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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

CRISTIAN MARCELO ZANELA

(EFL0501/1)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Bacharel Educação Física

2019

CIDADE
ANO
ii

SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO.........................................................................3

2 INTRODUÇÃO..............................................................................................................3

3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................3

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9

REFERÊNCIAS .....................................................................................................9
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1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL ESTÁGIO

Razão Social: Academia Corpo e Forma-ME( PREMIUM)


Endereço Completo: Rua 07 Setembro, São Martinho 4521
Ramo de atividade: Musculação
Histórico da Instituição: Fundada em 13/10/2014
Estrutura Organizacional: Estrutura Organizacional linear

2. INTRODUÇÃO

A musculação atualmente se torna uma modalidade cada vez mais popular, haja
vista os inúmeros benefícios que ela oferece à saúde do praticante, o que vem sendo
comprovado por inúmeros estudos científicos em todo o mundo e também por
observações empíricas.

Sendo assim, o Relato deste estudo se refere ao Estágio Obrigatório I realizado


na academia Corpo e Forma Premium onde pude ter a primeira vivencia como Educador
Físico em uma academia de musculação, com o estágio pude observar alguns pontos e
soluções encontradas como estagiário onde será crucial para meu desenvolvimento
profissional dentro da Área de bacharel.

O Estágio foi dividido em duas partes sendo 12hrs como observação e 30hrs de
regência onde pude observar as dificuldades e Soluções para problemas futuros que
talvez pudesse aparecer no futuro como Educador Físico. Pude observar a grande
demanda de alunos com alguma lesão física ou motora sendo obrigatório a adaptação
dos movimentos e exercícios para que o mesmo não volte sofrer com dores e sim
fortaleça e diminua os desconfortos que alguma lesão traumática o tenha sofrido.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 A FISIOLOGIA DA MUSCULAÇÃO

Para este relatório a área de concentração escolhida é a fisiologia da musculação.


Este por sua vez, de fundamental importância para o ensino e formação dos graduandos
e professores de Educação Física, pois busca, em uma única obra, maximizar os
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conhecimentos a cerca dos principais aspectos relacionados ao treinamento de


musculação.

O treinamento de força, que pode ser chamado de treinamento com pesos ou


treinamento com cargas, tornou-se uma das praticas mais populares de exercícios seja
para atletas ou não-atletas (FLECK; KRAMER, 2006).

De acordo com Chagas; Lima (2008) o conceito de musculação pode ser o


seguinte: “a musculação é um meio de treinamento caracterizado pela utilização de
pesos e máquinas desenvolvidas para oferecer alguma carga mecânica em oposição ao
movimento dos seguimentos corporais”. Com este tipo de treinamento pode-se obter
algumas adaptações como: hipertrofia muscular, aumento da força máxima e resistência
de força.

Segundo Simocelli (2017), podemos considerar a fisiologia muscular como um


mundo fantástico de ações e reações momentâneas. Isso porque um músculo, inserido
nos pontos ósseos, não está nunca em repouso, mesmo durante o sono, ou seja, mesmo
num período de repouso, um pequeno estiramento faz com que o músculo tenha uma
vontade permanente de se contrair para anular o alongamento.

3.1.1 Fisiologia da Contração Muscular

As células musculares como longas fibras multinucleadas que variam de


comprimento de poucos milímetros até mais de trinta centímetros. Cada fibra é rodeada
por uma membrana homogênea, o sarcolema, que contém fibras colágenas em suas
camadas externas, conectadas aos elementos do tecido conectivo intramuscular. A
camada interna do sarcolema é a própria membrana celular, através da qual são retiradas
cargas e produtos desperdiçados e ao longo da qual ocorrem a produção e a condução de
excitação elétrica para a fibra muscular. Invaginações do sarcolema, chamadas túbulos
T, permitem a transmissão do potencial de ação para o interior da fibra muscular através
da liberação de íons cálcio por meio do retículo sarcoplasmático (MAUGHAN et. al,
2000).

