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ÍNDICE

1.Introdução.......................................................................................................................3
1.1.Objectivos do Trabalho............................................................................................4
1.1.1.Objectivo geral..................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................4
2.Metodologia....................................................................................................................4
3.Revisão de literatura.......................................................................................................5
3.1.Breve historial da O.N.U.........................................................................................5
3.1.1.Objectivos das Nações Unidas..........................................................................5
3.1.2.Princípios das Nações Unidas...........................................................................6
3.1.3.Principais órgãos da O.N.U...............................................................................6
3.2.Programas da O.N.U................................................................................................8
3.3.A Assembleia-Geral da ONU..................................................................................8
3.3.1.Principais funções da Assembleia-Geral da ONU............................................8
3.3.2.Principais Funções do Conselho de Segurança da ONU..................................9
4.Contexto da guerra dos 16 anos em Moçambique..........................................................9
4.1.Principais atores envolvidos no conflito armado...................................................10
4.2.O Acordo Geral de Paz..........................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografias....................................................................................................................13

Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


1.Introdução

O presente trabalho, aborda sobre o papel das nações unidas na promoção da paz no
mundo: estudo de caso sobre Moçambique na guerra dos 16 anos e tem por objectivo
um estudo da Organização das Nações Unidas, estrutura, funcionamento, objectivos,
desafios, a sua finalidade é manter a paz e a segurança internacional, bem como
desenvolver a cooperação entre os povos. Busca solucionar os problemas sociais,
humanitários, culturais e económicos, promovendo o respeito às liberdades
fundamentais e aos direitos humanos.

Organização das Nações Unidas (ONU), ou simplesmente Nações Unidas, é uma


organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional. Uma
substituição à Liga das Nações, a organização foi estabelecida em 24 de Outubro de
1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, com a intenção de impedir outro
conflito como aquele. Na altura de sua fundação, a ONU tinha 51 estados-membros;
hoje são 193. A sua sede está localizada em Manhattan, Nova York, e possui
extraterritorialidade. Outros escritórios situam-se em Genebra, Nairóbi e Viena. A
organização é financiada com contribuições avaliadas e voluntárias dos países-
membros. Os seus objectivos incluem manter a segurança e a paz mundial, promover os
direitos humanos, auxiliar no desenvolvimento económico e no progresso social,
proteger o meio ambiente e prover ajuda humanitária em casos de fome, desastres
naturais e conflitos armados.

Durante a Segunda Guerra, o presidente estadunidense, Franklin D. Roosevelt, começou


a discutir a criação de uma agência que sucederia a Liga das Nações, e a Carta das
Nações Unidas foi elaborada em uma conferência em Abril – Junho de 1945; a carta
entrou em vigor a 24 de Outubro de 1945, e a ONU começou a operar.

O número de integrantes cresceu bastante após o grande processo de descolonização na


década de 1960, ocorrido principalmente na África, na Ásia e na Oceania, e, na década
seguinte, seu orçamento para programas de desenvolvimento social e económico
ultrapassou em muitos seus gastos com a manutenção da paz.

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1.1.Objectivos do Trabalho

1.1.1.Objectivo geral

 Discutir sobre o papel das nações unidas na promoção da paz no mundo: Estudo
de caso sobre Moçambique na guerra dos 16 anos.

1.1.2.Objectivos específicos

 Dar a conhecer do historial da ONU;


 Descrever os objectivos e princípios da ONU;
 Ditar os Órgãos e programas da ONU.

2.Metodologia

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do


qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade
geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos
argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o
das premissas nas quais me baseio.

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3.Revisão de literatura

3.1.Breve historial da O.N.U

A Organização das Nações Unidas nasceu oficialmente a 24 de Outubro de 1945, data


em que a sua Carta foi ratificada pela maioria dos 51 Estados Membros fundadores. O
dia é agora anualmente celebrado em todo o mundo como Dia das Nações Unidas.

