVA)

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Uma empresa funciona da seguinte forma: ela utiliza seus recursos


(humanos, materiais e financeiros) para transformar a matéria-prima
ou a idéia em um produto acabado ou em um serviço disponível,
respectivamente. Os inputs são os recursos de entrada e os outputs
são as saídas da empresa, ou seja, o que a organização produz e
expede para o mercado.

Se pegarmos o quadro “transformação” e dermos um zoom, veremos


que ele é composto por várias etapas. Mas aí, cada empresa possui a
sua própria sequência, cada produto requer uma determinada ordem
de produção, e por aí vai. É importante saber o seguinte: a cada
etapa de produção, dentro do processo de transformação, são
agregados valores ao produto.

Explicando melhor. Se o produto irá passar por 3 processos diferentes


antes estar acabado, na 1º unidade, ele irá receber algum tipo de
transformação. Essa transformação necessariamente agrega valor ao
produto. A cana-de-açúcar, ao virar álcool, não está agregando valor?
Qual é mais caro? Isso, esse valor é também financeiro.

Voltando à explicação, ao sair da unidade 2, o produto terá mais


valor agregado do que na unidade de produção 1 e, no fim (3º
unidade), ele atingirá o máximo de valor que a empresa pretende
agregar para então comercializá-lo. Entendido?

Outro tema importante em gestão de processos é o mapeamento de


processos. Podemos defini-lo como o estudo das atividades que
compõem um determinado processo a fim de ordená-las. Com essa
organização, gera-se um fluxo das atividades.

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(ANALISTA ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE:
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Convém definir também o conceito de fluxograma, que é um produto


do mapeamento de processos. Esse tipo diagrama é uma
representação gráfica do processo (dos fluxos das atividades), com o
objetivo de facilitar a visualização e o entendimento das diversas
atividades. Difere do organograma (estático/ foto da estrutura) por
ser dinâmico. Veja a ilustração.

Elaborar minuta
de contrato

Elaborar justificativa
Não
Requer de inexigibilidade ou
Licitação? dispensa

Sim
Verificar se será
Sim
É pregão? eletrônico ou
presencial

Não

Verificar a
modalidade

Uma coisa que podemos notar, a partir da figura, é que todos os


símbolos do fluxograma podem ter várias entradas e saídas. O
losango “requer licitação?” possui como entrada o círculo alongado
“elaborar minuta de contrato” e como saídas o retângulo “elaborar
justificativa de inexigibilidade ou dispensa” e o losango “é pregão?”.

Contudo, há duas exceções nessa regra de entradas e saídas. O


primeiro símbolo nunca terá entradas, já que é o primeiro. Pela lógica

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também, o último símbolo nunca terá saídas, já que representa o fim


daquele determinado processo.

Quando desenhamos um fluxograma, cada símbolo possui um


significado específico. Assim, temos:

• Círculo alongado: início ou fim;


• Seta: sentido do processo;
• Retângulo: ações;
• Losango: questões/alternativas, sempre com duas saídas.

Quando mapeamos um processo e o representamos por meio de


fluxograma, podemos identificar onde se situam possíveis problemas.
Esses problemas, também chamados de gargalos, uma vez
identificados, podem ser solucionados para que os processos voltem
ao seu curso (fluxo) normal.

Exemplo: suponhamos que a empresa já conhece um problema que


está tendo: o produto fabricado está com problemas de especificação
(as suas características estão fora do padrão estipulado). Assim, com
o mapeamento dos processos, é possível detectar em que momento
da fabricação a especificação não foi cumprida. Com a correta
identificação desse momento, a solução do problema fica mais clara.

Vejamos algumas questões.

1) (CESPE AGU 2010) Com o mapeamento de processo, é


possível estudar o fluxo operacional de cada atividade de uma
organização, identificando-se os chamados gargalos
produtivos.

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Mapear processo significar estudá-lo e descrevê-lo, com a finalidade


de entender o funcionamento e detectar problemas para solucioná-los
posteriormente. Esses problemas são os gargalos. Por exemplo: uma
máquina que esteja funcionando com apenas 50% da sua
capacidade.

Existe um gargalo que é comumente citado, quando se fala em


desenvolvimento brasileiro. É o gargalo logístico: qualidade das
estradas, dos portos, ausência de ferrovias e hidrovias. São
problemas que “travam” o crescimento, que poderia ser maior. Outro
gargalo para o desenvolvimento do Brasil é a corrupção.

Gabarito: C

Outra questão.

Uma organização pode ser definida como um processador, no


qual os insumos — pessoas, informação, conhecimento,
espaço, tempo, dinheiro e instalações — são geridos de modo
a atingir, da melhor forma possível, os objetivos que lhe são
próprios. E, mediante o alcance desses objetivos, os
fornecedores daqueles insumos são remunerados, o que os faz
fornecer, novamente, os insumos para a transformação social.
Dentro desse contexto de organizações, julgue o item
seguinte.

2) (CESPE ANATEL 2009) Dentro dessa visão sistêmica, a


expressão stakeholder designa as pessoas interessadas na
continuidade das organizações, como os funcionários, clientes
e fornecedores.

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Pessoal, coloquei essa questão mais pelo enunciado, que faz uma
definição ótima envolvendo organização e processos.

Os stakeholders são as partes interessadas na empresa. São os


agentes afetados positiva ou negativamente pelas decisões da
organização. Nesse sentido, podem ser considerados stakeholders os
funcionários, os acionistas, os clientes, os fornecedores, etc.

Gabarito: C

3) (CESPE IBRAM 2009) Considere que em uma organização


estruturada por processos, uma unidade A receba uma
demanda, efetua o levantamento em seus bancos de dados e
encaminha os resultados do trabalho para a unidade B, a
unidade B trata os dados estatisticamente, analisa os
resultados e gera uma informação que será encaminhada para
subsidiar o processo decisório da organização. Nesse caso, é
correto afirmar que a unidade B agregou valor ao processo
descrito.

Pessoal, essa questão trata dos valores que são agregados


(adicionados) ao produto/serviço durante as etapas do processo, de
modo que, ao final do processo, o produto tenha mais valor do que o
insumo que iniciou o processo. Repare que não precisa existir produto
para ter processo. A assertiva trata apenas de fluxo de informações
que são geradas. Informações também são estruturadas em
processos. Qualquer sequência de atividades é um processo.

