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O SARGENTO TEMPORÁRIO NO EXÉRCITO BRASILEIRO

A Importância do Sargento Temporário na Estrutura do Exército

2º Sgt Wilson Teixeira de Mendonça


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AGU Advocacia Geral da União


CF/88 Constituição Federal do Brasil de 1988
CFC Curso de Formação de Cabos
CFST Curso de Formação de Sargentos Temporários
COTER Comando de Operações Terrestres
EBST Estágio básico de Sargento temporário
EP Efetivo Profissional
EV Efetivo Variável
IIB Instrução Individual Básica
IIQ Instrução Individual de Qualificação
OM Organização Militar
PIM Programa de Instrução Militar
PP Programa-Padrão
PPE Programa Padrão Experimental
QMS Qualificação Militar Singular
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

2. HISTÓRICO DO SARGENTO TEMPORÁRIO NO BRASIL ..................................... 6

3. O REGIME JURIDICO DOS MILITARES DA ATIVA DAS FORÇAS ARMADAS


BRASILEIRAS .................................................................................................................... 8

3.1 Os sargentos de carreira .............................................................................................. 10

3.2 Os sargentos temporários ............................................................................................ 10

4. ESPÉCIES DE MILITARES TEMPORARIOS........................................................... 12

4.1 Cabos e soldados .......................................................................................................... 12

4.2 Sargentos temporários ................................................................................................. 13

4.2.1 Do sargento temporário combatente ............................................................................ 13

4.1.1 Do sargento técnico temporário ................................................................................... 15

5. A IMPORTÂNCIA DO COMANDANTE DAS PEQUENAS FRAÇÕES .................. 17

6. A FUNÇÃO DOS SARGENTOS TEMPORÁRIOS NA ESTRUTURA DO


EXÉRCITO ........................................................................................................................ 19

7. A ESTABILIDADE DO MILITAR TEMPORÁRIO .................................................. 21

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 23

9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 25
4

1. INTRODUÇÃO

O serviço militar temporário prestado voluntariamente no Exército Brasileiro se


constitui em uma atividade de vital importância ao cumprimento das missões
constitucionais e subsidiárias atribuídas à Força Terrestre. Em que pese a situação de
relativa calmaria em nossas fronteiras, o preparo constante tanto para a guerra
convencional quanto para eventual emprego interno, através das operações de garantia
da lei e da ordem, continua sendo uma realidade em nosso país.

De acordo com PERIN (2006 p. 43):

A prestação do serviço militar temporário, precipuamente aquele


prestado após sucessivas prorrogações, tem uma outra virtude de extrema
importância, que é preparar e qualificar uma reserva de cidadãos aptos para
serem mobilizados e convocados quando ocorrerem os motivos
constitucionais e legais que justificam essas medidas.

No mesmo sentido o item 23 da Estratégia Nacional de Defesa1 estabelece:

O Serviço Militar Obrigatório é condição para que se possa mobilizar


o povo brasileiro em defesa da soberania nacional. É, também, instrumento
para afirmar a unidade da Nação acima das divisões das classes sociais

O sargento por sua vez, se estabelece na hierarquia da Força Terrestre como um


líder militar por excelência, esta graduação está presente na maioria das Forças
Armadas mundo afora e o militar dela investido conduz com perfeição o comando de
pequenas frações, o que o torna elemento primordial para o cumprimento das diversas
missões que o Exército necessita.

Neste sentido, verificou-se na segunda metade do século passado, que os


efetivos de sargentos das unidades do Exército nem sempre estavam plenos, assim
sendo fora criado no âmbito da Força Terrestre a figura do sargento temporário, que
será o principal objeto de estudo no presente artigo.

1
Anexo do Decreto Nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008.
5

Desta feita, o estudo em tela tem por objetivo de discorrer sobre a importância
dos sargentos temporários no âmbito do Exército Brasileiro, bem como seu lugar na
estrutura da Força Terrestre, abordando desde um breve histórico acerca de seu
surgimento, passando pelos fundamentos jurídicos que consubstanciam a necessidade
destes militares e, a posteriori2, abordando a importância que o exercício das atividades
dos profissionais temporários, em especial os combatentes, representa para o Exército
Brasileiro.

2
(locução latina, com significado de "a partir do que é posterior", de a, a partir de, desde, de +
posterior, -ius, que está atrás, posterior)
6

2. HISTÓRICO DO SARGENTO TEMPORÁRIO NO BRASIL

Historicamente desde os primórdios das formações territoriais e nas eras


temporais em todo o mundo, mesmo que não definido como sargento, essa referencia
que temos hoje como “o elo entre o comando e a tropa”, a figura daqueles que serviam e
auxiliavam os superiores já eram bem evidenciadas. A origem da palavra sargento vem
do latim dos tempos do Império Romano, a necessidade de assessoramento e lideranças
fizeram com que o conceito ganhasse força e destaque.

