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EXAUSTOR 54” MODELO COM BUTTERFLY

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5
2 SEGURANÇA ............................................................................................................................................. 5
2.1 Instalações elétricas .............................................................................................................................. 5
2.1.1 Segurança do Operador / Instalador ..................................................................................................... 5
2.1.2 Qualidade da instalação ........................................................................................................................ 6
2.1.3 Requisitos de instalação ........................................................................................................................ 6
2.1.4 Aterramento ........................................................................................................................................... 6
2.1.5 Proteção contra descargas atmosféricas .............................................................................................. 7
2.1.6 Combate a Incêndios ............................................................................................................................. 7
2.1.7 Manutenção quadro de comando e instalações elétricas ..................................................................... 7
2.1.8 Verificação de rotina – Manutenção preventiva .................................................................................... 7
2.1.9 Condutores ............................................................................................................................................ 8
2.1.10 Quadros de comando (comando elétrico) ............................................................................................. 8
2.2 Máquinas e Equipamentos .................................................................................................................... 8
2.3 Medidas de Proteção Pessoal (EPI)...................................................................................................... 9
2.4 Qualificações do operador ..................................................................................................................11
3 ESPECIFICAÇÕES ..................................................................................................................................13
3.1 Embalagens ..........................................................................................................................................13
3.2 Dimensões do Exaustor ......................................................................................................................14
3.3 Planejamento da abertura na parede do galpão para instalação ....................................................15
4 MONTAGEM.............................................................................................................................................16
4.4 Identificação dos Parafusos................................................................................................................16
4.5 Montagem do Quadro do Exaustor no Venturi .................................................................................17
4.6 Montagem do Sistema Estrutural do Exaustor Butterfly GSI 54” ...................................................21
4.7 Montagem do Sistema Estrutural no Corpo do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau ..............24
4.8 Montagem do Sistema Eixo/Mancal do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau ...........................26
4.9 Montagem da polia Movida e do Tensionador da Correia ...............................................................27
4.10 Montagem do Motor e da Polia Motora ..............................................................................................28
4.11 Montagem da Correia e Regulagem do Tensionador da Correia ....................................................30
4.12 Montagem do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau na Parede do Galpão ................................31
4.13 Montagem da Hélice do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau ....................................................32
4.14 Montagem do Cone do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau ......................................................35
4.15 Montagem do Sistema Butterfly no Cone do Exaustor ....................................................................38
4.16 Montagem das Grades de Proteção ...................................................................................................40
5 ASPECTOS FINAIS .................................................................................................................................46
5.17 Instalação Elétrica do Exaustor ..........................................................................................................46
5.18 Manutenção...........................................................................................................................................47
5.19 Limpeza do Exaustor ...........................................................................................................................48
5.20 Correia e Polia ......................................................................................................................................48
5.21 Mancais e Rolamentos .........................................................................................................................49
6 LISTA DE PEÇAS ....................................................................................................................................52
7 CHECKLIST .............................................................................................................................................54

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Quadro 01 - Revisões do Manual.
Revisão Descrição das Alterações Data
- Atualizado seção 7 – Manutenção.
H - Incluído seção 8 – Lista de Peças. 05.10.2017
- Atualizado layout do manual.
- Atualização códigos Exaustor 1.0CV.
I - Incluído nota sobre utilização de inversores de frequência. 05.02.2018
- Incluído distância mínima quando utilizado Light Trap.
- Ajustado sequencia de revisões Quadro 01.
- Incluído detalhe nas Figuras 21 e 49.
- Incluído informação de configuração de ventilação em velocidade
J 19.04.2018
variável, Seção 5.17.
- Atualizado texto com orientações de limpeza, Seção 5.19.
- Atualizado código Item 10, Tabela 17.
- Retirada observação de montagem da grade na região de
contração do cone, Seção 4.16, Página 39.
K 07/02/2019
- Retirada figura de contração horizontal do diâmetro do cone, Seção
4.16, Página 40.
- Incluído informações de aplicação de vedante, Seção 4.5.
Pagina 20.
L 17/04/2019
- Incluído Informações de montagem dos tampões. Seção 4.16.
Página 42.
1 INTRODUÇÃO

A principal preocupação da GSI é sua segurança e a segurança associada com a


atividade e manuseio dos equipamentos relacionados. Nós queremos manter você como
nosso cliente. Este manual é para ajudá-lo a entender os procedimentos seguros de
operação e orientações para resolução de pequenos problemas que poderão ocorrer.
Como proprietário e/ou operador é sua responsabilidade ler, entender, dominar e
disseminar a todas as pessoas envolvidas na tarefa sobre o funcionamento adequado,
perigos e principais cuidados. Este manual deve ser mantido junto ao sistema ou em local
onde ele possa ser facilmente consultado. A leitura inadequada ou insuficiente do manual
pode levar ao mau uso do equipamento, o que invalida a garantia do equipamento e pode
gerar uma situação de risco.
Evite qualquer alteração no equipamento, tais alterações podem causar
problemas e trazer situações perigosas. Na instalação e uso deste sistema, apenas peças
genuínas devem ser usadas, o uso de adaptação e de outras peças é inadequado e pode
causar situações de riscos aos usuários e à propriedade, e invalida também a garantia
deste equipamento.

2 SEGURANÇA

É responsabilidade do proprietário/operador informar sobre estas diretrizes de


segurança a qualquer pessoa que operar ou trabalhar na área deste equipamento. Para
ajudá-lo a reconhecer estas informações, usamos os símbolos definidos abaixo.

Este é o símbolo de alerta de segurança. Ele é usado para alertar você


sobre possíveis perigos de ferimentos pessoais.

PERIGO indica uma situação perigosa que, se não for evitada,


resultará em morte ou ferimentos sérios.

ADVERTÊNCIA indica uma situação perigosa que, se não for


evitada, poderá resultar em morte ou ferimentos sérios.

CUIDADO, usado com o símbolo de alerta de segurança, indica


uma situação perigosa.

AVISO é usado para indicar práticas não relacionadas a


ferimentos pessoais.

2.1 Instalações elétricas

2.1.1 Segurança do Operador / Instalador

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O principal motivo pelo qual enfatizamos a importância dos cuidados durante a
instalação elétrica dos equipamentos é a segurança do operador e do
instalador. É indicado que o instalador tenha total conhecimento do
equipamento antes de iniciar a montagem e instalação, desta forma indicamos
a leitura do manual antes de iniciar qualquer procedimento de montagem e instalação.

2.1.2 Qualidade da instalação

Uma instalação elétrica bem executada garante segurança ao operador, maior


durabilidade e o funcionamento correto. Desta forma utilize componentes de
boa procedência e que atendam os requisitos de segurança especificados
pelas normas vigentes. Os componentes elétricos eletrônicos comercializados
pela GSI Agromarau atendem as normas vigentes e requisitos de segurança básicos.

2.1.3 Requisitos de instalação

A GSI Agromarau recomenda que toda a instalação/manutenção seja realizada


por profissionais qualificados, legalmente habilitados ou trabalhadores
capacitados de acordo com as definições da norma NR10 definidas no item
10.8 da mesma.
Recomenda-se também, que o responsável técnico emita junto ao CREA local, uma
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente à montagem da obra.

2.1.4 Aterramento

Conforme NBR5410, toda edificação, quer seja residencial, industrial ou rural


deve dispor de uma infraestrutura de aterramento. O aterramento pode ser com
fins funcionais ou de proteger pessoas e animais contra choques elétricos.
Para que esta proteção seja eficiente, o cliente deve contratar um profissional
ou empresa especializada para realizar o projeto e execução deste, conforme
características locais da obra, atendendo os requisitos da NBR5410 e NBR5419. Todos
os componentes, caixas de comando e estruturas de corpos metálicos devem estar
ligados a um sistema de aterramento e interligados entre si a fim de obter equalização das
cargas. Visando oferecer o máximo de segurança ao operador, os quadros de comando
GSI Agromarau possuem conectores de aterramento identificados pela cor verde-amarelo
ou ainda barras de cobre, que devem ser utilizados para a realização do aterramento e
equipotencialização (interligar todos os equipamentos com corpos que possuem partes
metálicas e são alimentados por energia, ou que por falha possam ficar energizados).
A GSI Agromarau comercializa kits de aterramento compostos de três e quatro
hastes de aterramento. Em muitos casos, estes kit’s não atendem os requisitos mínimos
de resistência de aterramento, sendo responsabilidade do cliente a contratação de um
profissional ou empresa especializada para realizar o projeto, execução e
complementação deste item indispensável de segurança.

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2.1.5 Proteção contra descargas atmosféricas

Para reduzir o risco de danos (pessoais e/ou materiais) devido a descargas


atmosféricas, é recomendado que em todas as obras seja instalado um SPDA
(sistema de proteção contra descargas atmosféricas), projetado conforme
NBR5419. Esta norma fixa as condições exigíveis ao projeto de instalação e
manutenção de um SPDA, que visa proteger pessoas, estruturas e instalações no seu
aspecto físico dentro do volume protegido.

2.1.6 Combate a Incêndios

Os cabos elétricos e componentes instalados nos quadros de comando


possuem isolação de composto termoplástico à base de Cloreto de Polivinila
(PVC) com características de não propagação do fogo. Em caso de incêndio
nunca jogue água em fogo provocado por eletricidade em que ainda contenha
equipamentos energizados. Quando esta condição se fizer presente, e seu desligamento
não seja possível, se deve utilizar extintores de incêndio de CO2 ou Pó Químico,
caracterizados por atender as classes de incêndio B e C.
Sempre que possível deve-se desligar a chave geral de energia elétrica, a partir
do sistema desenergizado, pode-se então utilizar extintor de incêndio para fogo
provocado por combustíveis comuns que deixam resíduos, o qual está identificado com a
letra “A”.

