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AULA 00
APRESENTAÇÃO DO CURSO
CRONOGRAMA DE AULA
Sumário
4 - Questões .......................................................................................... 28
4.2 - Gabarito...................................................................................... 33
5 - Resumo ............................................................................................ 43
1 - Considerações Iniciais
Na aula de hoje vamos analisar, especificamente, os pontos 5 e 6 da ementa do
pré-edital, que escolheu a CONSULPLAN como banca do nosso concurso.
5. Lei dos Juizados Especiais - Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995: 5.1. Disposições
gerais (arts. 1º e 2º). 5.2. Dos Juizados Especiais Cíveis (arts. 3º a 11). 5.3. Dos Juizados
Especiais Criminais (arts. 60 a 62).
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2.1 - Introdução
Para começar com a matéria, temos que analisar o art. 24, X, e art. 98, I, ambos
da CF. Vamos ler esses dispositivos?
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para
a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e
infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e
sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de
recursos por turmas de juízes de primeiro grau;
PARÂMETROS PARA OS
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JUIZADOS ESPECIAIS
Julgamento de
Com o objetivo de
Procedimento recursos por turmas
Procedimento oral promover a
sumariíssimo de juízes de
transação
primeiro grau
Note que todos esses parâmetros indicam que os Juizados têm por finalidade
principal desafogar da Justiça comum, com a análise dos processos mais simples.
Com isso, são criados parâmetros para agilizar o julgamento desses processos.
Veja o dispositivo:
Pergunta:
Veja, o Poder Judiciário, que está disciplinado no art. 92, da CF, é estruturado
em ramos!
TST.
A Justiça Comum, por sua vez, distingue-se em Justiça Comum Estadual e Justiça
Comum Federal. A diferença entre elas é simples: a Justiça Federal é responsável
por julgar os processos que são de competência da União, conforme regras de
competência do art. 109, da CF.
STF
Juiz
TJ TRF TRE Auditor TRT
Militar
Sigamos!
Princípio da Celeridade
Princípio da Oralidade
verbal na audiência; e
Esse princípio destaca que a pretensão da Lei dos Juizados é analisar a matéria
sem se preocupar com o formalismo inerente ao processo. A finalidade de um
processo é julgar a causa de acordo com a lei, fazendo a justiça no caso concreto.
Para tanto, criou-se a falsa acepção de que o formalismo é necessário para que
as regras jurídicas materiais e processuais sejam cumpridas.
Princípio da Celeridade
Por isso, se diz que o processo deve demorar apenas o estritamente necessário
para o seu correto julgamento.
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Competência;
Juiz, conciliadores e juízes leigos;
Partes; e
Atos processuais.
Competência
Nós vimos no início da aula que as “causas cíveis de menor complexidade” serão
de competência dos Juizados Especiais Cíveis, que denominaremos aqui de JEC.
40 X R$ 880,00 = R$ 35.200,00
Art. 1.063. Até a edição de lei específica, os juizados especiais cíveis previstos na Lei no
9.099, de 26 de setembro de 1995, continuam competentes para o processamento e
julgamento das causas previstas no art. 275, inciso II, da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973.
Para a nossa prova, é importante memorizar as hipóteses acima. Aqui não tem
outra alternativa a não ser ler essas hipóteses várias vezes até conseguir
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memorizar o conteúdo.
Note que vimos até agora duas hipóteses de competência, uma pautada no valor
da causa. Nessa primeira hipótese, se a causa for cível, mas não ultrapassar o
valor de R$ 35.200,00 será de competência do Juizado. Além disso, temos o rol
acima que são matérias de competência do JEC, independentemente do valor
conferido à ação.
Para que você não erre questões sobre o assunto na prova, memorize o quadro
de competência abaixo.
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Cobrança de seguro
Ressarcimento por
Ressarcimento por em acidente de
danos causados em
danos em prédio veículo, ressalvados os
acidente de veículo de
urbano ou rústico. casos de processo de
via terrestre.
execução.