As fibras musculares esqueléticas são inervadas por fibras mielínicas grossas, a


terminação nervosa forma uma junção, chamada de placa motora ou junção
neuromuscular, onde é liberado o neurotransmissor que inicia a produção de força, a
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acetilcolina. A partir disso, o potencial de ação na fibra muscular se propaga nas duas
direções, dirigindo-se para as suas extremidades (WILMORE & COSTILL, 2001).

O mecanismo de desenvolvimento de força ou a contração muscular


propriamente dita ocorre quando os sarcômeros se contraem e, conseqüentemente, a
fibra muscular também se contrai, onde a Zona H desaparece e a distância entre as
sucessivas Linhas Z é reduzida. Os filamentos não se alteram em comprimento, apenas
ocorre o deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina, quando
as cabeças de miosina formam pontes cruzadas junto aos espaços ativos nas
subunidades de actina dos filamentos finos. Cada ponte une e desune diversas vezes
durante a contração, em uma ação rápida, arrastando os filamentos finos para dentro do
sarcômero (GENTIL, 2006).

3.1.2 Fisiologia da Hipertrofia Muscular

O processo de hipertrofia está relacionado diretamente à síntese de componentes


celulares, particularmente dos filamentos protéicos que constituem os elementos
contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é
muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua
degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina
como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas da célula,
novos sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e, correspondentes
reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados também
nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo
que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento, o que de
forma discreta, também colabora com a hipertrofia (GENTIL, 2006).

Sem dúvida o dano muscular é um fator muito importante para o processo de


hipertrofia. Entretanto, ao contrário do que se acreditava há poucos anos,
vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento da
secção transversa das fibras musculares. Acredita-se, portanto, que a
hipertrofia seja resultado da soma de vários fatores e diversos mecanismos
que a estimulam de forma direta e indireta. O treino de musculação, quando
adequadamente prescrito, pode promover o desenvolvimento de vários destes
estímulos. Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos
Intrínsecos (Síntese de DNA, Microlesões, Mecanotransdução, Células
Satélites e Alterações na Osmolaridade) e em Fatores Hormonais e
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Enzimáticos (Hormônio do Crescimento – Gh, IGF-I, Testosterona, Insulina


e Miostatina) (BOSCO et al., 2000).

Além destes mecanismos, hormônios e enzimas, alguns fatores inerentes ao


treinamento de musculação já são reconhecidamente como intervenientes no resultado
do treinamento. Para a hipertrofia, as repetições excêntricas, a hipóxia e o óxido nítrico
interferem diretamente nos resultados obtidos

3.1.3 Ganho de força

A força é uma qualidade física cuja manifestação depende de fatores tanto


estruturais quanto neurais, hormonais ou até mesmo psicológicos (BADILLO &
AYESTARN, 2004). A revisão feita sobre este tema mostrou basicamente que
diferenças são notadas entre ganho de força e massa muscular, mas que ambos os
fenômenos interagem na respostas ao treinamento. Mostrou ainda que os benefícios da
musculação ocorrem de forma bem mais rápidos para o força que para a hipertrofia, mas
que estas duas qualidades são determinantes na melhoria da qualidade de vida
proporcionado por esta modalidade de exercício.
Do ponto de vista estrutural, a força é determinada por muitos fatores como o
número de pontes cruzadas de miosina que interagem com os filamentos de actina,
número de sarcômeros, comprimento e os tipos de fibras musculares, do
posicionamento das fibras do grupo muscular e das áreas e seção transversa do músculo
(HAMIL & KNUTIZEN, 1999).

O aumento da força em resposta às adaptações neurais é conseqüência de


adaptações como (a) recrutamento de unidades motoras adicionais que atuam em
sincronia, (b) o tamanho das unidades motoras recrutadas, (c) redução da inibição
neurológica por meio dos órgãos tendinosos de Golgi (inibição autogênica), (d) co-
ativação dos músculos agonistas e antagonistas, onde os agonistas são motores
primários enquanto os antagonistas atuam para impedir o movimento dos agonistas, (e)
a codificação da freqüência, ou seja, a freqüência de disparos ou taxa de descarga que as
unidades motoras recebem (FLECK & KRAEMER, 2006).

