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Turma: Direito Processual do Trabalho – Noturno

Atividade referente a aula do dia 27 de março de 2020.


Trabalho 2
Entrega: 03 de abril de 2020.
Pontuação: 1,0
Cada questão: 0,125
Nome: Raique Lucas de Jesus Correia

• Com relação a Ação Rescisória, considere:

• A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos


próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o
acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em
julgado;
• Ao ajuizar ação rescisória o autor desta, em regra, deverá
depositar em juízo, previamente, 30% do valor da causa;
• Declarando o tribunal que a ação rescisória é inadmissível ou
improcedente, a importância do depósito recursal reverterá em
favor do réu;
• Conta-se prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do
prazo legal previsto para a interposição do recurso extraordinário,
apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias.
Está correto o que se afirma “apenas” em:
• RESPOSTA: A) I, III e IV D) II e IV
• B) I, II e III E) I e III
• C) II, III e IV

• Em regra, tratando-se de ação rescisória,

• ( ) se ocorrer revelia nesta ação, reputarão verdadeiros os fatos


afirmados pelo auto, produzindo-se a confissão.
• ( ) se a decisão rescindenda é homologatória de acordo, é possível a sua
desconstituição calcada no dolo processual, ou seja, no dolo da parte
vencedora em detrimento da vencida.
• ( ) a parte que propuser a referida ação deverá efetuar, como
pressuposto para a sua propositura, o depósito de 30% do valor da
causa, a título de multa.
• ( ) é cabível tal ação para impugnar decisão homologatória de
adjudicação ou arrematação, desde que presentes os requisitos
essenciais previstos no CPC.
• ( X ) não é documento novo apto a viabilizar a desconstituição de
julgado sentença normativa proferida ou transitada em julgado
posteriormente à sentença rescindenda.

• O prazo para contestação da ação rescisória é fixado

• ( ) em 8 dias pela CLT


• ( ) em 8 dias através da súmula do TST
• ( ) pelo relator sendo no mínimo de 10 dias e no máximo 15 dias
• ( ) em 10 dias através de súmula do TST
• ( X ) pelo relator sendo no mínimo de 15 dias e no máximo 30 dias.

• Da decisão definitiva do TRT, em mandado de segurança julgado pelo


mérito e originalmente impetrado perante esse órgão colegiado, caberá

• Impetrar Mandado de Segurança.


• Interpor Recurso Ordinário.
• Ajuizar ação rescisória.
• Interpor agravo de instrumento.
• Interpor agravo de petição.

• O mandado de segurança
• ( ) não pode ser indeferido de plano em vista a obrigatoriedade do
recebimento das informações da autoridade coatora.
• ( ) é cabível em face de decisão judicial passível de correição.
• ( x ) não é cabível em face de decisão judicial transitada em julgado.
• ( ) não é cabível em face da tutela antecipada concedida antes da
sentença, independentemente do objeto da ação.
• ( ) não é cabível somente em face da tutela antecipada concedida antes
da sentença que defere reintegração no emprego.

• Caberá mandando de segurança

• ( ) para impugnar despacho que acolheu ou indeferiu liminar em outro


mandado de segurança.
• ( x ) em execução provisória em face a determinação de penhora em
dinheiro, quando nomeados outros bens à penhora.
• ( ) contra ato judicial passível de recurso.
• ( ) contra ato judicial passível de correição.
• ( ) contra lei em tese.

• Quanto a Ação Anulatória de Cláusulas Convencionais, fale sobre:

• Natureza Jurídica;
Trata-se de ação de conhecimento que objetiva a declaração de nulidade de cláusulas
de contrato, acordo coletivo ou de convenção coletiva do trabalho. Tem conteúdo
declaratório como todas as demais ações – toda ação possui um conteúdo declaratório
- mas não se presta apenas a declarar a nulidade da cláusula; precisa gerar um efeito,
qual seja, impedir a aplicação nos contratos de trabalho, daquela cláusula declarada
nula. A cláusula inquinada de ilegal deve ser expungida do contrato individual, do
acordo coletivo ou da convenção coletiva de trabalho, não mais produzindo efeitos
entre as partes contratantes. Assume, assim, natureza constitutiva negativa ou
desconstitutiva. (MONTAL, 2016).

• Hipóteses de Cabimento;
A Ação Anulatória analisada é o remédio jurídico posto à disposição do Ministério
Público do Trabalho quando este verificar que a cláusula inserida em contrato, acordo
coletivo ou convenção coletiva violar:
- As liberdades individuais (direito à vida, à igualdade, à segurança, à intimidade, à vida
privada etc.) ou liberdades coletivas (direito de reunião para fins pacíficos, liberdade de
associação, liberdade de filiação ou desfiliação a sindicato);
- Os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores (artigo 444 CLT traça
parâmetros, cláusula inserida no contrato de trabalho que, por exemplo, fixe jornada
extraordinária fora das hipóteses legais).