Cobrança de
honorários dos
Demais ações
profissionais liberais, Revogação de doação.
previstas em lei.
ressalvado legislação
especial.
Ações possessórias
Ação de despejo para sobre bens imóveis de
uso próprio. valor não exceda a R$
35.200,00.
Esse rol acima retrata a competência do JEC para processar e julgar processos
de conhecimento. O §1º, do art. 3º, traz processos de execução que são de
competência do JEC. Veja como é fácil:
II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo,
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alimentar
falimentar
COMPETÊNCIA DO JEC AS
CAUSAS DE NATUREZA
NÃO PODEM SER DA
fiscal
relativas a resíduos
relativas ao estado
Essas espécies processuais acima não podem ser julgadas perante o JEC.
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Para essas hipóteses aplica-se o §3º. Esse dispositivo prevê que se a parte optar
por executar o valor da ação perante o Juizado Especial, abrirá mão (renúncia)
do valor excedente a 40 salários mínimos.
acordo em valor superior a 40 salários mínimos, tal acordo será exigível perante
o Juizado Especial. Vale dizer, se a parte não pagar como acordado, será possível
executar o valor integral perante o JEC.
Leia:
Uma vez definida a competência do Juizado Especial, a parte tem que saber
exatamente perante qual Juizado irá ajuizar a ação. A definição do foro – também
chamada de competência de foro – tem por finalidade definir entre os inúmeros
Juizados qual é o competente para julgar a ação que se pretende ingressar.
I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades
profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência,
sucursal ou escritório;
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de
dano de qualquer natureza.
A primeira delas se aplica aos processos que envolvem obrigações. Por exemplo,
se determinada pessoa se obriga a efetuar uma pintura em determinada casa e
não o faz, a ação, se ajuizada perante o JEC, deverá ser proposta no foro onde
está a casa, local em que deveria ter sido cumprida a obrigação. Assim, se o
contratante residir em Uberlândia e o pintor e Belo Horizonte, mas a casa estiver
localizada em Juiz de Fora, será perante o Juizado Especial de Juiz de Fora que a
ação deverá ser proposta. Isso pelo simples fato de que é o local onde a obrigação
de fazer (no caso, de pintar) deveria ser cumprida.
A segunda hipótese específica prevê que a ação poderá ser ajuizada no domicílio
do autor, nas ações de reparação de danos. Note que nesse caso, temos uma
situação específica: reparação de danos. A fim de facilitar o ingresso em Juízo
pela vítima, admite-se que a ação seja proposta perante o domicílio do autor.
COMPETÊNCIA DE
FORO
Neste tópico vamos analisar 3 artigos! Vamos começar com o art. 5º:
Art. 5º O Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem
produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum ou
técnica.
Nós vimos na parte dos princípios que o processo que tramita perante o Juizado
Especial é orientado pela informalidade. Nesse contexto, o Juiz, ao julgar, deve
levar em consideração a lei e, para isso, terá que analisar as provas do processo
para decidir. Nesse contexto, o art. 5º traz uma flexibilização em nome do
princípio da informalidade, a fim de permitir que o juiz julgue de acordo com as
regras de experiência comum ou técnica, para além das provas produzidas nos
autos. Trata-se de julgar com o “bom senso”, mesmo que as provas não sejam
cabais.
Em razão disso, deverá decidir o magistrado de acordo com o que reputar mais
justo e equânime, com vistas a atingir o objetivo central do processo, qual seja,
prestar a tutela jurisdicional a quem tem direito. É exatamente nesse sentido a
regra do art. 6º. Veja?
Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime,
atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.
Não! Sem necessidade de maior aprofundamento para fins de prova, você tem
que saber que o conciliador atua apenas na condução da audiência de conciliação,
que será realizada de forma supervisionada por um juiz leigo ou por um
magistrado de Direito. Já o juiz leigo poderá atuar com maior liberdade, sem
necessidade de supervisão, na audiência de conciliação. Além disso, o juiz leigo,
desde que supervisionado, poderá fazer audiência de instrução (de produção de
provas) e proferir decisão, que será posteriormente homologada, ou não, pelo
juiz.
