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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 4
Introdução.................................................................................................................................... 7
Unidade I
Safety................................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Unidade iI
Security.............................................................................................................................................. 17
Capítulo 1
Conceitos básicos............................................................................................................. 17
Capítulo 2
Crimes em hotéis.................................................................................................................. 25
Capítulo 3
Planos de contingência................................................................................................... 28
Capítulo 4
Anexo I........................................................................................................................................... 46
Anexo II.......................................................................................................................................... 48
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS............................................................................................................... 48
Referências................................................................................................................................... 58
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
A palavra segurança tem origem no latim, na qual significa “sem preocupações”, e cuja
etimologia sugere o sentido “ocupar-se de si mesmo” (se+ cura).
A etimologia dá-nos um bom conselho de ação política, mas deixa-nos na dúvida sobre
o seu objetivo. Para a esclarecermos, examinaremos o sentido da noção, o seu papel
na filosofia política de matriz greco-romana e o seu enquadramento na organização
política pós-renascentista.
Na definição mais comum, a segurança está referida a “um mal a evitar” (Aquino, sec.
XIII, 1ª parte da 2ª parte, questão 40, art. 8⁰), por isso segurança é a ausência de risco,
a previsibilidade, a certeza quanto ao futuro. Risco é qualquer fator que diminui a
previsibilidade e,portanto, a certeza sobre o futuro.
O risco humano é, para igual dano, considerado pior do que o natural, pois este é
tido por inevitável ao passo que o humano é considerado discricionário. A segurança
é individual quando o ameaçado é um ser humano (crime contra a pessoa ou à
propriedade), é social quando uma dada sociedade ou parte dela é ameaçada por uma
outra parte (sendo o conteúdo da ameaça a subversão ou a revolução), ou é coletiva se
o risco para a sociedade vem de outra organização política.
Objetivos
»» Conceituar Safety e Security.
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Safety Unidade I
CAPÍTULO 1
Conceitos básicos
Definições
Embora em português utilizemos apenas a palavra “Segurança” para definir uma série
de medidas e ações que vão desde a proteção física das pessoas e de instalações, até
aspectos relacionados à saúde do trabalho, em inglês, são utilizadas duas palavras com
conceituação bem distinta: Safety e Security.
Nas empresas, quem realiza ações de Safety, são as Comissões Internas de Prevenção
de Acidentes (CIPA), as brigadas de incêndio, a engenharia, a medicina e a enfermagem
do trabalho, entre outros.
O conceito de Security, por sua vez, está voltado para a área de proteção propriamente
dita. Cuida da segurança física das instalações hoteleiras, contrassabotagem, assim
como a prevenção e resposta diante de ações criminosas.
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UNIDADE I │ Safety
Perceberam a diferença?
Nas corridas de Fórmula 1, com frequência vemos um carro na pista quando há acidentes
e que tem como uma das funções, organizar a fila dos carros que estão competindo para
evitar acidentes.
A atividade de segurança, seja ela safety ou security, envolve muito mais do que a vigia
e a prevenção de acidentes.
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Capítulo 2
Descrição e características da
segurança hoteleira
A tarefa de segurança
A tarefa de segurança é um conjunto de atividades direcionadas para um mesmo
objetivo: proporcionar segurança, tranquilidade, confiança e evitar qualquer tipo de
incidente ou acidente individual ou coletivo. Podemos enunciar algumas como sendo:
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UNIDADE I │ Safety
Segurança física
Segurança interna
Ela abarca desde a entrada do hotel até o interior dos quartos. O projeto original deve
atender a disposições que menos propiciem pontos vulneráveis.
Segurança externa
A segurança física deve ser proporcionada durante as vinte e quatro horas do dia. Esta
abrangerá a segurança do perímetro e a entrada do hotel. A segurança deverá estar
baseada em controle de acessos, guarita, pelas entradas e tem de familiarizar-se com o
serviço de polícia, bombeiros, fornecedor de energia elétrica etc.
Segurança recreativa
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Safety│ UNIDADE I
Segurança no transporte
Aqui, cabe uma distinção entre as modalidades: transporte interno, externo e de grupo.
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Capítulo 3
Prevenção de acidentes em hotéis
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Safety│ UNIDADE I
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Capítulo 4
Prevenção e resposta em emergências
Circunstâncias inseguras > Procedimentos inseguros > Incidente 1 > Incidente 2 >
Incidente n > Acidente.
