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Aula 1:

A estrutura dos metais


Professor Leonardo
leonardo.deo@deg.ufla.br

1
Tópicos desta aula

● Estrutura dos metais;

● Células unitárias;

● Estruturas CFC, CCC e HC;

● Índices de Miler.

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Motivação deste curso
● Adquirir conhecimento das relações entre estruturas e
propriedades dos materiais.

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Tetraedro da Ciência e Engenharia de Materiais.
Estrutura dos metais
● Os metais geralmente são policristais compostos por muitos
grãos.

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Diagramas esquemáticos dos vários estágios na solidificação de um material
policristalino; os retículos quadrados representam células unitárias.
Estrutura dos metais
● Microestruturas: vistas através de microscopia ótica (aumento
de até 1000 X).

Fotomicrografia de um aço com 0,38% p C com


Microscópio ótico. microestrutura composta por perlita e ferrita proeutetoide.

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Preparação de amostras para metalografia

Etapas da preparação metalográfica:

1)Corte;
2)Embutimento;
3)Lixamento;
4)Polimento;
5)Ataque químico;
6)Registro fotográfico. Ilustração de uma amostra metalográfica.

6
Preparação de amostras para metalografia
● Com o ataque químico, a remoção de metal da superfície não
ocorrerá uniformemente.

A solução de ataque revela os contornos dos grãos.

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A estrutura cristalina dos metais
● Cristal: arranjo ordenado de átomos no espaço.
● A maioria dos metais cristaliza-se em um das
seguintes estruturas:

Célula unitária Célula unitária Célula unitária


cúbica de face cúbica de corpo hexagonal
centrada (CFC). centrado (CCC). compacta (HC).
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A estrutura cristalina dos metais

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Células unitárias
● Célula unitária: menor agrupamento de átomos que possui a
simetria do cristal que, quando repetido em todas as direções,
desenvolverá o reticulado cristalino.

(A) Célula unitária CCC. (B) oito células unitárias do reticulado CCC. 10
A estrutura CCC
● Modelo de esferas rígidas: o raio das esferas é metade da distância entre
os centros dos átomos mais próximos.
● Diagonais do cubo constituem as direções compactas de um cristal CCC.
● Número de coordenação: número de vizinhos mais próximos que um
átomo possui no reticulado, ou seja, oito.

(a) representação da célula unitária CCC por meio de esferas rígidas, (b) uma célula unitária 11
CCC segundo esferas reduzidas e (c) um agregado de muitos átomos em um arranjo CCC.
A estrutura CFC
● Na estrutura CFC os átomos estão empilhados da forma mais
compacta possível com fator de empacotamento de 0,74.

(A) Célula unitária CFC. (B) A mesma célula com o


átomos de um dos vértices removido para mostrar um
Arranjo atômico de um plano compacto de um metal
plano compacto. CFC. Esta configuração de átomos também é observada
no plano de cristais hexagonais compactos. As direções
compactas são aa, bb e cc.
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A estrutura CFC
● Nenhum outro reticulado possui um número tão grande de planos e
direções compactas.
● Os metais CFC são capazes de suportar severa deformação plástica.

(a) Plano compacto de uma célula CFC.


As seis direções das diagonais das faces. (b) Direções compactas da família de planos {111}.
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Comparação entre a estrutura CFC e HC
● Sequência de empilhamento CFC: ABCABCABC...
● Sequência de empilhamento HC: ABABAB...

(a) Uma fração de um plano compacto de átomos; as posições A, B e C estão indicadas.


(b) A sequência de empilhamento AB para planos atômicos compactos.

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Comparação entre a estrutura CFC e HC

(a) Sequência de empilhamento para a estrutura CFC. Sequência de empilhamento de planos


(b) o triângulo em destaque delineia um plano (111). compactos para a estrutura hexagonal compacta.

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Comparação entre a estrutura CFC e HC
● Estruturas CFC e HC possuem o mesmo fator de
empacotamento atômico: 0,74;
● Mesmo número de coordenação: 12;
● A diferença está no número de planos compactos.