O objectivo da ONU é unir todas as nações do mundo em prol da paz e do


desenvolvimento, com base nos princípios de justiça, dignidade humana e bem-estar de
todos. Dá aos países a oportunidade de tomar em consideração a interdependência
mundial e os interesses nacionais na busca de soluções para os problemas
internacionais.

Actualmente a Organização das Nações Unidas é composta por 193 Estados Membros.
Reúnem-se na Assembleia Geral, que é a coisa mais parecida com um parlamento
mundial. Cada país, grande ou pequeno, rico ou pobre, tem um único voto; contudo, as
decisões tomadas pela Assembleia não são vinculativas. No entanto, as decisões da
Assembleia tornam-se resoluções, que têm o peso da opinião da comunidade
internacional.

A sede das Nações Unidas fica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, mas o terreno e os
edifícios são território internacional. A ONU tem a sua própria bandeira, correios e
selos postais. São utilizadas seis línguas oficiais: Árabe, Chinês, Espanhol, Russo,
Francês e Inglês – as duas últimas são consideradas línguas de trabalho. A sede das
Nações Unidas na Europa fica em Genebra, Suíça. Têm escritórios em Viena, Áustria, e
Comissões Regionais na Etiópia, Líbano, Tailândia e Chile.

3.1.1.Objectivos das Nações Unidas

Manter a paz: para atingir esse objectivo, a ONU poderá tomar de maneira
colectiva medidas que ameacem a paz e que reprimam os actos de agressão à sua
ruptura. A ONU buscará meios pacíficos com auxílio da justiça e do direito
internacional e, assim, atingir a solução às situações que arriscam a manutenção
de paz;

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Cooperação entre as nações: as relações entre as nações serão amistosas e
baseadas no princípio da igualdade de direitos, da autodeterminação dos povos e
do fortalecimento da paz mundial;
Contribuir para a solução dos problemas de carácter económico, social,
cultural e humanitário: as acções serão direccionadas à promoção dos direitos
individuais e colectivos, independente de raça, cor, religião, língua ou sexo;
Centro de harmonização: edificado e estruturado para desenvolver acções que
garantam o cumprimento dos objectivos.

3.1.2.Princípios das Nações Unidas

 Todos os Estados Membros gozam de igualdade soberana.


 Todos os Estados Membros devem obedecer à Carta.
 Os países devem tentar resolver os seus diferendos através de meios pacíficos.
 Os países devem evitar utilizar a força ou ameaçar utilizar a força.
 As Nações Unidas não podem interferir nas questões internas de um país.
 Os países deverão tentar dar toda a assistência à Organização.

3.1.3.Principais órgãos da O.N.U

1. Assembleia Geral – órgão deliberativo máximo que tem como atribuições principais
discutir, iniciar estudos e deliberar sobre qualquer questão que afecte a paz e segurança
em qualquer âmbito, excepto quando a mesma estiver sendo debatida pelo Conselho de
Segurança; receber e apreciar os relatórios do Conselho de Segurança e demais órgãos
da ONU e eleger membros do Conselho de Segurança, do Conselho Económico e Social
e do Conselho de Tutela.

2. Conselho de Segurança – embora outros conselhos possam deliberar sobre questões


de segurança, este é o único que toma as decisões que os países membros são obrigados
a cumprir. Ele foi criado para manter a paz e a segurança internacionais, além de
examinar qualquer situação que possa provocar atritos entre países e recomendar
soluções ou condições para a solução.

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É composto por cinco membros permanentes, com direito a veto:

1. Estados Unidos
2. Rússia (antes de 1991 era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)
3. Reino Unido
4. França
5. China (inicialmente a China Nacionalista, Formosa, e a partir de 1971, a China
Continental, comunista).

3. Conselho Económico e Social (ECOSOC) – coordena o trabalho económico e social


da ONU e das demais instituições integrantes, além de formular recomendações
relacionadas a diversos sectores como direitos humanos, economia, industrialização,
recursos naturais e etc.