• Competência;
Existe certa divergência na doutrina acerca da competência para julgar a Ação
Anulatória de Cláusulas Convencionais. A primeira posição é a de que a competência é
das Varas do Trabalho por que a lei não traz exceção ao versar sobre o tema. Em
contrapartida, a segunda posição reza que a competência é dos tribunais trabalhistas,
por ser questão coletiva. Contudo, a corrente predominante não entende desta forma,
pois é entendido que a ação anulatória seja ajuizada nos tribunais, sendo uma
competência originária destes, pelo fato de se tratar de questão coletiva, de aplicação a
sujeitos indeterminados, pois, como na hipótese da convenção coletiva, diria respeito a
toda categoria. Pelo fato da ação anulatória de convenção ou acordo coletivo ter
semelhanças com ações de dissídio coletivo, onde estas são propostas no tribunais,
acabaria por colocar a ação anulatória também como sendo proposta nos tribunais,
pois eles é que são competentes para analisar ações coletivas. De qualquer sorte,
sabe-se que é a Justiça do Trabalho competente para julgar a matéria e não a Justiça
Comum. (MONTAL, 2016).

• Legitimidade.
O artigo 83, inciso IV da Lei Complementar n. 75, de 20.05.1993 (LOMPU) estabelece
competir ao Ministério Público do Trabalho o exercício de atribuições junto aos órgãos
da Justiça do Trabalho, senão vejamos:
IV – propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula
de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as
liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais
indisponíveis dos trabalhadores.
Neste sentido, a legitimidade é do parquet, conforme explica o ilustre magistrado Ives
Gandra Filho (2003, p. 267):
A ação anulatória será proposta pelo Ministério Público do Trabalho
contra ambas as entidades convenentes – obreira e patronal -, pois
somente assim haverá litígio trabalhista passível e apreciação pela
Justiça do Trabalho, de vez que a ação estará sendo intentada contra
os patrões que efetuam o desconto (ainda que a favor do sindicato), na
defesa dos empregados que, nessa hipótese, têm interesse conflitante
com a entidade de classe.

• Dentro das Medidas Cautelares, explique sobre:


