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O correto funcionamento dos pulmões

Uma mecânica de respiração mal executada reduz significativamente a percentagem de


oxigênio presente no ar que é assimilado pelo nosso corpo. Uma série de estudos científicos
provaram que recebemos apenas metade do oxigênio que o corpo necessita para o seu
funcionamento normal.

A mecânica da respiração saudável feita graças à expansão pulmonar direta e ao movimento


dos músculos do diafragma proporciona uma micromassagem aos órgãos internos,
melhorando assim os sistemas digestivo e circulatório. No entanto, a maioria das pessoas não
respira corretamente.

Como respiram as crianças?


Lembre-se de como as crianças respiram: elas respiram pelo nariz e, ao fazerem isso, a parte
de cima da sua barriga sobe e desce, enquanto o peito se mantém imóvel. Esta respiração é
chamada de respiração “de diafragma” e é a mais natural para os seres humanos.
A respiração que leva o ar para o peito e não para o estômago não é a correta. Os músculos
do diafragma, nesse caso, não se movem para cima e para baixo, mas sim para a frente,
pressionando e limitando os pulmões. Além disso, esse método obriga a respirar pela boca e
não pelo nariz.

Aprender a respirar corretamente


Coloque-se na posição mais confortável para si — sentado, de pé ou deitado, tanto faz.
Coloque a mão esquerda sobre o peito e a direita sobre a barriga. Tente respirar normalmente.
Dedique alguns minutos à análise de como você respira e veja o que se move à medida que
inspira e expira: a barriga ou o peito?
Se a sua barriga não se move, faça uma leve massagem com a palma das mãos na região do
umbigo, tentando ao mesmo tempo respirar de modo a que o ar permita à barriga “se abrir”.
Tenha também atenção para que as inspirações sejam profundas e sempre feitas diretamente
pelo nariz e não pela boca.
Porque não respirar pela boca?

Na sua essência, uma das principais funções do nariz é a de filtrar


o ar que entra e que vai para os pulmões. Se você fizer o ar entrar
pela boca ele não será praticamente filtrado, o que permitirá ao ar
chegar muito frio ou muito quente aos pulmões, assim como várias
partículas de pó ou de micróbios.

Não se surpreenda se a respiração nasal não lhe parecer muito


“prática”, dê alguns dias ao seu organismo para ele restabelecer a
função normal. Apenas tente, em cada hora, dedicar alguns minutos à inspiração
conscientemente feita não pela boca, mas pelo nariz.

Respire com o diafragma


Durante a respiração feita com a ajuda do diafragma são envolvidos no processo, não apenas
os músculos do próprio diafragma, mas também músculos abdominais, músculos do peito,
ombros e pescoço. Toda essa massa muscular é de extrema importância não só para a
respiração saudável, mas também para a postura correta.
O diafragma é um músculo largo, em forma de leque, que separa a cavidade toráxica (acima
do diafragma) da cavidade abdominal (abaixo do diafragma). A maior parte das pessoas não
respira de forma suficientemente profunda porque utiliza na respiração apenas a cavidade
toráxica. Uma forma de respirar utilizando toda a capacidade dos pulmões e permitindo receber
cerca de 7 vezes mais oxigénio é a respiração diafragmática, também conhecida por
respiração abdominal, que se caracteriza por fazer uma maior utilização do diafragma e da
cavidade abdominal.
Ao aumentar a recepção de oxigénio, a respiração diafragmática pode apresentar variados
benefícios ao nível físico e psíquico; nomeadamente, estimula a resposta de relaxamento,
permitindo descer o nível de ansiedade.

Inspirações curtas e expirações longas


O ciclo de uma respiração saudável é formado por uma inspiração profunda com duração de 2
a 3 segundos, seguido por uma expiração prolongada de 3 a 4 segundos de duração, com uma
pausa final de 2 a 3 segundos. Ao mesmo tempo, a respiração deve ser rítmica e o mais
silenciosa possível.

Considera-se que o mais correto será realizar 8 ciclos completos de inspiração/expiração por
minuto – lentos e regulares. A respiração feita pela boca com o movimento do tórax tem
geralmente tendência a ser mais rápida, com cerca de 10 ciclos por minuto, uma vez que
desse modo o organismo sofre de insuficiência crónica de oxigénio.
ALGUMAS TÉCNICAS RESPIRATÓRIAS

Respiração diafragmática

Ao inspirar, o diafragma desloca-se para baixo, ficando


quase plano (diminuindo a pressão do ar nos pulmões e
puxando o ar para dentro) e o abdómen desloca-se para
fora

Ao expirar, o diafragma desloca-se para cima, ficando


semelhante a um cone

(aumentando a pressão do ar nos pulmões e empurrando


o ar para fora) e o abdómen desloca-se para dentro.

Respiração quadrada

Este tipo de respiração inclui mais do que apenas inspirar e expirar, é feita uma pausa antes de
cada uma dessas ações. É chamada quadrada, pois todos os passos são feitos com a mesma
duração de tempo. Deixe o ar entrar no seu corpo, enquanto você conta, lentamente, até três.
Segure o ar nos pulmões, sempre contando lentamente até três. Depois, solte o ar lentamente,
no mesmo tempo. Após a expiração, mantenha-se sem ar, contando lentamente até três
também.

Expiração alongada

Respirar com predominância expiratória poderá proporcionar um efeito de relaxamento. Trata-


se de uma adaptação do exercício anterior, da respiração quadrada, em que o tempo de
expiração é ampliado para o dobro (contando até seis). No dia a dia, em situações de maior
ansiedade, podemos tentar expirar sempre durante o dobro do tempo da inspiração.

Respiração alternada

Consiste em respirar por uma narina de cada vez.


Inspira-se por uma e expira-se por outra, usando o dedo
indicador para ir tapando alternadamente as narinas.
Depois, a narina que soltou o ar deve ser usada para
inspirar, alternando a ordem em cada momento.

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