Gabarito: C

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4) (CESPE MTE 2008) Uma das regras básicas na elaboração


de fluxogramas é de que todos os símbolos devem possuir
pelo menos uma entrada e pelo menos uma saída.

Essa questão estaria certa se tivéssemos desconsiderado o primeiro e


o último símbolo. O primeiro símbolo de um fluxograma não possui
entrada, já que tudo se inicia ali. Já no último símbolo, não existe
saída, uma vez que se trata do encerramento do fluxograma.

Gabarito: E

5) (CESPE MTE 2008) O losango é o símbolo que representa a


possibilidade de alternativas, escolha e opções para a
seqüência do fluxo.

Vejamos alguns significados de símbolos: círculo alongado – início ou


fim; seta – sentido; retângulo – ações; losango –
questões/alternativas, tendo sempre duas saídas.

Nesse sentido, o losango apresenta sim alternativas.

Gabarito: C

6) (CESPE MTE 2008) Existem diversas técnicas e formas de


elaborar fluxogramas; a escolha da técnica e das simbologias
mais ou menos detalhadas depende do tipo e da complexidade
do processo a ser mapeado.

O fluxograma deve-se adaptar à peculiaridade da empresa, ao


ambiente em que ela está inserida e à situação específica que se
pretende mapear. Não existe, portanto, um padrão único de
fluxograma.

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Gabarito: C

7) (CESPE IEMA 2007) O mapeamento de um processo


permite a realização de uma análise crítica, que inclui a
verificação da existência de gargalos, subprocessos ou
atividades-chave.

Bem tranquila essa questão, não é? Ora, quando o mapeamento é


realizado, é possível ter uma visão de vários aspectos da
organização. É uma visualização pormenorizada das atividades,
possibilitando identificar problemas, atividades menores e as
principais atividades.

Gabarito: C

8) (CESPE IEMA 2007) O mapeamento de processos permite a


visualização das interfaces entre os processos da organização,
de forma que seu funcionamento possa ser avaliado.

Veja que as questões vão se repetindo, seguindo a mesma lógica. O


funcionamento da empresa é compreendido após o mapeamento dos
processos. Ademais, é possível entender as relações entre os próprios
processos, ou seja, as suas interligações, onde um determinado
processo influencia em outro processo, etc.

Gabarito: C

9) (CESPE IEMA 2007) A gestão por processos pressupõe a


existência de uma liderança com autoridade formal
constituída, que direcionará o foco do trabalho para o
atendimento exclusivo das necessidades dos membros da
equipe.

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Quando o Cespe usa esse tipo de termo “exclusivo”, no mínimo,


desconfie. Ora, então quer dizer que o meu foco no trabalho é
atender a minha própria necessidade ou a necessidade do grupo onde
trabalho? Isso até ocorre, mas deixa o presidente da empresa ou da
entidade saber, não é? As necessidades dos membros são
importantes sim, mas não podemos esquecer que a empresa tem
seus objetivos a cumprir.

Gabarito: E

Com relação ao processo organizacional, julgue o seguinte


item.

10) (CESPE MPU 2010) No processo organizacional, o


indicador utilizado na avaliação de um curso para capacitação
de servidores de um órgão público corresponde a um valor
numérico, e o índice depende do número de concluintes
dividido pelo total de matriculados no curso.

Quando se realiza um curso, é importante saber o número de alunos


que concluíram o evento. O índice que avaliará a qualidade do curso
depende sim desse fator. Esses índices são representados
exclusivamente por valores numéricos.

Entretanto, os indicadores não possuem necessariamente a mesma


representação. Os indicadores são informações que se originam de
dados primários e analisados, podendo ser numéricos ou não.
Exemplos de indicadores não numérico: “os clientes estão satisfeitos”
e “o produto foi entregue no prazo”.

Gabarito: E

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Julgue os itens subsequentes, relativos à gestão de processos.

11) (CESPE MPU 2010) Os processos organizacionais


prescindem de alinhamento com a estratégia da organização.

Prescindir é um verbo bastante utilizado pelo CESPE. O significado


dele é: não depende, não necessita, dispensa.

Quando se elabora uma estratégia organizacional, é preciso que toda


a empresa e os seus processos estejam alinhados com a estratégia. É
como se existisse uma subordinação para garantir que todos “remem
na mesma direção”.

Os processos refletem questões operacionais que devem seguir o que


foi traçado no planejamento estratégico, sempre mirando o alcance
dos objetivos traçados.

Gabarito: E

12) (CESPE MPU 2010) A gestão organizacional com base em


processos pressupõe a estruturação da organização em torno
do modo de realização do trabalho, com a preocupação
voltada para o valor que cada atividade agrega à anterior.

Processo pode ser definido como uma ação continuada, um


procedimento, estados intermediários de uma transformação. Se a
organização se estrutura com base em processos, de fato ela estará
organizada de acordo com o modo de realização do trabalho.

Se estudarmos um processo pelas suas partes, veremos que ele é


composto por várias etapas. Em um processo de fabricação, por

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exemplo, cada uma das etapas de produção, dentro do processo de


transformação, gera um produto com mais valor agregado.

Gabarito: C

13) (CESPE MPU 2010) Gestão de processos e ações de gestão


de qualidade, como as preconizadas pelas normas ISO, não
guardam entre si qualquer correlação.

Muito pelo contrário. Um dos focos das normas ISO (International


Organization for Standardization – Organização Internacional para
Padronização/Normalização) é o estabelecimento de critérios para a
gestão da qualidade nos processos (ISO 9000).

Gabarito: E

No processo de capacitação de servidores de uma


organização, os conteúdos programáticos, o número de
servidores capacitados, bem como as notas obtidas pelos
servidores na avaliação são dados utilizados pelo analista
administrativo para, com base nas normas de avaliação e
treinamento e no regulamento interno sobre capacitação da
empresa, emitir o certificado e o histórico dos servidores
egressos. Considerando essas informações, julgue os
próximos itens, relativos à gestão de processos.

14) (CESPE MPU 2010) Histórico dos egressos constitui


exemplo de entrada.

Como falamos, uma empresa funciona da seguinte forma: ela utiliza


seus recursos (humanos, materiais e financeiros) para transformar a
matéria-prima ou a idéia em um produto acabado ou em um serviço

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disponível, respectivamente. Os inputs são os recursos de entrada e


os outputs são as saídas da empresa, ou seja, o que a organização
produz e expede para o mercado.