De todo modo, para fins da nossa prova basta lembrar dos dispositivos acima.
Partes
Incapaz;
Preso;
Pessoas jurídicas de direito público;
Empresas públicas da União;
Massa falida; e
Insolvente civil.
Assim, para que uma pessoa física possa demandar perante o Juizado Especial
deverá ser capaz.
microempreendedores individuais;
microempresas;
empresas de pequeno porte;
OSCIP;
sociedades de crédito ao microempreendedor.
Todas essas regras estão previstas no art. 8º. Para memorizar, leia com atenção
e, em seguida, veja um quadro síntese:
Art. 8º NÃO poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso,
as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa
falida e o insolvente civil.
jurídicas;
Para a prova...
Incapaz
O art. 9º estabelece que, nas causas de até 20 salários mínimos, as partes podem
comparecer em Juízo pessoalmente, sem necessidade de advogado. Contudo, se
a condenação for no valor de 20 ou mais salários mínimos (claro, limitado até
40), a contratação de advogado é obrigatória!
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Veja:
Art. 9º Nas causas de valor ATÉ VINTE SALÁRIOS MÍNIMOS, as partes comparecerão
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de VALOR SUPERIOR, a
assistência é obrigatória.
Contudo, na prática teremos situações nas quais uma parte poderá comparecer
com advogado e a outra sem. Se isso acontecer, entendeu o legislador que tais
situações são prejudiciais ao desenvolvimento e defesa da parte sem advogado.
Em razão dessa situação de desvantagem (denominada de hipossuficiência
jurídica), o §1º abaixo prevê que o próprio JEC terá serviço de assistência
judiciária, que atuará junto ao órgão para a defesa dativa dessas partes.
§ 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, SALVO quanto aos poderes especiais.
Quando uma pessoa contrata um advogado, ela assina um mandato que confere
poderes para o advogado atuar em nome da parte. Esse mandato poderá ser o
geral de foro, ou seja, uma espécie de mandato “básico”, que tem por finalidade
permitir que o advogado atue em nome da parte, apresentando petições,
produzindo provas, conduzindo o processo. Há, contudo, a possibilidade de que
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esse mandato seja concedido com poderes especiais, como, por exemplo, com a
prerrogativa de desistir da ação, de assinar um acordo, de efetuar pagamento ou
de receber valores. Note que nesse último caso a responsabilidade é maior. Em
razão disso, o mandato é qualificado com poderes especiais. Além disso, em tal
hipótese, de acordo com o que vimos acima, o mandato não poderá ser concedido
verbalmente, mas deverá ser necessariamente por escrito.
Como vimos, existem algumas pessoas jurídicas que podem atuar perante os
Juizados Especiais. A pessoa jurídica, tal como estudada em Direito Civil, é uma
ficção jurídica, pois não é uma pessoa propriamente, mas a reunião de várias
pessoas ou capitais em torno de um objetivo. Assim, para que a pessoa se faça
presente, ela deve se apresentar na figura do administrador ou dos sócios. Essa
é a regra. Contudo, muitas vezes, ainda mais em empresas maiores, o
administrador ou sócio não pode comparecer para resolver todas necessidades
da empresa.
Em razão disso, a carta de preposição deverá conter poderes para que o preposto
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§ 4o O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado
por preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes para transigir, sem
haver necessidade de vínculo empregatício.
Para encerrar mais esse ponto da matéria, vejamos os arts. 10 e 11, que trazem
duas regras simples, mas que caem com frequência em prova:
Art. 10. NÃO se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem
de assistência. ADMITIR-SE-Á O LITISCONSÓRCIO.
Esses dispositivos falam de outras pessoas que podem ou não podem atuar nos
processos perante o Juizado. Para a prova você tem que memorizar:
Terceiros Litisconsortes
Atos processuais
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Art. 12. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno,
conforme dispuserem as normas de organização judiciária.
Art. 13. Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades
para as quais forem realizados, atendidos os critérios indicados no art. 2º desta Lei.
§ 2º A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer
meio idôneo de comunicação.
