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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


CURSO DE MEDICINA
Rodovia SC – 484, Km 02, Bairro Fronteira Sul, Chapecó-SC CEP 89815-899, 2049-6445
medicina.ch@uffs.edu.br, www.uffs.edu.br

AISM III 2018 - ATIVIDADE SUBSTITUTIVA 6


Grupos 2, 6 e 7

1. IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS PARTICIPANTES

Componente Atenção Integral à Saúde da Mulher III


Curricular
Fase: 7ª Fase Integral Ano/semestre: 2018/2

Grupos de Prática GRUPO 2


Kassia Kramer
Laura Lange Biesek
Lilian Baseggio
Monica Dayane Lammers
Nyasmin Mendes Aneli

GRUPO 6
Diego Amadori Flores
Heloísa Malakovski
João Victor Garcia de Souza
Kimberly Kamila da Silva
Pedro Henrique Casanova

GRUPO 7
Amanda Boff
João Paulo Dal Magro Mocellin
Maicon Madureira
Leonardo Felix Corezzolla
Weder Fernando Nazari
Yasmin Paula Cesco

Professora Fernanda D. Piovezana Giacomazzi


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2. DESCRIÇÃO DA TAREFA

1. A partir do caso clínico abaixo, interpretar e responder as questões. A bibliografia para resolução
DEVE ser baseada no material didático/ bibliografia sugerida, que faz parte do componente
AISM III no plano de ensino;
2. Utilizar-se também se necessário do Código de Ética Médico;
3. Cada aluno deve enviar SUA PRÓPRIA tarefa.
4. Será avaliada a interpretação do aluno com base no que foi perguntado, e capacidade em reco-
nhecer e resolver o caso;
5. DATA: 25/10 a 27/10 HORA: ATÉ 21:00H DO DIA 27/10/2018 LOCAL: MOODLE

3. CASO CLÍNICO

Adolescente, M.V., 15 anos, chega ao consultório acompanhada da mãe para primeira consulta
ginecológica. A mãe se oferece para sair da sala, mas a paciente refere que não se importa se a mãe
permanecer na sala durante toda a consulta.
Queixa principal: Ansiedade, irritabilidade e nervosismo no período menstrual.
Dismenorréia primária leve, alivia com analgesia simples (paracetamol), mas nem sempre usa.
Menarca: 11 anos, ciclos regulares, fluxo de aproximadamente 5 dias, escasso.
Sexarca: Nega.
DUM há 2 semanas.
Nega comorbidades ou cirurgias.
Não faz uso de nenhuma medicação continua.
Não tem namorado.
Está cursando o ensino médio, tem boas notas, ganhou duas vezes medalha de melhor aluna da turma,
e tem boa relação com os amigos na escola.
Adolescente relata sua queixa de modo bem articulado e interessada em sua conduta. Refere que
aproximadamente 3 dias antes de descer a menstruação, fica muito ansiosa, sente muita cefaleia,
irritabilidade, chora fácil e tem muita vontade de comer doces e alimentos ácidos. Não gosta de
conversar no período, sente muito nervosismo, algumas vezes precisando faltar as aulas por conta dos
sintomas. Relata que parece ter um cansaço crônico. Não consegue dormir direito. A mãe relata que
durante o período menstrual “ela não parece a mesma menina, qualquer coisa que acontece parece que
vai explodir!”. Estes sintomas, chegam durar até o final da menstruação, mas são mais intensos nos 3
dias que antecedem o fluxo e diminuem gradualmente com a descida da menstruação. Está muito
incomodada, pois interfere no desempenho diário, e as vezes chega brigar com as colegas. Nos demais
momentos tem uma vida normal.
Pratica atividade física somente na escola.
Desde a menarca tinha alguns sintomas similares, mas os mesmos exacerbaram no ultimo ano, após o
divórcio dos pais, ocorrendo em todos os ciclos menstruais dos últimos 10 meses.
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O exame clinico geral é normal, bem orientada, lucida, IMC 22, PA 100/70 mmHg. Exame
ginecológico com bom desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Hímen integro, sem
lesões vaginais.
Exames laboratoriais estão normais, descartando doenças como tireoideopatias.
Nunca tentou usar anticoncepcional, pois acha que é muito nova ainda.