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Security Unidade iI
Capítulo 1
Conceitos básicos
O fogo
Conhecido desde o começo da humanidade, o fogo tem desempenhado papel
predominante na vida do homem. No entanto, sua utilidade e poder pode transformar-se
em uma força destruidora. Assim, onde se apresentam condições para sua presença,
surge o risco de incêndio que se agrava em hotéis, pela circunstância de um espaço
limitado no qual se encontram numerosas pessoas. É importante que suas características
sejam conhecidas e suas normas seguidas para evitar resultados indesejados.
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UNIDADE II │Security
O fogo nada mais é do que conhecemos como combustão que é uma reação química
na qual os elementos carbono e oxigênio produzem fogo na presença de calor, ou
seja, a combinação de dois elementos ou substâncias que produzem uma terceira com
características diferentes daqueles que interagiram na reação.
Fonte: <g1.globo.com>
Quando uma substância que pode queimar é aquecida até a sua temperatura de
combustão, inflamará e continuará queimando enquanto durar o combustível ou a
temperatura adequada ou ainda, o fornecimento de oxigênio.
O calor é fornecido pela temperatura e pode ser obtido de eletricidade, chama, raios
solares, fricção, faísca etc.
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Security│ UNIDADE II
É necessário que se conheça a reação química do fogo para que se possa combatê-lo
com eficácia. O calor é eliminado por resfriamento cujo agente normalmente é a água, o
oxigênio por asfixia ou sufocação excluindo-se o ar o cobrindo-se o material incendiado
com terra, areia, espuma química etc. O combustível é o mais perigoso e deverá ser
combatido conforme seja líquido, sólido ou gasoso.
Fonte:< https://www.google.com.br/search?q=incendio>
Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=incendio>
19
UNIDADE II │Security
Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=incendio>
Pode ser entendido de duas formas: quando o incêndio ocasionado pelo fogo foi
controlado ou quando é dominado de forma racional para utilização.
Tipos de fogo
Tipo B - é o que é produzido de dentro para fora, pela mistura de vapores e ar sobre a
superfície de líquidos inflamáveis, como gasolina, óleos, graxas, pintura e solventes. O
combate é feito com o químico seco, dióxido de carbono, espuma e os hidrocarbonetos
halogenados.
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Security│ UNIDADE II
Materiais perigosos
Vermelho
Inflamável
Azul Amarelo
2 3
Saúde Reatividade
As atividades que são necessárias para controlar uma emergência com produtos
perigosos baseiam-se na identificação dos produtos ou substâncias perigosas envolvidas.
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UNIDADE II │Security
Quando não se conhece quais são os produtos envolvidos, deve-se supor que uma
situação grave existe e devem ser tomadas as medidas de segurança e precauções
máximas para prevenir qualquer efeito indesejável no pessoal de emergência ou em
qualquer outra pessoa na área.
Uma vez que o produto foi identificado, podem-se determinar os riscos associados a
este, e pode-se fazer uma avaliação do seu potencial impacto. As medidas de controle
mais adequadas para este tipo de produto e o seus riscos podem ser estabelecidas, bem
como as medidas de segurança tanto para o pessoal que participa da emergência como
para o resto das pessoas, com respeito aos riscos que estão expostos.
Os produtos perigosos são classificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
nove classes de riscos e respectivas subclasses.
Classe 1 – Explosivos:
Classe 2 – Gases:
»» gases não inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes e oxidantes, que
não se enquadrem em outra subclasse;
»» gases tóxicos: são gases tóxicos e corrosivos que constituam risco à saúde
das pessoas.
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Security│ UNIDADE II
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UNIDADE II │Security
»» são substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em
contato com tecidos vivos ou outros materiais.
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Capítulo 2
Crimes em hotéis
»» inundações;
»» desabamentos;
»» explosões;
»» fenômenos naturais;
O hotel necessita prever essas possibilidades e prepara-se para elas mediante algumas
providências, como:
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UNIDADE II │Security
Chuva que atingiu Nova Friburgo danificou teleférico e soterrou parte de um hotel.
fonte: <https://www.google.com.br/search?q=catastrofes+em+hoteis>
fonte:<http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2838403>
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Security│ UNIDADE II
fonte: <http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/03/hotel-de-brasilia-tem-simulacao-de-emergencia-para-copa-do-
mundo.html>
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Capítulo 3
Planos de contingência
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Security│ UNIDADE II
Os exemplos acima são voltados para as principais ocorrências, mas muitos outros
Planos podem surgir e devem ser elaborados, aprovados, testados e divulgados para
quem tem o dever de conhecê-los.