No Brasil a figura do sargento é incontestável sua importância para os


movimentos de resistências a invasões estrangeiras foram evidenciadas ao longo do
tempo, podemos citar o ilustre Antônio Dias Cardoso, o mestre das emboscadas que foi
um dos lideres do movimento militar que expulsou os holandeses do Nordeste. No Sul,
temos o guerreiro Rafael Pinto Bandeira, que lutou contra os espanhóis, querido e
idolatrado por sua tropa. No Centro Oeste, podemos citar o celebre Antônio João
Ribeiro, lutou ferrenhamente contra a tentativa de invasão paraguaia. Mas sem duvida o
exemplo maior de bravura, espírito de luta, coragem, é o nosso grande Sargento Max
Wolf Filho, herói na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, representante da
liderança em sua forma mais combativa e do cumprimento da missão mesmo com todas
intempéries.

Tais episódios citados anteriormente mostram o quanto a tropa necessita da


figura do sargento, o quanto é necessário que os efetivos sejam os mais completos
possíveis para que não haja prejuízo da operacionalidade, pois o sargento é o assessor
direto da tomada de decisão, não existe batalha sem sargento e muito menos combate
sem liderança, sem que se tenha referência. Se as Escolas de Formação não conseguem
suprir tal necessidade, o temporário é a alternativa mais eficaz e inteligente.

O terceiro-sargento temporário, por sua vez, foi instituído no Exército Brasileiro


por intermédio da Lei nº 6.144, de 29 de novembro de 19743, com a finalidade de
preencher parcela das vagas de terceiros-sargentos com praças temporárias. Foi

3
Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa tendo como fonte o Centro
de Comunicação Social do Exército/Revista Verde-Oliva
7

considerada, ainda, a necessidade de graduados para compor a reserva mobilizável da


Força Terrestre. A solução adotada permitiu estruturar a carreira dos graduados por
meio da adequação dos efetivos de sargentos de carreira, fato que permitiu um fluxo
mais regular e harmônico. Em 1976, foi iniciada a formação da primeira turma de 3º
sargentos temporários das Qualificações Militares Singulares (QMS) combatentes.
Posteriormente, contemplou-se a formação de todas as QMS: Infantaria, Cavalaria,
Artilharia, Engenharia, Comunicações, Material Bélico, Intendência e Saúde.
Atualmente, além dos Cursos de Formação de Sargentos Temporários, conduzidos nas
diversas Organizações Militares (OM) do Exército Brasileiro, funcionam os Estágios
Básicos de Sargentos Temporários Voluntários.

Tendo em vista as demandas das organizações militares e da evolução da Força


Terrestre a Lei nº 6.144, foi sendo atualizada, primeiramente foi revogada pela Lei nº
7150 , de 1º de dezembro de 1983. Tendo esta ultima, tendo em vista a atualização da
necessidade de efetivo, revogada pela Lei 12.918, de 20 de dezembro de 2013.

Contextualizando os efetivos estipulados pelas leis supracitadas, observa se que


em 1974 era fixado que a Força Terrestre deveria possuir por volta de 35500
subtenentes e sargentos, já em 2013 a composição passou a ser de 75000, praticamente
o dobro. As escolas de formação não conseguiam suprir esta demanda, o que reforçou a
ênfase no Sargento Temporário, tendo em vista que é uma forma de recompletamento
rápida e segura, tanto na parte operacional quanto técnica.
8

3. O REGIME JURIDICO DOS MILITARES DA ATIVA DAS FORÇAS


ARMADAS BRASILEIRAS

Os militares brasileiros constituem uma classe especial de servidores da pátria


com um regime jurídico próprio que se faz mister devido às peculiaridades do serviço
militar, neste contexto, regime jurídico, como o próprio nome já sugere, é o conjunto de
normas, deveres, garantias e demais direitos aplicáveis a determinada área ou relação
social.
No Brasil, a base do regime jurídico é a Constituição Federal de 1988, que
contem o conjunto de princípios e normas que norteiam o Estado e toda a dinâmica das
relações sociais do país. Essa mesma carta constitucional traz as Forças Armadas como
defensora da pátria e soberania nacional, sendo de suma importância para a mantença da
paz social. Está assim disposto no Artigo 142 da CF/88:
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e
na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.