Trazendo para o exemplo da questão, o histórico de egressos de uma


capacitação constitui exemplo de saída (output). É o produto gerado
na capacitação são pessoas capacitadas, pessoas que adquiriram
determinado conhecimento fundamental para o seu desenvolvimento
no trabalho.

Gabarito: E

15) (CESPE MPU 2010) O certificado do curso configura-se


como saída.

Um dos produtos gerados pela capacitação é, de fato, o certificado do


curso, ou seja, é uma típica saída. Ao final do curso, os alunos que
concluíram a capacitação nos termos determinados receberão o
certificado.

Gabarito: C

16) (CESPE MPU 2010) Conteúdo programático constitui


exemplo de fornecedor.

O Conteúdo programático é uma entrada (input) para que a


capacitação seja realizada. Representa a programação daquilo que
será ministrado.

Gabarito: E

17) (CESPE MPU 2010) O analista administrativo constitui


exemplo de mecanismo.

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O analista, que é o agente que será capacitado, é o elemento que


será transformado, ou seja, é um mecanismo de transformação.

Devemos imaginar o servidor como um produto. No início ele é


apenas uma matéria-prima, sem o conhecimento da capacitação. Ao
final do curso, ocorrendo tudo conforme o planejado, essa matéria-
prima se transformará em um produto acabado, ou seja, o analista
sem capacitação se tornará um servidor capacitado.

Gabarito: C

18) (CESPE MPU 2010) O servidor capacitado constitui


exemplo de cliente.

O objetivo do evento é capacitar os servidores. Sendo assim, esses


funcionários são os clientes internos da ação denominada
capacitação. São eles que serão beneficiados pelo evento.

Não devemos restringir o conceito de cliente para aquele que não


está dentro da empresa. Esses são os clientes externos: nós, como
consumidores, somos clientes externos da TIM, do Carrefour, das
Casas Bahia, etc.

Além do cliente externo, existem os clientes internos. Esses clientes


estão dentro da própria empresa. Há momentos em que essas
pessoas são clientes e há situações em que elas são fornecedoras.

Exemplo: o contador é fornecedor de informações contábeis, mas é


cliente da área de recursos humanos, quando necessita adquirir vale-
transporte.

Gabarito: C

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19) (CESPE MPU 2010) O regulamento interno sobre


capacitação configura-se como exemplo de controle.

O regulamento interno restringe as atuações na capacitação. Esse


regulamento irá delimitar o funcionamento do evento, as regras a
serem seguidas, efetuando um controle sobre a capacitação.

Um exemplo de limitação presente no regulamento seria o horário de


entrada e saída dos servidores no evento.

Gabarito: C

3 Gestão por Resultados

O grande objetivo da gestão por resultados, também conhecida como


gestão por metas, é mudar o foco de atenção, que antes era nos
gastos orçamentários. O objetivo agora é gerir resultados, sempre se
relacionando a metas previstas anteriormente.

É uma mudança de paradigma. O Estado que até então estava auto-


referenciado (voltado para si, para os seus gastos), reencontra o seu
foco principal: o cidadão. Assim, fundamental no papel do Estado é o
resultado que é gerado para o cidadão na prestação dos serviços
públicos.

Portanto, a gestão por resultados representa a introdução do conceito


de controle por resultados. A administração pública, além de efetuar
os seus controles formais, passa a controlar os resultados.

Nesse sentido, para atingir os resultados pretendidos nas metas, é


necessário traçar padrões para que o desempenho da entidade seja

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suficiente. Assim, a fixação de padrões de desempenho é


fundamental para garantir o cumprimento das metas, já que uma vez
determinados os parâmetros, é possível acompanhar a execução e
efetuar os ajustes necessários.

É importante mencionar que as metas/resultados pretendidos devem


ser palpáveis/tangíveis, ou seja, de nada adianta um órgão traçar
excelentes metas se não as pode cumprir.

Vamos a uma questão.

20) (CESPE ANEEL 2010) A eficácia do modelo de gestão por


resultados depende da definição de metas factíveis.

Exatamente isso. Atingir os objetivos vai depender da capacidade da


entidade. Se não há capacidade para as metas, os padrões não foram
factíveis/palpáveis. Cada órgão deve entender a sua realidade no
momento de traçar metas.

As metas devem sim proporcionar melhorias, implantar mudanças.


Entretanto, elas devem ser possíveis.

Gabarito: C

Outra questão.

21) (CESPE MC 2008) Na gestão por resultados, deve-se


procurar equilibrar os instrumentos de controle utilizados
antes da ação governamental com aqueles voltados para o
monitoramento e a avaliação a posteriori.

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Não é para isso que a gestão por resultados existe. Esse tipo de
gestão foca no produto da ação governamental, no atendimento às
necessidades do cidadão.

Outra coisa. Não existe esse equilíbrio, conforme proposto na


assertiva. O controle, na verdade, atua somente a posteriori
(resultados). Ele não ocorre antes da ação (controle de gastos).

Gabarito: E

Na lógica da gestão por resultados, os administradores públicos


devem, inclusive, prestar contas dos recursos arrecadados aos
contribuintes, que são os maiores interessados. A transparência
(ampla publicação) na gestão pública é fundamental. São dois os
meios de prestar contas: tomada de contas e prestação de contas.

Existe uma diferença normativa entre essas duas instituições (tomada


e prestação de contas): tomada de contas serve para a administração
direta e prestação de contas para a administração indireta.
Estudaremos a administração pública (direta e indireta) quando
conversarmos sobre a Teoria das Organizações.

O Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União -


TCU, é o responsável por efetuar o controle externo, ou seja, efetuar
a fiscalização dos órgãos e entidades. Nesse contexto, o TCU deve
julgar as contas daqueles que administrem valores públicos, com
exceção do Presidente da República, que terá suas contas apenas
apreciadas pela Corte de Contas, sendo julgadas pelo Congresso
Nacional.

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Assim, juntamente com os padrões de desempenho para o


cumprimento das metas/resultados, o controle externo tem
fundamental importância no processo.

Um conceito importante, nesse contexto, é o de accountability, muito


comum em provas. Accountability é a obrigação que um
órgão/entidade possui de prestar contas dos resultados obtidos, em
função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de
poder.

