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Laucio Fernando Rios Junior

Vitor Alves dos Santos

2.2. Retorno do Mercado

O Mercado de Capitais pode ser definido como um conjunto que abrange as


bolsas de valores, sociedades corretoras e diversificadas instituições financeiras. Neste
mercado, são negociados títulos mobiliários que tem por objetivo gerar recursos
financeiros para as empresas. Segundo Pinheiro (2009, p. 174):
O mercado de capitais pode ser definido como um conjunto de instituições e
de instrumentos que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando
a canalização dos recursos dos agentes compradores para os agentes
vendedores. Ou seja, o mercado de capitais representa um sistema de
distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de viabilizar a
capitalização das empresas e dar liquidez aos títulos emitidos por elas.

Segundo Fama (1991), em um mercado de capitais eficiente, qualquer


informação, desde que seja relevante, podendo afetar os fluxos de caixa da empresa, irá
influenciar nos preços das ações da companhia no momento imediato em que elas
estiverem disponíveis publicamente. Ou seja, o preço da ação é ajustado capitalizando o
valor associado a tal conteúdo informacional. Segundo Iudícibus (2004), um dos
aspectos da informação contábil que não se alterou, nem perdeu representatividade ao
longo do tempo, é a sua utilidade para a tomada de decisão pelos seus usuários.

Por divulgação de informações ou disclosure entende-se o processo de


externalização de itens intrínsecos à empresa, os quais são relevantes no contexto que a
informação está inserida. Para Lopes e Martins (2005), a divulgação é parte integrante
do processo contábil, que compreende, seu reconhecimento, mensuração e
evidenciação. A Teoria da Divulgação tem sido discutida em diversos estudos que
buscam explicar o fenômeno da divulgação de informações financeiras, objetivando
entender, dentre outros aspectos, as razões econômicas para que determinada
informação seja divulgada (Avelino at all, 2011).

Quanto à divulgação de informações, Verrecchia (2001, p. 99) categorizou os


vários modelos que tratam do assunto e propôs uma taxonomia a qual engloba três
categorias amplas de pesquisa sobre divulgação em Contabilidade:

• Pesquisa sobre Divulgação Baseada em Associação (association-based


disclosure);
• Pesquisa sobre Divulgação Baseada em Julgamento (discretionary-based
disclosure);
• Pesquisa sobre Divulgação Baseada em Eficiência (efficiency-based
disclosure).

Segundo Leal (2018), uma empresa é formada por um conjunto de contratos


formais ou até mesmo informais estabelecidos entre os agentes econômicos, que, por
possuírem algum tipo de interesse na empresa, contribuem de alguma forma para seu
processo produtivo esperando receber algo em troca como contrapartida por essa
contribuição. No entanto, segundo teoria da assimetria de informação e desempenho,
quando a relação entre os agentes econômicos e o principal é conflitante, a
consequência é a assimetria de informação, que ocorre quando os agentes estabelecem
transações nas quais detêm informações quantitativas ou qualitativas superiores as
demais partes envolvidas, trazendo prejuízos, financeiros ou não, para a empresa
(KUDLAWICZ-FRANCO, 2016).

Referencial Teórico

PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. 5 ed. São


Paulo: Atlas, 2009.
YAMAMOTO, Marina Mitiyo. Teoria da divulgação aplicada ao mercado de
capitais brasileiro sob a perspectiva da governança corporativa. 2005.Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2005.
AVELINO, Bruna & Mário, Poueri & Carvalho, L Nelson & Colauto, Romualdo.
Índice de disclosure nos Estados brasileiros: uma abordagem da Teoria da
Divulgação. 8º Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade. São Paulo,
2011.
FAMA, E. F. (1991) Efficient Capital Markets: II. The Journal of Finance, 46(5),
1575-1617.
Lopes, A. B., & Martins, E. (2005). Teoria da Contabilidade: Uma nova abordagem.
São Paulo: Atlas.
KUDLAWICZ-FRANCO, Claudineia; BACH, Tatiana Marceda; SILVA, Eduardo
Damião da. Assimetria de informação e desempenho: Um estudo em empresas de
capital aberto no Brasil. RGPLP, Lisboa , v. 15, n. 2, p. 24-39, jun. 2016.

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