Ainda sobre a importância das Forças Armadas e seu regime jurídico


diferenciado leciona Silva (2004 p. 751):

Constituem, assim elemento fundamental da organização coercitiva a serviço


do Direito e da Paz Social. Esta nelas repousa pela afirmação da ordem na
órbita interna e do prestígio estatal na sociedade das nações. São, portanto, os
garantes materiais da subsistência do Estado e da perfeita realização de seus
fins.

Justamente por ser um órgão que pretende a manutenção da paz, as Forças


Armadas não detêm sentimento político partidário, sendo assim, a Lei nº 6.880, de 09 de
dezembro de 1980, denominada, estatuto dos militares, esclarece:
Art. 3° Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação
constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são
denominados militares.

Logo, fica patente que os militares das Forças Armadas, são uma espécie de
agentes públicos com regime jurídico diferenciado, isso porque tem atividade
diferenciada dos demais agente públicos. O Estatuto dos Militares é a base jurídica que
9

rege os militares das Forças Armadas, estabelecendo conceitos e normas gerais que
devem ser complementados com legislação específica.
O artigo 142, inciso X da Constituição Federal se refere às regras para o ingresso
na carreira militar:
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a
estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade,
os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades,
inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de
guerra.

Como visto no artigo supracitado, o dispositivo constitucional estabeleceu à lei


especifica, determinar as diferentes formas de ingresso nas Forças Armadas, neste
sentido surge a Lei do Serviço Militar4, que trata do ingresso nas Forças Armadas
através do serviço militar obrigatório. Posteriormente a Lei nº 6.391, de 9 de dezembro
de 19762 designou as espécies de militares da ativa conforme segue:

Art. 3º O Pessoal Militar da Ativa pode ser de Carreira ou Temporário.


I - O Militar de Carreira e aquele que, no desempenho voluntário e
permanente do serviço militar, tem vitaliciedade assegurada ou presumida.
II - O Militar Temporário é aquele que presta o serviço militar por prazo
determinado e destina-se a completar as Armas e os Quadros de Oficiais e as
diversas Qualificações Militares de praças, conforme for regulamentado pelo
Poder Executivo.

No mesmo sentido temos o parágrafo 1ª do artigo 3º do estatuto dos militares:


§ 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:

a) na ativa:

I - os de carreira;

II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço


militar inicial, durante os prazos previstos na legislação que trata do
serviço militar, ou durante as prorrogações daqueles prazos;

III - os componentes da reserva das Forças Armadas quando


convocados, reincluídos, designados ou mobilizados;

IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e

V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o


serviço ativo nas Forças Armadas.

[...]

4
Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964
10

§ 2º Os militares de carreira são os da ativa que, no desempenho


voluntário e permanente do serviço militar, tenham vitaliciedade
assegurada ou presumida. (GRIFO NOSSO)

Neste contexto observa-se que existem os militares de carreira e os militares


temporários, embora ambos se subordinem aos mesmos diplomas legais e, portanto se
submetam ao mesmo regime jurídico, ingressam de forma diferente na Força.

3.1 Os sargentos de carreira

Os sargentos de carreira do Exército ingressam na Força unicamente mediante


concurso público este requisito em especial se faz mister à luz do disposto no artigo 37
da Constituição Federal uma vez que estes militares, após aprovados em curso de
formação específico de suas qualificações militares, possuem estabilidade assegurada,
permanecendo na Força até a transferência para a reserva remunerada.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
[...]

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia


em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;

Desta forma, embora a legislação militar estabeleça que os sargentos não-


estabilizados, mesmo o que ingressem mediante concurso público, se submetam ao
reengajamento anual para permanecer na ativa, estes possuem estabilidade assegurada
após dez anos de serviço ativo conforme preconiza o Estatuto dos Militares:
Art. 50. São direitos dos militares:
[...]
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e
regulamentação específicas:

a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de


efetivo serviço;

3.2 Os sargentos temporários


11

No caso dos sargentos temporários temos duas espécies distintas, primeiramente


os sargentos combatentes e os sargentos técnicos, ambos regidos pelo estatuto dos
militares.
Os primeiros ingressam no Exército através do serviço militar obrigatório e se
qualificam internamente em especialidades exclusivas das carreiras das armas, ou seja,
são militares voltados para a atividade fim do Exército. Já no caso dos técnicos, são
profissionais que ingressam mediante processo seletivo de âmbito regional e possuem
alguma habilitação de nível técnico exigido pelo Exército, ambos os militares serão
tratados de forma mais especifica nos capítulos seguintes deste estudo.
12