Para Tinoco:

“A responsabilidade (accountability), como se vê, corresponde


sempre à obrigação de executar algo, que decorre da autoridade
delegada e ela só quita com a prestação de contas dos resultados
alcançados e mensurados pela Contabilidade. A autoridade é a base
fundamental da delegação e a responsabilidade corresponde ao
compromisso e obrigação de a pessoa escolhida desempenhá-lo
eficiente e eficazmente”.

Vejamos uma questão.

22) (ESAF MTE 2006) O déficit fiscal do Estado, aliado ao


processo de democratização do país, tem levado o cidadão a
exigir uma melhor prestação de serviços. Escolha a opção que
explicita corretamente os instrumentos voltados para a gestão
de resultados.

a) Excelência na prestação de serviços e maior produtividade.

b) Competitividade e programas de qualidade.

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c) Avaliação de desempenho e combate à corrupção.

d) Reengenharia e tecnologia da informação.

e) Fixação de padrões de desempenho e controle externo.

Essa questão não é das mais fáceis, já que não é só a assertiva que é
o gabarito que é dotada de certa lógica. Vamos apontar alguns
problemas das assertivas questionáveis.

a) maior produtividade (eficiência), por si só, não gera resultado


(eficácia).

c) melhor do que combater a corrupção é a realização do controle


externo, em que a fiscalização pode ser prévia, durante e posterior à
execução.

e) esse é o nosso gabarito. A avaliação de desempenho aliada ao


controle externo dão o tom da gestão por resultados.

Gabarito: E

Já que falamos em eficiência e eficácia na questão, vejamos esses


conceitos com exemplo.

Eficiência: fazer certo a coisa. Utilizar os recursos da melhor


maneira possível, fazendo mais (produtos) com menos (insumos,
mão de obra, recursos financeiros), sem desperdícios. É ser
produtivo, ter bom desempenho.

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Eficácia: fazer a coisa certa. Fazer algo com qualidade e que gere
satisfação aos clientes. É fazer o que é certo para se alcançar um
objetivo, é produzir o resultado esperado.

Outro conceito importante:

Efetividade: fazer o que tem que ser feito. É causar o melhor


impacto possível com as ações. Não basta atingir o resultado, é
preciso gerar benefícios.

Exemplificando: sou eficiente se produzo um carro, utilizando 5


pessoas, sendo que antes eu utilizava 10. Sou eficaz se produzo o
carro planejado. Sou efetivo se o carro produzido gera impactos na
sociedade, gera benefícios para as pessoas.

A gestão por resultados possui orientação, como já falamos, no


alcance de objetivos, sempre focando nas ações. Essas ações devem
estar alinhadas com os objetivos estratégicos da organização ou com
o alcance de objetivos específicos.

De qualquer modo, a gestão por resultados depende, sem dúvida, do


planejamento estratégico.

Na administração pública, a gestão por resultados passa pela


estruturação dos processos do ciclo de gestão das políticas públicas
(que compreende a formulação, a implementação e a avaliação),
sempre com foco no alcance dos resultados. Nesse alcance, não
podemos esquecer a visão e estruturação integrada do planejamento
governamental, orçamento, administração financeira e contábil,
organização administrativa e normas de operação e funcionamento

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para todos os órgãos integrantes. Ou seja, tudo deve estar integrado,


a gestão por resultados não é algo feito isoladamente.

Como funciona na prática isso? Vejamos.

No princípio, é realizado o programa de governo, com as diretrizes


políticas. São definidas as políticas relacionadas a saúde, educação,
cultura, etc. A partir daí, são definidos os objetivos estratégicos de
governo e setoriais.

Posteriormente, o orçamento é elaborado e a estrutura organizacional


e os recursos humanos são adaptados para a consecução dos
objetivos. Para aproveitar os recursos humanos, são concedidas
autonomias gerenciais, descentralização de atos administrativos,
como a execução orçamentária, a administração de pessoal, as
compras e contratações, os serviços de apoio, etc.

No momento da execução, para o seu acompanhamento efetivo,


deve-se monitorar o seu desempenho. Por fim, são avaliados os
resultados alcançados, a partir de tudo que foi traçado.

Como estamos falando de serviço público, além da otimização clara


que a gestão por resultados se propõe, temos como pilar a
transparência, que já falamos, e o aspecto equitativo, ou seja,
garantir a isonomia no recebimento dos serviços públicos, atendendo
os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual.

Podemos falar que a gestão por resultados origina-se dos conceitos


de administração por objetivos, conceito introduzido por Peter
Drucker.

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A administração por objetivos (APO) é um processo pelo qual


gerentes e subordinados identificam objetivos que são comuns,
definindo as áreas de responsabilidade de cada um em termos de
resultados esperados. Esses objetivos passam a ser os guias das
atividades.

No final, o desempenho de todos (gerentes e subordinados) podem


ser objetivamente avaliados e os resultados alcançados são
comparados com os resultados esperados. Vejamos outras
características da APO:

• Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou


posição;

• Interligação entre os diversos objetivos departamentais;

• Ênfase na mensuração e no controle de resultados;

• Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;

• Participação atuante das gerências e dos subordinados;

• Apoio intensivo do staff (órgão de apoio, de assessoramento).

De acordo com Emery, a gestão por resultados acarreta três tipos de


considerações ao setor público:

• Constitucionais: a maioria das constituições regula o uso dos


recursos públicos por parte das autoridades;

• Políticas: as autoridades devem responder pelos seus atos e


pelo conteúdo dos seus programas eleitorais;

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• Cidadãs: os cidadãos confiam nas autoridades eleitas,


delegando-lhes a gestão dos fundos públicos.

Vejamos outras questões.

23) (FCC PGE-RJ 2009) No Brasil, os sistemas de avaliação de


desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão
por resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de

a) adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente,


controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.

b) redirecionar o sistema de avaliação dentro da


administração governamental para uma ação centrada no eixo
da avaliação de custo do serviço prestado.

c) elaborar e divulgar sistemas de indicadores de


produtividade dos servidores públicos, punindo os
improdutivos com demissão ou redução salarial.

d) garantir uma ampla divulgação e acompanhamento dos


princípios e valores promovidos pelos órgãos públicos,
permitindo o controle pela sociedade.

e) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros


de avaliação de pesquisas de opinião pública.

De fato, ainda tem muita coisa para melhorar na administração


pública. Veremos que o Decreto nº 6.944/2009 é também voltado
para esse foco.

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A gestão por resultados deve enxergar sempre o cidadão como um


cliente (fazendo alusão às empresas, em que o cliente sempre tem
razão, o cliente é a razão de ser das empresas).

