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© Javier Mardones 2016 - 2018. Todos os direitos reservados.

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sem permissão prévia do autor.
DISCLAIMER

Esclareço que o conteúdo apresentado nesse livro representa somente a minha visão
sobre a estratégia de investimentos e os ativos citados, não configurando, em hipótese
alguma, recomendação de investimento, já que não é indicado um preço alvo para os
ativos e nem uma janela de tempo para comprá-los.

Portanto, a decisão de seguir ou não a estratégia de investimento explicada é de


responsabilidade exclusiva do leitor, que deve avaliar se a mesma adequa-se ao seu
perfil, uma vez que retorno passado não é garantia de retorno futuro e operações
envolvendo ativos de renda fixa e variável envolvem riscos.
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
ESTRATÉGIA BARBELL ................................................................................................................... 5
TÍTULOS PÚBLICOS........................................................................................................................ 6
FIIS ................................................................................................................................................. 9
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 26
INTRODUÇÃO
Investir é uma atividade complexa: os maiores saltos do mercado ocorrem em um curto
espaço de tempo, as maiores perdas são suficientes para tirarem vários investidores de
campo e as maiores valorizações concentram-se em poucas ações.

Existem diversos métodos de análises de investimento. O mais famoso deles, o value


investing, ganhou notoriedade por ser divulgado por Warren Buffet, que o utilizou no
início de sua carreira para escolher ações que negociavam à um preço menor do o seu
valor patrimonial. O segundo método mais utilizado, o growth investing, criado pelo
investidor Philip Fisher, no qual se apoia na premissa de investir em empresas que
apresentem uma vantagem competitiva em relação às concorrentes e um monopólio do
mercado.

É importante ressaltar que todos esses métodos são análises de investimentos, ou seja,
fornecem um framework para tomarmos decisões baseadas em métricas. No entanto,
no último momento, o que mais vai importar será a nosso conhecimento tácito e a nossa
visão sobre o futuro daquela empresa.

Sendo assim, investir é uma atividade difícil e que deve ser feita sempre com muito
embasamento e, sempre que possível, provido de análises diferentes, permitindo que o
investidor tenha acesso à diversos pontos de vistas e, com sua visão, determine qual o
melhor.

Considerando que os mercados não seguem uma distribuição normal, isto é, os maiores
ganhos acumulam-se em poucas empresas e as maiores perdas podem zerar um ano de
ganhos (alguém se lembra do Joesley Day?), investir somente em ações é arriscado,
considerando que existe a possibilidade do preço de uma ação chegar a 0, significando
uma perda total dos ativos. Qual a solução então?

Muito se fala sobre diversificar na hora de investir: é preciso distribuir seu capital em
ações de risco médio e que as variações sejam inversamente proporcionais, isto é,
quando uma cair a outra tende a subir. Esse método foi proposto por Markowitz e ainda
hoje é citado como uma maneira de diversificar um portfólio de investimentos. No
entanto, há vários problemas nessa abordagem utilizado por Markowitz:

1. Ativos de “risco-médio” possuem riscos subestimados que, em uma situação


extrema, aparecem da pior forma possível.
2. Na sua tese, ele começa com a seguinte frase: “Assuma que o retorno
esperado e o risco(variância) dos ativos são conhecidos". O único problema
que o retorno e o risco são impossíveis de serem conhecidos.
3. Em uma situação extrema, os ativos de “risco-médio” tendem a se mover em
uma única direção, não existindo, portanto, uma compensação na variação.
Basta lembrar o comportamento no no “Joesley Day” e, mais recentemente,
na demissão do Pedro Parente.

Apesar de existirem outros problemas, acredito que esses três mostram a inconsistência
desse método para uma seleção de ações.

Nas próximas páginas vou explicar um método de investimento, que baseia-se também
na diversificação, no entanto de uma forma mais prática, considerando a aleatoriedade
do mundo real.

Esse método visa diminuir o risco e aumentar o retorno, no entanto de uma forma
diferente das normalmente utilizadas. Parte do pressuposto que, uma vez que não é
impossível prever o futuro e a escolha das ações “vencedoras” é extremamente difícil,
uma abordagem mais prática é necessária.

Espero que você, leitor, goste e utilize-a em sua montagem de portfólio.