2.1.7 Manutenção quadro de comando e instalações elétricas

A manutenção e limpeza do sistema de acionamento (quadro de comando)


devem ser realizadas profissionais qualificados, legalmente habilitados ou
trabalhadores capacitados de acordo com as definições da norma NR10
definidas no item 10.8 da mesma. A manutenção dos quadros de comando
deve ser realizada 30 dias após a instalação, e posteriormente em períodos
fixos de 90 dias.

2.1.8 Verificação de rotina – Manutenção preventiva

Sempre que possível, as verificações devem ser realizadas com a instalação


dês energizada. Invólucros, tampas e outros meios destinados a garantir
proteção contra contatos com partes vivas podem ser removidos para fins de
verificação ou manutenção, mas deve ser completa e prontamente
restabelecido ao término destes procedimentos.

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2.1.9 Condutores

Devem ser inspecionado o estado da isolação dos condutores e de seus


elementos de conexão, fixação e suporte, com vista a detectar sinais de
aquecimento excessivo, rachaduras e ressecamentos. Verificando-se também
se a fixação, identificação e limpeza se encontram em boas condições.

2.1.10 Quadros de comando (comando elétrico)

Deve ser verificada a estrutura dos quadros, observando o estado geral


quanto à fixação, integridade mecânica, pintura, corrosão de fechaduras e
dobradiças.
Deve ser verificado o estado geral dos condutores e cordoalhas de
aterramento. Em componentes com partes móveis, como contadores, relés, disjuntores
etc., se possível devem ser acionados repetidas vezes, para verificar suas condições de
funcionamento. Em componentes sem partes móveis, como fusíveis, condutores, calhas,
conectores e terminais devem ser inspecionados o estado geral, verificando a existência
de sinais de aquecimento e de ressecamento, além da fixação, identificação e limpeza.
Os eletrochoques devem ser instalados conforme indicação do fabricante, com
aterramento e sinalização e não pode ser manejado por pessoas que tenham alta
sensibilidade e portadoras de marca-passo. Toda instalação ou parte das verificações
acima, que for considerada insegura deve ser imediatamente desenergizada, e somente
recolocada em serviço após correção dos problemas detectados.
A garantia dos produtos eletroeletrônicos da GSI / AGROMARAU, não cobre
defeitos causados por má instalação, falta de equipamentos de proteção e por falhas na
rede de alimentação, tais como: falta de fase, sub ou sobre tensões, distúrbios originados
por descarga atmosférica, entre outros.

2.2 Máquinas e Equipamentos

Maquinas e equipamentos devem ser utilizados unicamente para os fins


concebidos, seguindo as especificações técnicas, operados somente por trabalhadores
capacitados e qualificados para tais funções.
Os manuais dos equipamentos devem ser mantidos no estabelecimento, dando
o conhecimento aos operadores do seu conteúdo.
Os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou de material em processamento só devem ser utilizados se
dispuserem de proteções efetivas. Os protetores removíveis só podem ser retirados para
execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim dos quais deve ser
obrigatoriamente, recolocados.
 É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de
abastecimento e de manutenção com as máquinas e equipamentos em
funcionamento, salvo se o movimento for indispensável, quando deverão ser
tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de
trabalho.

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 É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de
combustão interna, em locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo
quando for assegurada a eliminação de gases do ambiente.
 É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e
equipamentos motorizados.
As máquinas e equipamentos possuem plataformas de trabalho, só devem ser
utilizadas quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de proteção contra quedas.
As aberturas para alimentação de máquinas, que estiverem situadas ao nível do solo ou
abaixo deste, devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das
mesmas. Os equipamentos que apresentarem defeitos que impeçam a operação de forma
segura deverão ser substituídos ou reparados.
Para utilização de correias transportadoras recomendamos a instalação dos
seguintes itens de segurança:
 Sistema de frenagem ao longo dos trechos onde possa haver acesso de
trabalhadores;
 Dispositivo que interrompa seu acionamento quando necessário;
 Partida precedida de sinal sonoro audível que indique seu acionamento;
 Transmissões de força protegidas com grade contra contato acidental;
 Sistema de proteção contra quedas de materiais, quando instaladas em altura
superior a dois metros;
 Sistemas e passarelas que permitam que os trabalhos de manutenção sejam
desenvolvidos de forma segura;
 Passarelas com guarda-corpo e rodapé ao longo de toda a extensão elevada
onde possa haver circulação de trabalhadores;
 Sistema de travamento para ser utilizado quando dos serviços de manutenção.

2.3 Medidas de Proteção Pessoal (EPI)

É obrigatório o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) aos


trabalhadores, nas seguintes circunstâncias:
 Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas
inviáveis ou quando não oferecerem completa proteção contra os riscos
decorrentes do trabalho;
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.
Os equipamentos de proteção individual devem ser adequados aos riscos e
mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento.
 O empregador deve exigir que os trabalhadores utilizem os EPIs.
 Cabe ao empregador orientar o empregado sobre o uso do EPI.
 O empregador rural ou equiparado, de acordo com as necessidades de cada
atividade, deve fornecer aos trabalhadores os seguintes equipamentos de
proteção individual:

o Proteção da cabeça, olhos e face:


 Capacete contra impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
 Chapéu ou outra proteção contra o sol, chuva e salpicos;
 Protetores impermeáveis e resistentes para trabalhos com produtos
químicos;
 Protetores faciais contra lesões ocasionadas por partículas, respingos,
vapores de produtos;

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 Químicos e radiações luminosas intensas;
 Óculos contra lesões provenientes do impacto de partículas, ou de
objetos pontiagudos ou cortantes e de respingos.

o Óculos contra irritação e outras lesões:


 Óculos de proteção contra radiações não ionizantes;
 Óculos contra a ação da poeira e do pólen;
 Óculos contra a ação de líquidos agressivos.

o Proteção auditiva:
 Protetores auriculares para as atividades com níveis de ruído prejudiciais
à saúde.

o Proteção das vias respiratórias:


 Respiradores com filtros mecânicos para trabalhos com exposição à
poeira orgânica;
 Respiradores com filtros químicos, para trabalhos com produtos químicos;
 Respiradores com filtros combinados, químicos e Mecânicos, para
atividades em que haja emanação de gases e poeiras tóxicas;
 Aparelhos de isolamento, autônomos ou de adução de ar para locais de
trabalho onde haja redução do teor de oxigênio.

o Proteção dos membros superiores.


 Luvas e mangas de proteção contra lesões ou doenças provocadas por:
 Materiais ou objetos escoriantes ou vegetais, abrasivos, cortantes ou
perfurantes;
 Produtos químicos tóxicos, irritantes, alergênicos, corrosivos, cáusticos
ou solventes;
 Materiais ou objetos aquecidos;
 Operações com equipamentos elétricos;
 Tratos com animais, suas vísceras e de detritos e na possibilidade de
transmissão de doenças decorrentes de produtos infecciosos ou
parasitários;
 Picadas de animais peçonhentos.

o Proteção dos membros inferiores.


 Botas impermeáveis e antiderrapantes para trabalhos em terrenos
úmidos, lamacentos, encharcados ou com dejetos de animais;
 Botas com biqueira reforçada para trabalhos em que haja perigo de queda
de materiais, objetos pesados e pisões de animais;
 Botas com solado reforçado, onde haja risco de perfuração.
 Botas com cano longo ou botina com perneira, onde exista a presença de
animais peçonhentos;
 Perneiras em atividades onde haja perigo de lesões provocadas por
materiais ou objetos cortantes, escoriantes ou perfurantes;
 Calçados impermeáveis e resistentes em trabalhos com produtos
químicos;
 Calçados fechados para as demais atividades.

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o Proteção do corpo inteiro nos trabalhos que haja perigo de lesões
provocadas por agentes de origem térmica, biológica, mecânica,
meteorológica e química:
 Aventais;
 Jaquetas e capas;
 Macacões;
 Coletes ou faixas de sinalização;
 Roupas especiais para atividades específicas (apicultura e outras).

o Proteção contra quedas com diferença de nível.


 Cintos de segurança para trabalhos acima de dois metros, quando houver
risco de queda.

 Cabe ao trabalhador usar os equipamentos.

2.3.1.1 Mantenha suas mãos longe das partes móveis

 Não coloque a mão ou o braço no alimentador. A


helicoide giratória pode esmagar e causar
amputação.
 Não coloque nenhum tipo de ferramenta dentro do
alimentador para tentar limpar fragmentos
enquanto a helicoide estiver em funcionamento. Poderão ocorrer danos ao
equipamento.
 Sempre desligue e bloqueie todas as fontes de energia antes de fazer
manutenção no equipamento.
 Mantenha todos os anteparos e tampas na posição durante o funcionamento.

2.4 Qualificações do operador

O usuário/operador deve ser capacitado e experiente para operar o equipamento.


Qualquer pessoa que trabalha com o equipamento ou próximo dele deve ter bom senso e
preparação para ser qualificado. Essas pessoas também devem conhecer e ler todas as
outras instruções a seguir:

Qualquer pessoa que não tiver lido e/ou não entender toda a operação e os
procedimentos de segurança não estará qualificada para operar qualquer
equipamento.
Determinadas normas se aplicam aos funcionários que operam as máquinas
acionadas por energia. Pessoas menores de 18 anos não podem operar as
máquinas acionadas por energia. Como proprietário e/ou supervisor, é sua
responsabilidade saber quais são as normas aplicáveis em sua área de
operação, em seus processos ou à sua empresa.
Pessoas não qualificadas ou não capacitadas devem permanecer fora da área
de trabalho.
As Normas Regulamentadoras (NR), relativas à segurança e medicina do
trabalho, são de observância obrigatória pelo empregador, o não cumprimento

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das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado
ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.