Um mês após a consulta e instituída conduta terapêutica, o pai da paciente entra em contato telefônico
e solicita o prontuário da paciente pois não entendeu direito o motivo da medicação prescrita e solicita
que sejam feitos esclarecimentos por e-mail, pois a mesma é menor de idade e ele precisa entender o
que está se passando.

Diante deste quadro, responda os questionamentos a seguir:

1) Qual o diagnóstico mais provável para a paciente acima?


a) Transtorno bipolar
b) Transtorno disfórico pré-menstrual
c) Sindrome pré-menstrual
d) Dismenorreia primária grave

2) Qual a primeira escolha de tratamento, pensando nos sintomas apresentados pela paciente?
a) Anticoncepcional oral combinado, atividade física e terapia psicológica
b) Anticoncepcional injetável trimestral de progestágeno, atividade física e terapia psicológica
c) Inibidores seletivos da recaptação de serotonina, atividade física e terapia psicológica
d) Antiinflamatórios não esteroidais durante o ciclo menstrual, atividade física e
terapiapsicológica

3) Caso você opte por suprimir a ovulação nesta adolescente, na tentativa de controlar os sintomas,
o método mais adequado seria:
a) Anticoncepcional injetável trimestral somente com progestágeno, pois a paciente não irá
menstruar, inibindo os sintomas;
b) Anticoncepcional oral combinado, com pausa, pois no uso destes medicamentos, mesmo
com a menstruação no intervalo das pílulas, a mesma não estará ovulando;
c) Anticoncepcional injetável mensal combinado, pois a paciente não irá menstruar, inibindo
os sintomas;
d) Anticoncepcional oral combinado, sem pausa, pois o anticoncepcional oral que faz
intervalo faz com que a paciente permaneça ovulando normalmente nos intervalos;

4) A consulta aconteceu com a paciente na presença da mãe o tempo todo. Ao ser questionado
pelo pai da menina, sobre a escolha do tratamento, por ser menor de idade, você pode passar
as informações da forma como ele solicitou?
a) Sim, você tem obrigação de informar todo e qualquer tratamento para os pais. Pelo fato de
ser menor de idade, considerado incapaz, não há sigilo médico que impeça de passar estas
informações, e e-mail é a melhor forma de documentar;
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b) Você deve se negar a conversar com o pai, uma vez que ele não estava na consulta e solicitar
que entre em contato com seu advogado;
c) Você é obrigado a fornecer todas as informações por telefone, incluindo cópia de todo o
prontuário se o pai solicitar, e não há necessidade de comunicar a paciente, pois ela é menor
de idade e o pai tem direito de obter as informações;
d) Você poderá passar as informações ao pai, desde que este compareça pessoalmente para
conversar, e com autorização da paciente, sempre que possível por escrito. Se a mesma não
autorizar, mesmo sendo menor de idade, o sigilo deverá ser mantido;

5) Se esta paciente, de 15 anos, entrar sozinha no consultório, pois a mãe achou prudente que a
mesma fosse sozinha para sentir-se mais a vontade, permanecendo na sala de espera. Você
poderia atende-la normalmente?
a) Você não pode realizar o atendimento, devendo cancelar a consulta e pedir que retorne outro
dia ou que a mãe entre na consulta;
b) Você poderá realizar todo o atendimento e exame físico normalmente, mantendo sigilo médico,
desde que a situação não traga riscos para a vida da adolescente;
c) Você pode fazer a consulta e exame físico normalmente, porém imediatamente após, mesmo
sem o consentimento da paciente, chamar o representante maior de idade para repassar todas
as informações;
d) Não tem problema em fazer a anamnese sem representante maior de idade presente, mas o
exame físico é proibitivo, devendo chamar a mãe na sala de espera;

Chapecó, 25 de outubro de 2018.


Profa. Fernanda D. Piovezana Giacomazzi

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