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CURSO DO PROF. DAMÁSIO A DISTÂNCIA

MÓDULO I

DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Noções Básicas

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Noções Básicas

Professor Ionas Deda Gonçalves

1. SEGURIDADE SOCIAL

Antes de se avançar no estudo da previdência social, deve-se fazer uma


análise da seguridade social, visto que a previdência está inserida dentro do
sistema de seguridade. Como se pode observar do Título VIII da Constituição
Federal, que trata Da Ordem Social, a previdência é apenas uma das seções da
seguridade social (tratada em todo o Capítulo II desse mesmo Título).

Segundo essas disposições da Lei Maior, a seguridade social compreende


um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência
social e à assistência social (artigo 194, “caput”, Constituição Federal).

Assim sendo, a seguridade social compreende:

• saúde;

• previdência social;

• assistência social.

Assim, percebe-se que a previdência social é uma das formas de atuação


estatal na área de seguridade social.

1.1. Saúde
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação (artigo 196 da Constituição Federal).

A Constituição Federal de 1988 previu a criação de um Sistema Único de


Saúde (SUS). Busca-se, assim, uma ação conjunta entre União, Estados, Distrito
Federal e Municípios (artigo 194, “caput”, da Constituição Federal). O SUS está
disciplinado basicamente por meio das Leis n. 8.080, de 19.09.90, e n. 8.142, de

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Como regra, a União fixa as políticas gerais. Compete a ela, por exemplo,
fazer as grandes campanhas publicitárias de prevenção a doenças. Aos Estados e
Distrito Federal incumbe a prestação do serviço de saúde (Hospitais Regionais),
enquanto aos Municípios incumbe o atendimento emergencial, bem como a
triagem e o acompanhamento dos casos que demandam intervenção
especializada.

Percebe-se, assim, que na área da saúde há uma união, uma coordenação,


entre União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

A saber: antes da Constituição Federal de 1988, quem cuidava do sistema


de saúde do Brasil era o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social), que era uma autarquia federal.

1.2. Previdência Social – artigo 201 da Constituição Federal.


Segundo Wladimir Novaes Martinez, a previdência social é “como a
técnica de proteção social que visa a propiciar os meios indispensáveis à
subsistência da pessoa humana – quando esta não pode obtê-los ou não é
socialmente desejável que os aufira pessoalmente através do trabalho, por motivo
de maternidade, nascimento, incapacidade, invalidez, desemprego, prisão, idade
avançada, tempo de serviço ou morte – mediante contribuição compulsória
distinta, proveniente da sociedade e de cada um dos participantes”.

O artigo 1.º da Lei n. 8.213/91 dispõe que “a Previdência Social, mediante


contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis
de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade
avançada, tempo de serviço, encargos familiares e de prisão ou morte daqueles de
quem dependiam economicamente”.

A previdência social, no que se refere ao Regime Geral, pertinente à


maioria dos trabalhadores é atualmente administrado pelo INSS – Instituto
Nacional do Seguro Social, autarquia federal resultante da fusão dos antigos
INPS (que cuidava da concessão e manutenção de benefícios) e IAPAS (que
cuidava da gestão administrativa e financeira do Sistema), que tem por objetivo a
prática das ações estatais na área da previdência social.

Incumbe ao Instituto Nacional de Seguro Social:

• a arrecadação e a administração das contribuições previdenciárias;

• a concessão e a manutenção das prestações previdenciárias.

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1.3. Assistência Social – artigo 203 da Constituição Federal


Wladimir Novaes Martinez define a assistência social como “um conjunto
de atividades particulares e estatais direcionadas para o atendimento dos
hipossuficientes, consistindo os bens oferecidos em pequenos benefícios em
dinheiro, assistência à saúde, fornecimento de alimentos e outras pequenas
prestações. Não só complementa os serviços da -Previdência Social, como a
amplia, em razão da natureza da clientela e das necessidades providas”.

Artigo 4.º da Lei n. 8.212/91: “a Assistência Social é a política social que


provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família,
à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de
deficiência, independentemente de contribuição à Seguridade Social” .

Trata-se de direito constitucional, previsto no artigo 203 da Lei Maior.


Todo brasileiro que se encontre em situação de hipossuficiência tem o direito à
assistência social, como forma de promoção social.

A assistência social é, em parte, realizada pela Comunidade Solidária,


programa segundo o qual que os projetos surgem da própria comunidade e,
posteriormente, são submetidos a uma comissão que avaliará a possibilidade de
sua implementação. Uma vez aprovados, recebem o apoio técnico da
Comunidade Solidária, sendo que os recursos financeiros necessários a sua
implementação são buscados no orçamento público.

Além da Comunidade Solidária, atuam na assistência social entidades


particulares – Associações Beneficentes – que gozam de benefícios tributários
(assim, há a colaboração indireta do Governo).

O Instituto Nacional de Seguro Social, extraordinariamente, também atua


na área da assistência social. Isso ocorre no caso da garantia de um salário-
mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, ou de tê-la
provida por sua família, o que é previsto no artigo 203, inciso V, da Constituição
Federal. Esse benefício assistencial pago pelo Instituto Nacional de Seguro
Social foi regulamentado pela Lei n. 8.742/93, que determina que fará jus ao
benefício quem ganhar até ¼ do salário mínimo, como renda per capita da
família.

1.4. Objetivos que devem ser perseguidos na área da


Seguridade Social
O artigo 194, parágrafo único, da Constituição Federal estabelece
objetivos comuns à seguridade social. Na verdade, tais objetivos são verdadeiros
princípios constitucionais de seguridade social, pois são normas constitucionais
que albergam valores jurídicos superiores que condicionam a atividade do

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legislador infraconstitucional, fornecem diretrizes interpretativas e conferem


unidade ao Sistema de Seguridade Social.

1.4.1. Universalidade de cobertura e do atendimento


a) Universalidade de cobertura

A finalidade é fazer com que todas as situações que demandem


intervenção estatal na área da saúde, previdência e assistência social sejam
atendidas.

• Na área da saúde: já foi atingida, pois todos os eventos têm cobertura


pelo Estado.

• Na área da previdência: ainda não foi atingida, pois não são todos os
eventos que são atendidos, mas apenas os previstos em lei.

• Na área de assistência social: ainda não foi atingida. O governo


apenas dá uma cobertura esporádica a determinados eventos.

b) Universalidade do atendimento

Todos os sujeitos em situação de necessidade devem ser atendidos.

• Na área da saúde: teoricamente, o acesso é universal, pois


todas as pessoas têm direito de serem atendidas em hospitais públicos.
Existe, porém, uma limitação material do sistema, como a falta de
leitos e de remédios (antes da Constituição Federal /88, só podia ser
atendido em hospitais públicos quem fosse contribuinte do INPS -
Instituto Nacional de Previdência Social).

• Na área da previdência: também há limites, uma vez que só


têm direito as pessoas que contribuem, sendo que a filiação é aberta
mediante contribuição. Ressalta-se, porém, que os menores de 16 anos
não podem ser filiados a plano de previdência social.

• Na área de assistência social: ainda não foi atingida, uma


vez que não são todas as pessoas necessitadas que recebem
atendimento.

1.4.2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às


populações urbanas e rurais

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• Na área da saúde: não é atendida, uma vez que o trabalhador


rural normalmente tem que se deslocar até a cidade mais próxima para
ser atendido.

• Na área da previdência: após a Constituição Federal/88, a


equiparação existe, uma vez que os benefícios para o rural e o urbano
são os mesmos. Ressalta-se, ainda, que o tempo de trabalho rural conta
para a aposentadoria se o trabalhador passar a ser urbano e vice-versa.

• Na área de assistência social: não há equiparação, uma vez


que quase nada é feito para o trabalhador rural.

1.4.3. Seletividade e distributividade na prestação dos


benefícios e serviços
O constituinte quis com esse princípio que o legislador tenha bom senso,
uma vez que as verbas são poucas, devendo, assim, as prestações e os serviços
serem selecionados, a fim de que sejam escolhidos os mais necessários.

Deve-se levar em conta, ainda, a necessidade de atender o maior número


possível de pessoas.

1.4.4. Irredutibilidade do valor dos benefícios


Aplica-se principalmente na previdência e assistência social, nesta, apenas
quando se trata do benefício previsto no artigo 203, inciso V, da Constituição
Federal, vez que as demais prestações da assistência social não são pecuniárias.

Trata-se da irredutibilidade do valor real, ou seja, do valor de compra do


benefício. Em caso de inflação, os benefícios devem ser reajustados.

Lembre-se que nenhum benefício que seja substitutivo do rendimento do


trabalhador (exemplo: aposentadorias, pensões, salário maternidade etc) poderá
ser inferior a um salário mínimo (piso dos benefícios) nem superior, a partir de
junho de 2002, a R$ 1.561,56 (teto dos benefícios). Esses valores sofrem
alteração periódica, que atualmente acontece em junho de cada ano.
Obviamente, os benefícios pagos pelo valor mínimo são reajustados antes, em
maio, quando há reajustamento do salário mínimo.

1.4.5. Eqüidade na forma de participação do custeio


Toda ação na área da previdência social tem que ser custeada; para isso
são necessários recursos financeiros. Tais recursos provêm da própria

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população, de forma indireta (recursos orçamentários da União, Estados,


Distrito Federal e Municípios) ou direta (contribuições sociais, exemplo:
contribuição sobre o lucro) – artigo 195 da Constituição Federal.

Dessa forma, as contribuições para o custeio da previdência social têm


natureza tributária, assim, devem ser respeitados os Princípios Gerais do Direito
Tributário.

A eqüidade é atingida com o respeito aos Princípios da Isonomia e da


Capacidade Contributiva. Devido à eqüidade, cada um contribui com a
previdência de acordo com sua capacidade contributiva (quem pode mais, paga
mais, quem pode menos, paga menos ou até não paga). Além da capacidade
contributiva, a equidade impõe que empresas que provoquem uma maior
atuação estatal, por produzirem mais situações de risco social, devem pagar
contribuições maiores. Assim sendo, a lei prevê que a empresa que provoque
maior risco de acidente do trabalho deve contribuir progressivamente mais que
outra que produza menos acidentes, mesmo que esta última tenha a mesma
capacidade contributiva.

1.4.6. Diversidade da base de financiamento


Tem por objetivo a arrecadação de recursos de diversas fontes. Assim,
caso uma fonte passe por crise, haverá outras, garantindo-se a segurança do
sistema.

São duas as formas de financiamento da seguridade social: a indireta e a


direta.

A forma indireta consiste no repasse de recursos orçamentários da União,


Estados, Distrito Federal e Municípios. Diz-se indireta porque a sociedade está
participando do custeio do Sistema de forma oblíqua, ou seja, os cidadãos não
estão vertendo individualmente recursos para o Sistema, mas dele participando
através de recursos públicos previstos nos orçamentos dos referidos entes da
federação. Os recursos orçamentários destinados à seguridade social constarão
dos orçamentos de cada uma das pessoas políticas acima mencionadas (artigo
195, § 1o, da Constituição Federal).

A forma direta se dá por meio do pagamento das contribuições previstas


no artigo 195 da Constituição Federal, que são as seguintes:

a) Cobradas da empresa, incidentes sobre:

• folha de salários e demais rendimentos;

• lucro;

• receita ou faturamento;

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b) Cobradas do segurado

c) Incidente sobre receita de concurso de prognósticos

Há ainda a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações


Financeiras), recentemente prorrogada pela Emenda Constitucional 37/2002 e a
contribuição do PIS/PASEP, prevista no artigo 239 da Constituição.

Finalmente, são ainda previstas outras receitas,quais sejam:

• Multas.

• Cobrança de correção monetária.

• Juros.

• Receitas patrimoniais (exemplo: locação de imóveis do


Instituto Nacional de Seguro Social).

• 50% dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo


único do artigo 243 da Constituição (venda de bens apreendidos em
decorrência de tráfico ilícito de entorpecente).

• 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela


Secretaria da Receita Federal.

1.4.7. Caráter democrático e descentralizado da Administração


A Constituição Federal estabelece que as ações na área de seguridade
social devem ser democráticas; as decisões devem ser tomadas com a
participação de todos.

A Constituição Federal determina, ainda, que existam órgãos que sejam


compostos por representantes de quatro segmentos sociais: trabalhadores,
empregadores, aposentados e Governo (gestão quadripartite).

1.5. Princípios relacionados com a previdência social


No que diz respeito especificamente à previdência social, organizada em
forma de Regime Geral, devem ainda ser elencados os princípios prescritos no
artigo 201 da Constituição Federal:

• caráter contributivo;

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• filiação obrigatória: não há autonomia de vontade. Existe, porém, uma


categoria de segurado que pode facultativamente contribuir com a
previdência, mas a regra é a filiação obrigatória;

• devem ser observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e


atuarial.

2. PREVIDÊNCIA

Assentadas as noções básicas sobre o sistema no qual está inserida a


previdência social, oportuna se faz a análise dos diversos regimes em que essa
se decompõe.

Três são os regimes previdenciários previstos na Constituição Federal: o


regime estatutário, o regime geral e o regime complementar facultativo.

2.1. Regime Estatutário


Esse é o regime obrigatório dos servidores titulares de cargos efetivos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, previsto no artigo 40
da Constituição Federal. Esse regime garante aos servidores públicos regras de
aposentadoria e pensão diferentes daquelas impostas aos trabalhadores comuns,
principalmente no que diz respeito ao valor dos benefícios. O regime do
funcionário público da União é regido pela Lei n. 8.112/90, enquanto os
servidores municipais e estaduais possuem regimes estatutários próprios,
previstos em leis dos entes políticos a que estão vinculados.

2.2. Regime Geral


É o regime obrigatório aplicado a todos os que não pertencem ao regime
estatutário. Está previsto no artigo 201 da Constituição Federal, disciplinado
pelas Leis n. 8.213/91 (Plano de Benefícios da Previdência Social) e n. 8.212/91
(Lei de Organização e Custeio da Seguridade Social) e regulamentado pelo
Decreto n. 3.048/99.

Como regra, pertencem a esse regime as pessoas que atuam na iniciativa


privada. Entretanto, pertencem ainda a tal regime os funcionários públicos não
abrangidos por regime próprio, como por exemplo os ocupantes de cargo em
comissão, sem vínculo efetivo com o Poder Público (artigo 37, inciso V, da
Constituição Federal). A esse regime serão dedicadas as lições deste curso.

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O artigo 201 da Constituição Federal descreve o rol de eventos que devem


ser cobertos pela previdência social. Para cada um desses eventos a legislação
prevê a cobertura por uma prestação previdenciária:

• Doença: corresponde à incapacidade temporária. O benefício é o


auxílio-doença.

• Invalidez: é uma incapacidade definitiva. O benefício é a aposentadoria


por invalidez.

• Morte: os benefícios previdenciários são personalíssimos; sendo assim,


com a morte do segurado, eles são extintos. É concedido, entretanto,
aos dependentes do segurado o benefício denominado pensão por
morte.

• Idade avançada (idade cronológica): o benefício é a aposentadoria por


idade.

• Para proteção à maternidade, especialmente à gestante, o benefício é o


salário-maternidade;

• Desemprego: que decorre da perda involuntária do trabalho, coberto


pelo seguro-desemprego (o auxílio-desemprego, apesar de ser
benefício previdenciário, não é pago pelo Instituto Nacional de Seguro
Social. Ele é concedido pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT,
que é administrado pela Caixa Econômica Federal);

• Encargos familiares: é previsto o salário-família, pago ao trabalhador


de baixa renda que tiver filho de até 14 anos ou inválido de qualquer
idade;

• Recolhimento à prisão: paga-se auxílio-reclusão aos dependentes do


segurado de baixa renda que se encontre detido ou recluso em razão de
condenação judicial.

2.3. Regime Complementar (Facultativo)


Trata-se da previdência complementar, que pode ser pública ou privada,
de acordo com o que dispõem os artigos 40, §§ 14 a 16, e 202 da Constituição
Federal.

2.3.1. Previdência Complementar Pública


A Emenda Constitucional n. 20/98 acrescentou os §§ 14 a 16 ao artigo 40
da Constituição Federal, possibilitando a criação de regimes de previdência

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complementar por União, Estados, Distrito Federal e Municípios para seus


servidores, caso em que os benefícios do regime ordinário do servidor poderão
ser limitados ao teto do regime geral (Comentários à Lei de Benefícios da
Previdência Social, Daniel Machado Rocha e José Paulo Baltazar Júnior).

Apesar de estar constitucionalmente prevista, ainda não está em vigor no


Brasil. Seu fundamento é estabelecer um teto máximo ao funcionário público
inativo pertencente ao Regime Estatutário, não importando o quanto ele ganhava
no período em que estava na ativa.

Assim, caso o funcionário público queira ganhar mais que o teto máximo
estabelecido, a fim de alcançar o valor que recebia quando na ativa, poderá
ingressar no Regime Complementar Público.

O Regime Estatutário sofrerá alterações somente no momento em que a


Previdência Pública Complementar for criada.

Hoje, pelo Regime Estatutário, o aposentado recebe o valor que ganhava


quando estava na ativa.

2.3.2. Previdência Complementar Privada


Compreende planos de previdência complementar administrados por
instituições de natureza privada. Podem ser contratados por qualquer pessoa e se
classificam em:

• Planos mantidos por entidades abertas: são aqueles mantidos por


instituições financeiras (bancos) e que se dirigem a todos os
interessados, sem distinções .

• Planos mantidos por entidades fechadas: ocorre quando uma empresa


ou grupo de empresas cria um sistema de previdência complementar
para seus funcionários. Exemplo: os funcionários aposentados pelo
Banco do Brasil recebem o teto do Instituto Nacional de Seguro Social
e o que falta para completar o que eles ganhavam na ativa é pago pela
previdência privada mantida pelo Banco.

A Previdência Complementar Privada está atualmente regulamentada


pelas Leis Complementares 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001.

Atenção: tanto o Regime Complementar Público quanto o Privado são


regimes facultativos.

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