Atenciosamente,

Javier Mardones
ESTRATÉGIA BARBELL
A Estratégia Barbell consiste em alocar a maior parte do seu capital (60%-90%) em
ativos extremamente seguros, como renda fixa e ações de empresas consolidadas, e o
restante (10%-30%) em ativos mais arriscados.

A proporção que será utilizada aqui serve apenas como um parâmetro, não existindo
alocação melhor ou pior, apenas diferentes. Você escolhe, baseado no seu perfil, qual a
melhor estratégia para você alocar o seu dinheiro.

ATIVOS DESCRIÇÃO PROPORÇÃO


Dividir a alocação entre
LTF, que acompanha a taxa
TÍTULOS PÚBLICOS SELIC, e títulos indexados à 60%
inflação (NTN-B).

Ações de empresas
consolidadas (Blue Chips) e
empresas em crescimento,
consideradas mais
AÇÕES arriscadas (Small Cap). 20%
É importante que pelo
menos 80% dessa alocação
seja feita em empresas
sólidas.
Dividir alocação entre puts
SEGUROS sobre BOVA11, ouro e 10%
dólar.
Fundos Imobiliários
permitem ganhar tanto
FIIS com a valorização da cota 10%
quando com rendimentos
de aluguéis.

A distribuição de ativos acima mostra como funciona a Estratégia Barbell adaptada ao


contexto brasileiro.

Também é possível visualizar a estratégia tail hegding, de Mark Spitznagel, sendo


implementada junto da Estratégia Barbell: a alocação em seguros cria a possibilidade da
neutralização e até mesmo ganhos em situações de desvalorização do mercado.

A seguir vou explicar cada ativo separadamente para o investidor entender o motivo de
cada alocação.
TÍTULOS PÚBLICOS
Ao contrário da maioria dos países, ainda somos um país de juros altos e temos
problemas com o endividamento público, que cresce em decorrência do descontrole
dos gastos públicos.

Considerando a possibilidade que os juros voltem a crescer e, principalmente, a inflação,


a alocação em LTF e NTN-B nos protegem de um cenário de inflação e ainda permitem
ganhar com os juros reais.

Abaixo segue uma explicação do comportamento de cada título:

TESOURO SELIC – LFT


O Tesouro Selic é um título público que possui rendimento atrelado à Taxa Selic, possui
liquidez diária e nunca possui rendimento negativo, sendo indicado para ser uma
reserva de emergência, já que pode ser resgatado à qualquer momento sem risco de
perda da rentabilidade, o que pode ocorrer com os títulos prefixados.

Tesouro IPCA + – NTN-B


O Tesouro IPCA+ é um título híbrido, uma vez que possui um rendimento prefixado,
determinado no momento da compra, e um rendimento pós-fixado, que corresponde
ao índice IPCA+, ou seja, o Tesouro IPCA+ garante um rendimento em juros reais, uma
vez que o mesmo está protegido pela inflação.
AÇÕES
Ações são investimentos com uma assimetria extremamente favorável. Além da
valorização, é possível ganhar também com dividendos, por exemplo.

Sendo assim, a exposição às ações deve ser distribuída em ações estabelecidas, algo em
torno de 80%-90% com um histórico de lucros, valorização do patrimônio líquido,
management de qualidade, altas barreiras à entrada e margens razoáveis.

O restante, 10%-20%, deve ser distribuída em ações arriscadas, as Small Caps, visando
ganhar em uma possível valorização expressiva das mesmas.

Vou listar algumas ações de empresas consideradas consolidadas e com as


características citadas acima:

1.ITAÚ - (ITUB4)

2.BRADESCO - (BBDC4)

3.LOJAS RENNER - (LREN3)

4.RAIA DROGASIL - (RADL3)

5.B3 - (BVMF3)

6.AMBEV - (ABEV3)

Investindo a maior parte do seu capital nessas empresas, você garante, no longo prazo,
um bom rendimento para suas ações.

Visando simplificar o investimento em Small Caps, é possível investir em um fundo de


índice que acompanha a variação das principais Small Caps da B3.

O fundo de índice que acompanha a variação das Small Caps é o iShares BM&FBovespa Small
Cap Fundo de Índice, negociado com a sigla SMAL11.

