Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
E-COMMERCE
Na paLMa Descubra por que
Da MÃO
investir também
em celulares
e tablets pode
ampliar as vendas
teXto
Isabella Sánchez
Repórter
(www.revistaw.com.br)
arte
Robson Carvalho
Editor de arte
(www.robcarvalho.net)
24
e
xiste um forte motivo para colocar além de navegar em mídias sociais e mandar fotos,
o seu e-commerce na telinha dos o internauta também pudesse pesquisar por um
dispositivos móveis: aumentar o produto, comprar e receber em sua casa?”.
alcance das suas vendas. afinal, seus Antes os consumidores usavam mais seus celulares
clientes passam mais tempo no celular para pesquisar e comparar preços de produtos. Eles
do que no computador e nada mais justo do que evoluíram, confiam mais nas plataformas móveis e
oferecer seus produtos e serviços ali também. querem aproveitar os benefícios da mobilidade. Por
Tablets e smartphones conseguiram aumentar isso, o interesse em começar e finalizar um pedido
as oportunidades para lojas virtuais. Quem está nesses aparelhos aumentou.Poder fazer compras
presente nessas plataformas conseguiu ampliar os sem precisar ligar o computador, em casa ou no
negócios e colher bom frutos com o chamado mobile trabalho, colocou o e-commerce literalmente
commerce. Esse tipo de comércio eletrônico permite “na palma da mão”.
que o varejista tenha uma espécie de “filial” do seu Por outro lado, as empresas estão começando
e-commerce nos dispositivos móveis. a enxergar a importância de atender esses
Para você ter uma ideia de como o setor mobile
está crescendo, segundo o IDC, as vendas de
smartphones no Brasil cresceram 123% em 2013,
“agora é possível
enquanto a procura por computadores caiu 10%. acompanhar o seu
Isso significa que, em breve, os dispositivos
móveis serão o principal meio de acesso à cliente aonde ele for”
internet. Só este cenário já mostra o quanto uma
loja virtual pode aproveitar essas plataformas.
- Victor Lima
Confira agora o que você precisa fazer para
entrar neste mundo que promete.
o QUe É
O mobile commerce ou m-commerce é qualquer
transação feita exclusivamente com celulares ou
tablets. Quando um usuário acessa um aplicativo
ou site de uma loja virtual nessas plataformas, para
contratar um serviço ou comprar um produto, por
exemplo. “O termo é mais usado para aplicativos
e sites feitos especialmente para smartphones e
tablets, que já permitem que as pessoas comprem
por ali”, explica Victor Lima, gerente de mobile da
Concrete Solutions (www.concretesolutions.com.br).
25
consumidores que querem comprar pelo celular. (exemplo: m.site.com.br). Funcionam como uma
No Brasil, o m-commerce ainda engatinha se versão resumida de uma loja virtual criada para
comparado com mercados mais desenvolvidos, computadores. Por serem pensadas com foco total
como Estados Unidos e Inglaterra, onde a nesses aparelhos, elas trazem apenas um grupo de
participação das vendas que vêm de dispositivos produtos em destaque e as informações essenciais
móveis chega a altas porcentagens. Mas, em 2013, para facilitar a compra. Victor Lima, da Concrete
as vendas através desses canais começaram a Solutions, comenta que esses sites são como uma
mostrar taxas de crescimento mais aceleradas por “outra versão da sua loja”. “A vantagem é que, por
aqui. Segundo o ebit, em janeiro do ano passado, estar separado do site oficial, é possível dar uma
o m-commerce correspondia a 2,5% de todas as ‘cara nova’ a ele no mobile, sem que o site web seja
vendas on-line. Em dezembro, já representava alterado”. A desvantagem é que criar outro website,
praticamente o dobro (4,8%). A tendência é que o do zero, pode ser trabalhoso e exigirá mais do time
comércio através de smartphones e tablets cresça de desenvolvimento. André Alves, analista sênior de
ainda mais. Por isso, cada vez mais empresas de e-commerce, da Impacta (www.impacta.com.br), dá
varejo on-line devem começar a direcionar seus mais detalhes: “O site mobile dedicado é muito bom
esforços para esses canais. por funcionar como um aplicativo. Mas a solução
Para aproveitar essa nova oportunidade de é limitada por depender de boas conexões e nossa
negócios, é importante que a sua loja virtual internet 3G não garante uma boa performance”.