O controle não é mais realizado por gastos. O controle é feito por


objetivos/resultados/metas – eficácia, sendo fundamental o
estabelecimento de parcerias nesse processo.

Gabarito: A

24) (CESPE ABIN 2010) Ao adotar a gestão por resultados, o


dirigente de uma organização deve sempre focar suas
prioridades pessoais e desenvolver a seguinte sequência de
ações: planejamento, controle e ação.

Duas coisas erradas na questão: prioridades pessoais e controle


antes da ação.

As prioridades não são pessoais, são organizacionais. Os objetivos da


organização devem nortear as ações.

A ordem certa é: planejamento, ação e controle.

Gabarito: E

25) (CESPE ABIN 2010) Na gestão por resultados,


desenvolvem-se ações contrárias às consideradas necessárias
ao atendimento das demandas de accountability.

Accountability e gestão por resultados são conceitos que possuem


estreita relação. Tão importante quanto atingir resultados é prestar
contas e demonstrar a boa utilização de recursos.

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Gabarito: E

26) (CESPE ABIN 2010) A adoção da gestão por resultados na


administração pública implica a realização periódica de
negociação e acordos que envolvam os objetivos e metas
fixados, em compromisso, entre o Estado e cada órgão a ele
subordinado.

Como vimos na gestão de mudanças, alterações de percurso são


comuns. Na gestão por resultados, isso não é diferente. A cada
mudança imprescindível, nova negociação entre os atores envolvidos
se faz necessária.

Gabarito: C

Contratualização de Resultados

Outro ponto importante na Gestão por Resultados é a


Contratualização de resultados.

No setor público, passando o resultado a ser o centro das atenções, é


preciso demonstrar meios para se trabalhar com resultados,
modernizando o serviço público. Nesse sentido, tem-se a figura do
Contrato, em sentido amplo e estrito, como principal instrumento de
operacionalização dos resultados.

Vamos explicar os dois sentidos:

• Sentido amplo: contrato é um acordo de vontades entre as


partes;

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• Sentido estrito: contrato é uma mera realização de um pacto,


que objetiva delimitar as atividades das organizações ao que
está previsto/acordado.

Essa contratualização possibilita a instituição de planejamento,


avaliação e monitoramento por parte do Estado, que figura como
contratante, e a empresa terceira ou órgão público, que participa
como contratado. Percebe-se que esses contratos de resultados
podem ser celebrados com qualquer tipo de instituição, pública ou
privada, com ou sem fins lucrativos.

Importante mencionar que esse novo modelo não representa uma


quebra total com o que era praticado anteriormente. Essa mudança
visa aperfeiçoar os instrumentos de contratação, para que as
especificações do que está sendo contratado sejam mais precisas,
com indicadores de desempenho.

Esses indicadores têm a função de contribuir para a mensuração dos


resultados que foram pactuados. Além dos indicadores, fundamental
é definir as metas (objetivos quantificáveis).

Vejamos agora as 3 fases do processo de contratualização de


resultados.

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mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o


poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998 – A emenda que
instituiu a eficiência como princípio da Administração Pública)

I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,


obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.”

Vejam que a própria Carga Magna trata desse assunto. O contrato de


gestão, nesses termos, acaba sendo uma via de mão dupla para o
órgão/entidade que deseja celebrá-lo, já que não existem apenas as
obrigações de eficiência, de alcançar resultados. Surge, também, a
autonomia gerencial, orçamentária e financeira do órgão. As
entidades que firmam esse tipo de contrato de gestão ganham a
denominação/qualificação de agências executivas. Normalmente são
autarquias ou fundações que recebem esse tipo de qualificação.

Na Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos), podemos


encontrar outro benefício que as agências podem gozar. Vejamos.

Nos casos de dispensa de licitação, temos duas situações gerais


relacionadas aos valores mínimos:

• 10% do valor limite do convite (150 mil), para obras e serviços


de engenharia – 15 mil;
• 10% do valor limite do convite (80 mil), para compras e outros
serviços de engenharia – 8 mil.

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Como agência executiva, essa porcentagem sobe para 20%, ou seja,


30 mil para obras e serviços e 16 mil para compras e outros serviços.

Importante não confundirmos agências executivas com agências


reguladoras.

As agências reguladoras são autarquias instituídas sob regime


especial (apenas autarquias, se falarmos na esfera federal), criadas
para regular o serviço público, fruto da privatização de alguns
serviços. Com essas privatizações, criou-se a necessidade de regular
o mercado, para não deixar simplesmente nas mãos da iniciativa
privada. Daí, surgiram a ANATEL, ANAC, ANTAQ, ANA, ANTT, etc.

Questãozinha.

27) (CESPE AGU 2010) A autonomia gerencial, orçamentária e


financeira dos órgãos e entidades da administração direta e
indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado
entre seus administradores e o poder público, que tenha por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou
entidade.

Sim, o CESPE também copia legislação. Essa questão é reprodução


do Parágrafo 8º do Art. 37 da Constituição Cidadã. Esses são os
contratos de gestão que transformam, por exemplo, uma autarquia
em uma agência executiva.

Gabarito: C

Vamos praticar mais um pouco.

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28) (CESPE AGU 2010) Os contratos de gestão das agências


executivas são celebrados com o respectivo ministério
supervisor pelo período mínimo de um ano, estabelecendo os
objetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade,
bem como os recursos necessários e os critérios e
instrumentos para avaliação do seu cumprimento.

A segunda parte da questão nós já sabemos (objetivos, metas,


recursos necessários, etc).

A primeira parte eu conto pra vocês agora. O período mínimo desses


contratos de gestão é de fato 1 ano. Além disso, há sempre a figura
do ministério supervisor. Importante essa palavra “supervisor”. É que
não existe hierarquia entre uma autarquia como o IBAMA, por
exemplo, e o Ministério do Meio Ambiente. Existe vinculação, sendo o
Ministério um supervisor da autarquia.

Essa supervisão (também chamada de tutela, nunca auto-tutela),


embora o nome, não representa hierarquia/subordinação.

Para quem tiver curiosidade, o Decreto nº 2.487/98 dispõe acerca do


tema.

Gabarito: C

29) (CESPE MPU 2010) Para se transformar em agência


executiva, uma fundação deve ter, em andamento, planos
estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento
institucional.