Investindo nesse fundo de investimento, você irá se beneficiando da variação média das Small
Caps da B3.
BlackRock: http://bit.ly/etf-small11-1

BM&FBovespa: http://bit.ly/etf-smal11-2

ISHARES BM&FBOVESPA SMALL CAP FUNDO DE ÍNDICE – SMAL11

PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 163.190.939

TOTAL DE COTAS DE NEGOCIAÇÃO: R$ 2.100.000

MÉDIA ANUAL DE RETORNO: 12,93 %

RETORNO TOTAL ACUMULADO: 234,01 %

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: 0,69 %


FIIS
Um ativo pouco explorado no mercado, os fundos imobiliários são uma forma de investir
em imóveis sem incorrer em todos os custos envolvidos e ganhar dinheiro com aluguéis.

TIPOS DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS


Os fundos imobiliários possuem duas classificações: a primeira refere-se ao tipo de ativo
em que alocam seu capital e a segunda refere ao tipo de gestão, se é ativa ou passiva.

1. GESTÃO

2. ATIVO

3. SETOR

Visando facilitar o seu entendimento, vou mostrar a classificação da Anbima primeiro,


uma vez que ela vai aparecer no prospecto dos fundos imobiliários, e posteriormente
vou renomear a categoria de cada fundo imobiliário de modo a facilitar o entendimento.

GESTÃO
O segundo nível classifica o fundo por tipo de gestão: passiva ou ativa.

GESTÃO DESCRIÇÃO
Fundos que especificam em seus
regulamentos o imóvel ou o conjunto de
imóveis que comporá sua carteira de
PASSIVA
investimento ou aqueles que têm por
objetivo acompanhar um indicador do
setor.
Fundos que especificam em seus
regulamentos o imóvel ou o conjunto de
imóveis que comporá sua carteira de
ATIVA
investimento ou aqueles que têm por
objetivo acompanhar um indicador do
setor.
ATIVO

TIPO DESCRIÇÃO
Possuem a maior parte do patrimônio
aplicados em imóveis prontos ou em
construção.

A receita desses fundos é proveniente


FIIS DE TIJOLO
principalmente da locação dos imóveis,
no entanto podem vir do lucro obtido
com a venda dos imóveis.

Ex: BBPO11, BBRC11, BRC


Possuem a maior parte do patrimônio
aplicado em ativos de renda fixa com
FIIS DE PAPEL lastro imobiliário (LCI,CRI), sendo que a
receita vem dos juros dessas aplicações
financeiras.

Ex: BCRI11, CPTS11B, FEXC1


A maior parte do patrimônio está
aplicada em cotas de outros FIIs, logo a
receita é proveniente da participação dos
FIIS DE FUNDOS
FIIs da carteira.

Ex: BCIA11, BCF11B, BPFF11, CXRI11


Possuem participação em projetos de
desenvolvimento imobiliário, sendo que
os rendimentos distribuídos são
FIIS DE DESENVOLVIMENTO
provenientes das vendas realizadas.

Ex: KNRE3, MFII11, RBDS11, RBCB11,


RBVO11, RBBV11
É um FII que investe em diversas classes
de ativos, não possuindo uma classe
FIIS DE MISTO
específica.

Ex: JSRE11
SETOR

TIPO DESCRIÇÃO
Investem em imóveis utilizados para
serem agências bancárias.
FIIS DE AGÊNCIA
Ex: AGCX11, BBPO11, BBRC11, BNFS11,
MBRF11, SAAG11.
Os imóveis são utilizados por instituições
de ensino superior. Somente três FIIs
FIIS DE FACULDADE enquadram-se nesse perfil.

Ex: AEFI11, FAED11, FCFL11


Os imóveis desses FIIs são edifícios de
escritórios ou lajes corporativas que são
FIIS DE ESCRITÓRIO locados pelas empresas.

Ex: ALMI11, BBVJ11, BMLC11B, BRCR11


Os imóveis são locados para hospitais.
Somente dois FIIs investem nesses ativos.
FIIS DE HOSPITAIS
Ex: NSLU11 e HCRI11
Os imóveis desses FIIs são galpões
industriais, podendo servir com Centros
FIIS DE LOGÍSTICA/INDUSTRIAL de Distribuição ou como fábricas.

Ex: CXTL11, EURO11, FIIB11, FIIP11B


Possuem imóveis alugados para lojas e
supermercados.
FIIS COMERCIAIS
Ex: MAXR11, RBRD11.
Os investimentos desses FIIs concentram-
se em Shopping Centers.
FIIS DE SHOPPINGS
Ex: ABCP11, ATSA11B, FIGS11
Possuem participação em hóteis, sendo
que, atualmente, existem somente dois
FIIS DE HOTEL FIIs que investem nesses ativos.

