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TRABALHO SOBRE O

BUDISMO
“A decadência é inerente a todas as coisas compostas. Vivei fazendo de
vós mesmos a vossa ilha, convertendo-vos no vosso refúgio. Trabalhai
com diligência para alcançar a vossa Iluminação”.
(Sidarta Gautama-Buda)
BUDISMO

Budismo (páli/sânscrito: बौद्ध धर्म Buddha Dharma) é uma religião e filosofia não-teísta
que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos
ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecidos como Buda
(páli/sânscrito: "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no
nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C.3. Muito da história de
Gautama é considerada lenda.

CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO BUDISMO

A Índia desde o século XI a.C. dividia-se em vários grupos étnicos, cada um ocupando
uma área determinada. Havendo na época do nascimento de Buda cerca de 200 a 300
principados, ou pequenos estados. Cada um deles ocupando um território e mantendo
um reinado. Entretanto, face às particularidades geográficas e ao clima temperado, os
hindus sempre apreciaram as buscas contemplativas e eram familiarmente
direcionados na busca de valores espirituais. Desde o início de sua história, o hindu
era partidário da ideia de abandonar o seu lar para buscar a purificação espiritual e
consideravam a vida nômade na floresta como o mais alto desempenho religioso.

O sistema rígido de castas e a grande desigualdade de status também contribuíam em


muito para esses extremismos. De modo que, quando Buda veio a nascer, a Índia não
encontrou nenhum sistema igualitário e justo, isso sem falar em liberdade.

Buda, homem santo completamente iluminado, continuou mantendo os pontos


positivos da cultura existente e expurgando suas deficiências. Ele, que em resposta ao
fanatismo ensinava a maravilha do espírito humano, reagiu com todas as suas forças
contra o pensamento de que a humanidade era dividida em classes por natureza e
como um médico, tendo reconhecido a doença, prescreveu o remédio e a sua
posologia.

Em suma, o budismo surgiu em resposta a uma pois o pensamento erudito hindu


havia se desenvolvido em várias direções, em várias escolas de pensamento
produzindo mestres que pregavam doutrinas assemelhadas, consideradas por Buda
com muitos mais erros que acertos.

Buda com seus ensinamentos causou um grande reboliço, pois rejeitava as seitas que
continham instruções incorretas, preocupava-se com a igualdade humana, propagava
princípios altamente humanísticos numa sociedade de castas, preocupava-se em
desenvolver o pensamento e afastar as doutrinas enganadoras, bem como acabar
com os complicados rituais. Além disso, pregava o amor, a compaixão e a
simplicidade como caminho da purificação.

Porém como já diz o ditado "O monge que vem de longe canta melhor os sutras", o
Budismo, apesar dos constantes esforços de Buda e do seu séqüito, só veio a
conhecer sua mais alta glória quando emigrou da Índia para a China, onde achou
campo fértil e propício para a disseminação do Darma. (doutrina budista)

E foi neste período histórico que Buda veio ao mundo para o benefício de todos os
seres.
A VIDA DO BUDA

Sidarta Gautama foi um príncipe da região nordeste da Ásia Meridional. A época de


seu nascimento e de sua morte são incertos: por volta de 563 a.C. a 483 a.C.”
A história desse personagem é mesclada de lendas, pois naquela época não havia a
preocupação de fazer registros de fatos. Sabe-se que nasceu em Lumbini, região
localizada nas planícies de Terai, no norte da Índia, território hoje pertencente ao
Nepal. Era filho dos reis da dinastia Sakia.
Sua mãe, a rainha Maya, morreu sete dias após o parto.
Nasceu em um jardim debaixo de uma árvore
O reino dos Sakia era apenas uma pequena tribo.
Esperava-se que Sidarta se tornasse um líder político e guerreiro, mas o jovem
príncipe logo demonstrou uma tendência à meditação, ao pensamento filosófico e
espiritual. Preocupado, seu pai, tentou afastá-lo desse caminho, providenciou que se
casasse cedo e vivesse rodeado de luxo, afastado dos problemas da população.
Também lhe deu treinamento especial em literatura e artes marciais.