Como exigência das normas de segurança aplicáveis, é de responsabilidade do


empregador rural ou industrial programar ações de segurança e saúde que visem à
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, que contemplem: a
eliminação de riscos através da substituição ou adequação dos processos produtivos,
máquinas e equipamentos; adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos
riscos na fonte e, adoção de medidas de proteção pessoais. É responsabilidade de o
empregador instruir o(s) funcionário(s) e (ou) operador (es) sobre os procedimentos de
segurança e operacionais do equipamento, da instalação, do local de trabalho, dos riscos,
das consequências da não observação dos procedimentos. A lista de verificação destina-
se a sua comodidade e a seu registro pessoal. Todas as pessoas não qualificadas devem
permanecer fora da área de trabalho. É altamente recomendado que outra pessoa
qualificada que conheça o procedimento de desligamento do equipamento esteja na área
no caso de uma emergência. A fabricante não se responsabiliza por qualquer ocorrência
decorrente do manuseio do produto por funcionários do comprador, sendo esta
responsabilidade exclusiva deste último.

A tabela abaixo destina-se à manter registro de trabalhadores que receberam


treinamento ou qualificação para realizar a operação do sistema.

Quadro 02 – Qualificação do Operador.


Nome do Funcionário Assinatura do Funcionário Data

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3 ESPECIFICAÇÕES

3.1 Embalagens

O Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau é constituído de 5 (cinco) kits embalados


separadamente. Destes 5 (cinco) kits, 4 (quatro) são constituídos de componentes
básicos de montagem estrutural/geométrica do exaustor, e um possui o conjunto polia e
motor elétrico, definidos conforme a configuração adquirida. Uma imagem de cada kit
embalado é apresentado na Figura 1. Os códigos dos kits e sua respectiva nomenclatura
estão resumidos na Tabela 1, já a Tabela 2 apresenta os códigos e nomenclaturas dos
diferentes kits de motores e polias disponíveis para o Exaustor Butterfly 54”
GSI/Agromarau.

Figura 1 – Kits embalados, utilizados para o transporte do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

Tabela 1 – Resumo dos Kits embalados do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

ITEM CÓDIGO QDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-B 01 KIT PECAS/PARAF EXAUSTOR BF54"
02 TABELA 2 01 KIT MOTOR/POLIA
03 E54F3CRB-A 01 KIT CHAPAS CORPO/COLUNAS EXAUSTOR BF54"
04 E54F3CRB-C 01 KIT VENTURI FB/HELICE 3P/GRADES BF54"
05 E54F3CRB-D 01 KIT BUTTERFLY/CONE EXAUSTOR BF54"

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TABELA 2 - Motores disponíveis para acionamento do Exaustor Butterfly 54"
GSI/Agromarau

CÓDIGO DESCRIÇÃO
15375 MOT/POL 1,5CV M220-254-440-508V 4P 60Hz
15247 MOT/POL 1,5CV T220/380V 4P 60HZ VA97
15566 MOT/POL 1,5CV T220/380V 50Hz IE2 VA105
15626 MOT/POL 2,0CV T220/380/440V 50HZ VA110
15854 MOT/POL 1CV T220/380V 4P 60HZ VA85 54"
15855 MOT/POL 1CV M220-254-440-508V 60Hz 54"

NOTA: Os componentes do EXAUSTOR BUTTERFLY 54” GSI/AGROMARAU, apesar de


robustos, devem ser manuseados com cuidado. É importante evitar quedas e impactos
nas embalagens, caso ocorram podem prejudicar a operação de montagem e a vida útil
do equipamento.
Os motores trifásicos quando utilizados com inversor de frequência não podem
trabalhar em frequência inferior á 30 Hz. Os motores monofásicos listados não estão
aptos a trabalhar com inversor de frequência.

3.2 Dimensões do Exaustor

As dimensões principais do exaustor montado estão mostradas na Figura 2.

Figura 2 – Dimensões principais do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau, vistas lateral e superior.

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3.3 Planejamento da abertura na parede do galpão para instalação

A abertura da parede do galpão para acomodação do exaustor deve comprimir


alguns requisitos mínimos a fim de proporcionar a instalação necessária para o
funcionamento adequado do produto; ela deve garantir a estabilidade e o posicionamento
do exaustor ao longo de toda a sua vida útil. O primeiro aspecto refere-se á capacidade
estrutural da parede, independente do material constituinte se em madeira ou alvenaria,
deve suportar o peso do exaustor, aproximadamente 150 Kg, e os esforços e momentos
gerados pelas estruturas do mesmo e do galpão em si, dadas as condições climáticas, as
condições de uso e de manutenção do galpão e dos exaustores. Também, a estrutura civil
deve possuir uma abertura capaz de comportar o exaustor mantendo o mesmo alinhado
horizontalmente, verticalmente e também alinhado ao longo de sua seção longitudinal.
Caso algum desses alinhamentos sejam desrespeitados, pode ocorrer à redução
do desempenho e da vida útil do exaustor. Por fim, a abertura para a instalação do
exaustor não deve ser muito superior ao mínimo requerido, a fim de facilitar o processo de
vedação do exaustor em relação á estrutura civil, visto que é um requerimento para
aviários que trabalham com pressão negativa. Portanto, as recomendações de
dimensionamento das aberturas mínimas para a fixação do Exaustor Butterfly 54”
GSI/Agromarau estão apresentadas na Figura 3.

Figura 3 - Abertura requerida na parede do galpão para a instalação do Exaustor Butterfly 54”
GSI/AGROMARAU

ATENÇÃO: As dimensões que aparecem na Figura 3 referem-se à abertura livre final


da obra civil necessária para a correta fixação do exaustor.

Figura 3A – Distância mínima entre exaustores, em milímetros

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Figura 3B – Distância mínima entre exaustores com light trap, em milímetros

Em adição, é recomendada a instalação de marcos alinhados nas laterais das


aberturas do galpão, no lado interno do mesmo, a fim de prender as abas das chapas do
corpo do exaustor facilitando a fixação e vedação dos exaustores no galpão. Como
informação adicional, os marcos podem ter espessura 25 mm (1”) por 150mm de largura.
A distância de centro a centro dos exaustores deve ser no mínimo de 1700mm.

4 MONTAGEM

A montagem do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau envolve uma série de


etapas e procedimentos, os quais devem ser respeitados e executados conforme descrito
neste manual. Nesta condição, o mesmo apresentará seu melhor desempenho e atingirá
a melhor performance em termos de vida útil dos componentes. Nesta seção, serão
apresentados de forma específica e detalhada, os componentes utilizados para a
montagem do exaustor e, também, os critérios e sequências de montagem.

4.4 Identificação dos Parafusos

Na Tabela 3 estão resumidos os códigos e as descrições de cada um dos


componentes apresentados na Figura 4.

Tabela 3 – Modelos de parafusos utilizados no Exaustor Butterfly 54”

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CHAVE


01 3052 02 CHAVETA QUADR.6.35 x 6.35 x 30 - FORMA B -
02 1526 06 BUCHA 10 mm -
03 2819 23 PARAF SEXT M6x18mm MA RT CR5.8 ZB 10
04 12433 32 PARAF SEXT AUTO-PERF N12x3/4"RT PT1 ZB 8
05 1527 06 PARAF SEXT RS 1/4"x2" RP ZB 7/16”
06 7230 04 PARAF FRANC 3/8"x 1" UNC RT GR2 ZB 9/16”
07 BLK4003 23 PARAF SEXT FLANG 3/8"x1" GR8.2 BI RI UNC 9/16”
08 4697 32 PARAF SEXT 1/4"x3/4" UNC RT GR2 ZB 7/16”
09 9437 22 PARAF SEXT FLAN 5/16"x3/4" UNC RT GR5 BI 1/2”
10 3053 26 PARAF SEXT FLAN FRZ#10-24x1/2"UNC GR8 NI 8
11 6211 04 PARAF SEXT 1/2" x 1 1/2" NC 3/4”
12 5674 04 PARAF SEXT 1/4"x1" UNC RT GR2 ZB 7/16”

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A Figura 4 apresenta, de forma ilustrativa apenas, os modelos de parafusos e
demais itens classificados como “hardware” utilizados para a montagem do Exaustor
Butterfly 54” GSI/AGROMARAU.

Figura 4 – Modelos de parafusos utilizados no Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU

4.5 Montagem do Quadro do Exaustor no Venturi

A primeira etapa de montagem do exaustor consiste em fixar as chapas do corpo


no venturi. O venturi do Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU é fabricado em peça
única de fibra de vidro de alta resistência. No entanto, quando solto deve ser manuseado
com cuidado, uma vez que é uma peça bastante flexível. Deve-se evitar quedas/pancadas
e danos (ricos, arranhões, etc...) nas suas superfícies, os quais podem ser provocados
por elementos metálicos tais como cantos de chapas de aço.
O quadro é constituído por duas laterais (direita e esquerda) e por duas chapas
de fechamento (superior e inferior). Os componentes necessários para montagem do
quadro no venturi estão indicados na Tabela 4, já os critérios de montagem são
apresentados a seguir.

OBS.: As cores utilizadas nos componentes apresentados nas imagens


deste manual foram selecionadas com o objetivo de facilitar o entendimento e a
representação das montagens e instruções necessárias. São imagens meramente
ilustrativas as quais não representam necessariamente as cores reais dos
componentes do Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU.

Figura 5 – Posicionamento das chapas do corpo em relação ao venturi

17
A fixação das chapas do corpo no venturi do exaustor é realizada através de
parafusos sextavados e porcas auto-travantes. Uma representação geral dessa
montagem é apresentada na Figura 5. Para a fixação das chapas do corpo do exaustor no
venturi, o mesmo deve ser posicionado com o bocal virado para baixo em uma superfície
horizontal plana e sem imperfeições que possam danificar o venturi. Nesta posição, as
chapas do corpo devem ser posicionadas e aparafusadas parcialmente no venturi, sem
ser realizado do aperto total, Figura 6.

