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O documento discute os impactos ambientais dos sistemas de transporte. Ele descreve como os projetos de transporte podem ter benefícios socioeconômicos, mas também causar impactos ambientais negativos, como ocupação desordenada, riscos de acidentes e poluição. O texto ressalta a importância de estudos ambientais detalhados para identificar os impactos e medidas de mitigação para os projetos de transporte.
O documento discute os impactos ambientais dos sistemas de transporte. Ele descreve como os projetos de transporte podem ter benefícios socioeconômicos, mas também causar impactos ambientais negativos, como ocupação desordenada, riscos de acidentes e poluição. O texto ressalta a importância de estudos ambientais detalhados para identificar os impactos e medidas de mitigação para os projetos de transporte.
O documento discute os impactos ambientais dos sistemas de transporte. Ele descreve como os projetos de transporte podem ter benefícios socioeconômicos, mas também causar impactos ambientais negativos, como ocupação desordenada, riscos de acidentes e poluição. O texto ressalta a importância de estudos ambientais detalhados para identificar os impactos e medidas de mitigação para os projetos de transporte.
Impactos Ambientais nos Sistemas de Transportes Impactos Ambientais nos Sistemas de Transportes • O Transporte e o Meio Ambiente • “Ampliações na malha de transporte ocorrem, em princípio, para atender a uma demanda efetiva de desenvolvimento social e econômico.” (MMA, 2016) • Os empreendimentos do Setor de Transporte são, portanto, em geral, geradores de benefícios sociais e econômicos, que: • Ampliam a competitividade econômica de uma região, • Criam novas oportunidades de emprego e renda, • Melhoram a qualidade de vida das populações por eles atendidas.
• Entretanto, por serem indutoras de desenvolvimento, rodovias, ferrovias,
hidrovias, aeroportos ou portos tendem a induzir a ocupação de suas margens e de seu entorno por populações que nelas vêm possibilidades de melhores condições de vida, de trabalho, de produção e de negócios. Impactos Ambientais nos Sistemas de Transportes • Ao longo da via vê-se, porém, uma acelerada ocupação humana desordenada em áreas de baixa densidade populacional ou desocupada. • Desde o início da década de 60, o Brasil vem aumentando a concentração de transporte no modo rodoviário, em detrimento do ferroviário e hidroviário. • Os riscos de acidentes ambientais no modo rodoviário são maiores do que nos outros modos, contaminando recursos hídricos, florestais, encostas, além de atropelamentos de animais. • Portanto, o setor de transporte define princípios de importância para a orientação de licenciamentos dos seus empreendimentos. Estudos Ambientais de Empreendimentos de Transporte • Objetivo: • “Permitir a clara percepção dos impactos potenciais de um empreendimento, de forma a determinar se a adoção de medidas mitigadoras adequadas irão mitigar os danos causados à região de sua implantação.” • Para isso, os estudos ambientais devem: • Buscar o conhecimento da região • As características prévias do empreendimento • Desenvolver estudos especializados para subsidiar a avaliação de impactos • Delimitação da Área de Influência do empreendimento • Fazer minuciosos estudos do contorno da Área de Influência do empreendimento para ter certeza que sua abrangência está adequada • Evitar situações que provoquem quebras de uniformidade, coerência e objetividade dos estudos. Estudos Ambientais de Empreendimentos de Transporte • Área de Influência é definida como sendo o espaço geográfico onde se fazem sentir os impactos ambientais de um empreendimento. • Ao mesmo tempo, para os estudos ambientais, a Área de Influência é o território que dá coerência espacial aos estudos que serão necessários. • Assim, a Área de Influência não se limita apenas a recursos naturais, hídricos, florestais, pastagens, plantações e de potencial erosivo. • Estudos de qualidade do ar, poluição sonora e visual também constituem elementos que devem ser considerados quando se estabelece empreendimentos de transporte. Erosão do Solo Avaliação da Significância dos Impactos Ambientais • Elaboração da Matriz de Identificação dos Impactos • Impactos ambientais devem ser descritos, quantificados, qualificados e classificados, dando origem à Matriz Síntese de Impactos, onde os impactos são mapeados pela sua localização, verificando as relações entre atividades previstas e áreas de influência. • Medidas Mitigadoras • É a indicação de ações objetivas a serem implementadas pelo empreendedor de forma a evitar, mitigar, compensar ou monitorar cada impacto potencial detectado na análise. • Indicadores Ambientais • Tem seus parâmetros e quantitativos determinados pela situação identificada no diagnóstico ambiental, em decorrência da Avaliação de Impactos Ambientais e na definição das Medias Mitigadoras. Mitigação de Impactos Ambientais EIA no Brasil
• No Brasil, a lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei
6938/81), instituiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) como um de seus instrumentos
• O Decreto 88.351/83 regulamentou aquela Lei e determinou
que o EIA deveria ser realizado segundo critérios básicos, estabelecidos pelo CONAMA, o que viria a ocorrer em 1986, através da sua Resolução 001/86. Erosão em Estradas Definições Básicas • Impacto Ambiental • Alteração das propriedades: físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por atividades humanas, afetando: a saúde, a segurança e o bem-estar; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Definições Básicas • Estudo de Impacto Ambiental - EIA • Atividades científicas e técnicas: diagnóstico ambiental, identificação, previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento.