Ex: FLMA11 e HTMX11.


Nessa classe, inclui-se FIIs que não
enquadram em nenhuma categoria.
OUTROS
Ex: CARE11 (FII de cemitério), CTXT11
(FIIs de call center) e SPTW11 (FII de call
center).
SEGUROS FINANCEIROS
Antes de entrarmos na montagem do portfólio, vou falar um pouco sobre ativos que são
ignorados por grande parte dos investidores por serem considerados “arriscados” ou
por não possuírem fundamentos.

Esses ativos não são muito bem entendidos pela maioria das pessoas e por isso são
considerados extremamente arriscados e até mesmo, pasmem, maléficos. Nas próximas
linhas vou explica-los e mostrar por que você deve considerar alocar uma parte do seu
capital neles e como eles podem proteger o seu patrimônio e até mesmo resultar em
grandes ganhos.

Os ativos dos quais vou falar são considerados seguros e devem ser utilizados como tal.
Antes de entrar na parte técnica, vou utilizar analogia de dois seguros muito utilizados:

1. Plano de saúde
2. Seguro de carro

Por qual motivo fazemos um seguro de carro ou um plano de saúde? A resposta é óbvia:
para nos protegermos em uma situação na qual batemos o carro ou ficamos doente. No
entanto, podemos dizer que os seguros são feitos para serem usados, ou seja, você quer
bater o carro para ganhar o dinheiro e nem ficar doente para ir ao médico.

Essa é a lógica, portanto, se comprar esse tipo de produto: caso tenhamos que usar,
estamos protegidos, no entanto, caso não seja necessário, aceitamos “perder” aquele
dinheiro.

Esse mesmo pensamento aplica-se aos seguros financeiros: investimos pensando em


um cenário ruim, na qual eles vão nos proteger. No entanto, caso não seja necessário,
aceitamos um rendimento menor que o do mercado ou até mesmo a perda do
investimento.

Agora que você já entendeu a lógica dos seguros financeiros, vou citar e explicar os três
principais que você deveria considerar em ter na sua carteira.

OURO
O primeiro seguro é o ouro. Esse metal precioso é utilizado por Bancos Centrais de
diversos países como uma forma de proteção à choques econômicos e mesmo não
sendo mais um lastro para emissão de papel-moeda, o ouro ainda é utilizado como uma
forma de hedge por investidores, países e bancos centrais.
Ao investir em ouro, você está comprado em um ativo extremamente valioso e,
principalmente, escasso. A história nos mostra que em períodos de turbulências, o metal
é um dos ativos mais procurados para proteção e sua valorização tende a ser expressiva.

No Brasil, o preço do ouro é afetado também pelo preço do dólar, o que significa que
sua valorização tende a ser ainda mais expressiva:

Fonte: GOLDPRICE.ORG

No Brasil é possível investir em ouro de três maneiras:

1. Através do ouro físico.


2. Através de fundos multimercados, como Órama Ouro e XP Gold.

OURO FÍSICO
É possível investir em ouro físico através de instituições financeiras, instituições
autorizadas e até mesmo através da BM&FBovespa.

A seguir mostro como investir utilizando Banco do Brasil, a instituição Ouro Minas e a
BM&FBovespa.

BANCO DO BRASIL
A instituição financeira oferece a venda e custódia do ouro.
Para investir é preciso ser correntista da instituição. Reproduzo, abaixo, informações
disponíveis no site do banco:
“O BB coloca à sua disposição a possibilidade de investir em ouro, por meio de duas
modalidades: Ouro Lingote e Ouro Escritural.

O Ouro Lingote é a modalidade de comercialização em barras de ouro de 250 gramas,


padrão de negociação da BM&FBovespa.

Já o Ouro Escritural é a modalidade criada pelo Banco do Brasil para os correntistas que
desejam investir em ouro em quantidades múltiplas de 25g, isto é, 1/10 do volume
mínimo de negociação exigido na modalidade lingote.

Desta forma, os investidores podem diversificar investimentos sem que seja necessário
alocar volume de recursos no padrão de negociação de 250g.