Figura 6 – Montagem das chapas no venturi

Nesse momento, também é importante colocar os suportes oblíquos para fixação


do cone (Figura 7), uma vez que as chapas estão todas posicionadas e o mesmo
parafuso fixador da chapa no venturi é utilizado na fixação do suporte oblíquo do cone.

Figura 7 – Chapas do corpo e suportes oblíquos do cone fixados no venturi

Primeiro, é necessário fixar as chapas do corpo umas nas outras através dos
parafusos autobrocantes (item 05 – Figura 8) e, após, fazer o aperto total dos parafusos
de fixação das chapas do corpo do exaustor no venturi. Ao longo deste procedimento é
importante verificar o correto posicionamento do venturi em relação às chapas do corpo
de forma que estejam alinhados e uniformes, conforme apresentado na Figura 9.

18
Os fixadores utilizados e a forma de montagem descrita acima estão
apresentados com mais detalhes nas Figuras 8 e 9.

Figura 8 – Esquema de montagem das chapas do copo e do suporte obliquo no venturi

Figura 9 – Esquema de montagem dos parafusos fixadores das chapas do corpo no venturi

As chapas laterais do corpo do exaustor são a mesma para ambos os lados,


independente da forma de montagem. Estas chapas possuem dois furos de diâmetro igual
á 13 mm para a fixação do exaustor na parede do aviário, utilizando os parafusos e
buchas plásticas que acompanham o kit de parafusos do produto.
As chapas superior e inferior são diferentes e devem ser identificadas após a sua
fixação no venturi para a correta montagem dos itens a serem mostrados nas seções
seguintes. A chapa inferior possui dois furos de diâmetro 13 mm posicionados próximo ao
venturi, os quais tem a finalidade de proporcionar o escoamento de água para fora do
aviário nas ocasiões de lavagem do exaustor entre outros. Já o furo central de 13mm de
diâmetro da chapa inferior (e também superior), o qual está posicionado de forma a
“encaixar” no furo de mesmo diâmetro da chapa de união das colunas verticais, tem a
finalidade de permitir a fixação da estrutura do exaustor na parede do aviário através da
utilização dos parafusos, arruelas e buchas plásticas enviados no kit parafusos do
exaustor.

19
Desta forma, a Figura 10 apresenta uma das características de identificação e/ou
diferenciação existente nas abas das chapas inferior e superior do corpo do exaustor.

Figura 10 - Chapas superior e inferior e diferenças nas abas

Após a fixação das chapas do corpo no Venturi do exaustor, para garantir a


estanqueidade do equipamento contra entrada de água nesta região é necessário à
aplicação de forma uniforme do vedante de poliuretano na interface interna do Venturi
com o corpo do exaustor conforme a Figura 11.Deve-se evitar que o equipamento seja
exposto a água durante um período mínimo de uma hora.

ATENÇÃO: Para uma aplicação adequada é imprescindível que as superfícies estejam


devidamente limpas e livres de particulados, que o vedante seja distribuído regularmente
em todo o perímetro interno na região de interface do Venturi com o corpo do exaustor.

Figura 11 – Aplicação de vedante de poliuretano.

Conforme mencionado anteriormente, a Tabela 4 apresenta os códigos,


quantidades e descrições dos itens apresentados nos esquemas de montagem.
ATENÇÃO: O torque de aperto máximo dos parafusos é de: 4,5 N.m (0,45 kgf.m
ou 39 Lbf.pol). Se for utilizado parafusadeira, prestar atenção no ajuste do torque, um
torque inadequado compromete a vida útil do venturi e não é coberto pela garantia.

20
Tabela 4 – Lista de componentes utilizados na montagem das chapas e suporte no venturi

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-013 02 LATERAL CORPO BUTTERFLY 54"
02 E54F3CRB-033 01 FECHAMENTO SUPERIOR BUTTERFLY 54"
03 E54F3CRB-043 01 FECHAMENTO INFERIOR BUTTERFLY 54"
04 E54F3CRB-005 01 VENTURI FIBRA DE VIDRO BUTTERFLY 54" AD
05 3053 16 PARAF SEXT FLAN FRZ#10-24x1/2"UNC GR8 NI
06 4697 28 PARAF SEXT 1/4"x3/4" UNC RT GR2 ZB
07 7273 28 ARRUELA VEDACAO PARAF SILO - 5/16"
08 472.3 28 ARRUELA LISA 1/4" ZB
09 2583 28 PORCA SEXT 1/4" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB
10 E54F3CRB-133 04 SUPORTE OBLIQUO CONE BUTTERFLY 54"

4.6 Montagem do Sistema Estrutural do Exaustor Butterfly GSI 54”

A estrutura central do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau consiste em um


conjunto parafusado de perfis dobrados, suportes e colunas, formando uma estrutura
bastante robusta. A estrutura central do exaustor sustentará grande parte das solicitações
e carregamentos realizados no exaustor através da hélice, motor, venturi e demais partes.
Além disso, é responsável pelo posicionamento de itens importantes como a hélice e os
mancais; logo, é necessário que a montagem da estrutura seja realizada de forma
cuidadosa, respeitando as orientações apresentadas neste manual.
A estrutura central do exaustor deve ser montada separadamente do conjunto
venturi e chapas do corpo, somente após a completa montagem da estrutura central é
que o conjunto é adicionado ao venturi/chapas do corpo.
Para sua montagem, utilizar uma superfície horizontal para apoio das colunas e
uniões. Inicialmente, recomenda-se que os parafusos de fixação não sejam apertados
completamente com o intuito de buscar o melhor alinhamento das uniões da estrutura
conforme será descrito abaixo. A Figura 12 apresenta uma visão geral do sistema
estrutural do Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU.

Figura 12 – Sistema estrutural central do Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU

21
A Tabela 5 apresenta os códigos e descrições dos componentes constituintes do
sistema estrutural do exaustor.

Tabela 5 – Resumo dos itens e códigos utilizados na estrutura central do exaustor

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-063P 02 UNIAO COLUNA VERTICAL BF54" PINT
02 E54F3CRB-053P 02 COLUNA VERTICAL ESTRUTURA BF54" PINT
03 E54F3CRB-083P 01 SUPORTE BASE MANCAL BF54" PINT
04 E54F3CRB-073P 01 SUPORTE BASE MOTOR BF54" PINT
05 E54F3CRB-093 01 SUPORTE BASE TENSIONADOR BF 54"
06 BLK4003 18 PARAF SEXT FLANG 3/8"x1" GR8.2 BI RI UNC
07 7854 18 ARRUELA LISA 3/8" BC
08 3056 18 PORCA SEXT 3/8" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB

Inicialmente as colunas verticais devem ser alinhadas e unidas com a utilização


dos itens de união verificando o correto alinhamento da estrutura conforme mostrado nas
Figuras 13 e 14.

Figura 13 – Esquema de montagem das colunas e uniões

Figura 14 – Posições de alinhamento e fixação das colunas verticais

22
Na Figura 15 é possível verificar como devem ser posicionados os fixadores.

Figura 15 – Utilização dos parafusos fixadores

Os demais itens, suporte do motor, suporte do mancal e do tensionador devem


ser posicionados conforme mostrado nas Figuras 16 e 17. Deve-se atentar para a posição
de montagem; todos os componentes devem estar no mesmo sentido e fixados na
furação indicada.

Figura 16 – Sistema estrutural montado e orientação adotada

Na Figura 17 o sistema estrutural está representado através da vista da Lateral


Esquerda, definida na Figura 15. Nesta representação é possível identificar as
orientações de montagem dos itens 01, 02, 03, 04 e 05 da Tabela 5. Atentar para a
orientação de montagem do item 04, este deve ter sua aba com o furo de indicação
direcionada para baixo, conforme demonstrado nas Figuras 16 e 17. Para o
posicionamento dos itens 03 e 04 nas colunas verticais devem ser observadas as
furações existentes nas mesmas, de forma que o item 04 é fixado nas furações 2 e 3, na
Lateral Esquerda, e nas furações 4 e 5, na Lateral Direita. Já o item 03 é fixado nas
furações 6 e 7, na Lateral Esquerda, e 8 e 9 na Lateral Direita.

23
Figura 17 – Vista da Lateral Esquerda do Sistema Estrutural mostrando as posições de fixação com
os parafusos

4.7 Montagem do Sistema Estrutural no Corpo do Exaustor Butterfly 54”


GSI/Agromarau

Uma vez que os procedimentos de montagens das chapas do corpo do exaustor


no venturi e do sistema estrutural foram realizadas, pode ser realizada a união destas
duas estruturas. A união se dará através de 4 (quatro) parafusos e deve ser realizada com
o bocal do venturi apoiado em uma superfície horizontal plana e sem imperfeições que
possam danificar o mesmo, conforme pode ser visto na Figura 18.

Figura 18 – Esquema de montagem do sistema estrutural no corpo do exaustor

ATENÇÃO: Observar a orientação das furações para o correto posicionamento


do sistema estrutural. A parte superior do sistema estrutural deve ser fixada junto á chapa
superior do corpo do exaustor, por consequência a Parte Inferior do sistema estrutural
será fixada na chapa inferior do corpo do exaustor.
A Figura 19 apresenta a forma como são posicionados os parafusos de fixação e
um esquema da montagem final é apresentado na Figura 20. O parafusos de fixação
devem encaixar nos furos quadrados disponíveis nas uniões das colunas verticais do
sistema estrutural, desta forma ocorrerá o travamento automático para o aperto do
mesmo. Os materiais utilizados para a fixação estão apresentados na Tabela 6.

