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DA COMARCA DE __.
RENATA SIQUEIRA DA SILVA, menor impúbere, neste ato devidamente representado por sua genitora
ALICE MARQUES DE SIQUEIRA, brasileira, solteira, operadora e telemarketing, portadora da carteira de
identidade sob o n° 07,566.386-5, inscrita no CPF sob o n° 018038.965-05, e-mail: ems@gmeil.com,
ambos residentes e domiciliados na Av. ver. Etevaldo Araújo, n° 111, apt. 101, centro, Nova Iguaçu, Rio
De Janeiro, cep.; 26552-220, por seu advogado e procurador que esta subscreve, procuração em anexo
(Doc.), vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fulcro na Lei 5.478, de 25 de julho de
1968, propor a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS
PRELIMINARMENTE
Requer o autor, a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no disposto da Lei 1.060/50,
em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os
encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, conforme
declaração em anexo (Doc.).
DOS FATOS
Conforme faz prova a certidão de nascimento em anexo (Doc.), o requerente é filho legítimo do requerido,
fruto da união da representante do menor, e do requerido.
Ocorre que o Alice é operadora de telemarketing e passa por dificuldades para criar a menina, já que vem
percebendo apenas R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais) mensais.
Valter reconheceu a filha quando do nascimento, mas jamais lhe deu colaboração financeira consistente;
ele apenas a ajuda esporadicamente com quantias entre R$ 200,00 e R$ 300,00 mensais. Alice não se
conforma com a situação, já que Valter é empresário, divorciado, não tem outros filhos e aufere renda de
em média de R$10 mil mensais. as despesas com moradia, alimentação, transporte, escola, saúde e
lazer da criança somam atualmente R$ 1,350,00, sendo essencial que a contribuição do pai seja
constante e proporcional em relação a tal valor.
DO DIREITO
"Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros."
O requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que diz:
"Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode
prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque no necessário ao seu sustento."
DO PEDIDO
Por derradeiro, restando infrutíferas todas as tentativas para uma saída suasória, não restou à requerente
outra alternativa se não a propositura da presente ação de alimento, para que seu genitor, ora requerido,
seja compelido a contribuir com o necessário para que a requerente sobreviva com, um mínimo de
dignidade , e para tanto requer:
a) a citação do requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada por Vossa
Excelência, sob pena de confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob
pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia.
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra, não
podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família.
DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, além dos documentos que
ora junta, depoimento pessoal do requerido, sob pena de confesso e também da oitiva de testemunhas
arroladas oportunamente, bem como as que se fizerem necessários.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a presente causa o valor de R$ 30.000,000 (trinta mil), para todos os efeitos legais.
Nestes termos
Pede deferimento
Advogado
OAB