Com isso encerramos a primeira parte relativa ao estudo dos Juizados. Vimos as
regras que se aplicam aos Juizados Especiais Cíveis. Na sequência, vamos
analisar as regras relativas ao Juizados Especiais Criminais, denominados de
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Veja:
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos,
tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de
menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação
dada pela Lei nº 11.313, de 2006)
Contravenções penais são os delitos considerados como tal em lei específica. Essa
norma é o Decreto-Lei 3.688/1941. Não precisa estudá-lo, nem sequer saber
quais os parâmetros definidos nesse diploma. Para fins do nosso estudo basta
saber que os crimes tipificados na Lei de Contravenções Penais podem ser
processados e julgados no JECRIM.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº
11.313, de 2006)
Memorize:
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Contravenções penais
ESTÃO
SUJEITOS AO
JECRIM:
Crimes cuja pena máxima
não ultrapasse 2 anos.
Para encerrar o tópico relativos aos Juizados Especiais Criminais, falta analisar o
art. 62 que traz os parâmetros que orientam o JECRIM. Note que esses
parâmetros são os mesmos daqueles estabelecidos lá no art. 2º:
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade,
informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a
reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de
liberdade.
Tal como vimos em relação à Lei 9.099/1990, a Lei 12.153/2009 impõe à União
a obrigação de criar tais Juizados no âmbito do Distrito Federal. Já aos Estados-
membros compete criar seus próprios Juizados de Fazenda Pública. Confira:
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Parágrafo único. O sistema dos Juizados Especiais dos Estados e do Distrito Federal é
formado pelos Juizados Especiais Cíveis, Juizados Especiais Criminais e Juizados Especiais
da Fazenda Pública.
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios,
autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a
servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.
Portanto:
execuções fiscais
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O §2º traz uma regra específica que trata de obrigações parceladas. Por exemplo,
se o Estado-membro tiver um crédito de 10 parcelas de R$ 6.000,00 não poderá
demandar perante a Fazenda Pública, pois o total de parcelas, vencidas e
vincendas (a vencer), ultrapassa o limite de 60 mínimos.
Assim, de acordo com o dispositivo abaixo, o total do crédito devido não pode
ultrapassar o limite, no apurado de 12 parcelas, o montante de R$
52.800,00.
Confira:
§ 3º Vetado.
Pergunta-se:
§ 4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência
é absoluta.
Para finalizarmos a parte teórica pertinente à aula de hoje, vamos analisar o art.
5º que informa quem poderá ser autor e quem poderá ser réu perante o Juizado
Especial da Fazenda Pública. Confira:
Memorize:
pessoas físicas
PODEM SER PARTES NO JUIZADO
autor microempresas
empresas de pequeno
porte
Estados-membros (e
entidades)
réus DF (e entidades)
Municípios (e
entidades)
4 - Questões
Quanto aos temas “Das Partes” e “Do Pedido”, nos processos relativos aos
Juizados Especiais Cíveis, regulados pela Lei nº 9.099/1995, admitir se á:
a) Assistência.
b) Litisconsórcio.
c) Reconvenção.
d) Intervenção de terceiros.
a) Os incapazes não podem ser parte nas ações que tramitam perante o
Juizado Especial Cível.
Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que traz pena
que corresponde à infração penal de menor potencial ofensivo.
a) O microempreendedor.
b) O Município.
c) O preso.
d) A massa falida.
Criminal:
a) A oralidade.
b) A formalidade.
c) A celeridade.
d) A economia processual.
a) escritura;
c) oralidade;
d) formalidade;
meses a 1 ano.
Nos termos estabelecidos pela Lei no 9.099/95 poderão ser beneficiados com
a transação penal
a) Paulo, apenas.
d) Suzete, apenas.
4.2 - Gabarito
Questão 01 – A Questão 02 – B
Questão 05 – A 13430236452
Questão 06 – A
Questão 07 – B Questão 08 – D
Questão 09 – B Questão 10 – C
Questão 11 – E Questão 12 - E
Comentários
Esse é tipo de questão que certamente você enfrentará no dia da prova. Note
que a questão cobra a competência de foro do Juizado Especial Cível. A
competência de foro é aquela que determina em que Juizado a ação será
proposta.