24
Figura 19 – Esquema de fixação do sistema estrutural no corpo do exaustor

Tabela 6 – Fixadores utilizados para fixar o sistema estrutural no corpo do exaustor

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 7230 04 PARAF FRANC 3/8"x 1" UNC RT GR2 ZB
02 7854 04 ARRUELA LISA 3/8" BC
03 3056 04 PORCA SEXT 3/8" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB

Figura 20 – Esquema de montagem do sistema estrutural no corpo do exaustor

25
4.8 Montagem do Sistema Eixo/Mancal do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

Um conjunto montado composto de um eixo, rolamentos e mancais foi enviado


junto com os kits embalados do exaustor, de forma que basta apenas fixar esse conjunto
no suporte designado especificamente para o apoio do sistema propulsor.
O sistema Eixo/Mancal servirá de suporte para o sistema de transmissão de
potência e propulsão do exaustor, os quais devem estar corretamente alinhados conforme
será determinado a seguir.
A Figura 21 apresenta um esquema de montagem do mancal no sistema
estrutural, e na Tabela 7 estão listados os componentes utilizados na fixação do sistema.
Na Figura 20, também é possível verificar o lado de montagem do conjunto Eixo/Mancal,
o qual se dá através da análise da posição dos anéis elásticos. Neste sentido, o lado do
eixo onde o anel elástico está mais próximo de sua extremidade, aproximadamente
30mm, é o lado interno servirá de suporte para a hélice. Já no lado externo a distância até
a extremidade do eixo é de 56mm, a qual dará suporte para a fixação da polia movida.

Figura 21 – Esquema de fixação do conjunto Eixo/Mancal

ATENÇÃO: Dê apenas um leve aperto nas porcas dos parafusos de fixação dos mancais, pois o
aperto completo será realizado após o alinhamento do eixo, antes da instalação da hélice.

26
Tabela 7 – Lista de componentes utilizados para a fixação do conjunto eixo/mancal

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E50F3CIP-056R 01 CJ EIXO/MANCAL ROL EXAUST S/CHAPA REPOS
02 E54F3CRB-083P 01 SUPORTE BASE MANCAL BF54" PINT
03 6211 04 PARAF SEXT 1/2" x 1 1/2" NC
04 3313 04 ARRUELA LISA 1/2" ZB
05 3368 04 ARRUELA PRESSAO 1/2" ZB
06 3314 04 PORCA SEXT 1/2" UNC GR5 ZB
07 E54F3CRB-073P 01 SUPORTE BASE MOTOR BF54" PINT

4.9 Montagem da polia Movida e do Tensionador da Correia

A polia movida faz parte do sistema de transmissão de força definido para este
modelo de exaustor, possui diâmetro de 260,2mm e deve ser encaixada no eixo do
sistema Eixo/Mancal. O sistema de transmissão é realizado por polias e correia e devido
ao desgaste ocorrido pela correia, à mesma foi projetada de forma a comportar um
tensionador o qual atua para aumentar o atrito entre correia/polia. Conforme a correia se
desgasta através de sua vida útil, o tensionador continua esticando a correia de forma a
não serem necessários ajustes no sistema ao longo de toda a vida útil da correia.
Portanto, o sistema de polia com tensionador deve ser instalado respeitando o
alinhamento e a correta tensão aplicada pelo tensionador, visando o correto
funcionamento do exaustor e melhor desempenho de vida útil do sistema correia/polias.
Uma vez posicionados ambos devem ser apertados adequadamente, observando que a
polia movida possui um parafuso “allen” para fixação no eixo.
A Figura 22 ilustra o alinhamento entre polia motora e tensionador; na Figura 23 é
mostrado um esquema de montagem do conjunto no sistema estrutural. Já a Tabela 8
lista os componentes necessários para a instalação.

Tabela 8 – Lista de componentes utilizados na fixação da polia movida e do tensionador da correia

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 11641 01 TENSIONADOR DE CORREIA
02 PLA1F26025.4 01 POLIA NYLON VA1 260 FURO 25.4H9 CH 6.35
03 BLK4003 01 PARAF SEXT FLANG 3/8"x1" GR8.2 BI RI UNC
04 3052 01 CHAVETA QUADR.6.35 x 6.35 x 30 - FORMA B

Figura 22 – Indicação do alinhamento entre polia movida e tensionador da correia

27
Figura 23 – Esquema de montagem da polia e tensionador da correia

4.10 Montagem do Motor e da Polia Motora

Procedimentos similares ao da montagem da polia movida e tensionador serão


reproduzidos na montagem do motor e da polia motora. Novamente, aspectos de
alinhamento e posicionamento devem ser respeitados.
Atualmente o suporte base para o motor possui dois padrões de furação com a
finalidade de comportar tanto o motor trifásico 1,5CV quanto o motor monofásico 1,5CV,
conforme mostrado na Figura 24.
Na Figura 25 está representada a montagem do motor e da polia motora no
exaustor e seus componentes de fixação. Já a Tabela 9 lista os componentes utilizados
na montagem.

Figura 24 – Indicação da furação adequada conforme o modelo do motor

28
Tabela 9 – Lista de componentes utilizados na fixação do motor e polia motora

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-073P 01 SUPORTE BASE MOTOR BF54" PINT
02 TABELA 2 01 MOTOR ELÉTRICO
03 TABELA 2 01 POLIA MOTORA
04 BLK4003 04 PARAF SEXT FLANG 3/8"x1" GR8.2 BI RI UNC
05 7854 04 ARRUELA LISA 3/8" BC
06 3056 04 PORCA SEXT 3/8" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB
07 3052 01 CHAVETA QUADR.6.35 x 6.35 x 30 - FORMA B

Figura 25 – Esquema de montagem do motor e polia motora na estrutura do exaustor

Uma vez posicionados corretamente, os parafusos de fixação devem ser


apertados, observando que a polia motora possui uma parafuso “allen” para o aperto da
mesma no eixo do motor. Na Figura 26 está uma representação esquemática, através de
uma seção, com a indicação do alinhamento da polia motora em relação à polia movida.

Figura 26 – Seção transversal mostrando o alinhamento entre polia motora e movida

29
4.11 Montagem da Correia e Regulagem do Tensionador da Correia

A fim de garantir o funcionamento adequado do sistema de tensionamento


automático da correia e, por consequência, a eficiência do sistema de transmissão do
exaustor, a correia e o tensionador da correia devem ser ajustadas conforme descrito
neste manual.
Tendo sido realizados todos os passos descritos até este momento, basta inserir
a correia no sistema de transmissão (polias) e ajustar o tensionador de forma que o
indicador de tensão esteja entre as posições 2 e 3 da Figura 27. Para ajustar a tensão
aplicada pelo tensionador, deve-se alterar sua posição de fixação no suporte do
tensionador; para isso é necessário desapertar o parafuso de fixação do tensionador e
girar a base do tensionador nos sentidos horário e anti-horário conforme a necessidade
de ajuste. Uma vez encontrada a posição desejada, deve-se apertar completamente o
parafuso de fixação do tensionador da correia e instalar a correia novamente. Por último,
deve-se verificar novamente a posição indicativa de tensão aplicada pelo tensionado
conforme mostrado na Figura 27.

Figura 27 – Tensionador da correia e posição de ajuste para o Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

Tabela 10 – Item utilizado para instalação da correia

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08502-4 01 CORREIA AXS-60

30
Desta forma, o sistema de transmissão estará montado adequadamente. A Figura
28 apresenta um esquema de montagem do tensionador da correia e da correia no
Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau.

Figura 28 – Representação da correia instalada no Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

4.12 Montagem do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau na Parede do Galpão

Após concluída a montagem do corpo do exaustor e suas partes principais,


recomenda-se que o mesmo seja montado na parede para posterior acoplamento do cone
e demais partes. Essa recomendação se dá devido ás dimensões do cone e grades, uma
vez que as mesmas são, geralmente, maiores que a abertura da parede disponível para a
montagem do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau.
Conforme comentado na seção 3.3 é necessário manter o alinhamento do
exaustor. A montagem se dá com o venturi posicionado do lado de fora do galpão,
conforme Figura 28. E a fixação do exaustor na parede deve ser realizado com os
parafusos e buchas de fixação enviados junto com os kits embalados; neste caso, utilizar
os furos disponíveis ao longo das quadro chapas do corpo do exaustor conforme
mencionado na seção 4.2. A Tabela 11 contém a lista de equipamentos utilizados na
fixação do exaustor na parede do galpão.

Tabela 11 – Lista de componentes utilizados para a fixação do exaustor na parede do galpão

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 1526 06 BUCHA 10 mm
02 1527 06 PARAF SEXT RS 1/4"x2" RP ZB
03 472.3 06 ARRUELA LISA 1/4" ZB

31
As setas apresentadas na Figura 29 são as indicações das posições disponíveis
para fixação do exaustor na parede do galpão com a utilização de parafusos e buchas
plásticas (no case de alvenaria) listados na Tabela 11. Também, estão presentes os
pontos de referência para ilustrar o alinhamento do exaustor instalado, ou seja, o
alinhamento horizontal, vertical e longitudinal através do nivelamento dos pontos A-B, D-
C, A-D, B-C e D-E.

Figura 29 – Instalação do exaustor na parede do galpão

4.13 Montagem da Hélice do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

A hélice do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau é o componente que estará


transferindo a energia transmitida pelo motor ao ar, o qual entrará em movimento gerando
a ventilação necessária para o ambiente o qual foi instalado conforme o projeto particular
do mesmo. A hélice utilizada no Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau possui 3 (três) pás,
as quais são constituídas de material metálico conformado em uma geometria
aerodinâmica complexa e sensível para a eficiência do exaustor. Neste sentido, é de
relevante importância o correto manuseio da hélice, movendo a mesma sempre através
do flange e não das pás.
O correto posicionamento e a fixação da hélice são outros aspectos de grande
importância na montagem do exaustor. A hélice, sendo uma parte móvel, oferece elevado
risco de operação se inadequadamente fixada no eixo do conjunto mancal/rolamento.
Portanto, essa etapa é considerada crítica para a segurança de operação do equipamento
e para o correto desenvolvimento de toda sua eficiência.
Inicialmente, é recomendado realizar o alinhamento do eixo do conjunto
mancal/rolamento em relação ao centro do exaustor; o mesmo deve estar localizado no
centro, caso contrário o conjunto eixo/mancal deve ser ajustado até que o eixo esteja no
centro do exaustor. Neste sentido, o movimento horizontal (esquerda/direta) do eixo do
mancal é realizado pelo ajuste na fixação do mancal, uma vez que o mesmo é dotado de
furos oblongos disponíveis para esse ajuste. Já o movimento vertical (para cima/para
baixo) de alinhamento do eixo, é realizado através do ajuste do suporte do
mancal/rolamento, conforme ilustrado na Figura 29. Na maioria dos casos, os ajustes de
montagem necessários são pequenos e facilmente executados, de forma que uma fita
métrica (trena) poder ser utilizada na aferição dimensional do alinhamento do eixo.