4. ESPÉCIES DE MILITARES TEMPORÁRIOS

4.1 Cabos e soldados

O soldado é a graduação mais numerosa da Força Terrestre, eles formam a base


do Exército Brasileiro. A rotina desses militares é rígida, começando as 6 horas da
manhã, para aqueles que vivem no quartel, arrumando seus alojamentos, vestindo seus
uniformes e indo para o rancho, local do refeitório que utilizam para realizar suas
refeições. Os soldados aprendem a manusear armamentos como: fuzil, pistola,
metralhadora, morteiro e canhão. Eles também recebem instrução de lutas e de como
atuar em operações militares diversas. Muito desses soldados ao completar o tempo
mínimo de serviço podem, desde que requeiram solicitar uma ou mais vezes a sua
prorrogação de tempo de serviço, previsto no art. 33 da Lei do serviço militar in verbis:

Art. 33. Aos incorporados que concluírem o tempo de serviço a que


estiverem obrigados poderá, desde que o requeiram ser concedida
prorrogação desse tempo, uma ou mais vezes, como engajados ou
reengajados, segundo as conveniências da Força Armada interessada.

O cabo é a segunda graduação após o soldado, estes são qualificados dentre as


várias especializações existentes, como a infantaria, material bélico (mecânico ou
motorista), intendência. Uma de suas atribuições dentro de uma organização militar é o
assessorar diretamente ao seu superior hierárquico mais próximo, o sargento. Para
alcançar a graduação de cabo, o Soldado especializado Efetivo Profissional 'EP' pode
ser promovido após um processo de seleção e conclusão de Curso de Formação de
Cabos, CFC. É a segunda graduação após o Soldado EV, ser promovido a EP, abaixo de
terceiro sargento. A graduação pode ser recebida em campo ou através de um curso
preparatório, chamado CFC (Curso de Formação de Cabos). Contudo, o soldado
possuidor do CFC ou o cabo propriamente dito podem ser selecionados para a
realização do Estágio básico de Sargento temporário (EBST), para posterior ao curso
serem promovidos a graduação de terceiro sargento temporário. Cumpre ressaltar que os
13

cabos e soldados não podem ultrapassar a oito anos de efetivo serviço, conforme
preconiza o Art. 15 da portaria do comandante do Exército nº 257, de 30 de abril de
2009, vejamos:

Art. 15 O tempo máximo de permanência no serviço ativo para os cabos e


soldados é de oito anos.

Parágrafo único. Os cabos e soldados não podem ultrapassar oito anos de


efetivo serviço, contínuos ou interrompidos, computados, para esse efeito,
todos os tempos de Serviço Militar (inicial, estágios, prorrogações e
convocações eventuais) e os tempos de serviço prestados em órgãos públicos
da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos antigos
Territórios. (Alterado pela Portaria Cmt Ex nº 380, de 29 de maio de 2012).

4.2 Sargentos temporários

4.2.1 Do sargento temporário combatente

A formação do 3º sargento temporário por meio do Curso de Formação de


Sargentos Temporários (CFST) é realizada em diversas organizações militares (OMs)
da Força Terrestre. O Curso desenvolve-se sob a coordenação das Regiões Militares,
orientado pelos Comandos Militares de Área e regulado pelo Comando de Operações
Terrestres (COTER). Conduzido de forma eminentemente prática, tem como universo
de seleção os cabos e soldados engajados que tenham concluído o Curso de Formação
de Cabos com aproveitamento. Destacada conduta e alto desempenho nas funções
inerentes aos cargos que ocupam na OM são, também, aspectos considerados. A
estrutura do curso, o rol de instruções e as condições para o funcionamento do CFST
são normatizados nos respectivos programas-padrão (PP)5 da série QUEBEC6
específicos para cada Arma, Quadro e Serviço. Além desses documentos, outras
informações e diretrizes específicas estão consubstanciadas no Programa de Instrução
Militar (PIM) e em portarias do Comandante do Exército, além de constarem das

5
Documento que regula as atividades de instrução militar e define objetivos que permitam
padronizar a instrução e conciliá-la com o desenvolvimento do instruendo. Visa a possibilitar o
treinamento necessário às atribuições dos cargos existentes no Exército.
6
Se refere aos programas-padrão que tratam acerca da qualificação técnica dos militares.
14