• Finalidade e cabimento no processo do trabalho.
Medida Cautelar é providência concreta tomada pelo órgão judicial para eliminar uma
situação de perigo para direito ou interesse de um litigante, mediante conservação do
estado de fato ou de direito que envolve as partes, durante todo tempo necessário para
desenvolvimento do processo principal ou para a realização coativa do direito do credor
sobre o patrimônio do devedor, no processo de execução. Ressalte-se a importância da
medida cautelar trabalhista, tendo em vista que a hipossuficiência que aflige o
trabalhador exige pronta intervenção do Estado, o qual deve atuar no interesse do
restabelecimento da justiça diante dos aspectos alimentares da relação de
emprego.Como não há um regimento específico no Direito do Trabalho, aplica-se
subsidiariamente as determinações do Direito Processual Civil, naquilo que couber.
• Medida cautelar e Ação cautelar.
Medida cautelar é o procedimento judicial que visa prevenir, conservar, defender ou
assegurar a eficácia de um direito. Isto, porque é um ato de precaução ou um ato de
prevenção promovido no judiciário, onde o juiz pode autorizar quando for manifesta a
gravidade, quando for claramente comprovado um risco de lesão de qualquer natureza,
ou na hipótese de ser demonstrada a existência de motivo justo, amparado legalmente.
Já a Ação Cautelar, é o poder de pleitear ao Estado-Juiz a prestação da tutela
jurisdicional cautelar.
• Características das ações cautelares.
As características do processo cautelar são:
Autonomia – o processo cautelar tem uma individualidade própria, tramita em autos
próprios, uma vez que sua finalidade e os seus procedimentos são autônomos.
Contudo, essa autonomia é relativa, pois a extinção do processo principal implicará
extinção da "ação cautelar", devido a possibilidade de ser instaurado antes ou no curso
do processo principal e deste é sempre dependente (art 796, CPC);
Instrumentalidade – a medida cautelar não tem um fim em si mesma (medidas
cautelares satisfativas são exceção a essa regra), pois apenas servem ao processo
principal. Assim a ação cautelar preparatória pressupõe que será proposta no prazo de
30 dias uma ação principal (art. 806, CPC) e a ação cautelar incidental pressupõe uma
ação principal já em curso;
Urgência – a cautela só deve ser acionada se está presente uma situação de perigo,
ameaçando a pretensão;
Sumariedade da cognição – não há uma análise profunda e detalhada das matérias
que podem ser alegadas;
Provisoriedade – tem duração temporal limitada, a medida cautelar não é definitiva,
pois a cautelar pode ser concedida liminarmente, durante ou ao final (sentença) do
processo cautelar ou processo principal (nesse caso após cognição exauriente) ser
revogada;
Revogabilidade – podem ser revogadas a qualquer tempo. É efeito da provisoriedade;
Inexistência de coisa julgada material' – a medida cautelar é provisória não gera coisa
julgada material;
Fungibilidade – consiste na possibilidade de o juiz conceder a medida cautelar que lhe
pareça mais adequada para proteger o direito da parte, ainda que não corresponda
àquela medida que foi postulada;
Poder Geral de Cautela do Juiz – a parte pode solicitar qualquer providência
assecurativa e acautelatória, ainda que essa providência não tenha sido prevista. São
as chamadas medidas cautelares inominadas (art. 798, CPC);
Medida liminar inaudita altera parte – o juiz pode conceder medida cautelar, sem ouvir
o réu, quando verificar que este, quando citado, poderá torná-la ineficaz (art. 804,
CPC);
Contracautela – pode o juiz determinar que a parte preste caução real ou fidejussória
no sentido de ressarcir os danos que o requerido possa vir a sofrer, caso a parte queira
entrar em uma aventura jurídica.
• Fumus Boni Iuris e Periculum in mora.
Traduz-se, respectivamente, como “fumaça do bom direito” e “perigo na demora”. A
“fumaça do bom direito”, traduz-se no sinal de que o direito pleiteado encontra para sua
procedência. Já o “perigo na demora”, refere-se ao receio de que a demora da decisão
judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem tutelado. Juntamente com
o fumus boni iuris, o periculum in mora é requisito indispensável para a proposição de
medidas com caráter urgente (medidas cautelares, antecipação de tutela).
• A classificação e
As Medidas Cautelares poderão ser preparatórias, quando são requeridas antes da
propositura do processo principal, ou ainda incidentes, quando são requeridas depois
de proposto o processo principal.
• O procedimento.
O processo cautelar tem por finalidade assegurar, na máxima medida possível, a
eficácia prática de uma providência cognitiva ou executiva. Busca, portanto, assegurar
a utilidade de um processo de conhecimento ou de execução, quanto à finalidade
respectiva de cada um deles. O processo cautelar é, portanto, dependente de outro,
seja cognitivo ou executivo.
Em face da petição inicial, primeiro ato do procedimento cautelar, protocolado em foro
competente, onde a parte Autora descreve o direito ameaçado (fumus boni iuris) e o
receio de lesão (periculum in mora) o juiz pode:
a) determinar que o autor a emende, ou complete, no prazo de dez dias (art. 284),
exigindo, por exemplo, a indicação do objeto da pretensão principal e de seu
fundamento jurídico;
b) proferir sentença de indeferimento (art. 295);
c) determinar (tendo sido requerida a liminar sem prova suficiente de seu cabimento ou
necessidade) que o autor produza, nos mesmos autos da ação cautelar, justificação
(art. 861) da existência do direito ameaçado e (ou) dos fatos dos quais resulta o receio
qualificado, a exigir a concessão da medida sem a audiência do réu (art. 804);
d) deferir liminarmente a medida cautelar, inaudita altera pars (sem ouvir o réu), quando
verificar que este, sendo citado, poderá torná-la ineficaz; hipótese em que determinará,
se for caso, que o autor preste caução de ressarcir os danos que o réu possa vir a
sofrer (art. 804);
e) determinar a citação do réu para contestar a ação, no prazo de cinco dias (art. 802).
Conta-se o prazo para a contestação da data da juntada aos autos do mandado de
citação devidamente cumprido (art. 802, 1).
A concessão da liminar não priva o réu do direito de defesa, hipótese em que o prazo
para a contestação é contado da data da juntada do mandado de execução da medida
(art. 802, II), desde que nele haja certidão do oficial de justiça de que dela intimou o
réu.
Executada a medida, o oficial de justiça, nos dez dias seguintes, procurará o réu três
vezes em dias distintos. Encontrando-o, procede à intimação e, só então, devolve ao
cartório o mandado. Não o encontrando, certifica o ocorrido, competindo ao autor
requerer a citação do réu, por edital, dentro de cinco dias, contados da data em que foi
intimado dessa circunstância (arts. 658 e 654, por analogia, em combinação com o art.
811, II).
O art. 802, II, não dispensa a citação, que é indispensável para a validade de processo
de conhecimento, de execução e cautelar (art. 214). O que ocorre, apenas, é que a
intimação da execução da medida produz os efeitos de citação.
O réu tem o prazo de cinco dias para se defender, qualquer que seja o procedimento
cautelar (art. 802), inclusive, portanto, na produção antecipada de provas.
Não sendo contestado o pedido, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo
autor, devendo o juiz proferir sentença dentro em cinco dias (art. 808).
Havendo contestação, o juiz designará audiência de instrução e julgamento (art. 803,
parágrafo único). Entretanto, pode o juiz proferir sentença independentemente de
audiência, se a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de
fato, não houver necessidade de produção de provas em audiência (art. 830, 1).
Os autos do processo cautelar devem ser apensados aos do processo principal (art.
809).

REFERÊNCIAS
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo do Trabalho. 3. Ed. São Paulo:
LTR, 2003.
MONTAL, Zélia Maria Cardoso. A ação anulatória de cláusulas normativas: algumas
reflexões. REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO-UFU, v. 44, n. 1, 2016.
VIANA, Juvêncio Vasconcelos. Do processo cautelar. São Paulo: Dialética, 2014.

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