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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

BACHARELADO EM BIOMEDICINA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


EXTRAÇÃO DE DNA E ELETROFORESE

LUCAS BRITO; RAYARA MARQUES; SANSARA SANNY; TEREZA


CRISTINA E THIAGO LOPES.

PARNAÍBA
2010

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LUCAS BRITO; RAYARA MARQUES; SANSARA SANNY; TEREZA
CRISTINA E THIAGO LOPES.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


EXTRAÇÃO DE DNA E ELETROFORESE

Relatório apresentado ao curso de


Bacharelado em Biomedicina da
Universidade Federal do Piauí - UFPI,
para a obtenção de nota, sob
orientação do Professor Jefferson
Oliveira.

PARNAÍBA
2010

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO_________________________________________ 4
2. OBJETIVOS___________________________________________ 6
3. MATERIAIS____________________________________________ 7
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS_______________________ 8
5. CONCLUSÃO__________________________________________10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_________________________11

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1. INTRODUÇÃO

É fato que as aplicações das técnicas de DNA recombinante em


laboratórios de análises clínicas estão se tornando altamente evidentes,
especialmente para a análise do diagnóstico das várias doenças genéticas,
realização de testes de paternidade e outras mais. Este campo de estudo está
rapidamente se expandindo e novas análises estão sendo desenvolvidas.
Existem várias técnicas para extração do DNA, que utilizam diferentes
metodologias e espécimes biológicos. O sangue é muito utilizado para extração
de DNA porque é fonte abundante de informação genética e por fornecer
amostra fresca para análise (a maioria dos testes de DNA para o diagnóstico
envolve a extração de DNA dos leucócitos humanos). No entanto, muitos
outros materiais podem ser efetivamente analisados: células epiteliais da
mucosa oral; unhas, pêlos e fios de cabelo (região do bulbo capilar); manchas
de material biológico (líquido seminal, urina, saliva) em vidro, faca, têxtil; ossos
carbonizados, ossadas ou dentes; material anatomopatológico; e inclusive
células deixadas por impressão digital em selos, filtros de cigarro, copos,
talheres e telefone.
A extração do DNA a partir de sangue periférico consiste de uma série de
etapas, que se baseiam na eliminação do material não passível de ser
analisado, até a obtenção do ácido nucléico em questão. Portanto, parte-se do
princípio de que devem ser lisados os eritrócitos (anucleados), os leucócitos, o
RNA e as proteínas, para obtenção do DNA.
O passo seguinte, depois de extraído o DNA é a análise. Esta pode ser feita
através de eletroforese em gel de poliacrilamida posteriormente corado pela
prata ou em gel de agarose, corado por brometo de etídio. Em qualquer uma
delas, o material amplificado é visualizado como uma banda, a ser analisada
de acordo com o seu peso molecular.
A eletroforese consiste na separação de moléculas ionizadas, de acordo
com suas cargas elétricas e pesos moleculares em campo elétrico. Moléculas
orgânicas como RNA, DNA e proteínas são separadas pela migração destas
em um gel durante a aplicação de um potencial elétrico. O princípio da
eletroforese utilizada para separação de DNA, por exemplo, baseia-se na carga
total negativa do DNA (conferida pelos grupamentos fosfatos). Sendo assim, as
moléculas de DNA tendem a migrar em direção ao pólo positivo (cátodo).
Uma molécula de DNA, quando exposta a um campo elétrico, migra para o
eletrodo na velocidade ou mobilidade eletroforética, proporcional a força do
campo e a carga líquida da molécula. A mobilidade eletroforética é também
inversamente proporcional ao coeficiente friccional da molécula, que, por sua
vez, é em função do tamanho e forma da molécula, e da viscosidade do meio.
Nessa técnica é utilizada uma cuba com dois compartimentos, eletrodos e
solução salina para condução de eletricidade. Entre os compartimentos da
cuba é encaixado o gel que deve ficar submerso. Pequenos poços são feitos
no gel durante sua preparação com pentes. As amostras são pipetadas nesses
poços. Essas amostras devem ser previamente misturadas a um corante,
chamado gel loading buffer (GelRed). Esse corante é uma solução composta
de azul de bromofenol (e/ou xileno cianol) e glicerol e é utilizado para aumentar
a densidade das amostras, impedindo que elas saiam dos poços, além de dar a