Uma vez que as ameaças são conhecidas e diante das fraquezas existentes, podemos
então conhecer as vulnerabilidades. Um grande erro muitas vezes cometido é querer
atuar em cima das ameaças, tentando reduzi-las, o que pode ser impossível de ser
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UNIDADE II │Security
feito e demandar muitos recursos, quando o mais correto seria atuar na redução das
vulnerabilidades.
Por exemplo, um atentado terrorista pode ocorrer em qualquer lugar, sem nenhum aviso
prévio. As agências de inteligência e de antiterrorismo trabalham permanentemente
para diminuir a ameaça, mas ela nunca será igual a zero. Não existe cidade segura
no mundo contra atos terroristas. Não acreditar na possibilidade de ser um alvo, não
protege ninguém, mas, ao contrário, aumenta muito a vulnerabilidade de ser atingido.
Agora vamos falar de risco, que nada mais é do que a relação direta entre a ameaça e a
vulnerabilidade.
Assim temos:
Cada corporação com base nessas premissas possui sua própria forma de interpretar os
riscos e as medidas que devem ser tomadas.
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Security│ UNIDADE II
Planos devem ser testados. Não adianta estar só no papel. É de suma importância que
sejam feitos testes e exercícios, que podem ter formatação diversa, para testar se o que
foi planejado é possível de ser realizado e corrigir eventuais falhas.
Há, por outro lado, serviços que habitualmente realizam simulados e estão
compromissados com a gestão da qualidade de serviços e com o efetivo funcionamento
do sistema. Para estes serviços, os simulados são excelente fonte de aprendizagem
continuada.
Fonte:<https://www.google.com.br/search?q=imagens>
Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens>
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Security│ UNIDADE II
Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens>
Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens>
Há ainda algumas considerações que devem ser feitas com relação a simulados.
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UNIDADE II │Security
»» Situações sobrepostas devem ser evitadas, a menos que possam ser de fato
testadas. Por exemplo: colocar um prédio em chamas, que é seguido de
um ataque químico e logo depois um atentado com bombas. São muitas
situações, que embora possam ocorrer, se forem apenas sobrepostas, não
trarão benefício.
Assim, uma vez realizada a análise dos ambientes interno e externo, mapa de risco e
elaboração dos Planos de Desastre, de Contingência e de Comunicação em Desastres,
é necessário atuar na redução das vulnerabilidades, por meio das ações de mitigação,
como no exemplo abaixo:
A matriz acima é tão somente, um exemplo. Naturalmente que outras medidas devem
ser analisadas e tomadas diante da ameaça de ataque terrorista, que no caso de hotéis,
não importa onde estejam localizados, deve sempre ser considerada, para que a
vigilância seja sempre mantida. Ataques podem ocorrer nos locais mais improváveis e
por diferentes razões.
»» monitoramento;
»» alertas;
»» alarmes.
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Security│ UNIDADE II
O sistema de alerta deve ser claro no sentido de informar imediatamente, que uma
situação de ameaça real ou potencial está se aproximando e que medidas de resposta
devem estar prontas para emprego.
A forma como o alerta será percebido é uma decisão a ser tomada pelos encarregados
da segurança das instalações hoteleiras, desde que seja eficaz, ou seja, que permita o
acionamento dos respectivos Planos e que todos envolvidos na preparação e resposta
sejam imediatamente informados.
O alarme por sua vez, diz respeito a uma situação que está prestes a ocorrer. Não há mais
tempo de elaborar planos ou de procurar vulnerabilidade. É o momento de proteger as
pessoas e as instalações (nessa ordem) de um evento crítico que ocorrerá em poucos
instantes.
Alarme, no entanto, não é pirotecnia. Ou seja, de nada adianta soar luzes e sirenes, se
não há um plano bem definido que defina bem o que estes sinais significam e o que
as pessoas devem fazer quando isto acontecer. Do contrário, teremos apenas um bom
sistema para produzir pânico.
A Segurança deve prever ainda um Plano de Segurança no qual devem estar previstas
as seguintes ações de Segurança Orgânica :
»» proteção de documentos;
»» proteção de pessoas;
»» proteção de comunicações;
»» proteção de informática.