Para realizar o investimento em ouro, em quaisquer das modalidades disponíveis, é


necessário ser correntista do Banco. As operações podem ser realizadas em qualquer
agência do país.

O Banco do Brasil oferece garantia de recompra do ouro vendido aos seus clientes com
liquidez diária, com liquidação no mesmo dia (D+0), bastando que o ouro adquirido pelo
cliente esteja custodiado no Banco.

Em comparação, para comercializar ouro na BM&FBovespa, por exemplo, é necessário


contratar uma corretora credenciada para intermediar a operação, pois a Bolsa não
acata ordens diretamente dos investidores, além de oferecer liquidação somente no dia
seguinte (D+1).

A custódia é um serviço de guarda e proteção do ouro disponibilizado pelo Banco aos


seus clientes. Além da segurança oferecida aos investidores, a custódia é a forma mais
barata de manter um investimento em ouro.

Atualmente, na modalidade Lingote o custo é de 0,20% e na modalidade Escritural


0,15%, sobre o montante custodiado, cobrados mensalmente.
O valor da tarifa de custódia é apurado com base no saldo de posição médio mantido no
mês, de forma proporcional à quantidade de dias em que o ativo esteve depositado em
custódia, multiplicado pela cotação média do metal neste mesmo mês.

Nas operações de compra e venda, não há cobrança de tarifas de corretagem ou taxas


de emolumentos.”

OUROMINAS
A empresa Ourominas permite comprar ouro e moedas estrangeiras.

A compra de ouro pode ser feita das três formas abaixo:

OURO BARRA

Fonte: Ourominas
OURO PIRÂMIDE

Fonte: Ourominas
CARTÃO OUROFÁCIL

Fonte: Ourominas

BM&FBOVESPA
A negociação de ouro como produto financeiro é feita através de lingotes de ouro fino,
fundido por empresa refinadora e custodiado em instituição depositária.

Segue abaixo as características técnicas no produto, retiradas do site da

BM&FBovespa.

Fonte: BM&FBovespa
FUNDOS MULTIMERCADOS

ÓRAMA OURO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO

ESPECIFICAÇÃO: MULTIMERCADO ESTRATÉGIA ESPECÍFICA

POLÍTICA DE INVESTIMENTO: A política de investimento do fundo consiste em investir


o mínimo de 80% do patrimônio líquido em contratos de ouro negociados na
BM&FBovespa, o que significa que além da cotação do ouro, está sujeito também a
cotação do dólar.

CNPJ: 09.601.190/0001-77

APLICAÇÃO INICIAL: R$ 1.000,00

VALOR MÍNIMO DE APLICAÇÕES ADICIONAIS: R$ 1.000,0

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: 0,62% - 1,1% a.a

RESGATE: D+1

PERFIL: Moderado
XP GOLD FUNDO DE INVESTIMENTO EM MULTIMERCADO

ESPECIFICAÇÃO: MULTIMERCADO MULTIESTRATÉGIA

POLÍTICA DE INVESTIMENTO: O fundo investe preferencialmente em contratos futuros


de ouro na Chicago Mercantile Exchange em Nova York, sendo que esses contratos,
através de uma estrutura de swap, não estão expostos ao dólar.

No entanto, o fundo não possui compromisso de investir um mínimo do seu patrimônio


líquido em contratos de ouro, o que significa se o foco do investidor for exposição ao
metal, não há a garantia de que o fundo sempre vai investir em ativos relacionados ao
ouro.

CNPJ: 22.963.439/0001-52

APLICAÇÃO INICIAL: R$ 10.000,00

VALOR MÍNIMO DE APLICAÇÕES ADICIONAIS: Não há

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: 1% a.a

RESGATE: D + 8

PERFIL: Agressivo

É importante frisar que cada modalidade de investimento possui custos e variáveis


diferentes. Por exemplo, investindo através de fundos de investimento, o investidor
está sujeito às variações de outros ativos e comprando através de instituições
financeiras, tem que pagar custódia do metal.

O ponto principal aqui é mostrar os caminhos possíveis para investir no metal, sendo
necessário uma análise individual de cada maneira.
DÓLAR
O real possui um beta alto e por isso muito bem quando as coisas vão bem e muito mal
quando as coisas vão mal.

Como vivemos em um país que passa por uma crise e um período grande de incerteza,
é preciso proteger parte do nosso capital aplicando em uma moeda forte, que seja capaz
de proteger parte do nosso poder de compra.