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Sequência de empilhamento nas estruturas compactas.
A célula unitária da reticulado HC
● Os átomos dos planos de cima, de baixo e do
centro pertencem a um plano compacto.

O Plano basal de um metal hexagonal tem


Célula unitária HC com sequência três direções compactas, da mesma forma
de empilhamento ABA... que o plano compacto de um metal CFC.
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Anisotropia
● Anisotropia: propriedades de um material dependem da
direção cristalográfica.
● Ex: Indução magnética no ferro.

A três direções mais


A indução magnética B aumenta rapidamente com a intensidade importantes de um cristal CCC.
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do campo magnético H ao longo da direção a, a uma velocidade
intermediária ao longo de b, e menos rapidamente ao longo de c.
Anisotropia
● A três direções mais importantes de um cristal CCC não são
equivalentes.
● Em termos do parâmetro de rede a, as direções equivales à a,
e

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A três direções mais importantes de um cristal CCC.
Texturas ou orientações preferenciais
● As orientações preferenciais podem frequentemente resultar
em materiais com propriedades superiores.

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As duas orientações básicas que podem ser obtidas em chapas laminadas de metais CCC.
Índices de Miler
● Índices de Miler de uma direção cristalográfica: menores números
inteiros possíveis.
● Exemplo de notação de direção específica: [111]
● Exemplo de notação de família de direções: <111>

As direções [111] e [101] em um cristal cúbico, As quatro diagonais do cubo têm21


respectivamente m e n. os índices [111], [111], [111] e [111].
Índices de Miler
● Índices dos planos: menores números inteiros possíveis obtidos a partir
das interseções dos planos com os eixos das coordenadas (inversos das
interseções).

Os pontos de interseção do plano (623)


(A) Planos das faces de uma célula cúbica: a(100);
com os eixos coordenados.
b(010); c(001). (B) Plano (011). (C) Plano (111).

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Índices de Miler
● Exemplo de notação para um único plano (111);
● Exemplo de notação para um conjunto de planos de mesma
espécie: {111}. Para uma estrutura CFC {111} corresponde aos
quatro planos compactos (111), (111), (111) e (111).

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Os planos (111) e (111) são paralelos e por isso representam o mesmo plano cristalográfico.
Índices de Miler
● Característica importante: em cristais cúbicos, os planos e as
suas direções normais têm como índices o mesmo conjunto de
inteiros.
● Os cristais não cúbicos, em geral, não possuem esta
equivalência.

A face a do cubo no figura (A) tem índices (100), e o eixo x, perpendicular a esse plano, tem 24
índices [100]. O plano (111) mostrado na figura (C) tem como normal a diagonal do cubo [111].
Índices de Miler
● Índices de Miler dos cristais hexagonais: planos e direções
são definidos por índices contendo quatro algarismos.
● Ex: os planos (1120) e (1210) são equivalentes, contudo se
usarmos o sistema de três algarismos, os planos equivalentes
não terão índices semelhantes: (110) e (120).

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Os quatro eixos de coordenadas de um cristal hexagonal.
Índices de Miler
● Plano basal: (0001);
● Plano prismático: (1010).
● Os índices de Miler quando expressos com quatro algarismos, o terceiro
algarismo deve ser sempre a soma dos dois primeiros com sinal invertido.

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Plano (1012) de um metal hexagonal.
Índices de Miler
● Índices de Miler do eixo a1: resultando dos três vetores
mostrados na figura abaixo [2110];
● Índices dos eixos a2 e a3: [1210] e [1120].

Determinação dos índices de um 27


Determinação dos índices de um
eixo diagonal do tipo I [2110]. eixo diagonal do tipo II [1010].
Estrutura cristalina de alguns elementos
metálicos mais importantes

28
Referência Bibliográfica Recomendada

• R. E. REED-HILL E R. ABBASCHIAN. Princípios de


Metalurgia Física. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Dois S.A., 1988.
Partes do Capítulo 1: A Estrutura dos Metais.

• WILLIAM D. CALLISTER, Ciência E Engenharia De Materiais


- Uma Introdução, LTC, 2011.
Capítulo 3: A estrutura dos sólidos cristalinos.

29
OBRIGADO!

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