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Capítulo 4
Preparação e resposta ao terrorismo
Basta lembrar que a audiência acumulada, na Copa do Mundo, poderá atingir o marco
de 40 milhões de espectadores, significando que uma eventual ação de qualquer,
pequena, desconhecida e inexpressiva organização terrorista terá imediata repercussão
por toda parte do planeta.
O combate ao terrorismo não é uma tarefa a ser realizada em curto prazo, e muitos
acreditam que jamais será vencida.
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Security│ UNIDADE II
O terrorismo é um inimigo invisível que programa suas ações com o objetivo de causar
o maior impacto possível, por meio de ataques surpresa e, muitas vezes, indiferentes ao
alvo que será atingido.
Embora não seja exatamente alvo, o Brasil pode ser cenário do terrorismo internacional
durante a Copa do Mundo de 2014, devendo, por isso, o planejamento da Segurança
do evento considerar seriamente essa hipótese de risco, até porque as atividades
terroristas têm aumentado em todos os continentes, em quantidade e em impacto na
ordem mundial.
Seria leviano não considerar a possibilidade, já que a própria história nos ensina que
muitos atentados, antes de serem perpetrados, poderiam ser considerados hipóteses
remotas ou mesmo absurdas: Munique – Jogos Olímpicos de 1972 (onze mortos);
Atlanta – Jogos Olímpicos de 1994 (um morto e cento e onze feridos), por exemplo.
Instou especialmente os países a tentarem alcançar uma visão unificada dessa ameaça e
superarem as divergências e as longas negociações sobre a definição de terrorismo que,
durante tanto tempo, enfraqueceram a autoridade moral da Organização.
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UNIDADE II │Security
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Security│ UNIDADE II
5. Pessoas suspeitas: podem ser pessoas de sua própria equipe, cujo padrão
de comportamento, relacionamentos, perguntas incomuns que fazem
etc. as tornem suspeitas.
Deve ter em conta os diversos meios de perpetração como explosivos, recursos químicos,
biológicos, bacteriológicos, radiológicos e nucleares, ou a simples faca ou outra arma
branca.
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UNIDADE II │Security
Importante destacar que as cidades que sediarão os jogos, seja na Copa do Mundo ou
nas Olimpíadas, devem estruturar e equipar seus organismos de resposta com suficiente
capacidade de atuação, de forma a não colapsá-los em um único evento terrorista.
Devem ter capacidade para atuar com eficiência em ocorrências com até mesmo centenas
de feridos e também de atuar em mais de uma ocorrência simultaneamente, como na
hipótese de sucessivas explosões em locais diferentes, em curto espaço de tempo.
Por isso, o estudo deve ser realizado em cima de todos os cenários possíveis e imagináveis.
A concepção estratégica do planejamento deve fundar-se no princípio da centralização
da responsabilidade de inteligência e na desconcentração da atividade de prevenção e
de pronta resposta.
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Security│ UNIDADE II
O nível estratégico em que deve ser colocada a preparação da Segurança para a Copa
do Mundo de Futebol (2014) e Jogos Olímpicos (2016) exige um planejamento amplo
que considere não só a prevenção e a pronta resposta, mas também o imediato retorno
à normalidade do funcionamento urbano e da programação dos jogos.
Deve considerar atentados terroristas como hipóteses realmente possíveis de risco e ser
suficientemente amplo a fim de:
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UNIDADE II │Security
e. não deve haver dúvidas sobre quem está no comando e controle, respeitada
a autonomia dos diversos órgãos, nos limites do planejamento;
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Security│ UNIDADE II
Ameaças de bomba
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UNIDADE II │Security
Fonte: <http://geomouse.blogspot.com.br/2009/08/>
Fonte:<http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-terrorismo>
Medidas preventivas:
»» fazer inspeções e varreduras constantes em todos os locais onde haja a
possibilidade de se esconderem artefatos ou bombas;
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Security│ UNIDADE II
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Anexo I
Pessoal chave
Sistemas de computação
Instalações
Sua instalação do escritório pode experimentar uma situação de emergência que pode
forçá-lo a ter que encontrar outras acomodações. Um incêndio, terremoto, inundação,
46
anexos
derramamento de material tóxico ou furacão são apenas algumas das coisas que
podem causar a sua facilidade para ser inabitável. Um plano de contingência para uma
instalação danificada inclui o estabelecimento de uma instalação temporária em um
hotel perto, de espera, ou algum outro local adequado, trazendo o pessoal-chave para
manter as operações acontecendo, criando uma rede de computadores com conexões de
internet temporária para manter contato com fornecedores e clientes, e ter um sistema
de telefone no local para receber chamadas para o número de telefone da empresa.