Diretrizes de Instrução dos Grandes Comandos e Grandes Unidades enquadrantes das


OM com encargo de formação.
O curso desenvolve-se em duas fases. A primeira coincide com a execução da 1ª
subfase da Instrução Individual Básica (IIB)7, e ocorre ao longo de oito semanas. Busca-
se, nessa fase, focar a instrução na função que o concludente ocupará na OM. São
ministradas instruções referentes às matérias comuns a todas as QMS: Armamento e
Tiro, Chefia e Liderança Militar, Comunicações, Educação Moral e Cívica, Inteligência
e Contra-inteligência, Instrução Geral, Marchas e Estacionamentos, Metodologia da
Instrução, Operações de Garantia da Lei e da Ordem, Ordem Unida, Topografia e
Treinamento Físico Militar, além das instruções peculiares aos diversos grupamentos de
instrução.Uma vez que os alunos estejam instruídos e orientados para a execução das
atividades básicas inerentes a seus cargos, inicia-se a 2ª fase do curso. Ela tem a duração
de 13 semanas, coincidentes com a Instrução Individual de Qualificação (IIQ)8. O
instruendo passa a desempenhar as funções do cargo para o qual está sendo formado e
tem participação ativa na IIQ. Contribui, dessa forma, para a formação dos recrutas
incorporados naquele ano, os quais, ao término da IIQ, serão seus subordinados diretos.
Em princípio, cada OM é responsável pela formação de seus próprios sargentos
temporários. Caso necessário, principalmente para a formação das QMS mais técnicas
ou para proporcionar economia de recursos, é possível centralizar a 1ª fase do curso em
uma OM da Brigada ou da Região Militar. Para a realização da 2ª fase, os alunos que,
eventualmente, freqüentaram a 1ª fase em outra unidade, retornam às suas unidades de
origem, onde concluirão o curso. Após a conclusão, o 3º sargento temporário será
efetivado no cargo para o qual foi formado, passando a desempenhá-lo em sua
plenitude. O término do CFST coincide com o início do período de adestramento, no
qual o concludente do Curso atuará como comandante de fração, instruindo e
conduzindo seus subordinados nos diversos exercícios. Nas OM especializadas, é
permitida e estimulada a participação dos sargentos temporários nos cursos e estágios
ministrados para os graduados de carreira, a fim de permitir a participação desses
militares nas atividades específicas conduzidas na Unidade. Ao ser matriculado no
CFST, o aluno assume, por escrito, compromisso de servir ao Exército Brasileiro pelo

7
Fase da instrução com a finalidade de ambientar os soldados incorporado no corrente ano à
vida militar, desenvolver os valores morais e éticos e habilitá-los para o período de Instrução
Individual de qualificação.
8
Fase da instrução que visa qualificar o combatente, habilitando-os a ocupar cargos previstos
de uma determina organização militar.
15

prazo mínimo de um ano, caso conclua o curso com aproveitamento, a contar da data da
promoção à graduação de 3º sargento. É facultado ao 3º sargento temporário a
permanência na ativa por um período máximo de sete anos, computados todos os
tempos de serviço público (Serviço Militar Inicial, engajamentos e outros), consecutivos
ou não. O fato de o sargento temporário não ser movimentado permite o pleno
aproveitamento de seu tempo de serviço pela OM formadora.

4.2.2 Do sargento técnico temporário

Algumas especialidades técnicas são críticas e indispensáveis para o efetivo


funcionamento das OM da Força e essas vagas não são passíveis de preenchimento com
os recrutas incorporados para a prestação do Serviço Militar Inicial. Para o atendimento
dessas necessidades específicas, foi idealizado o Estágio Básico de Sargento
Temporário (EBST). O Estágio tem como universo de seleção os reservistas de 1ª e 2ª
categorias, os dispensados de incorporação e as mulheres, voluntários e integrantes de
categorias profissionais de nível médio relacionadas com áreas de conhecimento de
interesse do Exército.
O EBST é conduzido à semelhança do CFST e do Estágio de Adaptação e
Serviço (cursado pelos médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários), com as
necessárias adaptações. Sua 1ª fase, que tem a duração de 45 dias, tem por objetivos
gerais adaptar os estagiários à vida militar; proporcionar conhecimentos e desenvolver
habilidades e destrezas indispensáveis para o exercício das funções inerentes ao 3º
sargento técnico temporário, e desenvolver os atributos da área afetiva que conformam
o caráter militar. Essa fase é realizada em OM operacional designada pelo Comando da
Região Militar e sediada na mesma Guarnição onde os estagiários realizarão a 2ª fase do
EBST – Aplicação de Conhecimentos. A 2ª fase tem a duração de 10 meses e 15 dias,
os quais, somados ao período da 1ª fase, totalizam os 12 meses previstos para o EBST.
Os objetivos colimados para a 2ª fase do estágio são: adaptar os estagiários ao
exercício dos cargos para os quais foram convocados; proporcionar condições de
aplicação de suas técnicas profissionais; e torná-los mobilizáveis, quando na reserva,
para exercer cargos privativos de 2º sargento de suas respectivas qualificações. As
condições de funcionamento, a listagem dos assuntos elencados para as instruções aos
16

estagiários e demais normas reguladoras do EBST encontram-se editadas no Programa


de Instrução Militar, na Diretriz Complementar para o Serviço Militar Temporário em
Tempo de Paz, nas diretrizes emanadas dos Grandes Comandos e Grandes Unidades
enquadrantes das OM com encargo de formação, e no Programa Padrão Experimetral
(PPE-07/3) – Estágio Básico de Sargento Temporário, elaborado e editado pelo COTER
e aprovado pelo Estado-Maior do Exército.
17