• Relatório de Impacto Ambiental – RIMA
• Documento que consolida o conteúdo do EIA de forma clara e concisa e em linguagem acessível à população, esclarecendo os impactos negativos e positivos causados pelo empreendimento em questão. Projetos Sujeitos a Elaboração de EIA-RIMA • Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; • Ferrovias; • Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; • Aeroportos; • Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; • Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; • Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; • Extração de combustível fóssil; • Extração de minério, inclusive os de classe II; • Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; • Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia primária, acima de 10MW; A importância do EIA
• O EIA deve ser um processo sequencial, começando com a descrição do
sistema natural e antrópico, prosseguindo na análise dos efeitos de projetos de desenvolvimento sobre eles e, finalmente, apresentação de alternativas e de medidas visando minimizá-los ou mesmo eliminá-los. Tudo de forma que se possa tomar uma decisão, política, sobre o projeto. • O EIA é valioso, por contribuir para uma maior informação imparcial sobre um determinado projeto, permitindo que o público possa orientar mais corretamente sua posição em relação a ele, com menos emotividade, sabendo eliminar a influência tanto de grupos políticos como de grupos econômicos Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • INFORMAÇÕES GERAIS • Nome, razão social, endereço, etc. • Histórico do empreendimento • Nacionalidade de origem e das tecnologias • Porte e tipos de atividades desenvolvidas • Objetivos e justificativas • no contexto econômico-social do país, região, estado e município • Localização geográfica, vias de acesso • Etapas de implantação • Empreendimentos associados e/ou similares
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO • Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação): • Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; • A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos.
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ÁREA DE INFLUÊNCIA (AI) • Limitação geográfica das áreas: diretamente afetada (DA) e indiretamente afetada (IA) • Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento como unidade básica para a AIDA • Apresentar justificativas para a determinação das AI’s • Ilustrar através de mapeamento Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI • Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando: • as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto; • os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos, de acordo com o tipo e porte do empreendimento; • informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI • Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima • condições meteorológicas e o clima • qualidade do ar; • níveis de ruído; • caracterização geológica e geomorfológica; • usos e aptidões dos solos; • recursos hídricos: • hidrologia superficial; • hidrogeologia; • oceanografia física; • qualidade das águas; • usos das águas. Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI • Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora • Ecossistemas terrestres • descrição da cobertura vegetal • descrição geral das inter-relações fauna-fauna e fauna- flora • Ecossistemas aquáticos • mapeamento da populações aquáticas • identificação de espécies indicadoras biológicas • Ecossistemas de transição • banhados, manguezais, brejos, pântanos, entre outros. Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI • Meio Antrópico ou socioeconômico • Dinâmica populacional • Uso e ocupação do solo • Nível de vida • Estrutura produtiva e de serviços • Organização social
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS • Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos em todas as fases do projeto e para cada um dos fatores ambientais pertinentes. • De acordo com a AI e com os fatores ambientais considerados, o impacto ambiental pode ser: direto e indireto; benéfico e adverso; temporários, permanentes e cíclicos; imediatos, a médio e a longo prazo; reversíveis e irreversíveis locais e regionais
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS o Avaliação da inter-relação e da magnitude o Metodologias utilizadas: Análise custo-benefício; Método “ad hoc” (grupo multidisciplinar) Listas de checagem/controle (“Check Lists” - identifica consequências) ; Matrizes de interação (Matriz de Leopold); Análise de Rede (“NetWorks”); Mapeamento por superposição (“over-lays”) Modelagem