Pouca coisa mudaria na sua vida até os 29 anos. Apesar de todo o luxo, Sidarta
sentia-se infeliz. Certo dia, contra a vontade do pai, saiu para passear fora do palácio
e se surpreendeu com quatro cenas que o tirariam para sempre daquela vida de
prazeres. Primeiro, viu um velho arqueado, de pele enrugada, movendo-se com
dificuldade. Depois, avistou um doente que sofria dores terríveis. Mais tarde, cruzou
seu caminho um cortejo fúnebre. Um morto era carregado por amigos e parentes que
choravam sua perda. Foi um choque e tanto para alguém que sempre vivera
protegido, sem se dar conta de que tudo que nasce também se degenera, envelhece e
morre

A quarta visão do passeio de Sidarta foi um mendigo errante, esmolando por comida.
Apesar da sua pobreza, tinha porte ereto, feições radiantes e expressão de profunda
serenidade. Sidarta determinou-se a também abraçar uma vida santa e a buscar uma
resposta para o sofrimento que viu no mundo. Uma decisão como essa não era tão
incomum na Índia daquela época. Acreditava-se que somente quando se abandona a
vida doméstica e os laços afetivos para tornar-se um eremita ou andarilho é que se
conseguem as respostas para a busca espiritual. Essa busca tinha um objetivo
específico. A maioria da população indiana acreditava em alguma forma de
renascimento ou transmigração, em um ciclo interminável que começa no nascimento,
passa para a velhice, a morte e recomeça em novo nascimento. O ideal que todos
desejavam era algo capaz de pôr fim a esse ciclo, que pudesse libertar o espírito
desse movimento circular.

Sidarta abandonou o palácio enquanto todos dormiam. Saiu de fininho, sem ao menos
se despedir da mulher e do seu pequeno filho. O príncipe logo aprendeu a dormir no
chão e a esmolar por comida. Além da mendicância, a vida de filósofo-andarilho (ou
sramana) incluía práticas de meditação. Na sua busca, ele se aproximou de dois
famosos mestres e rapidamente chegou aos últimos estágios de absorção
contemplativa propostos por eles. Mas ainda não atingira a suprema realização que
buscava. Dedicou-se então à auto mortificação. As práticas ascéticas são comuns às
formas primitivas da maior parte das religiões, inclusive no Judaísmo, Cristianismo e
Islamismo. O que está por trás da autoflagelação é a idéia de que um rígido controle
dos sentidos desenvolve a autodisciplina e transfere o máximo de energia corporal
para a atividade mental.

Durante seis anos, Sidarta experimentou privações e dores. Mudou radicalmente a


alimentação, ampliando o período entre as refeições. De uma por dia, passou a uma a
cada dois dias, três, quatro, até alimentar-se somente a cada 15 dias. Depois, diminuiu
a quantidade até chegar à ração diária de um único grão de arroz. Simultaneamente,
fazia experiências psicológicas, analisando em si mesmo certas emoções que,
acreditava, só poderia eliminar completamente se as observasse em profundidade.
Para analisar o medo e meditar sobre a impermanência, passava noites deitado entre
cadáveres e esqueletos num cemitério. Ainda assim, não alcançara sua realização
final. O próprio Sidarta descreve os efeitos dos jejuns: “Quando eu pensava estar
tocando a pele do meu abdômen, era a minha coluna que eu segurava”. Abandonou
essas práticas quando já era quase só pele e ossos. Sua experiência provou que a
autoflagelação embota a mente em vez de favorecê-la.
Ele intuiu, então, que o caminho para a libertação não estava nos excessos de
ascetismo, nem nos da sensualidade, mas em um ponto de equilíbrio entre eles. Vem
daí a expressão “caminho do meio”, um dos pilares do Budismo.