Sim. É o que diz a Lei nº 9.649/98. Vejam que há exigências para a


qualificação de uma agência executiva. É preciso uma estruturação,

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uma pré-disposição para cumprir metas e indicadores de


desempenho, fundamentais para o alcance dos resultados.

Gabarito: C

Mais uma.

30) (CESPE MPU 2010) A desqualificação de fundação como


agência executiva é realizada mediante decreto, por iniciativa
do ministério supervisor.

A agência executiva é qualificada como tal. Pela lógica, se ela não


cumprir os requisitos durante o contrato de gestão, haverá a
desqualificação, prevista, no Decreto nº 2.487/98. Essa
desqualificação dar-se-á por meio de decreto, sendo de iniciativa do
Ministério supervisor.

Lembrando que tanto fundações quanto autarquias podem se


qualificar como agências executivas. Essas agências devem renovar o
contrato de gestão para continuarem a gozar da qualificação,
devendo também dar prosseguimento no plano estratégico de
reestruturação e de desenvolvimento institucional.

Gabarito: C

Terceiro Setor

A contratualização também atinge os serviços sociais. Nesse modelo,


o Estado estabelece parceria com organizações da sociedade civil,
para a prestação de serviços públicos.

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São dois os instrumentos celebrados nesses casos: contratos de


gestão e termos de parceria, sempre imbuídos de alcance de
resultados. Ih professor! Contrato de gestão? O mesmo nome
daqueles celebrados com as agências executivas? É, infelizmente tem
o mesmo nome, mas a história aqui é um pouco diferente. Vejamos.

Os termos de parceria são celebrados com as Organizações da


Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP (sem fins lucrativos),
que devem ter como finalidades uma das seguintes (rol
exemplificativo – pode haver outras atividades), conforme a Lei nº
9.790/99:

• Assistência social;
• Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
• Educação;
• Saúde;
• Segurança alimentar e nutricional;
• Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e
promoção do desenvolvimento sustentável;
• Voluntariado;
• Desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
• Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-
produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio,
emprego e crédito;
• Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos
direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
• Ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da
democracia e de outros valores universais;

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• Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias


alternativas, produção e divulgação de informações e
conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às
atividades citadas acima.

Com relação ao contrato de gestão, esse outro tipo é celebrado com


Organizações Sociais – OS, que são pessoas jurídicas de direito
privado sem fins lucrativos cujas atividades sejam dirigidas ao
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde,
conforme a Lei nº 9.637/98. Esse rol de atividades é taxativo, ou
seja, não podem existir outras atividades.

Enquanto nas OSCIPs o poder público tem a faculdade de celebrar o


termo de parceria, nas OSs, o poder público é obrigado a celebrar o
contrato de gestão. Outra diferença entre elas é que uma OS é
oriunda da extinção de um órgão. A OSCIP não tem essa origem, ela
é uma qualificação recebida pelo Ministério da Justiça.

Enfim, esses contratos de gestão e termos de parceria também


entram no contexto da contratualização, já que há o estabelecimento
de metas e o foco nos resultados.

Questão.

31) (CESPE AGU 2010) Entende-se por contrato de gestão o


instrumento firmado entre o poder público e uma entidade
qualificada como organização social, com vistas à formação de
parceria entre ambos para fomento e execução de atividades
relativas a ensino, pesquisa científica, desenvolvimento

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tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura


e(ou) saúde.

Temos que dançar conforme a música. Contratos de Gestão podem


ser aqueles firmados com as agências executivas e aqueles
celebrados com as organizações sociais. Aqui, a nossa canção fala de
organizações sociais. Esquecemos então as agências por um tempo.

Essa questão é mera reprodução da Lei nº 9.637/98.

Gabarito: C

Outra questão.

32) (ESAF MPOG 2010) Acerca da contratualização de


resultados, pela administração pública, é correto afirmar:

a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o


Contrato de Gestão não seria o termo adequado para a
pactuação entre órgãos da administração direta.

b) como área temática, a contratualização de resultados tem


por objetivo maior a redução das amarras burocráticas
impostas à administração direta.

c) o Contrato de Gestão, quando firmado com OSCIPs,


prescinde do estabelecimento de padrões de desempenho.

d) a contratualização de resultados nada mais é que um dos


processos de terceirização preconizados pelo Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado, de 1995.

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e) o Termo de Parceria, quando firmado com Organizações


Sociais, obriga ao estabelecimento de padrões de
desempenho.

Vejamos item por item.

a) A doutrina entende que, uma vez que contrato evidencia


interesses opostos, não podemos utilizar esse termo para órgãos, que
perseguem o mesmo interesse. Assim, para a doutrina, convênios ou
acordos seriam mais adequados.

b) A contratualização, normalmente, é realizada com a administração


indireta ou com entidades privadas. Mas o erro da questão não é
esse. O foco não é reduzir as amarras. Isso é um meio, não um fim.
O fim/objetivo é a melhoria do serviço público, por meio do
estabelecimento de metas que serão acompanhadas pelos indicadores
de desempenho, para o alcance dos resultados.

c) OSCIPs firmam termos de parceria. Prescinde significa não


depende, outro erro da questão. Qualquer contratualização requer
indicadores de desempenho.

d) Nada disso. Contratualização não se resume a um processo de


terceirização. Contratualização é um instrumento que objetiva
garantir o alcance de resultados.

O Plano Diretor, de 1995, objetivou implantar a administração pública


gerencial (com idéias mais modernas, oriundas da administração
privada) no Brasil, deixando no passado a administração pública
burocrática.

e) Termos de Parceria são firmados com as OSCIPs.

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Gabarito: A

Outra questão.

33) (INSTITUTO CIDADES AGECOM 2010) Acerca do contrato


de gestão, assinale a alternativa INCORRETA:

a) É um ajuste que só poderá ser firmado entre a


Administração Direta e Administração Descentralizada.

b) É instituto ligado intimamente à noção de eficiência na


administração dos recursos públicos, sendo esta um dos
postulados da denominada administração gerencial.

c) Tem como objetivo conceder maior autonomia a órgãos e


entidades da Administração, permitindo a consecução de
metas a serem cumpridas no prazo do contrato.

d) Autarquias e fundações públicas que celebram contratos de


gestão recebem a qualificação de agências executivas.

e) É possível a realização de contrato de gestão com


Organização Social.

