Вы находитесь на странице: 1из 7

DISCIPLINA: Direito Civil

PROFESSOR: Rafael Mendonça


MATÉRIA: Parte Geral do Direito Civil

Indicações de bibliográficas:
 Código Civil

Leis e artigos importantes:


 Art.1º CC
 Art. 2º CC
 Art. 3º CC
 Art. 4º CC
 Art. 5º CC
 Art. 6º CC
 Art. 7º CC
 Art.8º CC
 Art. 9º CC
 Art. 10º CC
 Art. 11º CC
 Art. 12º CC
 Art. 13º CC
 Art. 41 CC
 Art. 42 CC
 Art. 44 CC
 Art. 45 CC

Palavras-chave:
 Direito Civil pessoa natural, início da personalidade, registro, averbação, capacidade
absoluta, relativa, personalidade, pessoa jurídica, classificação, domicílio, objetivo,
subjetivo, bens, fatos jurídicos, ato jurídico, negócio jurídico.

TEMA: PARTE GERAL DO DIREITO CIVIL

PROFESSOR: RAFAEL MENDONÇA

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


 Parte Geral do Direito Civil
É estudar uma relação jurídica, ou seja, os elementos jurídicos; É dividida em (3) partes:
Pessoas, Bens, Fatos Jurídicos.

Livro I – Pessoa Natural

 Personalidade - o conceito está no (art. 1º CC) - é a capacidade de adquirir direitos e


deveres na ordem civil;
A personalidade também é o conjunto de atributos do ser humano, podendo ser sujeito de
direito à pessoa natural e a jurídica.

 Início da Personalidade - O conceito está no (art.2º CC) – A personalidade civil da pessoa


começa do nascimento com vida, mas a lei põe a Salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.
A 2ª parte (art.2º CC) traz a Teoria Natalista, que diz que a lei protege o nascituro desde a
sua concepção;
Obs: O nascituro tem expectativa de direito, pois ele não é pessoa, não tem personalidade.

EX: Doação em favor de nascituro é válida, mas produz efeitos apenas com o nascimento
com vida.
 Extinção da Personalidade – Se dá com a “morte”da pessoa natural, as espécies são:
- natural
- acidental
- presumida - Sem declaração de ausência, (art. 7ºCC);
- Com declaração de ausência, “leitura dos arts. 21 ao 39 CC”.
Art. 7º CC – Pode ser declarada a morte presumida sem decretação de
ausência:
I – Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II – Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for
encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo Único – A declaração da morte presumida, nesses casos, somente
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença
fixar a data provável do falecimento.

Obs: no caso de morte presumida será declarada por registro público, conforme (art. 9º IV
CC).

Hipóteses de Registro – é um primeiro ato;


(Art. 9º CC) – Serão registrados em registro público:
I – os nascimentos, casamentos e óbitos;
II – a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III – a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


Hipóteses de Averbação – tem caráter acessório;
(Art. 10 CC) – Far-se-á averbação em registro público:
I – das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a
separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II – dos atos judicias ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

 Capacidade – quem tem personalidade tem capacidade de direito;

 Espécies de capacidade:
- de Direito (genérica) - é a capacidade de ser titular de direitos e deveres, o termo se
confunde com personalidade.
- de Fato (exercício) - é a aptidão/possibilidade que a pessoa tem de praticar pessoalmente
atos jurídicos.

 Incapacidade absoluta e relativa


(Art. 3º CC) - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil
os menores de 16 (dezesseis) anos.
(Art. 4º CC) – São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV – os pródigos.
Parágrafo único – A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

Obs: o único incapaz que temos atualmente são os menores de 16 (dezesseis) anos.

Obs: Atos que o menor entre16 e 18 anos pode praticar sem assistência:
 Depor como testemunha (art. 228 I CC);
 Ser mandatário/procurador (art. 666 CC);
 Celebrar testamento (art. 1860 §único CC)
 Votar;
 Servir as forças armadas

Hipóteses de antecipação da capacidade plena do menor: Emancipação (art. 5º CC)


(Art. 5º CC) – A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único – Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do ouro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos; (voluntária e judicial)
II - pelo casamento; (legal)
III - pelo exercício de emprego público efetivo; (legal)
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; (legal)
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria; (legal)

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


 Direitos da Personalidade - é o conjunto de atributos do ser humano. O rol é
exemplificativo.
1 - Corpo;
2 - Nome;
3 - Imagem;
4 – Personalidade

 Características dos direito da personalidade:


1- Extrapatrimoniais;
2- Intransmissíveis: não se transferem na herança;
3- Inalienáveis;
4- Impenhoráveis;
5- Imprescritíveis: a qualquer tempo poderá recorrer a proteção aos seus direitos;
6- Oponíveis erga omnes;
7- Irrenunciáveis: o titular não pode dispor dos seus próprios direitos da personalidade.

Art. 12, parágrafo único CC – Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a
medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou
colateral até o quarto grau.
Art. 20, parágrafo único CC – Em se tratando de morto ou de ausente, são partes
legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Obs: Direito da personalidade são irrenunciáveis; Ela é relativa, logo o titular em algum
momento pode dispor voluntariamente dos seus próprios direitos da sua personalidade
quando a lei autorizar.

Art. 13 CC – Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo,
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons
costumes.
Parágrafo único – O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplantes, na
forma estabelecida em lei especial.
Art. 14 CC – É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único - O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

 Pessoa Jurídica – é formada por uma pessoa natural, por um conjunto de pessoas
naturais ou por um conjunto de bens constituídos na forma da lei com uma destinação
específica e personalidade jurídica distinta da dos seus integrantes.