32
OBS: caso seja necessário realizar algum ajuste de posicionamento do eixo do
exaustor, retire a correia para o ajuste, uma vez terminado o procedimento coloque-a
novamente.

A fixação da hélice no eixo, já corretamente alinhado, deve ser realizada através


do aperto dos dois parafusos presentes na bucha do flange da hélice. O alinhamento
longitudinal se dá através do alinhamento da parede interna da bucha com a superfície
externa do eixo do conjunto mancal/rolamento, conforme mostrado nas Figuras 30 e 31.

Figura 30 – Centralização do eixo da hélice do exaustor

Figura 31 – Esquema de montagem da hélice do Exaustor Butterfly 54”

Por fim, uma vez instalada a hélice e fixada no eixo alinhado, deve-se realizar um
teste manual de rotação da hélice para conferir se a mesma não apresenta interferência
entre a ponta das pás e a superfície interna do bocal do venturi; ver Figura 32.

33
Observa-se que, o melhor desempenho e vida útil do exaustor são obtidos com o
correto alinhamento da hélice e um afastamento uniforme entre a ponta da pá e a
superfície interna do bocal do venturi ao longo de todo o diâmetro. Na hipótese em que a
hélice esteja desalinhada, e/ou no caso onde as pás foram danificadas/descalibradas,
ocorrerá aumento de ruídos e vibrações no sistema levando á redução da vida útil do
sistema de transmissão e, principalmente, perda de eficiência do exaustor.

Figura 32 – Parafusos de fixação da hélice no eixo do exaustor

Figura 33 – Esquema de checagem da distância entre a hélice e o venturi

NOTA.: Danos provocados pelo posicionamento inadequado do conjunto hélice/venturi não


são cobertos pela garantia.

Tabela 12 – Lista de itens utilizados na fixação da hélice do Exaustor Butterfly GSI 54”

ITEM CÓDIGO QDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-051E 01 HELICE 3 PAS 9" EXAUSTOR BF 54" EMB
02 E50F3CIP-056R 01 CJ EIXO/MANCAL ROL EXAUST S/CHAPA REPOS
03 3052 01 CHAVETA QUADR.6.35 x 6.35 x 30 - FORMA B

34
4.14 Montagem do Cone do Exaustor Butterfly 54” GSI/Agromarau

A montagem do cone do exaustor se dará de forma similar á montagem do


sistema estrutural explicado na seção 4.3. Neste sentido, as chapas do cone serão unidas
para posteriormente, serem fixadas nos suportes oblíquos já instalados no corpo do
exaustor, ver seção 4.2.
Inicialmente, as chapas do cone devem ser organizadas conforme a sua
sequência de montagem e devem ser apoiadas em uma superfície horizontal sem
imperfeições que possam danificar as chapas, conforme demonstrado na Figura 34.
Observe as características presentes nas chapas para identificar as posições das
mesmas conforme apresentado na Figura 33. Uma sequência de montagem é
apresentada nas Figuras 34, 35 e 36; já a Tabela 13 lista os componentes utilizados para
a montagem do cone do exaustor.
Observe que as chapas do cone do exaustor são finas e devem ser manuseadas
com cuidado para não serem danificadas e, também, com os EPI´s requeridos conforme
seção 2.3.

Figura 34 – Posicionamento das chapas do cone para inicio da montagem

Para a montagem de cada cone, segure as chapas na posição vertical e prenda


as respectivas chapas com os parafusos indicados na Tabela 13 até que o circulo este já
completo. As uniões das chapas se dará através desses parafusos e posicionados em
dois furos disponíveis em cada chapa, conforme pode ser visto na Figura 35.

Figura 35 – Montagem e união das chapas do cone

35
O encaixe das duas extremidades das chapas do cone deve ser realizado através
do posicionamento das mesmas em formato de “coração”, conforme mostrado na Figura
36.

Figura 36 – Esquema de encaixe das extremidades das chapas do cone

Para a instalação do cone no corpo do exaustor, é necessário fixar os suportes


verticais no lado externo do cone para, assim, unir os mesmos aos suportes oblíquos do
cone que já estão instalados no corpo do exaustor. Para isso, retire os parafusos de união
das chapas no raio menor do cone e posicione o suporte vertical do cone fixando o
mesmo com o parafuso utilizado para a união das chapas do cone, conforme mostrado na
Figura 37.

Figura 37 – Esquema de montagem do suporte vertical do cone

Após a completa montagem do cone, deve-se colar o perfil de borracha para


vedação em formato de “U” ao longo do diâmetro menor do cone, conforme a Figura 37.
Aa cola deve ser aplicada dentro do canal “U” da borracha e requer um tempo de
fixação/repouso mínimo de 15 minutos.

36
Uma vez realizadas as etapas descritas, o sistema Butterfly pode ser fixado no
cone do exaustor. No entanto, esse procedimento pode ser realizado de duas formas, a
primeira com o cone já fixado no corpo do exaustor, e a segunda forma pode ser realizada
antes da fixação do cone no corpo de exaustor, ilustrado na Figura 38. Recomenda-se
que a instalação do sistema Butterfly seja realizada da forma considerada mais simples e
segura pelos critérios dos montadores.

Figura 38 – Representação da fixação da borracha de vedação do cone e do sistema Butterfly no


cone do exaustor

Neste manual a fixação do sistema Butterfly será apresentada após a fixação do


cone no corpo do exaustor. No entanto, o mesmo procedimento pode ser reproduzido
antes da fixação do cone.
Para a fixação do cone no corpo do exaustor, o mesmo deve ser realizado através
da união dos suportes verticais do cone com os suportes oblíquos já instalados no corpo
do exaustor. A união dos suportes se dará através de parafusos conforme mostrado na
Figura 39. É importante posicionar o cone montado segundo a orientação das chapas que
constituem o mesmo (Tabela 13), observando os lados superior e inferior do cone. Como
referência o lado inferior do cone é constituído pela chapa com um rasgo em formato de
“U”, o qual também é designado para o escoamento de água e atua como referência de
posicionamento da cantoneira central do sistema Butterfly, mantendo o alinhamento
vertical do mesmo.

Figura 39 – Esquema de montagem do cone no corpo do exaustor

A Tabela 13 lista todos os componentes utilizados para a montagem e fixação do


cone no corpo do exaustor.

37
Tabela 13 – Lista de componentes para a montagem e fixação do cone do exaustor

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-183 01 CONE PAINEL SUPERIOR BF54"
02 E54F3CRB-173 02 CONE PAINEL LATERAL BF54"
03 E54F3CRB-163 01 CONE PAINEL INFERIOR BF54"
04 487.1 12 ARRUELA PRESSAO 5/16" ZB
05 7657 12 ARRUELA LISA 5/16" BC
06 9548 12 PORCA SEXT 5/16" UNC GR5 BC
07 E54F3CRB-363 04 SUPORTE VERTICAL CONE BUTTERFLY 54" V2
08 10820 4,52m PERFIL U DE BORRACHA P/ DIVISORIA
09 9437 12 PARAF SEXT FLAN 5/16"x3/4" UNC RT GR5 BI

4.15 Montagem do Sistema Butterfly no Cone do Exaustor

O sistema Butterfly é montado dentro do cone do exaustor, o qual possui furos


oblongos projetados especificamente para a fixação do aro do sistema Butterfly e
alinhamento vertical do mesmo. Recomenda-se abrir os flaps do sistema Butterfly e
posicionar o aro com a furação na mesma posição do furo oblongo no cone para a fixação
com os parafusos. Desta forma, os flaps estarão posicionados corretamente com sua
abertura em relação á hélice do exaustor.
A fim de facilitar o fechamento dos flaps quando o exaustor parar de funcionar, o
mesmo deve ser instalado de forma inclinada em sua direção longitudinal como será
demonstrado nas figuras a seguir.
Os flaps tem a função de vedar o exaustor quando o mesmo não está em
funcionamento e, quando o exaustor está em funcionamento, devem permanecer abertos.
No entanto, a máxima abertura dos flaps está condicionada ao correto alinhamento
vertical da montagem do sistema Butterfly no cone.
A Figura 40 apresenta o posicionamento da fixação superior e inferior do aro do
sistema Butterfly no cone para o correto alinhamento longitudinal.

Figura 40 – Posicionamento do Sistema Butterfly no cone do exaustor

38
A Figura 41 apresenta a posição do sistema Butterfly montado em relação ao
exaustor e o sistema de fixação por parafusos.

Figura 41 – Esquema de montagem do sistema Butterfly no cone do exaustor

Na Tabela 14 estão listados os componentes utilizados para a montagem do


sistema Butterfly no exaustor.

Tabela 14 – Lista de componentes para a montagem do sistema Butterfly

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-031 01 CONJUNTO BUTTERFLY 54"
02 5674 04 PARAF SEXT 1/4"x1" UNC RT GR2 ZB
03 472.3 04 ARRUELA LISA 1/4" ZB
04 2583 04 PORCA SEXT 1/4" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB

39
Nota: uma vez terminada a instalação do sistema Butterfly, realizar a abertura
manual dos flaps com o intuito de verificar se existe alguma interferência na montagem.