Do ponto de vista estrutural, as fibras hipertrofiadas, disponibilizam mais pontes


cruzadas para a produção de força em uma contração máxima, aumentando assim, a
capacidade de gerar força quando comparadas a fibras normais. Além disso, embora a
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hiperplasia humana não seja um fenômeno constatado, parece não ser uma adaptação
improvável em humanos, pois existem alguns estudos que fornecem dados sugerindo a
ocorrência do aumento no número de fibras musculares em seres humanos, o que
também colaboraria com o aumento da produção de força (ANTONIO & GONYEA,
1993).

Na musculação, tanto os ganhos neurais quanto os hipertróficos fazem parte dos


benefícios do treinamento, o que a torna um excelente exercício para o ganho de força e
para o aumento da massa muscular.

3.2 OBSERVAÇÃO DO ESTÁGIO

Nas 12hrs iniciais de estágio fiquei como observador para ver as regras e
métodos de funcionamento da academia após me familiarizar com o local Sendo
assim, o estágio foi desenvolvido na academia de musculação corpo e forma (Premium),
no período vespertino e noturno, fica localizada na cidade de Tubarão SC, em um prédio
de alvenaria muito bem cuidada e com uma ótima infra-estruturar como estacionamento,
sala de espera, loja de suplementação e roupas para academia, na área interna varias
plaquinhas mostram que a organizam é muito prezada no ambiente que sempre se
mantém limpo e organizado, a mesma conta com um banheiro compartilhado e um
refeitório, sala de avaliação física alem da sala ampla de musculação e treinamento
funcional, fornece materiais e aparelhos de excelente qualidade o espaço consta também
com rampa de acesso para deficiente e fácil acesso do mesmo a sala de musculação.

A Academia Corpo e Forma (Premium) tem o horário de funcionamento de


segunda-feira a sexta-feira das 07h00min as 10h00minhoras e das 15h00min até
00h00min, sábado a academia funciona das 15h00min as 18h00min fechando nos
domingos. A Academia fornece atividade de Musculação e Treinamento Funcional, é
freqüentada por todas as faixas etárias mais tendo um numero maior de pessoas entre 25
a 40 anos sendo a grande maioria mulheres em busca de uma vida saudável, a Academia
conta com três funcionários, dois Educadores Físicos e uma pessoa nos serviços gerais.

O Professor que me supervisionou e responsável técnico pela academia é o


Profissional Ednilson que mora à 5 km da academia. Formado e pós-graduado em
personal Trainer. Onde mostra um vasto conhecimento sobre essa área, mantém um
ótimo relacionamento com os alunos ode todos o respeitam e mantêm uma amizade, o
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Professor utiliza do método de planilha individualizada onde cada aluno tem seu treino
embasado no resultado que busca alcançar.

A academia possui também o Professor e Proprietário Graziel, que mora a 12 km


da academia, por ser de um bairro afastado do centro da cidade e ser considerada uma
academia de bairro é pouco procurada por estagiários, para estagiar na academia você
deve mostrar interesse e compromisso com os alunos e seguir as regras e normas da
academia.

Os Planejamentos das aulas são feitas individualizados com cada aluno e com a
necessidade da troca de planilhas, e também pelo tempo de treinamento do aluno, onde
ao adquirir certa estabilização no resultado devem-se alterar os treinos para novamente
o corpo voltar a ter uma melhor resposta aos treinos. Por ser uma academia onde não á
uma superlotação não é necessárias adaptações nem com espaço nem aparelho sendo
um local tranqüilo para trabalhar. Fiquei muito satisfeito pela experiência que ele me
passou por em nenhum momento mostrou desmotivação pela profissão fazendo o seu
trabalho com muita satisfação.