A moeda ideal para isso é o dólar: considerada como porto seguro pelos investidores, a
tendência é de valorização, uma vez que as eleições presidenciais estão se aproximando
e nenhum candidato no topo das pesquisas agrada ao mercado, causando uma fuga de
capital e, consequentemente, um aumento no preço da moeda.

Sendo assim, alocar uma parte do capital no dólar é recomendado.

No Brasil, existem dois modos de investir na moeda:

1. Através de casas de câmbios, comprando o papel moeda.


2. Através de fundos multimercados e cambiais.

PAPEL MOEDA

MELHORCÂMBIO

A fintech MELHORCÂMBIO permite comprar e vender diversas moedas estrangeiras


em várias cidades do Brasil. No exemplo abaixo eu mostro o processo para comprar
U$S 1.000,00 em Belo Horizonte:

1 – Na página principal basta escolher a moeda Dólar e a cidade Belo Horizonte.

2 - Na segunda etapa, basta digitar a quantidade desejada e o preço a ser pago. É


importante verificar se há possibilidade de fechar a negociação.
3 – Na terceira e última etapa, basta informar os seus dados e aguardar o contato da
empresa. Um email de confirmação é enviado com os dados e você possui um prazo
para finalizar a negociação.

Nessa etapa, é interessante negociar mais pelo telefone, uma vez que é possível
abaixar ainda mais o preço da moeda.

Novamente, vale lembrar que cada tipo de investimento irá oferecer uma variação
diferente, uma vez que as variáveis mudam em cada um.
FUNDOS CAMBIAIS
Os fundos cambiais são a segunda opção para se expor ao dólar, uma vez que investem
em torno de 80%-90% de seus recursos em ativos ligados relacionados diretamente, ou
sintetizados via derivativos, à variação do preço do dólar.

VOTORANTIM DÓLAR FIC CAMBIAL

ESPECIFICAÇÃO: FUNDO CAMBIAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTO: O FUNDO aplicará, no mínimo, 95% (oitenta por cento) de


seus recursos em ativos financeiros relacionados diretamente, ou sintetizados via
derivativos, à variação do preço do dólar dos Estados Unidos da América e/ou variação
do cupom cambial.

CNPJ: 03.319.016/0001-50

APLICAÇÃO INICIAL: R$ 1.000,00

VALOR MÍNIMO DE APLICAÇÕES ADICIONAIS: R$ 1.000,00

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: 0,85% a.a

PERFIL: Moderado

Fonte: XP Investimentos

BRASIL PLURAL FI CAMBIAL

ESPECIFICAÇÃO: FUNDO CAMBIAL


POLÍTICA DE INVESTIMENTO: O FUNDO aplicará, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de
seus recursos em ativos financeiros relacionados diretamente, ou sintetizados via
derivativos, à variação do preço do dólar dos Estados Unidos da América e/ou variação
do cupom cambial.

CNPJ: 23.711.486/0001-71

APLICAÇÃO INICIAL: R$ 5 mil

VALOR MÍNIMO DE APLICAÇÕES ADICIONAIS: R$ 1 mil

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: 0,75% a.a

PERFIL: Moderado

Fonte: Mais Retorno

OPÇÕES DE VENDA (PUTS)


O último seguro financeiro que você deve considerar alocar uma parte do seu capital
são em opções de venda, conhecidas como puts.

A idéia aqui é ganhar dinheiro quando o mercado cair, ou seja, anular suas perdas ou
até mesmo lucrar.

O mercado de opções no Brasil ainda é pequeno, não permitindo operações com prazos
de vencimentos longos e com muito sofisticados. Dessa maneira, a estratégia para
utilização de opções será baseada na do investidor americano Mark Spitznagel que,
visando ganhar com um eventual crash do mercado financeiro, aposta contra o principal
índice de ações americano, o S&P 500, comprando puts do índice e ganhando dinheiro
caso o mercado caia.

Adaptando essa estratégia para a realidade brasileira, isso equivaleria comprar puts
sobre o índice Ibovespa, negociado sobre o nome BOVA11.

Ao comprar opções de venda sob o índice, o investidor protege praticamente todas


ações do seu portfólio, uma vez que a variação das ações tende acompanhar a variação
do índice. As únicas ações que se comportam de forma contrária ao índice são as de
empresas exportadoras, que tendem a valorizar-se quando o dólar sobe.