5. A IMPORTÂNCIA DO COMANDANTE DAS PEQUENAS FRAÇÕES

Como já visto no capítulo anterior, o concludente do Curso de Formação de


Sargentos Temporários (CFST) está habilitado a ocupar cargos e exercer funções
próprios de 3º Sargento chefe ou integrante de frações elementares orgânicas do
Pelotão. O Sargento assim habilitado terá suficiente base para, após a conclusão do
Curso de Formação, complementar sua habilitação por meio do auto-aperfeiçoamento,
estágios de instrução que o capacitem aos cargos e funções de sargento não
aperfeiçoado nos demais tipos de unidades operacionais ou não.

Requisitos comuns Tendo como tarefa crítica chefiar homens em operações de


guerra e de não-guerra, o sargento tem, em considerável nível de desenvolvimento, uma
personalidade delineada por atributos tais como liderança, iniciativa, direção,
autoconfiança, equilíbrio emocional e decisão caracterizando-o como líder de pequenas
frações. Constitui-se em modelo para seus comandados, enquadrando-os militarmente
pela instrução e pelo exemplo alicerçado em valores éticos coerentes com os princípios
da Instituição. O 3° Sargento demonstra no dia-a-dia apresentação, disciplina,
responsabilidade, meticulosidade, objetividade, organização e zelo. Integra-se à vida
social da comunidade e relaciona-se com militares e civis, evidenciando competência
interpessoal, por meio da comunicabilidade. A diversidade de tipos de operações
militares nas quais poderá ser empregado, aliada ao fato de atuar em qualquer tipo de
terreno, em quaisquer condições ambientais, exigirá, além da competência técnica,
evidenciar adaptabilidade, flexibilidade, rusticidade e coragem, manuseando materiais e
equipamentos especializados, conduzindo, por vezes, sua tropa em situação de risco
para o cumprimento de sua missão. Assim sendo, reflete acentuado espírito de corpo
por meio da cooperação e da dedicação. Exibe higidez e vigor físico, acrescido da
persistência e resistência, condizentes com os padrões físicos compatíveis com as
exigências de seu desempenho funcional. O concludente do curso tem consciência de
que sua formação profissional não está completa. Inserido num mundo em constantes
transformações, preocupa-se com o auto-aperfeiçoamento. Para tanto, procura ampliar
sua cultura geral e profissional, estando consciente da importância do conhecimento de
18

idiomas estrangeiros, da História Militar e da informática, dentre outros Requisitos


específicos O concludente do Curso de Formação de Sargentos Temporário evidencia
conhecimento profissional e habilidade no manuseio e utilização de equipamentos das
áreas, demonstrando, com isso, competência técnica. Manifesta atenção
concentrada necessária ao correto desenvolvimento das atividades, evitando atitudes
errôneas e acidentes. Demonstra equilíbrio emocional, quando sob condições adversas.
Apresenta boa caligrafia na elaboração de documentos diversos. Revela espírito de
cooperação e dedicação para o trabalho em equipe. Possui organização, meticulosidade
e disciplina para cumprir suas obrigações, por vezes individualmente, independente de
fiscalização. Apresenta iniciativa ao se deparar com situações inopinadas que exijam
ações coerentes e acertadas independente de orientações de superiores. Demonstra zelo
na manutenção do material e equipamento sob sua responsabilidade, para preservação
da vida útil dos mesmos. Age com persistência na execução de suas atividades,
mantendo-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa, vencendo as
dificuldades encontradas. É capaz de perceber e compreender o ambiente, as
características dos seus subordinados, orientando-os em suas ações rumo aos interesses
e necessidades da Instituição com prontidão, demonstrando objetividade.
19

6. A FUNÇÃO DOS SARGENTOS TEMPORÁRIOS NA ESTRUTURA DO


EXÉRCITO

Os cargos de sargento temporário foram planejados para manter certa proporção


em relação aos terceiros sargentos de carreira e garantir as necessidades de terceiros
sargentos de uma organização militar.
Neste sentido, temos o artigo 5º da Lei 7150, de 1º de dezembro de 1983:
Art 5º - A fixação dos efetivos de alunos das escolas de formação de oficiais
e de graduados, de carreira e, temporários, será regulada pelo Ministro do
Exército, de modo a atender às necessidades dos postos e graduações iniciais
desses quadros e à formação de reservas.