Neste momento, também se deve fazer uma nova checagem da distância entre a
ponta da pá da hélice e o venturi. Para isso, girar a hélice novamente até que a mesma dê
uma volta completa em torno do seu eixo, onde não deve haver interferências e a folga
deve permanecer constante.

4.16 Montagem das Grades de Proteção

As grades de proteção frontal e traseira do Exaustor Butterfly 54”


GSI/AGROMARAU foram projetadas de acordo com a Norma Regulamentadora de Nº 12
(NR-12) e, neste sentido, o exaustor está cumprindo com um elevado padrão de
requisitos de proteção em operação com barreiras fixas sem afetar sua eficiência.
A instalação da grade traseira do exaustor deve ser realizada após a montagem
do cone no corpo do exaustor, sua fixação se dá por meio de parafusos os quais estão
listados na Tabela 15. Um esquema de montagem da grade traseira é apresentado nas
Figuras 42 e 43.

Figura 42 – Esquema de montagem da grade traseira no cone do exaustor

Figura 43 – Grade traseira fixada no cone do exaustor e alinhamento horizontal

40
Na montagem da grade frontal do exaustor é necessário instalar, inicialmente,
dois suportes nas colunas verticais do sistema estrutural do mesmo. Esses suportes são
enviados juntos com o kits embalados do exaustor e a furação nas colunas para sua
instalação já está realizada na coluna do exaustor, conforme Figura 44.

Figura 44 – Esquema de montagem dos suportes da grade frontal

Após a instalação dos suportes realize a montagem dos tampões de vedação nos
orifícios do fechamento inferior do exaustor com objetivo de garantir a estanqueidade do
equipamento. Estes tampões deveram ser retirados durante períodos de limpeza de modo
que proporcionem o escoamento de líquidos e evitando que o equipamento sofra danos
por corrosão e que aglutine resíduos que afetem a sanidade interna da instalação de
produção animal. Montagem ilustrada na Erro! Fonte de referência não encontrada.

OBS: Sempre que necessário retirar ou colocar os tampões a grade frontal


devera ser desmontada para possibilitar acesso aos orifícios de escoamento de
água.

Figura 45 – Montagem tampão de vedação

Tabela 15 – Tampão de vedação

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08123-4 02 TAMPAO DE VEDACAO E FECHAMENTO 3/4

41
Após a montagem dos tampões deve ser realizada a instalação da grade maior
com abertura “U” para posterior fixação do fechamento do motor, conforme ilustrado nas
Figuras 46 e 47.

Figura 46 – Esquema de fixação da grade frontal do exaustor

Figura 47 – Esquema de fixação da grade frontal maior

Após a fixação da grade frontal maior deve-se fixar, utilizando as abraçadeiras


plásticas enviadas juntamente com os kits embalados, o conjunto de grades que formam
a grande frontal menor, de proteção da região do motor, polias e correia, conforme
ilustrado na Figura 48.

42
Figura 48 – Montagem final da grade de proteção do motor

A Figura 49 apresenta imagens de algumas particularidades de instalação da grade


frontal.

Figura 49 – Aspectos particulares a serem observados na instalação da grade frontal

A Figura 50 indica a posição (pontos em vermelho) onde as abraçadeiras plásticas


devem ser colocadas nas uniões das grades.

43
Figura 51

Figura 50 – Posicionamento das abraçadeiras plásticas e indicação do fechamento da janela de


inspeção

Observar na Figura 51 como devem ser instaladas as abraçadeiras plásticas, o


excesso da abraçadeira deve ser cortado.

Figura 51 – Forma de instalação das abraçadeiras plásticas para a fixação das grades de proteção

A Figura 52 ilustra os componentes e a sequencia de fechamento da janela de


inspeção da grade frontal, a qual é utilizada para eventuais manutenções no exaustor.
Antes de abrir a janela de inspeção, deve-se garantir que o exaustor esteja desligado da
rede elétrica.

44
Figura 52 – Esquema de montagem do fechamento da janela de inspeção frontal do exaustor

A Tabela 15 lista os componentes utilizados para a instalação das grades de


proteção do Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU.

Tabela 16 – Lista de componentes utilizados para a montagem das grade de proteção

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-123 01 GRADE EXAUSTOR BUTTERFLY 54"
02 9437 10 PARAF SEXT FLAN 5/16"x3/4" UNC RT GR5 BI
03 472.3 10 ARRUELA LISA 1/4" ZB
04 9548 10 PORCA SEXT 5/16" UNC GR5 BC
05 E54F3CRB-273 02 APOIO GRADE FRONTAL BUTTERFLY 54"
06 4697 02 PARAF SEXT 1/4"x3/4" UNC RT GR2 ZB
07 2583 02 PORCA SEXT 1/4" UNC AUTO-TRAV GR2 ZB
08 487.1 10 ARRUELA PRESSAO 5/16" ZB
09 E54F3CRB-223 01 GRADE FRONTAL BUTTERFLY 54"
10 3053 10 PARAF SEXT FLAN FRZ#10-24x1/2"UNC GR8 NI
11 10268 10 ARRUELA LISA 3/16" ZB
12 11258 10 PORCA RAPIDA 4,8mm ZINCADA
13 E54F3CRB-263 02 GRADE FECHAMENTO FRONTAL MENOR BF54"
14 E54F3CRB-021 01 GRADE FRONTAL C/ JANELA INSPECAO BF54"
15 E54F3CRB-253 02 GRADE LATERAL FRONTAL MENOR BF54"
16 1678 60 ABRACADEIRA PLASTICA T 50 L
17 12491 01 CONJ FECHAMENTO GRADE FONTAL
18 12492 01 CHAPA GRADE FRONTAL
19 12433 02 PARAF SEXT AUTO-PERF N12x1" RT PT3 ZB
20 719 01 ARRUELA LISA DIAM. 7xDIAM 25x1.95mm
21 2819 01 PARAF SEXT M6x18mm MA RT CR5.8 ZB

45
5 ASPECTOS FINAIS

Nas seções seguintes serão abordados aspectos os quais não foram


apresentados de forma específica nas seções anteriores para este produto como, por
exemplo, aspectos de manutenção periódica, instalação elétrica e limpeza do Exaustor
Butterfly 54” GSI/Agromarau.

5.17 Instalação Elétrica do Exaustor

Antes de ligar o exaustor, certifique-se de que as instalações mecânicas e


elétricas estejam corretas e fixadas, e que todos os passos de montagem foram seguidos
e concluídos com sucesso.
Na instalação elétrica dos motores é sugerido que cada unidade seja conferida
quanto a correta instalação elétrica, caso as fases estejam invertidas a hélice irá girar no
sentido horário (referencial posicionado de frente para a grade frontal do exaustor, ou
seja, dentro do aviário), neste caso as fases devem ser invertidas de forma que a hélice
gira no sentido anti-horário, proporcionando fluxo de ar no sentido correto.
Para sua segurança e dos demais operadores, é necessário aterrar todos os
equipamentos elétricos e eletrônicos em pontos de aterramento eficientes, conforme
norma NBR 5410 (ABNT).
Nunca ligue o aterramento em tubos de PVC, telas, pontos neutros da rede
elétrica, etc. Em caso de dúvidas, consulte um eletricista para executar a ligação
corretamente. Se o aterramento não for realizado, além de causar a perda da garantia,
poderá trazer riscos de vida aos operadores do equipamento.
Sempre que for efetuado qualquer tipo de manuseio ou limpeza no exaustor,
certifique-se que a chave geral esteja desligada.

Tabela 17 – Especificações técnicas dos motores de acionamento

CÓDIGO POTÊNCIA TENSÃO (V) FREQÜÊNCIA CORRENTE (A)*


15855 1,0 CV MONO 220-254/440-508 5,7- 5,5 / 2,8 / 2,7
15854 1,0 CV TRIFÁSICO 220/380 3,6 / 2,1
60 Hz
15247 1,5 CV TRIFÁSICO 220/380 5,43 / 3,15
15375 1,5 CV MONO 220-254/440-508 8,05-8,74 / 4,02-4,37
15566 1,5 CV TRIFÁSICO 220/380 4,36 / 2,53
50 Hz
15626 2,0 CV TRIFÁSICO 220/380/440 6,20 / 3,59 / 3,10

Valores da Tabela 16 representam a corrente máxima/limite de funcionamento do


motor em Amperes. Valores maiores que os apresentados na tabela não são adequados
para o funcionamento do motor e devem ser verificados.
Os motores trifásicos quando utilizados com inversor de frequência não podem
trabalhar em frequência inferior á 30 Hz. O motores elétricos monofásicos listados acima
não admitem utilização de inversor de frequência.
Para correta configuração do estagio de ventilação variável busque verificar se a
frequência mínima de trabalho é respeitada. Caso o sistema de controle tenha sido
fornecido pela GSI Agromarau você encontrará as referências de configuração do
controlador e vazão do exaustor no esquema elétrico, no manual e na IMP0058

46
encaminhada juntamente com aquele sistema. Caso contrário, ou em caso de dúvidas,
entre em contato com o Departamento GSI de Projetos e Orçamentos, Pós-Vendas ou a
Representação GSI Agromarau mais próxima.

5.18 Manutenção

O Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU é um equipamento construído com


materiais de alta qualidade aliado a um projeto altamente robusto. No entanto, assim
como qualquer equipamento independente da sua natureza, necessita de uma
manutenção adequada e periódica. Os principais componentes a serem observados ao
longo da vida útil do exaustor estão relacionados às peças móveis, de transmissão de
força e de proteção de segurança.

ATENÇÃO: Antes de proceder qualquer manutenção no exaustor certifique-se de


que ele esteja desligado da rede elétrica.

De forma geral, as principais operações de manutenção preventiva estão


dispostas nos adesivos fixados na região interna do venturi. Maiores detalhes são
encontrados nas seções abaixo.

