Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 25
4
1. INTRODUÇÃO
1
Anexo do Decreto Nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008.
5
Desta feita, o estudo em tela tem por objetivo de discorrer sobre a importância
dos sargentos temporários no âmbito do Exército Brasileiro, bem como seu lugar na
estrutura da Força Terrestre, abordando desde um breve histórico acerca de seu
surgimento, passando pelos fundamentos jurídicos que consubstanciam a necessidade
destes militares e, a posteriori2, abordando a importância que o exercício das atividades
dos profissionais temporários, em especial os combatentes, representa para o Exército
Brasileiro.
2
(locução latina, com significado de "a partir do que é posterior", de a, a partir de, desde, de +
posterior, -ius, que está atrás, posterior)
6
3
Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa tendo como fonte o Centro
de Comunicação Social do Exército/Revista Verde-Oliva
7
Logo, fica patente que os militares das Forças Armadas, são uma espécie de
agentes públicos com regime jurídico diferenciado, isso porque tem atividade
diferenciada dos demais agente públicos. O Estatuto dos Militares é a base jurídica que
9
rege os militares das Forças Armadas, estabelecendo conceitos e normas gerais que
devem ser complementados com legislação específica.
O artigo 142, inciso X da Constituição Federal se refere às regras para o ingresso
na carreira militar:
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a
estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade,
os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades,
inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de
guerra.
a) na ativa:
I - os de carreira;
[...]
4
Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964
10
cabos e soldados não podem ultrapassar a oito anos de efetivo serviço, conforme
preconiza o Art. 15 da portaria do comandante do Exército nº 257, de 30 de abril de
2009, vejamos:
5
Documento que regula as atividades de instrução militar e define objetivos que permitam
padronizar a instrução e conciliá-la com o desenvolvimento do instruendo. Visa a possibilitar o
treinamento necessário às atribuições dos cargos existentes no Exército.
6
Se refere aos programas-padrão que tratam acerca da qualificação técnica dos militares.
14
7
Fase da instrução com a finalidade de ambientar os soldados incorporado no corrente ano à
vida militar, desenvolver os valores morais e éticos e habilitá-los para o período de Instrução
Individual de qualificação.
8
Fase da instrução que visa qualificar o combatente, habilitando-os a ocupar cargos previstos
de uma determina organização militar.
15
prazo mínimo de um ano, caso conclua o curso com aproveitamento, a contar da data da
promoção à graduação de 3º sargento. É facultado ao 3º sargento temporário a
permanência na ativa por um período máximo de sete anos, computados todos os
tempos de serviço público (Serviço Militar Inicial, engajamentos e outros), consecutivos
ou não. O fato de o sargento temporário não ser movimentado permite o pleno
aproveitamento de seu tempo de serviço pela OM formadora.
Por outro lado, não pode deixar de ser adicionado o fundamento de que a
manutenção de um efetivo integral de militares de carreira nas Forças
Armadas resultaria em um dispêndio muito grande em termos de recursos
orçamentário-financeiros para o Estado brasileiro, que, de imediato, afetaria
diretamente toda a nossa sociedade, que haveria de arcar com esse alto custo.
21
Desta forma, por mais valorosa possa ser a contribuição dada ao Exército pelos
sargentos temporários, conforme observado ao longo deste estudo, sua estabilidade não
9
Conforme notícia veiculado no portal da AGU disponível em:
<http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/281817>.
10
Locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual não”.
22
é possível haja vista que apenas o decurso do prazo não é suficiente para aquisição da
estabilidade pela praça.
23
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos objetivos propostos para o estudo, quais são, discorrer sobre o
histórico do Sargento Técnico Temporário, assim como o regime jurídico dos militares
da ativa das Forças Armadas Brasileiras, identificar as espécies de militares temporários
e a sua importância como comandante de pequenas frações, verificar as funções dos
Sargentos Técnico Temporários na estrutura do Exército e a sua estabilidade na Força.
Pode-se perceber que dentre os assuntos em pauta, todos militares tem uma visão
positiva quanto ao militar temporário, devido principalmente a seu amplo emprego na
Força.
Desta forma, estudos com uma amostra representativa dos militares temporários
seria interessante, para inclusive, pensar em estratégias de formação continuada, por
parte dos gestores, das Organizações Militares formadoras, pois o que se espera é que
tenhamos cada vez mais militares temporários, com isso o Exército Brasileiro se
fortalece mais, tanto na sua operacionalidade, quanto principalmente na sua área
administrativa.
9. REFERÊNCIAS
ALVES, Paulo Sérgio Felipe (Org.); NADALIN, Edson Luiz (Org.). Das origens do
sargento ao seu aperfeiçoamento nos dias atuais. Cruz Alta, Fundação
Trompowsky/Editora 2015.
PERIN, Jair José. Regime jurídico aplicável ao militar temporário das Forças
Armadas. Disponível em: <
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/92453/Perin%20Jair.pdf?sequence=
1> acesso em 02 abr 2016.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 23. ed. São Paulo:
Malheiros 2004.