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Pressupostos de facto:

Um pressuposto é uma realidade anterior ou antecedente a uma determinada atuação, que a determina, e um facto
pode ser genericamente definido como um acontecimento.
Numa perspetiva jurídica, um facto jurídico é um facto que extingue, modifica ou constitui uma situação jurídica.
Os pressupostos de facto são, pois, realidades ou circunstâncias factuais, às quais o decisor atende para agir, num
determinado quadro legal.

Factos constitutivos:

A regra em direito é que, quem alega um determinado facto, tem a obrigação de prová-lo. É o que conceptualmente se
designa de ónus de prova. O artigo 342.º do Código Civil preceitua precisamente esta regra.
No entanto, a lei circunscreve a obrigação de prova dos factos que sejam constitutivos do direito que se alega, isto é,
aqueles acontecimentos/ocorrências que servem de fundamento e que substancialmente configuram uma determinada
posição jurídica (situação/posição jurídica subjetiva de um agente no âmbito de uma relação juridica).

Os fatos constitutivos são os que criam o direito ao reclamante, ou seja, são os fatos que ocorreram ou deixaram de
ocorrer que de alguma forma trouxeram prejuízo a ele.

Posição Jurídica
(...) situação do sujeito em uma relação, por força da qual é chamado a agir na esfera jurídica do outro. A posição
jurídica é acidental, exterior e temporal. (Ferrara)

Situação Subjetiva
É a possibilidade de ser, pretender ou fazer algo, de maneira garantida, nos limites atributivos da regra de direito
(Miguel Reale).

As posições jurídicas, no sentido em que tratamos aqui, são as SITUAÇÕES SUBJETIVAS em que se encontram
os indivíduos, em face do sistema de normas jurídicas.

O direito subjetivo (Poder de exigir determinada conduta de alguém, que, por lei, ato ou negócio jurídico, está
obrigado a observá-la) não se confunde com as posições jurídicas que os indivíduos ocupam.

Relação jurídica
É o vinculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são veiculados pela lei,
denominado fato jurídico. Trata-se, portanto de relação social específica tipificada por uma norma jurídica.
Tal conceito advém da chamada teoria personalista, a qual tem como precursor o jurista alemão Bernhard Windscheid,
entendendo ser esta o vínculo entre dois ou mais sujeitos estabelecido diante de um objeto.
“Relação jurídica é aquela através da qual juridicamente se vinculam duas pessoas, tendo por objeto um interesse.”

Situação jurídica

A moderna situação jurídica ou situação de fato regulada pelo direito compreende toda e qualquer situação
de fato na qual incida norma de direito, adequando o homem, enquanto situados diante dos fatos, de atos humanos
exteriores e de coisas.
A situação jurídica é gênero, do qual a situação subjetiva relacional é espécie, cuja característica principal é a
intersubjetividade, onde existe relação jurídica direta entre sujeito ativo e sujeito passivo, e apenas relação jurídica
indireta entre o sujeito ativo e o objeto.
A lide, que é uma projeção da relação jurídica, revela um conflito privado de interesses, resultando sempre de
uma relação jurídica controvertida, o que faz com que quando o juiz decide uma lide, decide também, uma relação
jurídica que lhe é subjacente. Toda relação jurídica produz lide. Porém, a situação jurídica, por ser mais ampla e
abrangente, nem sempre produz uma lide.

“Situação jurídica” é expressão que pode ser utilizada em duas aceções: i) em sentido amplo, para designar
toda e qualquer consequência que surge no mundo jurídico em decorrência do surgimento de um fato jurídico;
ii) em sentido mais restrito, para designar os casos de eficácia jurídica em que não se concretiza uma relação jurídica.
Pode-se dizer que as situações jurídicas lato sensu abarcam todo o tipo de eficácia jurídica, inclusive a relação
jurídica, que é a mais importante das categorias eficácias; aqui, a relação jurídica aparece como espécie de situação
jurídica. Já as situações jurídicas stricto sensu designam os demais tipos de eficácia jurídica, menos a relação jurídica.

As situações jurídicas podem ser de duas ordens distintas: da ordem do ser ou da ordem do ter. O critério
para se aferir se uma determinada situação jurídica pertence a uma ou outra ordem é a patrimonialidade do objeto em
questão. Se este objeto tiver caráter patrimonial, ou seja, se guardar relação direta com um valor pecuniário, esta
situação será da ordem do ter.

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