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EXÉRCITO BRASILEIRO
Rio de Janeiro
Junho de 2012
Layda Faustina Anselmo Alas
Rio de Janeiro
Junho de 2012
Layda Faustina Anselmo Alas
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Rio de Janeiro
Junho de 2012
Dedico este trabalho a Deus, pelo sustento
e amor incondicional e à minha família
pelo carinho e compreensão.
Agradecimentos
• À Deus, por me mostrar que posso confiar Nele e por ser paciente com meus conflitos.
• Aos meus pais que fizeram tudo que estava ao alcance deles para me educar para a vida e
não permitir que o contrário acontecesse.
• Aos meus irmãos pelas brigas de criança que me ajudaram a ser forte e pela amizade que
demonstram em todas as situações.
• Ao orientador e professor Marcelo Sucena por traçar os primeiros passos e permitir que eu
pudesse caminhar no desenvolvimento desse trabalho.
• Ao orientador Fernando César Paim pelas conversas que geraram insights para descrição
desse trabalho.
Resumo
Abstract
This paper relate maintenance types and its methodologies known in the market. The
rail sector has grown considerably and to follow it, is needed maintenance techniques
that increase the reliability of their assets, hence the necessity to establish consistent
methodologies for the analysis of failures of assets. The Reliability Centered
Maintenance will be presented, as well as the steps for implementation and the
experience of a pilot analysis made in the Fault Analysis Group of the maintenance of
locomotives in the state of Rio de Janeiro.
Agradecimentos 5
Resumo 7
Abstract 8
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
2. OBJETIVO ......................................................................................................................... 12
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 12
8. LOCOMOTIVA ................................................................................................................. 25
11. CONCLUSÃO................................................................................................................... 51
1. INTRODUÇÃO
A manutenção teve origem no fim do século XIX e nas últimas duas décadas
tem mudado mais do que outras áreas. Antes da Segunda Guerra Mundial, o conceito de
manutenção era baseado na limpeza, lubrificação e reparo após a quebra dos
equipamentos, surgindo então a Manutenção Corretiva. Posterior a isso, surgiu o
conceito de Manutenção
ão Preventiva, que consiste em trocar o componente antes que
ocorra a falha, esse tipo de manutenção
manutenção foi utilizado em larga escala até o início da
década de 70, decorrente da necessidade de
d aumentar a disponibilidade e confiabilidade
dos equipamentos. Mas com o crescimento da automação e da mecanização foi
necessário desenvolver técnicas que monitorassem
monitorassem a vida útil dos equipamentos e
acusassem a falha antes que ela ocorra, dá-se então a Manutenção Preditiva.
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
Das 721 locomotivas da frota MRS tem-se modelos dos fabricantes GE, GM e
Hitachi, sendo elas: AC44, C44 com potência de tração de 4400 HP; C36 com 3600 HP;
C30 com 3000 HP; C26 com 2600 HP; U23 com 2300 HP; U20 com 2000 HP; U5B
com 540 HP; U6B com 700 HP; 720HP com potência de 660 HP - essas da General
Eletric. E SD18 com potência de tração de 1800 HP; SD38 com 2000 HP; SD40-2 e
SD40-3 com 3000 HP do fabricante EMD. As locomotivas elétricas da Hitachi com
3780 HP de potência. E por fim, as recém-adquiridas, Stadler He.
Sobre a frota de vagões a MRS possui do tipo fechado: FHS - granéis e carga
geral, FLS - celulose e cimento paletizado, FRR e FRS - carga geral. Vagões gôndola:
ADS - torestes de madeira, GDS, GDT e GDU - minério, GFS e GHS - granéis e
expostos ao tempo, GPR e GPS - siderúrgico e madeira, GQS - sucatas e siderúrgicos,
GTS - carga geral e expostos
expos ao tempo. Vagão Hopper: HAS - granéis e expostos ao
tempo, HES - fertilizantes, HFS - soja e derivados, fertilizantes, HAT - granéis sólidos e
expostos ao tempo, HTS - açúcar, cal. Vagões plataformas: PBS - bobinas, PCS, PDR e
PDS - contêineres, PER, PMS
MS e PMR - siderúrgicos, madeiras e grandes volumes, PES
- siderúrgicos e madeiras, PQS - siderúrgicos e contêineres. Vagões tanques: TCR e
TCS - derivados de petróleo e líquidos.
