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Como sabemos toda substância é constituída por partículas. Imaginemos que esta substância
seja composta de pequenas partículas de matéria, as quais estão interligadas por forças
elásticas, podendo se mover em relação às suas posições de equilíbrio (fig. 7.1).
Quando uma partícula é impulsionada, ela começa a vibrar e passa sua energia para as
partículas adjacentes. Deste modo, a energia se propaga de uma partícula para as outras
partículas da substância. O número de vibrações na unidade de tempo (freqüência) nos informa
se e gerado infra-som, som audível ou ultrassom.
É importante salientar que as partículas do meio em que se propaga a energia não caminham
junto com a onda e sim executam um movimento de vibração ao longo de um eixo orientado.
Dependendo do modo de vibração distinguimos três tipos básicos de ondas ultra-sônicas: ondas
longitudinais, ondas transversais e ondas superficiais.
Aquela na qual as partículas do meio vibram na mesma direção da propagação da onda (fig. 7.2).
Nos líquidos e gases, estas ondas não podem-se propagar devido a incapacidade dos ruídos de
suportar forças de corte ou cisalhamento. A velocidade transversal do som também é uma
constante do material:
Da mesma forma anterior, a velocidade de propagação de uma onda transversal pode ser
calculada em função das características físicas de um material:
E G
VT
2 . . (1 )
São assim chamadas, pela característica de se propagar na superfície dos materiais. As ondas
superficiais são do tipo secundário (o modo de vibração é uma combinação do modo de vibração
longitudinal e transversal), e se dividem em 3 classes:
-Ondas de Raleigh
-Ondas de Love
-Ondas de Lamb
(0,87 1,12 )
VS . VT
1
O ensaio ultra-sônico de materiais com ondas superficiais é utilizado com severas restrições,
pois somente são detectados defeitos superficiais e nestes casos, existem métodos de ensaios
não destrutivos mais simples (como por exemplo líquidos penetrantes, partículas magnéticas e
correntes parasitas), que em geral são de custo e complexidade inferior ao ensaio ultra- sônico.
d) Incidência Normal:
Definimos a impedância acústica (Z) de um material como sendo o produto entre a densidade do
meio pela velocidade de propagação da onda, ou seja:
Z . V
A tabela 7.1 apresenta os valôres de densidade, velocidades longitudinal e transversal e
impedância acústica de alguns meios.
Para cada interface que o feixe acústico encontre, haverá sempre uma porcentagem que se
transmite ao outro meio e uma porcentagem que reflete, sendo que, as quantidades transmitida
B e refletidas dependem das velocidades dos meios e das suas densidades.
Ir It
R T
Ii Ii
onde Ii, Ir e It são as intensidades (energia por unidade de tempo e por unidade de área) das
ondas incidentes, refletida e transmitida, respectivamente. Como as intensidades das ondas
sônicas são difíceis de se calcular, precisamos relacionar os coeficientes R e T em função
das características acústicas dos meios 1 e 2. As relações matemáticas abaixo, derivadas das
anteriores, possibilitam o cálculo destes coeficientes:
( Z1 Z 2 ) 2 4 . Z1 . Z 2
R T
( Z1 Z 2 ) 2
( Z1 Z 2 ) 2