Também coordena agências especializadas, como:

1. A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura);


2. A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância);
3. A OIT (Organização Internacional do Trabalho);
4. O FMI (Fundo Monetário Internacional);
5. A Cepal (Comissão Económica para a América Latina);
6. A FAO (Organização para Alimentação e Agricultura);
7. A OMS (Organização Mundial da Saúde).

4. Conselho de Tutela – esse conselho foi criado com o propósito de auxiliar os


territórios sob tutela da ONU a constituir governos próprios e, após anos de actuação,
foi extinto em 1994 quando Palau (no Pacífico), o último território sob tutela da ONU,
tornou-se um Estado soberano.

5. Corte Internacional de Justiça (Tribunal de Haia) – órgão jurídico máximo da


ONU que através de convenções ou costumes internacionais, princípios gerais de direito
reconhecidos pelas nações civilizadas, jurisprudência e pareceres ou mesmo através de
acordos; tem o poder de decisão sobre qualquer litígio internacional, seja ele parte
integrante de seu estatuto ou solicitado por qualquer país membro ou não membro
(apenas países, não indivíduos), desde que, no último caso, obedeça alguns critérios.

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6. Secretariado – presta serviços a outros órgãos da ONU e administra os programas e
políticas que elaboram, além de chamar a atenção do Conselho de Segurança sobre
qualquer assunto a ele pertinente.

3.2.Programas da O.N.U

1. OIT – Organização Internacional do Trabalho

2. FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

3. UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura

4. OMS – Organização Mundial de Saúde

5. Grupo do Banco Mundial (BIRD, Banco Internacional de Desenvolvimento)

6. IDA – Associação de Desenvolvimento

7. CFI – Corporação Financeira Internacional

8. AGMF – Agência de Garantia Multilateral de Financiamento

9. CIRDF – Agência Internacional para a Resolução de Disputas Financeiras


(CIRDF)

10. FMI – Fundo Monetário Internacional

11. ICAO – Organização da Aviação Civil Internacional

12. UPU – União Postal Universal

13. ITU – União Internacional de Telecomunicações

14. OMM – Organização Meteorológica Mundial

15. IMO – Organização Marítima Internacional

16. OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual

17. FIDA – Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola

18. UNIDO – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial

19. OMT – Organização Mundial do Turismo

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20. AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica

21. OMC – Organização Mundial do Comércio

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3.3.A Assembleia-Geral da ONU

A Assembleia-Geral da ONU é muito importante porque se constitui como o principal


órgão de discussão e deliberação, em que participam todos as 193 nações membros. Lá,
são discutidos todos os assuntos considerados mais emergentes e que afectam a vida de
todos os habitantes do planeta.

Ao contrário de outros órgãos e conselhos da ONU, na Assembleia-Geral o voto é


universal, o que concede igualdade a todos os seus membros. As resoluções votadas e
aprovadas na Assembleia Geral, porém, têm o carácter de recomendação e não são
obrigatórias.

Assuntos em pauta na ONU são: paz e segurança, aprovação de novos membros,


questões de orçamento, desarmamento, cooperação internacional em todas as áreas,
direitos humanos.

3.3.1.Principais funções da Assembleia-Geral da ONU

Segundo a própria organização, existem algumas atribuições do órgão que se destacam,


como:

a) Discutir e fazer recomendações sobre todos os assuntos em pauta na ONU;


b) Discutir questões ligadas a conflitos militares – com excepção daqueles na pauta
do Conselho de Segurança;
c) Discutir formas e meios para melhorar as condições de vida das crianças, dos
jovens e das mulheres;
d) Discutir assuntos ligados ao desenvolvimento sustentável, meio ambiente e
direitos humanos;
e) Decidir as contribuições dos Estados-Membros e como estas contribuições
devem ser gastas;
f) Eleger os novos Secretários-Gerais da Organização.