funcione muito bem e entregue uma experiência de
compra à prova de frustrações no celular. Se ele não sitEs REspoNsivos
conseguir comprar ali, provavelmente não vai correr Os sites responsivos se adaptam tanto à tela de um
para o computador mais próximo para tentar. computador convencional, quanto às de tablets e
celulares. A página altera a sua aparência e elementos
UMA loJA VIrTUAl MUlTI-TelA como menus e botões para se “encaixar” no espaço
Há três formas de colocar uma loja virtual disponível. A diferença entre a opção anterior é que
nos aparelhos móveis: o site responsivo precisa ser feito uma só vez, já que
atende a todas as plataformas. Já o site mobile precisa
sitEs MoBilE ser desenvolvido à parte, separado do endereço
São sites web feitos especialmente para telas eletrônico principal da loja virtual.
de smartphones ou tablets, que normalmente “O site responsivo é bom pela adaptação, por
levam um “M” , no início do endereço eletrônico funcionar como um website comum que se ‘molda’
26
apps ou Aplicativos
São ferramentas criadas totalmente para
plataformas móveis e que podem aproveitar Flores na web “Trabalhamos para facilitar a navegação do usuário no
outros recursos do próprio aparelho (como um app mobile”, conta Juliano Souza, diretor de marketing da Giuliana Flores
que usa o GPS do celular para indicar ofertas nas
lojas mais próximas). Por ser como um programa
feito para celular, ele garante um funcionamento Floricultura On-line
mais rápido e fluído. “O aplicativo de compra, do
ponto de vista mobile, é a melhor solução, mas E-commerces especializados encontraram no mobile
os custos podem ser mais altos” , explica Alves. “O um impulso a mais nas vendas. Foi o caso da Giuliana
mercado de smartphones é dividido, em grande Flores (www.giulianaflores.com.br), que funciona como uma
parte, entre iOS, da Apple, e o Android, do Google, grande floricultura on-line. O diretor de marketing da
que somam mais de 90% do total de sistemas empresa, Juliano Souza, contou mais detalhes:
operacionais dos dispositivos vendidos. Ao optar
pelo app, você precisará investir em duas equipes W: Como surgiu a loja virtual?
diferentes, especializadas em cada um”. JS: A loja física da Giuliana Flores existe desde 1999. Em 2000
Também será preciso considerar as possíveis a floricultura entrou para o e-commerce. Antes de começar
atualizações e manutenção que esses aplicativos a vender pela internet, a loja tinha um catálogo para que as
exigem. Também é preciso ficar atento a outras pessoas fizessem seus pedidos por telefone.
plataformas que possam surgir. O Windows
Phone, por exemplo, está ganhando participação. W: Qual foi o maior desafio que tiveram que enfrentar na web?
Já Victor Lima explica que um aplicativo JS: Consolidar uma marca on-line em que as pessoas
pode ser mais caro, mas tem suas vantagens: pudessem confiar, e mostrar que a loja ia cumprir o
“O caminho natural para o seu varejo é ter um prometido. Era o começo do e-commerce na Internet. Se
aplicativo mobile para as principais hoje ainda é difícil, imagine há 14 anos. Hoje, a internet já
plataformas. Com um app você consegue representa 95% do nosso faturamento. Agora, buscamos
um espaço dentro do celular ou tablet do seu diversificar o mix de produtos, chegar a novos clientes e
cliente. Consegue mais fidelidade deles, por investir em novas mídias, como o mobile.
gerar mais compras recorrentes”.
W: Como vocês se posicionam no mobile?