Figura 53 - Adesivo Manutenção Exaustor

Figura 54 - Adesivo Manutenção Exaustor

Neste sentido, os principais itens de manutenção do Exaustor Butterfly 54”


GSI/Agromarau estão apresentados nas seções a seguir.

47
5.19 Limpeza do Exaustor

Realize a limpeza do exaustor a cada intervalo de lote, faça a limpeza das grades
de proteção, para remover acúmulos de poeira, com o uso de pincel, vassoura macia ou
similar a fim de não danificar a pintura da mesma. A cada sequência de três lotes, lave as
grades com água e sabão neutro (não utilize soda, formol, amônia ou sabão em pó) e,
caso utilize sistema de bombeamento de água como auxílio para a lavagem, não
direcione o jato de água diretamente no motor, no tensionador de correia e nos conjuntos
mancais/rolamentos.

IMPORTANTE: AO LAVAR O EXAUSTOR EVITAR JATO D’ÁGUA SOB


PRESSÃO DIRETAMENTE NOS ROLAMENTOS, CASO OCORRA CONTATO DIRETO
DO JATO D’ÁGUA COM O ROLAMENTO DEVE SER REALIZADA A RELUBRIFICAÇÃO
DO MESMO PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DA GRAXA.

5.20 Correia e Polia

O Exaustor Butterfly 54” GSI/AGROMARAU possui um sistema de tensionamento


automático da correia, o que elimina as necessidades de ajustes constantes durante a
sua vida útil. É necessário verificar as correias periodicamente e substituí-las quando
desgastadas.
A perda de rendimento em correias desgasta e/ou sem condições para a correta
transmissão de força irá resultar em perdas significativas de desempenho do exaustor.
Recomenda-se, como critério de substituição da correia a análise da posição da
correia em relação á extremidade externa da polia movida. Caso a superfície da correia
esteja abaixo da extremidade da polia, a mesma deve ser substituída, conforme ilustrado
na Figura 55. Contudo, a polia também pode apresentar desgastes excessivos os quais
prejudicam a vida útil da correia e a transmissão de força do motor, neste caso é
necessário observar as paredes internas da cavidade da polia. Caso as mesmas estejam
desgastadas a polia deve ser substituída, conforme ilustrado na Figura 55.

Figura 55 – Ilustração indicando desgastes da polia e correia para substituição

48
5.21 Mancais e Rolamentos

Os rolamentos utilizados nos exaustores GSI/Agromarau já são enviados com


lubrificante suficiente e adequado para o correto funcionamento do sistema. Desta forma,
A primeira relubrificação dos rolamentos dos mancais pode ser realizada até no máximo 6
meses de funcionamento, ou até 3000 horas de trabalho, já os períodos de relubrificação
subsequentes devem ser realizados a cada intervalo máximo de 06 (seis) meses.
A lubrificação tem a finalidade de aumentar a vida útil do sistema
mancal/rolamento, e este processo deve ser realizado somente com o uso de graxas à
base de óleo mineral espessada com sabão de lítio, a qual é compatível com a graxa
original.
Especificações da Graxa:

 Graxa á base de óleo mineral e sabão de lítio, grau: NLGI2.


 Graxas multi-uso sugeridas:
1. Shell Alvania S3;
2. Mobil M-grease MP;
3. Lubrax Autolith 2;
4. Marfak MP2;
5. ou equivalente.
Graxas velhas e/ou contaminadas poderão danificar o rolamento afetando sua
vida útil. Caso a lubrificação seja realizada com graxa fora da especificação acima o
rolamento perderá a garantia.
Durante a injeção da graxa é importante girar o eixo e rolamento para facilitar a
renovação homogênea da mesma dentro dos rolamentos.
Para evitar o preenchimento excessivo, o rolamento deverá ser relubrificado com
10 gramas de graxa, ou pode-se inserir graxa até que haja um leve vazamento pela
vedação, conforme ilustrado na Figura 56.

Figura 56 - Exemplo ilustrativo de lubrificação com quantidade máxima de graxa saindo pela
vedação

49
IMPORTANTE: A operação de relubrificação do rolamento requer cuidado, evitar
exercer pressão excessiva, uma vez que isso pode danificar as vedações e expulsar os
mesmos do seu alojamento permitindo que contaminantes entrem no rolamento e
reduzam significativamente sua vida útil.
Para garantirmos que a lubrificação seja realizada da forma correta, segue abaixo
um procedimento “passo a passo” de como ela deve ser feita a campo:
1) Antes de proceder com qualquer manutenção no exaustor, certifique-se de que
ele esteja desligado da rede elétrica e, de qualquer forma, sempre atente para a
segurança do operador em todos os aspectos;

2) Posicione o bico da engraxadeira na graxeira do mancal;

3) Antes de efetuar a injeção da graxa, gire a hélice do exaustor (com o auxílio de


uma mão);

4) Enquanto a hélice estiver girando, realize lentamente a injeção da graxa para


dentro do rolamento, até que as 10 gramas da graxa tenham sido injetadas no interior do
rolamento ou até que um pequeno vazamento ocorra através da vedação.

Batidas axiais no eixo/rolamentos é expressamente proibida; Independente da


marca de rolamentos, os ajustes e a precisão dimensional das esferas, pistas e folgas são
muito pequenos, logo, o sistema é muito vulnerável á batidas no sentido axial.

Figura 57 - Batidas axiais no eixo e rolamentos proibidas

Buscar o correto/máximo alinhamento dos conjunto/rolamentos e eixo quando


realizar a montagem no exaustor.

50
 A CADA PERÍODO DE LUBRIFICAÇÃO, VERIFICAR O APERTO DOS
PARAFUSOS ALLEN DE FIXAÇÃO DOS ROLAMENTOS AO EIXO COM A
CHAVE 3/32” ENVIADA JUNTO COM O EXAUSTOR. SE NECESSÁRIO
UTILIZE UM ALICATE OU OUTRA FERRAMENTA PARA REFORÇAR O
APERTO.

Figura 58 - Parafusos e Chave Allen 3/32” enviada junto com o exaustor

 VERIFICAR O APERTO DO PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DOS MANCAIS DO


EXAUSTOR ANTES DO INÍCIO DA OPERAÇÃO COM CHAVE DE BOCA 19
(3/4”). DE FORMA PREVENTIVA VERIFICAR NOVAMENTE O APERTO A
CADA INTERVALO DE LUBRIFICAÇÃO.

Figura 59 - Parafusos de fixação dos conjuntos mancal/rolamentos

Nota Final.: A GSI Brasil não se responsabiliza e não garante a segurança,


eficácia e durabilidade do Exaustor Butterfly 54” quando as normas de montagem,
manutenção e operação descritas neste manual não forem devidamente cumpridas.

51
6 LISTA DE PEÇAS

A Tabela 17 lista os principais componentes do exaustor, os quais estão


representados na Figura 59.

Tabela 18 – Lista de componentes que constituem o Exaustor Butterfly 54”

ITEM CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 E54F3CRB-123 01 GRADE EXAUSTOR BUTTERFLY 54"
02 E54F3CRB-183 01 CONE PAINEL SUPERIOR BF54"
03 E54F3CRB-163 01 CONE PAINEL INFERIOR BF54"
04 E54F3CRB-173 02 CONE PAINEL LATERAL BF54"
05 10820 4,52 m PERFIL U DE BORRACHA P/DIVISORIA
06 11641 01 TENSIONADOR DE CORREIA
07 E54F3CRB-051E 01 HELICE 3 PAS 9" EXAUSTOR BF 54" EMB
08 E54F3CRB-133 04 SUPORTE OBLIQUO CONE BUTTERFLY 54"
09 E54F3CRB-005 01 VENTURI FIBRA DE VIDRO BUTTERFLY 54" AD
10 E54F3CRB-363 04 SUPORTE VERTICAL CONE BUTTERFLY 54" V2
11 E54F3CRB-083P 01 SUPORTE BASE MANCAL BF54" PINT
12 E54F3CRB-073P 01 SUPORTE BASE MOTOR BF54" PINT
13 E54F3CRB-063P 02 UNIAO COLUNA VERTICAL BF54" PINT
14 E54F3CRB-053P 02 COLUNA VERTICAL ESTRUTURA BF54" PINT
- E54F3CRB-093 01 SUPORTE BASE TENSIONADOR BF 54"
15 E54F3CRB-043 01 FECHAMENTO INFERIOR BUTTERFLY 54"
16 E54F3CRB-013 02 LATERAL CORPO BUTTERFLY 54"
17 E54F3CRB-273 02 APOIO GRADE FRONTAL BUTTERFLY 54"
18 E50F3CIP-056R 01 CJ EIXO/MANCAL ROL EXAUST S/CHAPA REPOS
19 PLA1F26025.4 01 POLIA NYLON VA1 260 FURO 25.4H9 CH 6.35
20 08502-4 01 CORREIA AXS-60
21 Tabelas 2 e 16 01 KIT MOTOR/POLIA
22 11641 01 TENSIONADOR DE CORREIA
23 E54F3CRB-033 01 FECHAMENTO SUPERIOR BUTTERFLY 54"
24 E54F3CRB-014 01 KIT GRADES FECHAMENTO FRONTAL BF54"

52
Figura 60 - Principais componentes do Exaustor 54” com Butterfly

53
7 CHECKLIST

A fim de facilitar o monitoramento da manutenção do Exaustor Butterfly 54”


GSI/Agromarau e, também, garantir o seu adequado funcionamento, criamos uma tabela
de conferência, checklist, para o preenchimento das atividades de manutenção realizadas
nos exaustores instalados. Com esse quadro, é possível mapear e registrar todas as
trocas de componentes, lubrificações entre outras atividades realizadas.

Quadro 02 – Checklist

Atividade Assinatura Data

Obs.:___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

54
55
*E54F3CRB-00*
Versão L

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