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GRUPO I
Documento 1
Quase uma década após algumas das mais poderosas companhias do mundo –
frequentemente sob fortes críticas e pressão dos consumidores – terem iniciado
um esforço para eliminar as más condições de trabalho na Ásia, a exploração
dos trabalhadores ainda é comum em muitas das fábricas chinesas que
fornecem produtos a empresas ocidentais, segundo grupos de defesa dos
direitos dos trabalhadores. Estes grupos afirmam que algumas empresas
chinesas enganam os trabalhadores no que se refere aos salários, retêm os seus
benefícios de saúde e expõem os trabalhadores a maquinaria perigosa e a
produtos químicos perigosos, como o chumbo, o cádmio e o mercúrio.
[...]Assim, enquanto os consumidores americanos e europeus se preocupam com
a possível exposição dos seus filhos a brinquedos fabricados na China que
contenham chumbo, os trabalhadores chineses, muitos deles com 16 anos,
enfrentam perigos muito maiores. […]
Em 2007, fábricas que forneciam produtos a mais de uma dúzia de grandes
empresas, incluindo a Wal-Mart, a Disney e a Dell, foram acusadas de práticas
laborais injustas, nas quais se incluem a utilização de trabalho infantil, a
obrigação de os seus trabalhadores cumprirem 16 horas por dia, em linhas de
montagem de ritmo intenso, e o pagamento abaixo do salário mínimo.
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Documento 2
2. Transcreva dois excertos do documento 1 que identificam cada um dos agentes que têm
tecido críticas ao modelo económico chinês.
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GRUPO II
Documento 1
Documento 2
Discurso de Vladimir Putin* na Conferência de Munique sobre Segurança
(10 de fevereiro de 2007)
Há vinte anos, o mundo estava dividido nos planos económico e ideológico e a
sua segurança estava garantida pelos potenciais estratégicos das duas
superpotências. [...][Hoje, existe] um único centro de poder, um único centro de
força e um único centro de decisão. É o mundo de um único dono, de um único
soberano. [...] Penso que este modelo não é somente inadmissível para o mundo
contemporâneo, mas é de todo impossível. [...] Entretanto, tudo o que se faz
atualmente no mundo [...] é a consequência das tentativas para implantar esta
conceção à escala mundial [...]. E qual é o resultado? As ações unilaterais,
muitas vezes ilegítimas, não resolveram nenhum problema. Pior, trouxeram
novas tragédias humanas e novas zonas de tensão. [...] Mais ainda: quase todo
o sistema do direito de um único Estado, antes de tudo, bem entendido, dos
Estados Unidos, ultrapassou as suas fronteiras nacionais em todos os domínios
– na economia, na política e na esfera humanitária – e é imposto aos outros
Estados. [...] Evidentemente, esta política é o catalisador de uma corrida aos
armamentos. [...]Vemos aparecer novas ameaças que, apesar de já serem
conhecidas, adquirem hoje um carácter global, como o terrorismo. [...] Há ainda
um tema muito importante, que influencia diretamente a segurança global. Hoje
fala --se muito da luta contra a pobreza. [...] É preciso dizer que as principais
potências mundiais devem [...] organizar um sistema mais democrático e mais
equitativo de relações económicas que deem a todos uma oportunidade e uma
possibilidade de desenvolvimento. 3
1. Indique o nome do sistema de relações internacionais no qual «o mundo estava dividido
nos planos económico e ideológico» (documento 2, primeiro parágrafo) e os que se
seguiram até aos nossos dias .
GRUPO III
Documento 1
A nossa primeira tarefa é lutar contra os problemas económicos. Estes são muito sérios,
mas já o foram mais. [...] Neste âmbito, acabei de receber os dados provisórios de
setembro relativos ao comércio, e os resultados são encorajadores. [...] É igualmente
importante aumentar a eficiência da nossa produção. [...] A indústria britânica tem
desenvolvido um trabalho notável, e trabalhadores e empresários são dignos do nosso
apreço pelo aumento de produção que alcançaram. [...] No que diz respeito às questões da
paz no mundo, as tensões internacionais na Europa e no Extremo Oriente são menos
acentuadas neste momento [...]. No entanto, isso não significa que as grandes potências
mundiais tenham alterado os seus objetivos [...].Quanto à unidade da Europa ocidental,
que se aprofundou e se materializou em comércio e em tratados, é a expressão de uma
realidade política. [...]O nosso primeiro objetivo deverá ser o de reduzirmos a tensão [...].
Em minha opinião, a segurança europeia não poderá nunca basear-se na divisão da
Alemanha por tempo indefinido. [...]No nosso país, vivemos hoje um período de transição,
empolgante, mas difícil. É verdade que a empregabilidade nunca foi tão elevada e que a
prosperidade nunca foi tão generalizada. [...] Mas o mundo moderno é altamente
competitivo [...]. Por isso, quaisquer que sejam as dificuldades, não haverá cortes de
despesa na área do nuclear ou na formação da mão de obra científica especializada.
[...]Terão também reparado que não utilizei as palavras «socialismo» ou «nacionalização».
Como sabem, julgo que elas estão ultrapassadas. [...]Para engrandecermos o nosso país,
precisaremos de mobilizar as qualidades do nosso povo.
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* Político do Partido Conservador, foi primeiro-ministro de 1955 a 1957.
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Documento 2
1. Desenvolva, a partir dos documentos , o seguinte tema: “ Mutações no mundo, dos anos
80 à viragem para o século XXI.”
A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três aspetos de cada um dos
seguintes tópicos:
FIM