A hora da escolha JS: Trabalhamos para deixar a plataforma amigável para
Alguns fatores são importantes para tomar essa o usuário e facilitar a navegação. As telas são reduzidas e
decisão, como explica André Alves, da Impacta: algumas informações são suprimidas para que a experiência
“Dois fatores são determinantes na escolha para seja melhor. Queremos que a navegação seja limpa.
a sua loja virtual: o público-alvo e o produto ou
serviço oferecido”. Se você vai contratar um W: Como vocês enxergam o mobile commerce?
especialista para desenvolver seu site (mobile ou JS: É o futuro do e-commerce. As plataformas móveis estão
responsivo) ou aplicativo, com certeza esses pontos ganhando participação. Se a empresa não investir, vai ficar
estarão na reunião. “A decisão sobre o site mobile atrás dos concorrentes e do próprio mercado.
dedicado ou responsivo passa por uma questão
27
No celular Daniel Aguiar e Guilherme Mazzola: “O mobile commerce já é realidade para o MercadoLivre”
28
Como construir
Leandro Giane é CEO da Device Labs (www.devicelab.com.br), clientes. A maioria dos brasileiros não tem uma internet tão boa e usa
empresa especializada em desenvolver experiências para aparelhos antigos, o que limita o uso de aplicativos de compra. Esses dois
smartphones e tablets (inclusive, para e-commerces). Ele respondeu a dados reforçam a importância do design responsivo em lojas virtuais.
algumas perguntas sobre como uma loja virtual pode ser pensada
para dispositivos móveis. Confira suas dicas: W: Como o design de uma loja mobile pode influenciar em uma compra?
LG: Este é um dos principais problemas que fazem o cliente desistir de uma
W: Como criar uma boa experiência de compra para celulares e tablets? compra em um smartphone ou tablet. É uma questão que demora a ser
LG: O primeiro passo é entender que é uma compra realizada em um identificada e precisa de uma avaliação rigorosa feita por profissionais de
contexto de uso diferente do computador. É um ambiente mais variável, UX (Experiência de Usuário) em diferentes tamanhos de tela. A maioria das
que leva em conta desde o local onde o usuário está, até o tipo de conexão lojas virtuais não investigam a forma como seus sites ou apps funcionam
e o tamanho de tela do aparelho. Imagine que a experiência de compra em diferentes aparelhos e sistemas operacionais. Em geral, o usuário
pode ser diferente para uma pessoa que esta dentro de um táxi e para pode não ter comprado porque o botão era pequeno demais para o toque
alguém deitado em um sofá após um dia de trabalho, ambos com o celular ou que não entendeu o rótulo do link. Cabe aos profissionais de pesquisa
à postos. Outros pontos importantes são o perfil do cliente que compra identificar esses problemas de design e estabelecer padrões melhores.
com dispositivos móveis, sua conexão (3G, 4G ou Wi-Fi), o tipo de aparelho
usado e o conteúdo que precisará ser exposto levando em consideração os W: Como você enxerga o m-commerce?
fatores citados. LG: Noto que crianças e adolescentes já possuem um comportamento
diferente em relação ao uso da tecnologia do que a maioria dos adultos.
W: Para uma loja virtual, qual a melhor opção: site mobile, site responsivo Esses jovens já estão habituados a usar apps de mensagem instantânea
ou aplicativo? nos celulares ou tablets. Dificilmente um jovem deixará seu smartphone
LG: Essas escolhas não se excluem, mas a decisão deve estar baseada na para usar um PC e navegar em lojas virtuais. É natural para eles que os
estratégia da empresa e alinhada com a expectativa de retorno do canal. acessos (e as compras) sejam realizados pelo mesmo aparelho que usam
Entre os aspectos que podem ajudar a tomar essa decisão estão: Perfil do para se relacionar ou consumir conteúdo. O aparelho escolhido por essa
público (Demográfico e comportamental), aspectos tecnológicos (Tipos geração - por enquanto - é o smartphone e o tablet. Em poucos anos,
aparelhos que são usados por esse público) e a qualidade da conexão dos comprar com dispositivos móveis será algo natural.
Como o visual da sua loja aparece na tela dos móvel. Imagine tentar preencher um cadastro
dispositivos móveis também pode influenciar na em pequenas lacunas intermináveis? Pois é. Esse
navegação. Invista em um design mais “clean” , com processo precisa ser simples e rápido. Pergunte
botões maiores e menus simplificados, mostrando apenas o essencial e ofereça espaço adequado para
menos categorias de produtos. Isso pode garantir que o usuário digite essas informações.
uma experiência de compra mais confortável.