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3.3.2.Principais Funções do Conselho de Segurança da ONU

As principais funções do Conselho de Segurança são:

Manter a paz e a segurança internacional;


Determinar a criação, continuação e encerramento das Missões de Paz, de
acordo com os Capítulos VI, VII e VIII da Carta;
Investigar toda situação que possa vir a se transformar em um conflito
internacional;
Recomendar métodos de diálogo entre os países;
Elaborar planos de regulamentação de armamentos;
Determinar se existe uma ameaça para a paz;
Solicitar aos países que apliquem sanções económicas e outras medidas para
impedir ou deter alguma agressão;
Recomendar o ingresso de novos membros na ONU;
Recomendar para a Assembleia Geral a eleição de um novo Secretário-Geral.

4.Contexto da guerra dos 16 anos em Moçambique

Moçambique conheceu uma das terríveis guerras civis do século XX, que tirou a vida de
milhares de pessoas e destruiu o tecido social e económico do país. A pertinência deste
estudo deve-se pelas lacunas sobre o tema e pelas poucas discussões, sobretudo no meio
académico, acerca dos verdadeiros motivos dessa guerra entre irmãos.

Pretende-se explicar as reais motivações do último conflito armado em Moçambique;


distinguir os principais autores envolvidos neste; relatar a sua génese e ilustrar as
mudanças sociopolíticas, económicas e culturais após o conflito. A guerra civil
envolveu, de forma directa, o movimento de guerrilha – a Resistência Nacional de
Moçambique (RENAMO), o Governo de Moçambique, o regime de Ian Smith (1919-
2007) e do Apartheid (1948).

Com o fim do conflito armado, os verdadeiros vencedores foram os promotores da


guerra. Apesar desta ter causado muitos prejuízos aos moçambicanos, houve uma
grande vitória, que é a democracia. Para a materialização da pesquisa, foi aplicado o
método bibliográfico, onde foi possível colher pontos de vista e análise de académicos
nacionais e internacionais.

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4.1.Principais atores envolvidos no conflito armado

Neste tópico, serão rebatidos os autores envolvidos na Guerra dos 16 anos em


Moçambique, a nível interno e externo, assim como o processo de criação da
RENAMO, enquanto movimento de guerrilha, e as principais missões que recebeu dos
seus “patrões”.

A fundação da RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique) Moçambique é um


país marcado por um passado trágico, pois os últimos 30 anos, concretamente entre
1964 e 1992, foram caracterizados por conflitos armados. O primeiro destes, envolveu a
FRELIMO e o exército colonial português, no período entre 1964 e 1974. O segundo, a
RENAMO e o Governo de Moçambique, entre 1976 e 1992, sendo importante frisar que
foi durante este período que os regimes de Ian Smith (1919-2007) e do Apartheid
desencadeavam ataques militares diretos à Moçambique.

Assim, do momento do golpe de Estado em Portugal à Proclamação da Independência


de Moçambique, foram desenvolvidos esforços com o intuito de constituir movimentos
de oposição à FRELIMO, e alguns destes eram constituídos por dissidentes da própria
frente, mas que não encontraram eco suficiente para se firmarem, por um lado, devido à
popularidade que a FRELIMO granjeava e, por outro, à repreensão da própria.

Aqueles que mais detestavam a FRELIMO, temendo represálias, fugiram para o


estrangeiro, levando consigo uma audácia para a sabotagem do regime. De acordo com
Malyn Newitt, o governo de Ian Smith foi o primeiro a dar algum apoio aos
moçambicanos dissidentes. No entender de Newitt , Jorge Jardim5 e o seu agente
Orlando Cristina tinham fugido com alguns processos da Direcção Geral de Segurança
(DGS) e ajudado os rodesianos a fundar a RENAMO, recrutando elementos de unidades
militares e paramilitares negras que haviam combatido nas tropas portuguesas.