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coloração que serve como indicador do progresso eletroforético. Para a
migração, aplica-se voltagem e corrente elétrica ao sistema.
A distância que o fragmento percorreu a partir do ponto de aplicação, é
comparada com a distância que outros fragmentos de tamanhos conhecidos
percorreram no mesmo gel. Esses fragmentos são os ladders (marcadores de
peso molecular), misturas de segmentos de DNA de tamanhos variáveis e
eqüidistantes entre si, e que são aplicados em um poço no gel no início do
processo.
A eletroforese pode ser conduzida em solução com gradiente de
densidade ou em diferentes meios-suportes, tais como papel de filtro, sílica gel,
membranas de acetato de celulose, gel de agarose, amido ou poliacrilamida,
entre outros. O suporte deve ser química e fisicamente inerte, de modo a não
interferir na mobilidade das moléculas. No caso de eletroforese em géis, como
poliacrilamida e agarose, a migração das moléculas é profundamente
influenciada pelas malhas porosas. Em relação a géis de poliacrilamida ou
agarose, a porosidade do gel determina o poder de resolução das bandas,
sendo este geralmente decorrente do grau de polimerização entre os
monômeros. Géis de poliacrilamida são freqüentemente usados para análises
de alta resolução (seqüenciamento de DNA/RNA) em análises protéicas e
isoenzimáticas que requeiram maior definição das bandas. Géis de agarose
também são amplamente usados na separação de DNA/RNA, especialmente
para fragmentos maiores.
A eletroforese em gel de agarose é o método padrão usado para
separar, identificar, analisar, caracterizar e purificar fragmentos de DNA. A
técnica é capaz de separar misturas de fragmentos de DNA que não podem ser
separados por outros meios, tais como centrifugação com densidade de
gradiente ou por velocidade de sedimentação. A localização do DNA no gel
pode ser determinada diretamente.
Os géis de agarose são, geralmente, corados com soluções de brometo
de etídio (EtBr), uma substância intercalante que revela os ácidos nucléicos ao
emitir fluorescência sob luz ultravioleta. Concentrações de até 1ng de DNA
podem ser visualizadas por exame direto do gel na luz ultravioleta.

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2. OBJETIVOS

2.1 . Geral

 Isolar amostras de DNA a partir de células sanguíneas para a análise


dos fragmentos por meio da técnica de eletroforese em gel de
agarose.

2.2. Específicos

 Realizar a técnica de extração e purificação de DNA; e eletroforese


em gel de agarose;
 Conhecer os materiais necessários para a realização destas
técnicas;
 Obter conhecimento sobre a realização da técnica de extração e
purificação de DNA; e eletroforese em gel de agarose.

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3. MATERIAIS

3.1 . Extração de DNA:

 Amostra: sangue (300µl);


 Microtúbulos Eppendorf estéreis de 1,5 ml (para amostras de
sangue 300µl);
 Isopropanol, à temperatura ambiente (25 ºC);
 Etanol 70%, em temperatura ambiente (25 ºC);
 Banho Maria, 37 ° C;
 Banho de água, 65 ° C (opcional, para realizar a re-hidratação
rápida do DNA);
 Pipeta automática;
 KIT Wizard® Genomic DNA Purification (PROMEGA).

3.2 . Eletroforese:

 Amostra de DNA;
 Cuba de eletroforese;
 Fonte de eletroforese;
 Gel de agarose;
 Marcador de alto peso molecular;
 Tampão de carregamento (GelRed);
 Pipeta automática;
 Suporte com filme de PVC;
 Transluminador.

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4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

4.1 . Extração do DNA:

