Rob Reilly, Senior Member IEEE Massachusetts Institute of Technology Presidente, Sociedade de Educação do IEEE rreilly@mit.edu (Traduzido por Carlos Vaz do Carvalho)
Vivi em Tóquio, no Japão, entre 1966 e comportamento económico já tinha
1969 e fiz amizade com estudantes de acontecido antes"[3]. Parece-me que uma universidade local. Pensei que agora estamos no meio da Terceira pudesse aprender a falar japonês e a lutar Revolução Industrial. Também me parece Judo com eles, mas os meus amigos que a magnitude desta mudançavai fazer japoneses preferiram aprender Inglês parecer pequenas as revoluções comigo! Eu teria gostado de aprender anteriores. E, tal como na Primeira e japonês, mas falar Inglês era uma troca Segunda Revoluções Industriais, grande justa para aprender Judo eviver o Japão número de pessoas serão impactadas de uma maneira não-turística. Não negativamente - outro Terceiro Mundo precisei de pensar muito para lhes dar será criado. razão na sua insistência em aprender a falar Inglês. Eles sabiamque, Pensem um momento sobre os países e independentemente da capacidade técnica culturas do mundo que participaram na do Japão e das suas realizações Primeira e Segunda Revoluções económicas e científicas, se não falassem Industriais; pensem mais um pouco nos Inglês não poderiam tornar-se jogadores países e culturas que não participaramou no cenário mundial. Estes estudantes não beneficiaramdessas revoluções! japoneses provavelmente estudaram a Pensem nas razões que levaram esses Primeira Revolução Industrial [1] (por volta países e culturas a não participar na de 1760-1850) e a Segunda Revolução Primeira e Segunda Revoluções Industrial [2] (cerca de 1860-1918). E Industriais! agora parece-me que estamos a experimentar a Terceira Revolução Parece-me que estamos a reviver essa Industrial, o que significa definir o campo experiência! Muitos países e culturas de jogo num mundo globalizado; não é estão a colocar-senuma posição em que nivelar por baixo mas trazer todos os serão ultrapassados por esta versão 3 da membros da comunidade global para um Revolução Industrial. Mas não é tarde mesmo padrão de alta qualidade. demais para recuperar e participar.
Referindo-se à Primeira Revolução No seu tratado sobre a Primeira
Industrial (com implicações para a Revolução Industrial, Joseph A. Montagna Segunda Revolução Industrial), o Prémio afirma que: "Na realidade, [a Primeira Nobel Robert E. Lucas, Jr. declarou: "Pela Revolução Industrial] começou dois primeira vez na história, os padrões de séculos antes [da data em que é vida das pessoas comuns sofreramum historicamente identificada como o período crescimento sustentado. Nada da Revolução Industrial, 1760-1850]. O remotamente parecido com este final do século 18 e início do século
19apenas trouxe a fruição das ideias e envolvidos no sucesso desta Terceira
descobertas há muito propostas por Revolução Industrial mas, Galileu, Bacon, Descartes e outros."[4]. independentemente da sua capacidade de falar Inglês,parece-me que a próxima fase Parece-me que hoje temos de trabalhar da Revolução exigirá a capacidade de juntos para que possamos todos beneficiar funcionar em Inglês! Isto significa muito da Terceira Revolução Industrial. De forma mais do que apenas a capacidade de uma geral, acredito que os valores de um leitura, significa a capacidade de Galileu, Bacon e Descartes se centram conversar em Inglês. hoje em torno de: 1. O idioma Inglês e, 2. A capacidade de um país e / ou uma 2. Ter instituições de ensino superior cultura se tornarem charneiras globais. comparáveis às suas homólogas em todo o mundo. Na Terceira Revolução Industrial um factor crítico é a capacidade de funcionar com o As instituições de ensino superior que se idioma Inglês. Esperarpela tradução de encontram no top 100 têm processos de informações técnicas não ésuficiente; acreditação regulares e rigorosos. A aqueles que irão beneficiar da Terceira agência mais conhecida que fornece tal Revolução Industrial serão aqueles que acreditação é a ABET (Accreditation Board podem contribuir para os processos em in Engineering and Technology). Mas esta tempo real. Eu acredito que muitas partes é uma organização baseada nos EUA, do mundo vão ficar para trás com a composta por 28 organizações de base Terceira Revolução Industrial, em também dos EUA. Por isso, é altamente particular aquelesque não estão duvidoso que tenha a capacidade de preparados para prever os eventos do operar fora dos EUA. Por isso, é crucial futuro. Aqueles que estão a ficar para trás para os países (ou grupos de países) devem perceberisso e ajustar-se em formar quadros de acreditação que conformidade. funcionem com organizações profissionais reconhecidas (por exemplo, IEEE). Vamos refinar a minha declaração de largo espectro para o campo da Nospaíses da América Latina (ALC) Engenharia. Parece-me que a sua função existem entidades de acreditação na Terceira Revolução Industrial é patrocinadaspor vários países e apoiadas fundamental para: por organizações profissionais. Mas, para além de 2-3 países de língua Espanhola 1. Ser capaz de funcionar com o idioma e/ou Portuguesaasoutras agências de Inglês acreditação parecem ter sido criadas para países que falam Inglês. Há muitos anosque a linguagem da ciência é o Inglês. Praticamente todas as Nos ALC não há Universidades nos 200 publicações proeminentesde Engenharia lugares de topo das instituições de ensino são escritas em Inglês. Para oferecer e superior em todo o mundo e em África não receber ideias de engenheiros de renome existem países que figurem no top 400 [5]. mundial é fundamental falar e entender Das 100 Escolas de Engenharia em todo o Inglês. Realisticamente a linguagem da mundo, 76 estão em países World Wide Web é o Inglês, ea linguagem desenvolvidos, 24 na Coreia, China e Índia das grandes conferências é e não há nenhum dos países da ALC [6] e esmagadoramente o Inglês. nenhum em África. Também me parece que a Terceira Revolução Industrial está a promover Resumidamente, isto significa novos desenvolvimentos em tecnologia, "desenvolver engenheiros qualificados ciência e economia. Muitos paísesestão para melhorar a competitividade" [6], que