Diante do ativo apresentado, nota-se
nota se o investimento que a empresa vem fazendo
fazend
em sua frota para atender clientes dos mais diversos seguimentos do mercado, seja ele
mineração, siderurgia, metalurgia, construção, químico, papel, commodities,
automotivo, contêineres, embarcadores e operadores logísticos.
Por estar em
m trechos estratégico, a MRS possui acesso aos principais portos da
região sudestes, acesso direto o porto da Usiminas Cubatão, às margens direita e
esquerda do Porto de Santos; acesso exclusivo aos Portos de Itaguaí e único acesso ao
Porto de Guaíba e também
bém ao Porto do Rio de Janeiro.
Além das frotas de ativos para circulação na via a empresa conta com centros de
controle, equipamentos de manutenção, sinalização e comunicação que asseguram seu
crescimento.
Para monitorar toda movimentação ferroviária a empresa conta com um
moderno Centro de Controle Operacional - CCO. Este fica localizado na cidade de Juiz
de Fora e conta com computadores e telões para representar a configuração da malha
ferroviária. E ainda, sistema de controle de Aparelhos de Mudança de Via - AMV e
comunicação via rádio com maquinistas.
A MRS é a primeira ferrovia do Brasil a operar a desguarnecedora de ombro de
lastro. O equipamento é utilizado para manutenção da via férrea e é composto por
quatro unidades principais: o vagão de escavação (escavação e transporte de lastro),
vagão de peneiramento (separação dos finos e do lastro bom), o vagão suporte (apoio à
tripulação) e o vagão basculante (material descartado).
descartado
Figura 14. Desguarnecedora de ombro de Figura 15. Socadora MRS (Fonte: acervo
lastro (Fonte: site MRS) pessoal)
Figura 16. Esmerilhadora (Fonte: site MRS) Figura 17. TrackStar (Fonte: acervo pessoal)
Gráfico 2.. Relação de Acionistas da MRS Logística S.A. – adaptado (Fonte: site MRS)
7. MATERIAL
ATERIAL RODANTE
Figura 18. Locomotiva à vapor - trem turístico de São João del Rey à Tiradentes (fonte:
acervo pessoal)
As locomotivas elétricas possuem fonte de alimentação externa através
pantógrafos que tocam a rede aérea ou de sapata em contato com o terceiro trilho
energizado, corrente contínua de 600 à 3000 volts ou alternada 25 à 50 KV rebaixada e
retificada para corrente contínua que alimenta os motores de tração, possui controle por
resistores e por chopper control.
Figura 19. Locomotiva Elétrica HITACHI, sistema cremalheira (fonte: curso professor
Shimura)
Figura 21. Vagão GDT geminado - Gôndola Dumper com capacidade de 130 toneladas
brutas (fonte: curso professor Shimura)
Tipo Descrição
FR Convencional, caixa metálica com revestimento
FS Convencional, caixa metálica sem revestimento
FM Convencional, caixa de madeira
Fechado
ma
taf
or
SB Basculante
SP Plataforma para lingotes, placas de aço, etc
SG Gôndolas para sucata, escórias, etc
SQ Outros tipos
Os auto de linha são os veículos utilizados para manutenção das linhas férreas,
bem como caminhonetes adaptadas com rodeiro para circulação nos trilhos,
desguarnecedoras de ombro de lastro, esmerilhadora, socadora, carro de controle, dentre
outros.
No transporte ferroviário o trajeto é guiado pelos trilhos e não tem rotas
mutáveis. E a interação do veículo na via dá-se com o contato roda-trilho, ambos
metálicos. As rodas são cônicas e com friso na lateral interna que impede o
deslocamento lateral, por conseguinte, o descarrilamento.