Foi coletado um volume de amostra de sangue (300 µl), este foi coletado
em EDTA (anticoagulante) para prevenir a coagulação. O tubo de sangue foi
agitado suavemente para que o mesmo ficasse bem homogeneizado e, depois
o sangue foi transferido para o tubo de microcentrífuga (Eppendorf) de 1,5 ml
contendo 900μl de Cell Lysis Solution. O tubo foi invertido algumas vezes para
que a solução ficasse homogênea. A solução foi incubada por 10 minutos em
temperatura ambiente (invertendo pelo menos três vezes durante o período de
incubação) para lisar os eritrócitos. Àquela foi centrifugada a 13.000-16.000 × g
por 20 segundos à temperatura ambiente de 25ºC. O sobrenadante foi
removido e descartado o máximo possível sem agitar o sedimento visível
branco. Alguns microlitros de líquido sobrenadante permaneceram sobre o
precipitado.
O tubo foi colocado sobre o agitador Vortex por alguns segundos para
que as células brancas do sangue fossem re-suspensas (alguns segundos). Foi
adicionado 300µl de Nuclei Lysis Solution no tubo que continha as células re-
suspensas. Pipetou-se de quatro a cinco vezes a solução para lisar as células
brancas do sangue. A solução então ficou bem visguenta e foi incubada a 37°
C até que os aglomerados fossem interrompidos. Foram adicionados 1,5µl de
RNase solution para o lisado nuclear e novamente a solução foi incubada a
37°C. Adicionou-se 100µl de Protein Precipitation Solution ao lisado nuclear, e
homogeneizou vigorosamente no agitador Vortex durante 10 a 20 segundos.
Pequenos pedaços de proteína puderam ser visíveis após a homogeneização.
Centrifugou-se a mistura a 13, 000 a 16, 000 × g por 3 minutos em
temperatura ambiente. Um pedaço de proteína marrom escuro pode então ser
visto. O sobrenadante foi transferido para um tubo de microcentrífuga
(Eppendorf) de 1,5 ml contendo 300ul de isopropanol à temperatura ambiente.
A solução foi homogeneizada até que os fios brancos de DNA formaram uma
massa visível. Esta foi centrifugada a 13, 000-16, 000 × g durante 1 minuto à
temperatura ambiente. O DNA tornou-se visível como uma pequena massa
redonda branca no fundo do microtúbulo.
O sobrenadante foi descartado e foi adicionado etanol a 70% a 25º C
sobre o DNA. O tubo foi invertido devagar, várias vezes para lavar o precipitado
de DNA e os lados do tubo de microcentrífuga e depois centrifugou-se. O
etanol foi retirado usando uma pipeta. Como o precipitado de DNA fica muito
solto neste momento, deve-se ter cuidado para não retirar o precipitado.
Posteriormente o tubo foi invertido em papel absorvente e esperamos secar o
precipitado por volta de 10 a 15 minutos. Adicionou-se 100µl de DNA
Rehydration Solution no tubo com a solução para hidratar o DNA através da
incubação a 65 ° C durante 1 hora.  Periodicamente, a solução foi misturada
batendo no tubo. Alternativamente, pode se hidratar o DNA através da
incubação da solução durante a noite em temperatura ambiente ou a 4 °C. Por
fim, DNA foi guardado a uma temperatura de 2 a 8 ° C.

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4.2 . ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE

Foram colocadas separadamente gotas de 3 L do tampão de


carregamento (GelRed – verde) em um pedaço de filme de PVC (suporte).
Coletou-se 5 Lde solução de DNA e misturou com cada gota do tampão de
carregamento, ficando azul, homogeneizando com cuidado para não fazer
bolhas. A amostra então foi aplicada imediatamente nos poços do gel. Este
procedimento foi repetido sucessivamente, com uma ponteira limpa, para cada
amostra de DNA que foi colocada no poço do gel de agarose.
Após a aplicação de todas as amostras a tampa da cuba de eletroforese
foi fechada e conectou-se os condutores elétricos à fonte. A fonte de
eletroforese foi ligada e ajustada para 150 V.
A separação das bandas de DNA ocorreu dentro de 30 minutos. A corrida
foi parada com desligamento da fonte. Os condutores foram desconectados, a
cuba foi aberta e o gel foi levado ao transluminador. Foi observado então os
fragmentos de DNA no gel (Figura 1.0).

Figura 1.0. Foto de um gel de


agarose visualizado em um
transluminador, aparelho que
emite raios UV.

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5. CONCLUSÃO

A realização da prática de extração e purificação de DNA; e eletroforese em


gel de agarose foi muito importante para a obtenção de novos conhecimentos.
Foi possível identificar todo o material necessário para a realização das
técnicas e todos os objetivos propostos foram alcançados com êxito.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELETROFORESE – Apostila. Disponível em:


<http://web.cena.usp.br/apostilas/Figueira/2008/Apostila
%2006%20Eletroforese.doc>. Acesso em 19 de setembro de 2010.

ELETROFORESE – Genética molecular. Disponível em:


<http://genetica.ufcspa.edu.br/biomedic/conteudo/genetica_molecular/eletrofore
se.pdf>.Acesso em 19 de setembro de 2010.

APOSTILA DE NOÇÕES DE BIOLOGIA MOLECULAR - Disponível em:


< http://www.ebah.com.br/apostila-de-biologia-molecular-doc-a54250.html>.
Acesso em 19 de setembro de 2010.

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