melhorados, métodos de ensino 1. Wikipedia (2011). Industrial Revolution. inovadores, consolidaçãodas melhores Wikipedia. práticas do sector privado e parcerias http://en.wikipedia.org/wiki/Industrial_Revolution coordenas governo-academia-privados" "A Revolução Industrial foi um período nos séculos 18 e 19 com grandes mudanças na [6]. Isto envolve o estabelecimento de um agricultura, indústria, mineração, transporte e plano suportado pelo governo: tecnologia e que teve um profundo efeito sobre a. programa de acreditação para os seus as condições socioeconómicas e culturais da época. Começou no Reino Unido e difundiu-se programas de educação em engenharia pela Europa, América do Norte e pelo mundo em instituições de ensino superior, todo. A Revolução Industrial marca uma activamente apoiado por organizações viragem importante na história da humanidade, em que quase todos os aspectos da vida diária profissionais, para desenvolver a foram influenciados de alguma forma. Por "pesquisa, ensino e desenvolvimento e exemplo, os ganhos médios da população transferência de conhecimento pelas suas exibiram um crescimento sustentado sem precedentes. Nos dois séculos seguintes a comunidades", [6] 1800, a média mundial de renda per capita b. currículos padronizados pré- aumentou mais de 10 vezes, enquanto a universidade utilizados em todo o país população mundial aumentou mais de 6 vezes." 2. Wikipedia (2011). Second Industrial Revolution. Wikipedia. Conhecer e saber aplicar o conhecimento, http://en.wikipedia.org/wiki/Second_Industrial_R (ou "sabedoria"), será um bem essencial evolution. "A Segunda Revolução Industrial, também num futuro próximo. Na Terceira conhecida como a revolução tecnológica, foi Revolução Industrial o conhecimento ea uma fase da Revolução Industrial sabedoria dos cidadãos de todos os correspondente à segunda metade do século 19 e até a Primeira Guerra Mundial I. países irão conduzir àprosperidade. Vai Considera-se ter começado com o aço ser o combustível que um país deve ter Bessemer na década de 1860 e culminou na para participar e beneficiar da Terceira produção em massa e na linha de produção. A Segunda Revolução Industrial permitiu o rápido Revolução Industrial. Muitos países estão desenvolvimento industrial na Europa Ocidental a ficar para trás e apenas alguns (Grã-Bretanha, Alemanha, França, Países começam a perceber isso. Alguns países Baixos, Dinamarca), nos Estados Unidos (região Nordeste e dos Grandes Lagos) e, após percebem e estão a lidar com a questão, 1870, no Japão. Seguiu a Primeira Revolução mas há muitos países onde, mesmo vendo Industrial, que começou na Grã-Bretanha no essa realidade, a implementação de uma final do século 18 e que então se espalhou a toda a Europa Ocidental e América do Norte." acção é altamente problemática. 3. Lucas, Robert E., Jr. (2002). Lectures on Economic Growth. Cambridge: Harvard A necessidade foi definida, devemos ter os University Press. pp. 109–10. 4. Joseph A. Montagna (1981). The Industrial líderes do governo, universidades e Revolution. Yale-New Haven Teachers Institute. organizações profissionais unidos para http://www.yale.edu/ynhti/curriculum/units/1981/ desenvolver um plano de acção, assumir 2/81.02.06.x.html. 2011/08/11. 5. US News and World Report (2011), World’s papéis de liderança e implementar esse Best Universities. US News and World Report. plano de acção. http://www.usnews.com/education/worlds-best- universities. 2011/08/11. 6. Norman Lerner (2011). Engineering for the Vocês podem não se tornar um Laureado Americas (EftA): Preparing Tomorrow’s Nobel, mas certamente podem alcançar o Engineers Today. Organization of American status de professor,cientista, ou líder de States (OAS), Washington, D.C. See: http://www.ews.ieee.org/es/efta.pdf. 2011/08/11. renome mundial.
Rob Reilly recebeu o Award pela sua liderança em actividades
Bacharelato e transnacionais e o Edwin Jones Award por Serviços Doutoramento pela Meritórios à Sociedade da Educação. A sua Universidade de liderança no desenvolvimento da actividade da Massachusetts (EUA), e o Sociedade de Educação do IEEE ao nível local é a grau de Mestrado pelo sua realização seminal. Profissionalmente foi Springfield College, em investigador no MIT Media Lab, no Centro para a Massachusetts, EUA. Tem Computação Inteligente da Universidade de grande actividade na Memphis e noutros laboratórios congéneres. A sua Sociedade da Educação área de especialização é em teorias de do IEEE, sendo Presidente aprendizagem e pedagogia de ensino. Ele é autor (e em 2011-2012. Nos co-autor) de várias centenas de artigos no campo da últimos anos recebeu o Larry K Wilson tecnologia educacional e da pedagogia educacional.