Vejamos item por item.

a) Aqui, estão faltando as entidades privadas (sem fins lucrativos),


que também podem firmar os contratos de gestão. Além disso, o
contrato de gestão também pode ser celebrado dentro da
administração direta. Pela doutrina não pode. Mas essa questão não
citou doutrina. Vale a letra da lei.

Administração Descentralizada é a Administração Indireta.

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b) Eficiência é palavra de ordem na contratualização, que é um


instituto típico do gerencialismo, iniciado no Brasil com o Plano
Diretor.

c) Exatamente isso que preconiza a Constituição, quando dispõe


sobre os contratos que podem ser celebrados com as agências
executivas.

d) Sim. Elas recebem essa qualificação caso celebrem o contrato de


gestão. Infelizmente, são poucos os exemplos de entidades que
andaram nesse rumo. Que eu saiba, somente o INMETRO já se
qualificou como uma agência executiva.

e) Sim, com OS é contrato de gestão. Com OSCIP é termo de


parceria.

Gabarito: A

PPP

As Parcerias Público-Privadas também são formas de


contratualização. A regulamentação das PPPs é feita pela Lei nº
11.079/2004, em que constam as seguintes definições:

PPP: contrato administrativo de concessão, na modalidade


patrocinada ou administrativa.

Concessão Patrocinada: concessão de serviços públicos ou de obras


públicas de que trata a Lei no 8.987/95 (Lei das Concessões e
Permissões), quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos

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usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro


privado.

Concessão Administrativa: contrato de prestação de serviços de que a


Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens

Vejamos algumas vedações legais:

• valor do contrato inferior a R$ 20.000.000,00;


• período de prestação do serviço inferior a 5 anos;
• tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o
fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de
obra pública.

Vejam que, pela magnitude temporal e financeira, as PPPs envolvem


projetos de grande vulto.

Antes da celebração do contrato, é necessário que seja constituída


uma sociedade de propósito específico, que irá implantar e gerir o
objeto da parceria. Vejamos algumas características desse tipo de
sociedade:

• Pode assumir a forma de companhia aberta


• Deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar
contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas
• A Administração Pública não pode ser titular da maioria do
capital votante – senão, não seria público-privada.

Questãozinha.

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34) (CESPE TCU 2008) As chamadas sociedades de propósito


específico, constituídas com a finalidade precípua de implantar
e gerir o objeto dos contratos de parceria público-privada,
devem obedecer a padrões de governança corporativa, os
quais vêm sendo crescentemente exigidos, tanto no âmbito da
administração pública como no do setor privado.

Exatamente isso. São sociedades que irão gerir a PPP, possuindo


obrigações com relação à padronização de governança corporativa e
de sistemas contábeis e demonstrações financeiras padronizadas. A
lógica disso é possibilitar a avaliação do desempenho das Sociedades
de Propósito Específico, regulando a aplicação dos recursos públicos
nelas investidos.

Governança Corporativa é um sistema pelo qual as sociedades são


dirigidas e monitoradas, envolvendo os stakeholders (partes
interessadas. As boas práticas de governança corporativa têm a
finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao
capital e contribuir para a sua perenidade

Gabarito: C

Bibliografia

Livro Autor
O Processo Nosso de Cada Dia Maria Elisa Macieira
Antonio Carlos
Terceiro Setor: história e gestão de organizações
Albuquerque

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Exercícios Trabalhados

1) (CESPE AGU 2010) Com o mapeamento de processo, é possível


estudar o fluxo operacional de cada atividade de uma organização,
identificando-se os chamados gargalos produtivos.

Uma organização pode ser definida como um processador, no qual os


insumos — pessoas, informação, conhecimento, espaço, tempo,
dinheiro e instalações — são geridos de modo a atingir, da melhor
forma possível, os objetivos que lhe são próprios. E, mediante o
alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles insumos são
remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os insumos para a
transformação social. Dentro desse contexto de organizações, julgue
o item seguinte.

2) (CESPE ANATEL 2009) Dentro dessa visão sistêmica, a expressão


stakeholder designa as pessoas interessadas na continuidade das
organizações, como os funcionários, clientes e fornecedores.

3) (CESPE IBRAM 2009) Considere que em uma organização


estruturada por processos, uma unidade A receba uma demanda,
efetua o levantamento em seus bancos de dados e encaminha os
resultados do trabalho para a unidade B, a unidade B trata os dados
estatisticamente, analisa os resultados e gera uma informação que
será encaminhada para subsidiar o processo decisório da
organização. Nesse caso, é correto afirmar que a unidade B agregou
valor ao processo descrito.

4) (CESPE MTE 2008) Uma das regras básicas na elaboração de


fluxogramas é de que todos os símbolos devem possuir pelo menos
uma entrada e pelo menos uma saída.

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5) (CESPE MTE 2008) O losango é o símbolo que representa a


possibilidade de alternativas, escolha e opções para a seqüência do
fluxo.

6) (CESPE MTE 2008) Existem diversas técnicas e formas de elaborar


fluxogramas; a escolha da técnica e das simbologias mais ou menos
detalhadas depende do tipo e da complexidade do processo a ser
mapeado.

7) (CESPE IEMA 2007) O mapeamento de um processo permite a


realização de uma análise crítica, que inclui a verificação da
existência de gargalos, subprocessos ou atividades-chave.

8) (CESPE IEMA 2007) O mapeamento de processos permite a


visualização das interfaces entre os processos da organização, de
forma que seu funcionamento possa ser avaliado.

9) (CESPE IEMA 2007) A gestão por processos pressupõe a existência


de uma liderança com autoridade formal constituída, que direcionará
o foco do trabalho para o atendimento exclusivo das necessidades
dos membros da equipe.

Com relação ao processo organizacional, julgue o seguinte item.

10) (CESPE MPU 2010) No processo organizacional, o indicador


utilizado na avaliação de um curso para capacitação de servidores de
um órgão público corresponde a um valor numérico, e o índice
depende do número de concluintes dividido pelo total de matriculados
no curso.

Julgue os itens subsequentes, relativos à gestão de processos.

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11) (CESPE MPU 2010) Os processos organizacionais prescindem de


alinhamento com a estratégia da organização.

12) (CESPE MPU 2010) A gestão organizacional com base em


processos pressupõe a estruturação da organização em torno do
modo de realização do trabalho, com a preocupação voltada para o
valor que cada atividade agrega à anterior.

13) (CESPE MPU 2010) Gestão de processos e ações de gestão de


qualidade, como as preconizadas pelas normas ISO, não guardam
entre si qualquer correlação.