A fixação das quantidades de sargentos de carreira e temporários são reguladas


pelo Ministro do Exército atendendo as necessidades da força Terrestre, visando manter
a operacionalidade do Exército como um todo, de acordo com a portaria nº 256, do
comandante do Exército de 30 de abril de 2009, vejamos:
Art. 4º A formação e a complementação da capacitação do terceiro-sargento
temporário têm como objetivo:
I - preencher os claros de terceiro-sargento, observada a qualificação militar;
e
III - permitir a estruturação da carreira dos graduados, por meio da formação
adequada dos efetivos de sargentos de carreira que permita um fluxo regular
e harmônico de acesso, preenchendo parcela dos claros de terceiros-sargentos
com praças temporárias.

A portaria supracitada deixa claro que o processo de formação do sargento


temporário, bem como a fase de complementação da formação nos quartéis, tem a
finalidade de preencher o cargo vago do 3º Sargento que não foi preenchido por um
militar de carreira.
Em face das movimentações bem como pedidos de baixa dos terceiros-sargentos
de carreira, por diversos motivos, os terceiros-sargentos temporários são os militares
que possibilitaram a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pela unidade, devido à
sua característica de profissional eminentemente prático, o prazo e o custo de sua
formação são reduzidos, quando comparado aos militares de carreira, possibilitando ao
Exército suprir qualquer eventual deficiência de efetivo de sargentos, em curto espaço
de tempo.
Desta feita temos o artigo 7º da Portaria Nº 256, onde encontra-se disposto:
20

Art.7º A formação, a complementação da capacitação


e a distribuição de efetivos de terceiros-sargentos temporários
devem ser feitas de forma a:
[...]
II - assegurar, nas diferentes OM, um efetivo proporcional de
terceiros-sargentos de carreira e de terceiros-sargentos temporários, de acordo
com as necessidades e a natureza da OM, em consonância com o Decreto
Anual de Fixação de Efetivos do Exército Brasileiro;
[...]
IV - atingir, gradativamente, os níveis previstos, evitando, tanto
quanto possível, conseqüentes movimentações de terceiros-sargentos de
carreira.

Assim sendo, o sargento temporário surge na estrutura do Exército como um


personagem de suma importância, pois possibilita à Força Terrestre manter sua
eficiência, mesmo sem militares de carreira em quantidade suficiente para completar
todos os cargos disponíveis na instituição a um custo reduzido em face aos militares de
carreira, corroborando com o argüido neste capítulo temos PERIN (2006, p. 43) in
verbis:

Por outro lado, não pode deixar de ser adicionado o fundamento de que a
manutenção de um efetivo integral de militares de carreira nas Forças
Armadas resultaria em um dispêndio muito grande em termos de recursos
orçamentário-financeiros para o Estado brasileiro, que, de imediato, afetaria
diretamente toda a nossa sociedade, que haveria de arcar com esse alto custo.
21

7. A ESTABILIDADE DO MILITAR TEMPORÁRIO

Em que pese toda a importância dada no presente artigo ao Sargento


Temporário, urge frisar que o militar temporário forma uma categoria ao lado do militar
de carreira, que não tem direito à estabilidade. Sua situação é precária e delimitada no
tempo. A legislação de regência, já estudada nos capítulos anteriores, distingue os
militares de carreira dos temporários. Sendo assim, uma vez que a lei estabelece essa
distinção entre esses militares, não há amparo legal para ser aplicado o princípio
constitucional de isonomia, que nesse caso seria possível estabilizar o militar
temporário.

A questão da estabilidade dos militares temporários freqüentemente surge nas


organizações militares, casos militares que ultrapassam os dez anos de serviço ativo e
não podem ser licenciados por estarem em tratamento de saúde, geram dúvidas quanto
ao direito de estabilidade dos militares temporários.

Contudo, a Advocacia Geral da União, já sinalizou entendimento, ratificado pelo


Superior Tribunal de Justiça, que o cumprimento de dez anos de efetivo serviço militar,
por si só não são suficientes para aquisição da estabilidade pelos militares temporários.9
Isto se dá por disposição constitucional que estabelece em seu artigo 37 inciso II, como
condição sine qua non10 a aprovação em concurso público para aquisição de
estabilidade.

No mesmo sentido a lei nº 12.705, no artigo 2º, traz em seu bojo:

Art. 2º A matrícula para o ingresso nos cursos de formação de oficiais e


sargentos de carreira do Exército depende de aprovação prévia em concurso
público, atendidos os seguintes requisitos, dentre outros estabelecidos na
legislação vigente: [...]