Utilizando puts sobre o índice BOVA11, o investidor consegue anular ou minimizar suas
perdas caso o índice caia, situação que ocorreu esse ano, quando o índice alcançou cerca
de R$ 83,00 e despencou para R$ 70,00, conforme demonstrado no gráfico abaixo:

Fonte: Advfn.com

Existem três frameworks de investimento que você pode utilizar para as puts do
BOVA11. Vou explica-los do mais complexo para o menos complexo:
CALCULANDO O BETA
Para a execução da primeira maneira, será calculada a variação da sua carteira de
ações em relação à variação de 1% do índice Ibovespa, logo se sua carteira sobe 2%
quando o índice varia 1%, o beta é 𝜷=𝟐/𝟏=𝟐.

Agora é preciso calcular quantas puts você deve comprar para neutralizar uma queda
no seu portfólio (é importante ressaltar aqui que esse cálculo trata-se de uma
aproximação, uma vez que sua carteira de ações não possui todas ações do índice
Ibovespa, logo esse valor é aproximado).

Para isso, supondo que você possui R$ 20.000,00 investidos, basta multiplicar esse
valor por 2 e depois dividi-lo pelo preço de exercício (strike) da opção.

𝑹$ 𝟐𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝒙 𝟐 = 𝑹$ 𝟒𝟎 𝟎𝟎𝟎

O próximo passo é comprar uma quantidade de X de puts que multiplicadas pelo strike
Y resulte em R$ 40 000,00 (para não deixar dúvidas: esse não será o valor investido
em puts).

Agora é preciso determinar o strike (preço de exercício da opção) para calcularmos a


quantidade necessária para proteger o portfólio.

Considerando que o preço atual do BOVA11 encontra-se em torno de R$ 70,00


enquanto escrevo esse ebook (R$ 67,45 para ser mais exato), vou considerar um strike
de R$ 55,00 com vencimento em Setembro, ou seja, BOVAU55.

Dessa maneira nós temos que:

𝑹$ 𝟒𝟎 𝟎𝟎𝟎 /𝟓𝟓 ≅ 𝟕𝟐𝟕 .𝟐𝟖

Arredondando, você precisa de 728 opções com strike de R$ 55,00 para proteger o seu
portifólio.

Esse tipo de opção é conhecida como Out of The Money – Fora do Dinheiro (OTM),
uma vez que compra-se o direito de vender o ETF da bolsa, o BOVA11, à um preço
menor que o do mercado.

A idéia aqui é muito simples: anular ou minimizar, uma vez que o cálculo é
aproximado, uma queda brusca na sua carteira de ações.
1%-5%
A segunda maneira é bem mais simples: aloque 1%-5% do total da sua carteira em
opções de venda com vencimento de 2-4 meses e strike 15%-20% menor que a cotação
atual.

Fazendo dessa maneira, você balanceia devidamente sua carteira e diminui os riscos.

ESPECULATIVA
A terceira e última forma visa apenas o lucro: invista uma quantidade de dinheiro que
você esteja disposto a perder em opções de venda do BOVA11 e Petrobrás.

Adicionei a Petrobrás uma vez que a variação da ação reflete muito na variação do
Ibovespa, não só pela sua participação no índice mas por ser associada à qualidade do
governo que encontra-se no poder.

Nessa última maneira, não é preciso possuir ações. O objetivo é apenas especular e
lucrar.

INFORMAÇÕES ÚTEIS
Para facilitar o investimento em opções, deixo aqui uma tabela informando o que
significa a descrição de cada ativo:

DESCRIÇÃO CÓDIGO
Exemplo BOVAU55
Regra AAAAMNN
Ativo Objeto AAAA
Mês De Vencimento M
Preço De Exercício NN

MÊS DE VENCIMENTO CALL PUT


Janeiro A M
Fevereiro B N
Março C O
Abril D P
Maio E Q
Junho F R
Julho G S
Agosto H T
Setembro I U
Outubro J V
Novembro K W
Dezembro L X
PESQUISA DE OPINIÃO

A sua opinião é fundamental para que eu possa desenvolver novos conteúdos e


melhorar os existentes.

Caso você tenha um tempo, peço que responda o formulário abaixo:

Avaliação – Livro Estratégia Barbell: http://bit.ly/2TSWnNP

Javier Mardones

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