Figura 22. Rodeiro sobre boletos de trilho. (Fonte: curso professor Shimura - IME)
Figura 26. Primeiro tempo, Admissão Figura 27. Segundo tempo, Compressão
Figura 28. Terceiro tempo, Expansão Figura 29. Quarto tempo, Descarga
Esse motor não tem válvula de admissão apenas de escape. Para a entrada de ar
no cilindro existem janelas de admissão.
O primeiro tempo inicia-se no PMI e com a válvula de escape aberta, o ar é
impulsionado através das janelas pelo blower (ou soprador), a medida que o embolo se
desloca para o PMS essas janelas vão sendo obstruídas por ele e quando elas são
totalmente fechadas, a aproximadamente ¼ do curso do cilindro, a válvula de escape é
fechada e inicia-se
se a compressão. Então o eixo de comando realiza meia volta.
O segundo tempo inicia-se
inicia quando a temperatura e a pressão são ideais e é
injetado combustível no interior da câmara para que ocorra a explosão que empurra o
embolo para o PMI. A aproximadamente ¾ do cilindro a válvula de escape se abre e os
gases queimados começam a ser expelidos e, por fim, com a desobstrução das janelas de
admissão, o ar que entra termina de expulsar os gases. Completa-se
Completa se assim, um ciclo de
trabalho com uma volta do eixo virabrequim.
Figura 32. Vista do compressor. (Fonte: curso Material Rodante - João Dornelas)
Figura 35. Engate tipo E - AAR 1932 Figura 36. Engate tipo F - AAR 1954
9. TIPOS DE MANUTENÇÃO
Figura 38.. Modelo para Hierarquização Componentes Críticos. (Fonte: Sucena - 2002)
Determinação
minação dos pesos (4° passo): analisa-se
se o diagrama hierarquizado a fim de
se identificar o ramo com maior número de níveis. E da-se
da se os pesos segundo as tabelas
de Peso de Severidade de Falha (PSF), Peso da Probabilidade de Ocorrência da Falha
(PPOF) e o Peso da Probabilidade de Detecção da Falha (PPDF).
Figura 40. Exemplifica o ramo a ser analisado. (Fonte: curso professor Sucena)
INTERFACE COM
Motor diesel não parte.
OUTROS SISTEMAS
ALIMENTAR CIRCUITO DE
BAIXA TENSÃO QUANDO X 1 1 3 2 6
MD DESLIGADO
CLASSIFICAÇÃO DA FALHA
FUNÇÃO FALHAS FUNCIONAL
POTENCIAL
EVIDENTE OCULTA MULTIPLA
BATERIA SEM CARGA x
BATERIA SEM CARGA INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO COM VOLTÍMETRO Mensal
ENVIAR NÍVEL BAIXO DE ÁGUA INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO VISUAL EM OFICINAS E PÁTIOS Semanal
CORRENTE
PARA PARTIDA BAIXA DENSIDADE DA SOLUÇÃO INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO COM DENSÍMETRO Mensal
DO MOTOR
DIESEL CABOS ROMPIDOS INDICAÇÃO DE TENSÃO ZERO NA IHM INPEÇÃO EM OFICINAS - VISUAL E TERMOGRAFIA Mensal
MAU CONTATO NOS CONECTORES INDICAÇÃO DE TENSÃO ZERO NA IHM TERMOGRAFIA Mensal
BATERIA SEM CARGA INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO COM VOLTÍMETRO Mensal
ALIMENTAR NÍVEL BAIXO DE ÁGUA INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO VISUAL EM OFICINAS E PÁTIOS Semanal
CIRCUITO DE
BAIXA TENSÃO BAIXA DENSIDADE DA SOLUÇÃO INDICAÇÃO DE CARGA BAIXA NA IHM INSPEÇÃO COM DENSÍMETRO Mensal
QUANDO MD
DESLIGADO CABOS ROMPIDOS INDICAÇÃO DE TENSÃO ZERO NA IHM INPEÇÃO EM OFICINAS - VISUAL E TERMOGRAFIA Mensal
MAU CONTATO NOS CONECTORES INDICAÇÃO DE TENSÃO ZERO NA IHM TERMOGRAFIA Mensal
11. CONCLUSÃO