No processo de capacitação de servidores de uma organização, os


conteúdos programáticos, o número de servidores capacitados, bem
como as notas obtidas pelos servidores na avaliação são dados
utilizados pelo analista administrativo para, com base nas normas de
avaliação e treinamento e no regulamento interno sobre capacitação
da empresa, emitir o certificado e o histórico dos servidores egressos.
Considerando essas informações, julgue os próximos itens, relativos à
gestão de processos.

14) (CESPE MPU 2010) Histórico dos egressos constitui exemplo de


entrada.

15) (CESPE MPU 2010) O certificado do curso configura-se como


saída.

16) (CESPE MPU 2010) Conteúdo programático constitui exemplo de


fornecedor.

17) (CESPE MPU 2010) O analista administrativo constitui exemplo de


mecanismo.

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18) (CESPE MPU 2010) O servidor capacitado constitui exemplo de


cliente.

19) (CESPE MPU 2010) O regulamento interno sobre capacitação


configura-se como exemplo de controle.

20) (CESPE ANEEL 2010) A eficácia do modelo de gestão por


resultados depende da definição de metas factíveis.

21) (CESPE MC 2008) Na gestão por resultados, deve-se procurar


equilibrar os instrumentos de controle utilizados antes da ação
governamental com aqueles voltados para o monitoramento e a
avaliação a posteriori.

22) (ESAF MTE 2006) O déficit fiscal do Estado, aliado ao processo de


democratização do país, tem levado o cidadão a exigir uma melhor
prestação de serviços. Escolha a opção que explicita corretamente os
instrumentos voltados para a gestão de resultados.

a) Excelência na prestação de serviços e maior produtividade.

b) Competitividade e programas de qualidade.

c) Avaliação de desempenho e combate à corrupção.

d) Reengenharia e tecnologia da informação.

e) Fixação de padrões de desempenho e controle externo.

23) (FCC PGE-RJ 2009) No Brasil, os sistemas de avaliação de


desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão por
resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de

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a) adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente,


controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.

b) redirecionar o sistema de avaliação dentro da administração


governamental para uma ação centrada no eixo da avaliação de custo
do serviço prestado.

c) elaborar e divulgar sistemas de indicadores de produtividade dos


servidores públicos, punindo os improdutivos com demissão ou
redução salarial.

d) garantir uma ampla divulgação e acompanhamento dos princípios


e valores promovidos pelos órgãos públicos, permitindo o controle
pela sociedade.

e) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros de


avaliação de pesquisas de opinião pública.

24) (CESPE ABIN 2010) Ao adotar a gestão por resultados, o


dirigente de uma organização deve sempre focar suas prioridades
pessoais e desenvolver a seguinte sequência de ações: planejamento,
controle e ação.

25) (CESPE ABIN 2010) Na gestão por resultados, desenvolvem-se


ações contrárias às consideradas necessárias ao atendimento das
demandas de accountability.

26) (CESPE ABIN 2010) A adoção da gestão por resultados na


administração pública implica a realização periódica de negociação e
acordos que envolvam os objetivos e metas fixados, em
compromisso, entre o Estado e cada órgão a ele subordinado.

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27) (CESPE AGU 2010) A autonomia gerencial, orçamentária e


financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de
metas de desempenho para o órgão ou entidade.

28) (CESPE AGU 2010) Os contratos de gestão das agências


executivas são celebrados com o respectivo ministério supervisor pelo
período mínimo de um ano, estabelecendo os objetivos, metas e
indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos
necessários e os critérios e instrumentos para avaliação do seu
cumprimento.

29) (CESPE MPU 2010) Para se transformar em agência executiva,


uma fundação deve ter, em andamento, planos estratégicos de
reestruturação e de desenvolvimento institucional.

30) (CESPE MPU 2010) A desqualificação de fundação como agência


executiva é realizada mediante decreto, por iniciativa do ministério
supervisor.

31) (CESPE AGU 2010) Entende-se por contrato de gestão o


instrumento firmado entre o poder público e uma entidade qualificada
como organização social, com vistas à formação de parceria entre
ambos para fomento e execução de atividades relativas a ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e
preservação do meio ambiente, cultura e(ou) saúde.

32) (ESAF MPOG 2010) Acerca da contratualização de resultados,


pela administração pública, é correto afirmar:

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a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o


Contrato de Gestão não seria o termo adequado para a pactuação
entre órgãos da administração direta.

b) como área temática, a contratualização de resultados tem por


objetivo maior a redução das amarras burocráticas impostas à
administração direta.

c) o Contrato de Gestão, quando firmado com OSCIPs, prescinde do


estabelecimento de padrões de desempenho.

d) a contratualização de resultados nada mais é que um dos


processos de terceirização preconizados pelo Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado, de 1995.

e) o Termo de Parceria, quando firmado com Organizações Sociais,


obriga ao estabelecimento de padrões de desempenho.

33) (INSTITUTO CIDADES AGECOM 2010) Acerca do contrato de


gestão, assinale a alternativa INCORRETA:

a) É um ajuste que só poderá ser firmado entre a Administração


Direta e Administração Descentralizada.

b) É instituto ligado intimamente à noção de eficiência na


administração dos recursos públicos, sendo esta um dos postulados
da denominada administração gerencial.

c) Tem como objetivo conceder maior autonomia a órgãos e


entidades da Administração, permitindo a consecução de metas a
serem cumpridas no prazo do contrato.

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d) Autarquias e fundações públicas que celebram contratos de gestão


recebem a qualificação de agências executivas.

e) É possível a realização de contrato de gestão com Organização


Social.

34) (CESPE TCU 2008) As chamadas sociedades de propósito


específico, constituídas com a finalidade precípua de implantar e gerir
o objeto dos contratos de parceria público-privada, devem obedecer a
padrões de governança corporativa, os quais vêm sendo
crescentemente exigidos, tanto no âmbito da administração pública
como no do setor privado.

Gabarito:

1) C 2) C 3) C 4) E 5) C 6) C

7) C 8) C 9) E 10) E 11) E 12) C

13) E 14) E 15) C 16) E 17) C 18) C

19) C 20) C 21) E 22) E 23) A 24) E

25) E 26) C 27) C 28) C 29) C 30) C

31) C 32) A 33) A 34) C

Um grande abraço e bons estudos!!!

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