Desta forma, por mais valorosa possa ser a contribuição dada ao Exército pelos
sargentos temporários, conforme observado ao longo deste estudo, sua estabilidade não

9
Conforme notícia veiculado no portal da AGU disponível em:
<http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/281817>.
10
Locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual não”.
22

é possível haja vista que apenas o decurso do prazo não é suficiente para aquisição da
estabilidade pela praça.
23

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos objetivos propostos para o estudo, quais são, discorrer sobre o
histórico do Sargento Técnico Temporário, assim como o regime jurídico dos militares
da ativa das Forças Armadas Brasileiras, identificar as espécies de militares temporários
e a sua importância como comandante de pequenas frações, verificar as funções dos
Sargentos Técnico Temporários na estrutura do Exército e a sua estabilidade na Força.
Pode-se perceber que dentre os assuntos em pauta, todos militares tem uma visão
positiva quanto ao militar temporário, devido principalmente a seu amplo emprego na
Força.

Percebe-se que o militar temporário passa a desempenhar as funções do cargo


para o qual está sendo formado e tem participação ativa na IIQ. Contribui, dessa forma,
para a formação dos recrutas incorporados naquele ano, os quais, ao término da IIQ,
serão seus subordinados diretos, assim participa diretamente na distribuição de funções,
missões e serviço de escala. Percebe-se que estudos voltados a investigar as
metodologias de formação de Sargentos Técnico Temporário, remontam ao inicio da
década de 70, mais precisamente em 1974, quando surgiu a primeira lei que amparasse
tal procedimento.

Desta forma, estudos com uma amostra representativa dos militares temporários
seria interessante, para inclusive, pensar em estratégias de formação continuada, por
parte dos gestores, das Organizações Militares formadoras, pois o que se espera é que
tenhamos cada vez mais militares temporários, com isso o Exército Brasileiro se
fortalece mais, tanto na sua operacionalidade, quanto principalmente na sua área
administrativa.

, contudo pode-se concluir que o militar em pauta é de suma importância para o


Exército Brasileiro, pois preenche as vagas em claros, no qual as Escolas de Formação
não conseguem suprir, auxiliam as Organizações Militares na área operacional e
administrativa e tem um custo reduzido, comparando-se aos de carreira, ou seja, só
acarreta benefícios ás Forças Armadas Brasileiras.
24
25

9. REFERÊNCIAS

ALVES, Paulo Sérgio Felipe (Org.); NADALIN, Edson Luiz (Org.). Das origens do
sargento ao seu aperfeiçoamento nos dias atuais. Cruz Alta, Fundação
Trompowsky/Editora 2015.

BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 5


DE OUTUBRO DE 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm> acesso em 26
mar 2016.

BRASIL. DECRETO Nº 6.703, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Decreto/D6703.htm>
acesso em 26 mar 2016.

BRASIL. LEI Nª 4.375, DE 17 DE AGOSTO DE 1964. Lei do Serviço Militar.


Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4375.htm> acesso em 14
abr 2016.

BRASIL. LEI Nº 12.705, DE 8 DE AGOSTO DE 2012. Dispõe sobre os requisitos


para ingresso nos cursos de formação de militares de carreira do Exército. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12705.htm>
acesso em 6 abr 2016.

BRASIL. PORTARIA Cmt Ex N º 256, DE 30 DE ABRIL DE 2009. Aprova as


Diretrizes para a Formação, a Complementação da Capacitação, a Classificação, a
Prorrogação do Tempo de Serviço e o Controle de Terceiros-Sargentos Temporários no
Exército e dá outras providências. Disponível em: <
http://dsm.dgp.eb.mil.br/phocadownload/Legislacao/Servico_Militar_Temporario/Porta
rias/Comandante_do_Exercito/portaria%20256_cmt_ex_30abr2009.pdf> acesso em 20
mar 2016.

NEPOMUCENO, Enio Carneiro. A Força Expedicionária Brasileira: A Importância


Das Pequenas Frações Na Conquista De Montese. Disponível em:
<http://www.portalfeb.com.br/wp-content/uploads/TCC-HM-Enio-Nepomuceno-
aprovada.pdf> acesso em 07 abr 2016.
26

PERIN, Jair José. Regime jurídico aplicável ao militar temporário das Forças
Armadas. Disponível em: <
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/92453/Perin%20Jair.pdf?sequence=
1> acesso em 02 abr 2016.

REVISTA VERDE OLIVA. Brasília: Centro de Comunicação Social do Exército, ano


XL, n. 215, especial, jan. 2012 ISSN 2178-1265.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 23. ed. São Paulo:
Malheiros 2004.

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