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI • Meio Antrópico ou socioeconômico • Dinâmica populacional • Uso e ocupação do solo • Nível de vida • Estrutura produtiva e de serviços • Organização social
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS • Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos em todas as fases do projeto e para cada um dos fatores ambientais pertinentes. • De acordo com a AI e com os fatores ambientais considerados, o impacto ambiental pode ser: • direto e indireto; • benéfico e adverso; • temporários, permanentes e cíclicos; • imediatos, a médio e a longo prazo; • reversíveis e irreversíveis • locais e regionais Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS oAvaliação da inter-relação e da magnitude • Metodologias utilizadas: Análise custo-benefício; Método “ad hoc” (grupo multidisciplinar) Listas de checagem/controle (“Check Lists” - identifica consequências); Matrizes de interação (Matriz de Leopold); Análise de Rede (“NetWorks”); Mapeamento por superposição (“over-lays”) Modelagem Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Matriz de Leopold Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS o Apresentação final: • Síntese conclusiva relevância de cada fase: planejamento, implantação, operação e desativação identificação, previsão da magnitude e interpretação, no caso da possibilidade de acidentes • Descrição detalhada - p/ cada fator ambiental impactos sobre o meio físico impactos sobre o meio biológico impactos sobre o meio antrópico
• Para cada análise: mencionar métodos e técnicas de previsão
aplicados Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS • Neste item deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da evolução dos impactos ambientais positivos e negativos causados pelo empreendimento, considerando-se as fases de planejamento, de implementação, operação e desativação e quando for o caso, de acidentes. • Indicar e justificar: os parâmetros selecionados para avaliação; a rede de amostragem proposta; os métodos de coleta e análise das amostragens; periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores ambientais; os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos dados. Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL • O Relatório de Impacto Ambiental – RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental – EIA. • Suas informações técnicas devem ser expressas em linguagem acessível ao público, ilustradas por mapas com escalas adequadas, quadros, gráficos e outras técnicas de comunicação visual, de modo que possam entender claramente as possíveis consequências ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Diretrizes para a Elaboração do EIA - RIMA • RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Objetivos e justificativas do projeto; Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais; Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico; Descrição dos impactos ambientais; Caracterização da qualidade ambiental futura da AI; Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras; Programa de acompanhamento e monitoramento; Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Conclusões do EIA – RIMA • De maneira geral o EIA foi criado principalmente com o intuito de ser um instrumento poderoso no planejamento e implementação de empreendimentos, visão alternativa ao mero ponto de vista o econômico. • Tamanho e tempo de execução não garantem um EIA de qualidade. • A qualidade do trabalho está diretamente ligada à responsabilidade e competência da equipe que o desenvolve. Entretanto, o tempo de observação dos ambientes naturais pode ser fundamental para se compreender a sazonalidade dos fenômenos que nele ocorrem. • O ponto crucial desse contexto é a forma como são elaborados e a relevância de suas proposições e indagações, assim como a objetividade da proposta, visando atender os aspectos bióticos e abióticos, procurando alternativas para garantir às gerações futuras sua sobrevivência. Continuação... • A inserção deste instrumento dentro de uma estrutura de planejamento municipal ou estadual também é fator potencializador de seus benefícios assim como a capacidade de avaliação do órgão ambiental para evitar que o EIA se torne mero passaporte burocrático para aprovação de projetos com impacto ambiental. • Assim como um empreendimento pode trazer benefícios à comunidade, empregos diretos e indiretos, por exemplo, pode poluir as bacias de captação que constituem um impacto nocivo. • Assim, espera-se que da análise de um EIA surjam as alternativas adequadas e que a população participe conscientemente das decisões sobre alterações do meio ambiente que a cerca. Fonte: FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental