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Uniube – Administração – Elaborado por: Alexandre Alvarez – Data: 31/07/2003 – Revisão: 02 – Página no.: 3
Formação e Análise de Custos e Preços
1.3.1 – Inventário Periódico
Ocorre quando se efetuam as vendas sem um controle paralelo do
estoque e, portanto sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas
(CMV). Quando necessitamos apurar o resultado do período, obtido com
as vendas das mercadorias (RCM), fazemos um levantamento físico para
avaliação do estoque de mercadorias existente naquela data, e pela
diferença entre o total das mercadorias disponíveis para a venda durante o
período e esse estoque final (apurado extra-contabilmente) obtém-se o
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) nesse período.
Fórmula: CMV = EI + C – EF
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valor do Estoque do último dia do período, para apresentação no Balanço
Patrimonial.
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Formação e Análise de Custos e Preços
Crédito: Impostos a Recolher
O valor a ser contabilizado deverá ser o correspondente aos impostos
mencionados na nota fiscal, impostos este que a empresa é
contribuinte. Caso a empresa seja contribuinte de mais de um imposto
citado na nota fiscal, deverá abrir uma conta para cada tipo de imposto
destacado. Os valores lançados nestas contas serão compensados com
os valores lançados a débito por ocasião das entradas, referente à
antecipação feita naquela época.
Exemplo: Uma determinada empresa, comercial, tem os seguintes saldos
de contas contábeis iniciais em Janeiro/2002, conforme abaixo:
Estoque de Mercadorias 7.000,00
Capital Social 5.000,00
Lucros Acumulados 2.000,00
Durante o mês de Janeiro/2002, realiza as seguintes operações, a saber:
1. Em 02/01/2002 realiza compra de Mercadorias, pelo valor total de R$
3.000,00, com 12% de ICMs incluso (R$ 360,00), a prazo do
Fornecedor “A”;
2. Em 15/01/2002 realiza venda no valor total de R$ 5.000,00, com 18%
de Icms incluso (R$ 900,00), a prazo, para o Cliente “B”;
3. Em 31/01/2002 efetua um levantamento físico de estoque e o valoriza
pela última compra, chegando a um valor total de Estoque de R$
7.040,00.
Pede-se: Efetuar os lançamentos contábeis, através de razonetes em “T”,
calcular os valores correspondentes ao CMV e RCM, e apurar o resultado
da empresa para o período, montar a DRE e o BP.
• Na venda:
Pela Venda Bruta efetuada:
Débito: Duplicatas a Receber (Clientes) ou Caixa ou Bancos
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Deverá ser feito o lançamento em uma das contas acima mencionadas,
de acordo com a forma de recebimento negociada entre o vendedor e o
comprador (cliente); o valor a ser contabilizado na conta deverá ser o
referente ao total da nota fiscal, valor este que será recebido pela
transação feita;
Crédito: Vendas de Mercadorias
O valor a ser contabilizado nesta conta deverá ser o correspondente ao
total da nota fiscal, objeto da transação feita.
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valor (este último pelo custo), uma vez que esta coluna representa o
valor exato do CMV.
Desta forma, após cada operação de venda e sua contabilização,
teremos a conta Vendas atualizada, a de CMV com o total do custo
acumulado até a data analisada, e a de Mercadorias refletindo o valor
exato do estoque.
Exemplo: Uma determinada empresa, industrial, efetua as seguintes
operações, durante o mês de Janeiro/2002, conforme:
1. Em 02/01/2002 compra Mercadorias para Revenda, a prazo, do
Fornecedor “A”, no valor de R$ 15.000,00, com 18 % de Icms incluso
(R$ 2.700,00), mais 5% de Ipi, perfazendo um total geral de R$
15.750,00, referente a 10.000 unidades;
2. Em 15/01/2002 compra Mercadorias para Revenda, por R$ 7.000,00,
com 12% de Icms incluso (R$ 840,00), referente a 4.000 unidades, a
prazo, do Fornecedor “B”.
3. Em 31/01/2002 vende metade do estoque, por R$ 10.000,00, com 12%
de Icms incluso (R$ 1.200,00), mais 4% de Ipi, perfazendo um total
geral de R$ 10.400,00, a prazo para o Cliente “B”;
Pede-se: Elaborar a Ficha de Controle de Estoque (Kardex), efetuar os
lançamentos contábeis, através de razonetes em “T”, apurar o resultado da
empresa para o período, montar a DRE e o BP.
a) Preço Específico:
Quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada
unidade em estoque, pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor;
com isto, no estoque final, o seu valor será a soma de todos os custos
específicos de cada unidade ainda existente;
No caso de Abatimento:
Débito: Abatimentos sobre Vendas
O valor do abatimento deverá ser debitado nesta conta que é uma
conta redutora do grupo Receita (Deduções sobre a Receita Bruta
Operacional); o saldo de tal conta, no fim do período, será jogado
contra o saldo de vendas brutas, para apuração do valor das vendas
líquidas;
Crédito: Caixa ou Bancos ou Duplicatas a Receber (Clientes)
O valor do abatimento deverá ser creditado em uma destas contas
acima mencionadas, conforme o acordo feito na venda.
No caso de Abatimento:
Débito: Caixa ou Bancos ou Fornecedores a Pagar
O valor do abatimento deverá ser debitado em uma destas contas
acima mencionadas, conforme acordo feito com o Fornecedor;
Crédito: Estoque de Mercadorias
O valor do abatimento deverá ser creditado na conta acima
mencionada, conforme o acordo feito com o Fornecedor.
No caso do Vendedor:
Débito: Caixa ou Bancos
O valor do recebimento efetivo (valor descontado) deverá ser debitado
em uma destas contas acima mencionadas, conforme acordo feito com
o Cliente;
Débito: Despesas Financeiras (Descontos Concedidos)
O valor do desconto deverá ser debitado na conta acima mencionada,
conforme acordo feito com o Cliente; ao final do período será jogada
contra as receitas para a apuração do resultado;
Crédito: Duplicatas a Receber (Clientes)
O valor total da dívida do Cliente deverá ser creditado na conta acima
mencionada, diminuindo ou zerando o seu débito (saldo).
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No caso do Comprador:
Débito: Fornecedores a Pagar
O valor total da dívida ou prestação da empresa deverá ser debitado na
conta acima mencionada, diminuindo ou zerando o seu crédito (saldo).
Crédito: Receitas Financeiras (Descontos Obtidos)
O valor do desconto recebido deverá ser creditado na conta acima
mencionada, conforme acordo feito com o Fornecedor; ao final do
período será jogada junto com as receitas (somando) para a apuração
do resultado;
Crédito: Caixa ou Bancos
O valor do pagamento efetivo (valor descontado) deverá ser creditado
em uma destas contas acima mencionadas, conforme acordo feito com
o Fornecedor;
2 – Preço de Venda
2.1 – Formação do Preço de Venda
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Formação e Análise de Custos e Preços
Custo de produção Acabada (CPA) É a soma dos custos contidos na
produção acabada no período. Pode conter Custos da Produção também
de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas
no presente período;
Custo do Produto Vendido É a soma dos custos incorridos na
produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode
conter custo de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos
tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
Os três conceitos acima são bastante distintos e não há nenhuma relação
obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um
pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das
circunstâncias.
3.1.4 – Despesa
Bem e/ou serviço consumido direta e indiretamente para a obtenção de
receitas. Gasto que a entidade arca que não tem nenhum relacionamento
com o produto fabricado.
Exemplo: Honorários da Diretoria; Comissão do Vendedor, Salários da
Administração, etc.
3.1.5 – Desembolso
Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.
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dentro de uma unidade de tempo. São fixos por unidade e variáveis em
relação ao volume produzido.
Exemplo: Matéria Prima.
3.3.2 – Custos Fixos
Os valores gastos não se alteram, ou seja, independentemente de
aumentos ou diminuições, na produção, durante um determinado tempo,
não sofrem alterações, permanecendo iguais, respeitando a capacidade
instalada. São fixos em relação ao volume produzido (limitado à
capacidade instalada) e variáveis em relação a cada unidade.
Exemplo: Aluguel, Depreciação.
Varáveis e Fixos são conceitos aplicáveis também as despesas.
Exemplo: Comissões (variáveis); Salários da Administração (Fixos).
3.3.3 – Custos Primários
É composto das Matérias-Primas e a Mão-de-Obra direta (soma dos
dois itens). Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos
primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem,
quando esta é custo, é um Custo Direto, mas não primário.
3.3.4. – Custos de Transformação
É a soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos às
Matérias-Primas e outros eventuais adquiridos e empregados, ao produto,
sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos
prontos, embalagens compradas, etc.). Representam esses Custos de
Transformação o valor do esforço da própria empresa do processo de
elaboração de um determinado item (mão-de-obra direta e indireta,
energia, materiais de consumo industrial, etc.).
3.4 – Departamentalização
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3.4.1 – Conceito
Departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade,
representada por homens e máquinas (na maioria dos casos)
desenvolvendo atividades homogêneas.
Exemplo: Montagem, Pintura, Almoxarifado, Manutenção, Administração,
etc.
Verificado os exemplos acima, notamos que podem ser divididos em
dois grandes grupos: os que promovem qualquer tipo de modificação
sobre o produto diretamente e os que nem recebem o produto. Os que
atuam sobre o produto são chamados Departamentos de Produção, e os
outros de Departamentos de Serviços. Na maioria das vezes um
departamento pode ser considerado um centro de custos, por possibilitar a
acumulação dos custos indiretos, para posterior apropriação aos produtos.
3.4.2 – Objetivos da Departamentalização
a) Melhorar os controles sobre os custos indiretos;
b) Determinar e apropriar, através de rateios, os custos indiretos aos
produtos.
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Formação e Análise de Custos e Preços
Centros de Recursos: São centros de custos de programas ou atividades
de apoio. Trata-se sempre de custo do tipo indireto que incorre com algum
objetivo bem justificado, pois caso contrário deve ser eliminado.
Direcionadores de Custos: São formas de avaliar a utilização dos custos
de tais atividades e correspondem a critérios de rateios.
3.5.3 – Custeio por Absorção
É o método derivado da aplicação dos princípios da contabilidade
geralmente aceitos. Tem sua característica principal fundamentada na
distinção entre custos e despesas. Consiste na apropriação de todos os
custos de produção aos produtos elaborados (custos diretos, indiretos,
variáveis e fixos). As despesas são diretamente lançadas no resultado do
exercício; já os custos somente irão para o resultado se os estoques forem
vendidos, ou seja, se permanecer em estoque, total ou parcial, os custos
destes produtos permanecem também no Ativo Circulante Realizável
(Estoques). Este sistema é legalmente aceito pelo fisco e pelas auditorias
externas. Neste sistema é necessário o emprego de critérios de rateios
para a distribuição dos custos indiretos aos produtos.
CUSTOS DESPESAS
INDIRETO DIRETOS
Produto
A
Produto Estoque
B
VENDAS
Produto CPV
C
RESULTADO
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Formação e Análise de Custos e Preços
Também chamado de Custeio Variável, consiste na apropriação de
todos os custos diretos variáveis, e tão somente os custos diretos
variáveis, aos produtos; ficando os custos indiretos fixos separados e
considerados como despesas do período, indo diretamente para o
resultado. Para os estoques só vão, como conseqüência, os custos
diretos variáveis. Este método não é aceito pelo fisco nem pelas
auditorias externas.
Esquema Básico do Custeio Direto
Produto A
Produto C
CPV
Resultado
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