3.3 REGÊNCIA DO ESTÁGIO

Na parte de Regência, que foi um período de 30 horas, as turmas de alunos em


que fiz estagio contava com 56 alunos no período vespertino a noturno, onde 35
mulheres de 25 a 40 anos, sendo 21 homens entre 18 a 50 anos.

Todos os alunos seguiam as planilhas de treinos desenvolvidas pelo professor. A


Grande maioria demonstrava muito interesse, participação, cooperação e respeito tanto
entre homens ou mulheres, os materiais sempre se mantiam organizado por ser uma
norma da academia todos respeitam.

Portanto, a minha regência foi mesmo o acompanhamento destes alunos,


auxiliando-os nos treinos junto com suas planilhas e corrigindo posturas.

Passei por alunos de todos os níveis da musculação e diversos problemas e


limitações onde procurei manter uma ênfase maior em atletas de corrida de rua, assim
levando meu estágio para a parte de fisiologia, onde acompanhei os treinos de
preparação física e fortalecimento muscular realizada pelos atletas.
Pude perceber que a ênfase maior dos treinos são direcionado aos membros
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inferiores como fortalecimento de calcanhar, coxa e panturrilhas, e também exercícios


de fortalecimento de lombar.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o Estagio obrigatório de Módulo I pude perceber a vasta área de demanda


da musculação, pessoas com varias lesões, de vários esportes que utilizam a musculação
como um fortalecimento muscular para ter um maior rendimento em sua área especifica,
e também a grande procura pela saúde e uma melhora na qualidade de vida.

Com o estágio não encontrei grandes problemas, a maior dificuldade foi a


adaptação em um novo local, diferente da antiga graduação de Licenciatura onde
encontramos muitas dificuldades, como a academia de musculação normalmente é uma
instituição privada normalmente oferece um ótimo espaço para seus clientes.

Nesse estágio conheci alunos que praticam a musculação como auxiliar para seu
esporte especifico, como corredores de rua que procuram a academia para seus treinos
de rodagem, tiros e regenerativos entre outros na esteira em dias de chuvas, e também a
musculação como um fortalecimento muscular para evitar lesões, por fazer parte desse
meio me interessei pela área e me interessei em ir mais afundo para que no futuro possa
ajudar atletas dessa área e também de outros esportes em seus rendimentos.

REFERÊNCIAS

ANTONIO, J.; GONYEA, W.J. Skeletal Muscle Fiber Hyperplasia. Medicine and
Science in Sport and Exercise. Vol. 25 n. 12, pp: 1133-45, 1993.

BADILLO, J.J.G.; AYESTARAN, E.G. Fundamentos do Treinamento de Força. 2º


edição. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2004.

BOSCO, C.; COLLI, R.; BONOMI, R.; VON DUVILLARD, S.P.; VIRU, A.
Monitoring strength training: neuromuscular and hormonal profile. Medicine and
Science in Sports and Exercise. Vol.32, n1, pp: 13-28, 2000.

LIMA, F.V.; CHAGAS, M.H.; Musculação: variáveis estruturais. Belo Horizonte:


Casa da Educação Física, 2008.
HAMIL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. São
Paulo: Manole, 1999.
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FLECK, S. & KRAEMER W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular.


3º edição. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2006.

GENTIL, P. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. 2º edição. Rio de


Janeiro: Sprint, 2006.

MAUGHAN, R; GLESSON, M; GREENHAFF, L. P. Bioquímica do Exercício e do


Treinamento. 1º edição brasileira. São Paulo. Editora Manole, 2000.

SIMOCELLI, Sylvia. Fisiologia da musculação. Portal Educação. 2017. Disponível


em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/fisiologia-
da-musculacao/13583> Acesso em: 03 jun. 2019.

WILMORE, J,K.; COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2◦ edição.


São Paulo: Ed. Manole, 2001.

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