 Início da personalidade da pessoa jurídica – é quando ocorre o registro;

Art. 45 CC – Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único – Decai em três anoso direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de
sua inscrição no registro.

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


 Classificação da Pessoa Jurídica – pode ser: de direito público (interno e externo) ou de
direito privado;

Art. 41 CC – São pessoas jurídicas de direito público interno:


I – a união;
II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III – os Municípios;
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas;
V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único – Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a
que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu
funcionamento, pelas normas desde Código. (Fundações Públicas e os entes de
fiscalização profissional).

Art. 42 CC – São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e


todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

Art. 44 CC – São pessoas jurídicas de direito privado:


I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações;
IV – as organizações religiosas;
V – os partidos políticos;
VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada.
§1º são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou
registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.
§2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às
sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.
§3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei
específica.

 Domicílio – é formado por dois elementos: Objetivo e Subjetivo;

Elemento objetivo – é a estada habitual da pessoa em determinada localidade.

Elemento subjetivo – é o animus de permanecer em definitivo.

Obs: Adônias - são as pessoas que não tem domicílio, o domicilio deles é o local onde for
encontrados.

EX: artista de circo, morador de rua, nômade, (art. 73CC).

 Modalidades de domicílio
1 – Domicílio Profissional (art. 72 CC);
2 – Domicílio da Pessoa Jurídica (art. 75 CC);
3 – Domicílio Necessário: que é aquele imposto por lei (art. 76 CC);
4 – Domicílio Especial: que é aquele ajustado contratualmente (art. 78 CC).

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


Livro II – Bens – estuda pela sua classificação. “Leitura dos arts. 79 ao 103 CC”.

Bens Imóveis - Art. 79 CC – são bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar
natural ou artificialmente.
Art. 80 CC – considera-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.

Bens Móveis - Art. 82 CC – São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de


remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Art. 83 CC – Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I – as energias que tenham valor econômico;
II – os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III – os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Bens Fungíveis e consumíveis - Art. 85 CC – São fungíveis os móveis que podem


substituir-se por outros da mesma espécie.

Bens Divisíveis – Art. 87 CC – Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem
alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se
destinam.

Bens Singulares e Coletivos – Art. 89 CC – São singulares os bens que embora


reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

Bens Reciprocamente Considerados – Art. 92 CC – Principal é o bem que existe sobre


si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.

Bens Públicos – Art. 98 CC – São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às


pessoas jurídicas de direito interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa
a que pertencerem.

Livro III – Fatos Jurídicos – é qualquer fato que “cria”, “modifica” ou “extingue um direito”,
podendo ser um fato jurídico natural ou humano.

Fato jurídico Natural - Como o próprio nome já diz é causado pela natureza;
EX: Enchente, a morte.

Fatos jurídicos humanos:


 Ato jurídico – tem os efeitos previstos em lei;
EX: Casamento, Pagamento, Emancipação.

 Negócio Jurídico – tem os efeitos decorrentes da vontade das partes;


EX: Contrato
Obs 1 : Temos (2)tipos de elementos do negócio jurídico: Essenciais e Acidentais.
Elementos Essenciais - São aqueles que devem estar presentes em todo e qualquer
negócio jurídico, são eles:
1- Partes;
2- Objeto;
3- Consentimento;

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça


4- Forma;

Elementos Acidentais – São aqueles que vão estar presentes no negócio jurídico
quando as partes convencionarem, são eles:
1- Condição;
2- Termo;
3- Encargo;
Obs 2 : Planos de negócio jurídico, são três: Existência, Validade e Eficácia.

 Existência – o negócio jurídico existe quando estão presentes os elementos essenciais do


negócio jurídico, independentemente de estarem ou não viciados.
 Validade – o negócio jurídico é válido quando estão presentes os elementos essenciais e
todos estão de acordo com a lei.
 Eficácia – o negócio jurídico é eficaz quando presentes à Condição, Termo ou Encargo.

Obs: O termômetro que o legislador nos deu para sabermos se o negócio jurídico é válido
ou não, foi a “Teoria das Nulidades”.
1) Nulo – nulidade absoluta – vício de maior gravidade, (art. 166 e 167 CC);
2) Anulável – nulidade relativa – vício de menor gravidade, (art. 171 CC);

 Diferenças entre nulidade: absoluta e relativa


1ª - Quanto aos legitimados para requerer a nulidade:
Nulidade absoluta – qualquer interessado pode requerer, pois viola questão de
ordem pública;
Nulidade relativa – Somente as partes podem requerer, pois o que está sendo
violado são interesses particulares;

2ª - Quanto a Sanabilidade do vício:


Nulidade absoluta – o vício é “insanável”, pois viola questão de ordem pública;
Nulidade relativa – o vício é “sanável”;

3ª - Quanto aos prazos:


Nulidade absoluta – pode ser requerida a qualquer tempo;
Nulidade relativa – prazo decadencial de 2 ou 4 anos, (art. 178 e 179 CC);
Obs: A regra é de 4 anos, nas hipóteses no (art. 178 CC), porém se não estiver no art.
178 CC, residualmente, será de (2 anos) o prazo, conforme (art. 179 CC).

4ª - Quanto ao reconhecimento de ofício pelo magistrado;


Nulidade absoluta – o Juiz pode conhecer de ofício;
Nulidade relativa – depende da alegação das partes, o Juiz não pode reconhecer de
ofício.

Hipóteses de nulidade absoluta – (art. 166) – (próxima aula)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! A prova é “ABSOLUTAMENTE DOGMÁTICA”,


portanto devemos ser comprometidos e ler “SEMPRE” a “LEI”.

Matéria: Direito Civil –Professor: Rafael Mendonça

Вам также может понравиться