Analise que tipos de sistemas operacionais seu Depois de chegar
público-alvo utiliza em seus celulares. Você não É preciso ter alguns cuidados para que as vendas no
vai querer investir em um aplicativo para iPhone mobile ocorram com sucesso. O maior erro cometido
quando a maior parte dos acessos do seu site vêm por e-varejistas é se esquecer de oferecer uma
de aparelhos com Android. Se puder, disponibilize o experiência realmente completa nos dispositivos
seu app para todas as principais plataformas. móveis. “Alguns lojistas escutam de desenvolvedores
Coloque a segurança como prioridade, que a sua loja virtual já vai nascer mobile-friendly
investindo em meios de pagamentos seguros e (preparada para aparelhos móveis) e eles já têm na
certificados. O cliente precisa sentir que está seguro cabeça que o seu e-commerce é mobile, quando não
quando navega pelo seu m-site ou app. é. Não basta ter um site que abre em um tablet ou
Sobre pagamentos, pode ser uma boa celular. Quando falamos de m-commerce é preciso
opção escolher entre os métodos rápidos, como que a transação toda ocorra ali” , ressalta Solange
“compra com um clique”. Eles permitem que a loja Oliveira, da ABCOMM.
virtual memorize dados do usuário para efetuar Victor Lima, da Concrete Solutions, comenta
pagamentos (como o número do cartão de crédito). outro deslize comum: “São as campanhas de e-mail
Com apenas um toque no botão, o débito será feito marketing que abrem o site ao invés de abrir o
através das informações guardadas. Simples assim. aplicativo ou estimular o seu download”.
Por falar em pedidos, sistemas de formulários Os e-mails que você envia com sugestões de
também precisam ser adaptados para o ambiente produtos ou com informações sobre um status
29
de pedido precisam ser otimizados para telas de Isso explica porque alguns e-commerce
plataformas mobile. Se o consumidor não conseguir específicos conseguiram tirar grande proveito
ter uma boa leitura, você pode perder a venda. do mobile commerce. Exemplos como compras
“Campanhas anunciadas nas redes sociais também coletivas, empresas de viagens e moda conseguiram
devem levar em consideração o uso do mobile” , conquistar seus clientes nas telinhas de
complementa. As pessoas passam cada vez mais smartphones. Para se ter uma ideia, o Hotel Urbano
tempo em redes como Facebook e Twitter, e a sua (www.hotelurbano.com), que oferta passagens e
empresa precisa garantir que caso uma delas clique pacotes de turismo aumentou cinco vezes (R$ 100
em um link promocional nesses sites, também milhões) o seu faturamento com o m-commerce,
poderá ter acesso à campanha. 12% acima do previsto. “Esses e-commerces
Outro desafio, no caso de aplicativos, é: como específicos trazem o atrativo, com ofertas e
convencer as pessoas a baixá-lo? Isso é uma descontos exclusivos, ou seja, algo que o usuário vai
dificuldade para qualquer app. Mas um jogo oferece ganhar em troca com o aplicativo. Ele pode receber
entretenimento e uma ferramenta de previsão do um alerta sobre um desconto espetacular, onde quer
tempo, informação. Um aplicativo de compra vai dar que ele esteja”
, justifica Oliveira.
ao usuário em troca? “O usuário precisa entender o Cada vez mais consumidores esperam conteúdo
quê vai ganhar ao baixar esse aplicativo” , recomenda personalizado, como ofertas e vantagem baseadas
Solange Oliveira, da ABCOMM. “Apps de moda, em seus interesses. Aplicativos podem apostar
por exemplo, oferecem mais que produtos. Alguns nessa tática e ofertar produtos baseados no perfil
trazem dicas de moda, looks do dia, combinação de do usuário ou na sua localização.
peças, e é esse serviço que chama a pessoa. Quando
ela recebe esse conteúdo, é aí que você oferece NA PrÁTIcA
aquela blusa e a leva para a loja virtual”. Quem já está se aventurando no mobile commerce
vivencia um período de experimentação importante.
As e-varejistas que estão levando à sério essa tarefa
servem muito bem como inspiração.
Nos Estados Unidos, por exemplo, as gigantes
Amazon, eBay e Wal-Mart conseguiram formar o
que especialistas em comércio eletrônico chamaram
de “The Big Three” (Os Três Grandes) do mobile
commerce. A Amazon atingiu 42,9 milhões de
visitantes no mobile (nos computadores são 64,2).