Todas as evidências indicam que alguns moçambicanos, dissidentes e portugueses,


tiveram uma comparticipação na fundação da RENAMO, todavia, esta foi criada pela
Rhodesian Central Intelligence Organization, e, como sabemos, o primeiro nome da
organização foi em língua inglesa, a Mozambique National Resistance (MNR). Segundo
Norrie Macqueen, a RENAMO foi criada com duplo objectivo: a) o de proporcionar
guias e intérpretes para as operações militares rodesianas contra as bases de

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guerrilheiros nacionalistas zimbabueanos em Moçambique; e b) o de trabalhar para a
desestabilização da FRELIMO.

4.2.O Acordo Geral de Paz

O processo que conduziu ao acordo de paz moçambicano, em 1992, foi incomum em


vários aspectos. Primeiro, não foi um processo único, linear, mas consistiu na verdade
em múltiplas iniciativas por parte de vários potenciais intermediários, incluindo actores
estatais, religiosos e leigos, em que um, a católica Comunidade de SantEgidio, acabou
por conseguir ganhar a confiança de ambas as partes – o que, na altura era raro – e
intermediar um longo e pesado processo de negociação com muito drama entre os
participantes (Della Rocca 2012).

As conversações sobre a paz viram um decréscimo em Setembro de 1991, quando


representantes da Renamo desistiram das mesmas. No entanto, as negociações
continuaram em Outubro e, em Novembro, com delegações chefiadas por Armando
Emílio Guebuza (Frelimo) e Raul Domingos (Renamo), os partidos acordaram que
necessitavam do apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorização
do processo de apaziguamento.

Em Julho de 1992, o país foi aberto para assistência externa devido à fome. Finalmente,
com o advento de uma catástrofe humanitária, Chissano e Dhlakama tiveram um
encontro cara-a-cara e, a 4 de Outubro de 1992, chegaram finalmente a um acordo de
paz sob acompanhamento da ONU, depois de cerca de dois anos de conversações
mediadas pela Comunidade de Santo Egídio, uma organização da igreja católica, com
apoio do governo italiano. Tal acordo visava um cessar-fogo imediato, a criação de um
novo exército nacional e a desmobilização das tropas existentes.

O governo de Moçambique solicitou o apoio da ONU para o desarmamento das tropas


beligerantes. No mesmo mês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu
recrutar 6,8 mil soldados para o estabelecimento da ONUMOZ, uma força internacional
que visava monitorizar as vidas dos milhões de refugiados que regressavam ao seu país
de origem e culminou na formação de um exército unificado, organizando as primeiras
eleições gerais multipartidárias em 1994.

Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


Conclusão

Chegado ao fim deste trabalho, ficou claro que, um dos principais desafios encontrados
pelas Nações Unidas é seu limitado poder, devido à falta de autoridade sobre os estados
membros. A ONU normalmente condena violações aos direitos humanos e outros actos
de terror; porém, a não ser que apoiada por seus membros, tem pouco poder de acção.
Muitos países o relutam em ceder sua própria autoridade e seguir as ordens da ONU.

A finalidade do órgão é manter a paz e a segurança internacional, bem como


desenvolver a cooperação entre os povos. Busca solucionar os problemas sociais,
humanitários, culturais e económicos, promovendo o respeito às liberdades
fundamentais e aos direitos humanos.

Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


Bibliografias

1. Coulon, Jocelyn (21 de Novembro de 1998). Soldiers of Diplomacy: The United


Nations, Peacekeeping, and the New World Order. [S.l.]: University of Toronto.
2. Fasulo, Linda (2004). An Insider's Guide to the UN. [S.l.]: Yale University.
3. Fomerand, Jacques (16 de Setembro de 2009). The A to Z of the United Nations.
Lanham.
4. Gold, Dore (9 de Novembro de 2004). Tower of Babble: How the United
Nations Has Fueled Global Chaos. Nova York.
5. Grant, Thomas D. (2009). Admission to the United Nations: Charter Article 4
and the Rise of Universal Organization. Leiden: Martinus Nijhoff Publishers.
6. Kennedy, Paul (4 de Setembro de 2007). The Parliament of Man: The Past,
Present, and Future of the United Nations. Nova York: Random House.

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