Em um famoso incidente, depois ter ficado extremamente fraco devido à fome, é dito
que ele aceitou leite e pudim de arroz de uma garota chamada Sujata. Tal era a
aparência pálida de Sidarta, que Sujata teria acreditado, erroneamente, que ele seria
um espírito que lhe realizaria um desejo.
Seguindo este incidente, Gautama sentou-se sob uma árvore (segundo a tradição
budista, a árvore era uma Ficus religiosa), conhecida agora como a Árvore de Bodhi,
em Bodh Gaya e jurou nunca mais se levantar enquanto não tivesse encontrado a
verdade. Kaundinya e outros quatro companheiros, acreditando que ele tinha
abandonado a sua busca e se tornado um indisciplinado, o deixaram para trás. Após
49 dias de meditação e com a idade de 35 anos, é dito que Gautama alcançou a
iluminação espiritual. Segundo algumas tradições, isto ocorreu em aproximadamente
quinze meses lunares, enquanto que, de acordo com outras tradições, o fato ocorreu
em doze meses. Desde este tempo, Gautama ficou conhecido por seus seguidores
como o Buda, termo derivado do páli buddha, que significa "desperto, iluminado, o que
compreendeu, o que sabe" . Ele é frequentemente referido dentro do budismo como o
Shakyamuni Buda, ou "O Iluminado da tribo dos Shakya". Outro termo pelo qual
Sidarta se tornou conhecido pelos seus contemporâneos foi Sugato, termo páli que,
traduzido, significa "Feliz".

De acordo com o budismo, durante a sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas


do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo. Estas descobertas tornaram-
se conhecidas como as Quatro Nobres Verdades, que são o coração dos
ensinamentos budistas. Com a realização dessas verdades, um estado de suprema
liberação, ou nirvana, é acreditado ser possível ao alcance de qualquer ser. O Buda
descreve o nirvana como um estado perfeito de paz mental livre de toda ignorância,
inveja, orgulho, ódio e outros estados aflitivos. Nirvana é também conhecido como o
fim do ciclo samsárico, em que nenhuma identidade pessoal ou limites da mente
permanecem.

De acordo com a história do Āyācana Sutta (Samyutta Nikaya VI.1) - uma escritura,
escrita em páli - e outros canônes, imediatamente após a sua iluminação, o Buda
debateu se deveria ou não ensinar o darma aos outros. Ele estava preocupado que os
humanos, tão fortemente influenciados pela ignorância, inveja e ódio, poderiam nunca
reconhecer o caminho, que é profundo e difícil de ser compreendido. No entanto,
segundo o mito, Brahmā Sahampati tê-lo-ia convencido a ensinar a doutrina,
argumentando que pelo menos alguns iriam entendê-lo. O Buda, após isso, concordou
em ensinar o darma.

Passou 45 anos ensinando outras pessoas a fazer o mesmo e organizou comunidades


de monges só homens. No início, o próprio Buda não era favorável à admissão de
mulheres em sua ordem. Parece que sua preocupação era com a dispersão que a
presença delas pudesse representar em uma comunidade que tinha como um de seus
pilares o total controle dos desejos. Mas acabou mudando de idéia.

A grande novidade trazida por Buda em sua época foi a idéia de que a vida espiritual,
como capacidade de conhecer a si mesmo, não tem nada a ver com as restrições de
casta impostas pelos brâmanes. Foi um salto e tanto para a estrutura social da Índia,
que aceitou prontamente essa religião tolerante. Buda diz que todos os seres
humanos têm vislumbres de iluminação. Isso acontece nos momentos em que aquele
insistente e auto-referente “eu” não interfere, quando a mente não se prende ao
passado, não sonha com o futuro e se envolve apenas com o momento presente.
Esses vívidos momentos de ligação com o aqui-e-agora contrastam com a mente
habitual. Eles surgem como relances fugidios, mas podem também ser
voluntariamente induzidos pelo processo meditativo. Aí está o fim do sofrimento, a
iluminação, o nirvana.

Sidarta morreu aos oitenta anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado
de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação
de Ananda, seu discípulo favorito. As cinzas foram repartidas entre vários
governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas.
Bibliografia
http://super.abril.com.br/religiao/principe-hindu-sidarta-gautama-iluminado-
442777.shtml

O Livro das Religiões - Jostein Gaarder (8571649944), http://bvespirita.com/O


%20Livro%20das%20Religi%C3%B5es%20(Jostein%20Gaarder,%20Victor
%20Hellern%20e%20Henry%20Notaker).pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo#A_vida_de_Buda

http://www.padrepio.org.br/index.php/mestre/sidarta

http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2012/06/30/870-budismo-o-surgimento

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