A e-varejista tem mais usuários no mobile do que
o Facebook, nos EUA. O Wal-Mart tem 19,3 milhões
de visitantes através de aparelhos móveis (são
30,1 milhões no website). Isso significa que 15% da
população mobile americana acessa o Wal-Mart com
seus smartphones. E o eBay tem hoje 22 milhões
de visitas nos dispositivos móveis (nos Pcs são
46 milhões). Mas seus usuários passam cerca de
108 minutos por mês no aplicativo da loja virtual.
Todos esses dados fazem parte de um relatório da
comScore, de 2013. São uma demonstração do poder
que o mobile commerce pode ter.
Aqui no Brasil, algumas das grandes do varejo
eletrônico já conseguem sentir esses resultados
na prática. É o caso do MercadoLivre, como conta
o gerente de marketing da empresa no Brasil,
disso” - Daniel Aguiar via mobile e o faturamento que vem desse canal já
corresponde a 14%”.
30
que se refere a pensar em um projeto de uma loja Oedenkoven dá dicas que servem para qualquer
virtual primeiro para os aparelhos móveis e só depois mobile commerce: “Tudo precisa se adequar ao
desenvolvê-lo para computadores convencionais. contexto de um dispositivo móvel. A navegação
“Pensamos o que um visitante deveria visualizar precisa ser mais objetiva e seguir a lógica do sistema
naquele site, no celular, e que tipo de ações ele precisa operacional, o carregamento precisa ser rápido,
ter à disposição ali. É diferente de quando ele está afinal muitos clientes dependem de conexões 3G
visitando a página no computador”. Mazzola explica e ainda assim manter a identidade com os demais
que a “cara” de uma loja virtual no mobile influencia canais do e-commerce”. Esses casos trazem lições
bastante nas vendas: “o comprador precisa se sentir importantes sobre o m-commerce. A primeira
seguro, ver as informações claramente, saber onde delas diz respeito à importância de identificar a
clicar de uma maneira fácil e rápida. Ele precisa ter a oportunidade. Se o tráfego nos dispositivos móveis
menor barreira possível quando navegar”. Tudo isso fala mais alto, é hora de escutar seu grito. A segunda
ajuda na conversão da loja. é que não basta simplesmente colocar um site da
Quem trabalha com e-books e conteúdo digital sua loja virtual que abra no mobile. Você vai precisar
acabou pegando “o bonde” do mobile, já que fazer muito mais do que isso para ganhar as vendas
seus produtos tem tudo a ver com o canal. Derek tão desejadas nessas plataformas.
Oedenkoven, diretor geral de produto da Iba (iba.
com.br), ressalta o tablet na venda desses conteúdos: De olho no futuro
“é um dispositivo muito mais para consumo Mesmo com todas essas demonstrações otimistas
e produção de conteúdos. E com a carência de sobre o m-commerce, ainda há quem fique na dúvida
conteúdo em português para dispositivos móveis, sobre se a nova modalidade de e-commerce não
temos um grande potencial de mercado”. Ele conta passa de um “modismo”. “Não é uma tendência.
que as vendas da empresa no mobile já representam Mas é uma realidade, ainda que iniciante” , defende
mais da metade do faturamento e as previsões são Solange Oliveira, da ABCOMM. “Apesar de todo
que esse valor cresça quatro vezes em 2014. “Por isso mundo falar de mobile commerce há bastante
enxergamos o m-commece como a nossa prioridade tempo, acho que ainda há muita confusão e carência
no desenvolvimento de novos produtos e modelos técnica para fazer isso funcionar”. De fato, ainda
de negócio”. Acostumado com o universo dessas faltam iniciativas mais fortes no Brasil para acelerar
plataformas por conta da própria atividade da Iba, a chegada do e-commerce nas plataformas móveis.
32
2 Trace um perfil do público-alvo (de onde vem, que tipo de dispositivos e conexão usa, entre outros pontos)
3 Alinhe essas informações com a equipe técnica da sua loja (seja uma agência contratada ou um time de
desenvolvimento interno)
4 Estude qual opção é a melhor para a sua loja de acordo com as informações que você conseguiu
5 Acerte os detalhes finais de visual e navegação do seu site ou app com os desenvolvedores da equipe
33