COMPETÊNCIA DE
FORO
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Quanto aos temas “Das Partes” e “Do Pedido”, nos processos relativos aos
Juizados Especiais Cíveis, regulados pela Lei nº 9.099/1995, admitir se á:
a) Assistência.
b) Litisconsórcio.
c) Reconvenção.
d) Intervenção de terceiros.
Comentários
E o que é reconvenção?
José ingressa com ação contra Maria para cobrar uma dívida. Maria, aproveita-
se da relação processual criada, para pedir, no mesmo processo, que José repare
eventual dano tenham também causado. Isso é reconvenção!
Comentários
Aqui temos uma questão que foi adaptada de uma prova de múltipla escolha.
Contudo, ela é interessante para nosso estudo!
a) Os incapazes não podem ser parte nas ações que tramitam perante o
Juizado Especial Cível.
Comentários
Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que traz pena
que corresponde à infração penal de menor potencial ofensivo.
Comentários
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº
11.313, de 2006)
a) O microempreendedor.
b) O Município.
c) O preso.
d) A massa falida.
Comentários
a) A oralidade.
b) A formalidade.
c) A celeridade.
d) A economia processual.
Comentários
Princípio da Oralidade
Princípio da simplicidade e da Oralidade
Princípios da economia processual e da gratuidade no primeiro grau de
jurisdição
Princípio da Celeridade
Comentários
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade,
informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a
reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de
liberdade.
Comentários
Contravenções penais;
Crime cuja pena não ultrapasse 2 anos (CUMULADA ou NÃO com multa).
a) escritura;
c) oralidade;
d) formalidade; 13430236452
Comentários
Muito provavelmente você não irá errar esse assunto em prova, não é mesmo?!
Nos termos estabelecidos pela Lei no 9.099/95 poderão ser beneficiados com
a transação penal
a) Paulo, apenas.
d) Suzete, apenas.
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Comentários
Contravenções penais;
Crime cuja pena não ultrapasse 2 anos (CUMULADA ou NÃO com multa).
Item I – SIM
Item II – SIM
Item IV – SIM
Comentários
Elaboramos essa questão apenas para demonstrar como a Lei 12.153/2009 pode
ser cobrada em prova.
5 - Resumo
PARÂMETROS PARA OS
JUIZADOS ESPECIAIS
Julgamento de
Com o objetivo de
Procedimento recursos por turmas
Procedimento oral promover a
sumariíssimo de juízes de
transação
primeiro grau
DISPOSIÇÕES GERAIS
Princípios:
Princípio da Celeridade
Competência material:
Competência de Foro
COMPETÊNCIA DE
FORO
alimentar
falimentar
COMPETÊNCIA DO JEC AS
CAUSAS DE NATUREZA
NÃO PODEM SER DA
fiscal
relativas a resíduos
relativas ao estado
Incapaz;
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Preso
Pessoas jurídicas de direito público
Empresas públicas da União
Massa falida; e
Insolvente civil.
microempreendedores individuais
microempresas
Terceiros Litisconsortes
Contravenções penais
ESTÃO
SUJEITOS AO
JECRIM:
Crimes cuja pena máximo
não ultrapasse 2 anos.
Objetivos:
execuções fiscais
pessoas físicas
empresas de pequeno
porte
Estados-membros (e
entidades)
réus DF (e entidades)
Municípios (e
entidades)
6 - Considerações Finais
Chegamos ao final da nossa Aula 01.
Nós havíamos programado o estudo das Leis dos Juizados e também dos
dispositivos relativos ao Estatuto do Idoso. Contudo, como essa aula envolve
bastante conteúdo para memorizar, vamos deixar as regras do Estatuto para
tratar na próxima aula, antes de iniciarmos o estudo dos diplomas de
informatização do processo. Combinados?
Ricardo Torques
rst.estrategia@gmail.com
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