Perigos de trabalho
As empresas petrolíferas têm planos de contingência criados para lidar com vazamentos
de petróleo, empresas de camionagem desenvolvem planos de contingência para cobrir
caminhões que entram em acidentes, enquanto em suas rotas, e as empresas de ônibus
têm planos de back-up para o caso de um ônibus a caminho de um local sofrer um
acidente . Parte do planejamento de contingência é definir os riscos de fazer negócios,
em seguida, desenvolver planos para combater a crise.
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Anexo II
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS
ES –SC
scogomes@yahoo.com.br
defesacivilgomes@yahoo.com.br
48
anexos
Passos do planejamento
Pesquisa
Os planos aplicáveis à área para a qual se vai planejar também devem ser revisados,
bem como aqueles destinados às áreas vizinhas. Finalmente, os mecanismos de ajuda
mútua como convênios, acordos de cooperação.
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anexos
Desenvolvimento
Uma vez concluída esta pesquisa inicial, a equipe de planejamento construirá o Plano
de Emergência por meio de passos como estes:
Validação
O Plano de Contingência deve ser verificado para identificar sua conformidade com
a legislação pertinente, bem como procedimentos operacionais padronizados pelas
agências com responsabilidade pela sua implementação. s
Uma forma muito útil de verificar essa condição é a realização de simulados de mesa
envolvendo os representantes das agências com responsabilidade pela implementação
do plano elaborado.
Além disso, o envio do Plano de Emergência para o nível superior de agências específicas
de áreas relacionadas ao plano como órgãos ambientais, defesa civil, órgãos de saúde e
outros possibilita que estes sugiram melhorias, baseadas na experiência acumulada em
suas respectivas áreas.
50
anexos
Manutenção
Por isso, o Plano de Contingência deve sofrer uma manutenção sistemática, que garanta
a sua aplicabilidade ao longo do tempo.
Processo de melhoria
Processo de revisão
51
anexos
Organização.
Progressão
Os elementos de cada parte do plano devem possuir uma sequência racional, que permita
ao usuário do plano identificar a lógica das ações e implementar suas atribuições com
facilidade.
Adaptabilidade
As informações do plano devem ser organizadas de forma a permitir o seu uso em
emergências inesperadas.
Compatibilidade
A estrutura do plano deve facilitar a coordenação com outros planos, incluindo os
adotados por agências governamentais e outras agências privadas.
Componentes
Plano Básico
O Plano Básico formaliza uma visão geral das agências envolvidas na resposta a
desastres e suas responsabilidades. Enumera os requisitos legais para as operações de
emergência, apresenta um sumário das situações em que o plano é aplicável, expõe
a concepção geral das operações e atribui responsabilidades pelo planejamento e
operação em emergências.
Anexos funcionais
Os anexos funcionais organizam as ações relacionadas a uma determinada
funcionalidade das operações em emergências. Uma vez que os anexos funcionais são
orientados para as operações, seus usuários primários consistem nos integrantes das
agências que realizarão as atividades.
52
anexos
»» material de introdução;
»» finalidade;
»» situação e pressupostos;
»» operações;
»» atribuição de responsabilidades;
»» administração e logística;
»» distribuição;
»» material de introdução;
O Plano de Contingência deve ser iniciado por certas informações que facilitem o seu
uso e controle. Entre elas recomenda-se as que se apresentam a seguir:
53
anexos
»» documento de aprovação;
»» página de assinaturas;
»» registro de alterações;
»» sumário;
»» finalidade.
Situação e pressupostos
Operações
54
anexos
Atribuição de responsabilidades
Quando duas ou mais organizações executarem o mesmo tipo de tarefa, uma deve ser
identificada como responsável primária e as demais conforme receberem as atribuições
de apoio e suporte.
Administração e logística
Essa parte descreve como o Plano de Contingência se articula com outros planos
com o qual possa ter relação, incluindo os planos de agências governamentais e não
governamentais.
Instruções para uso do plano Eessa parte do plano deve estabelecer claramente, de
forma sucinta, onde o plano será utilizado, incluindo um rol das instalações e percursos
explicitamente considerados no planejamento
55
anexos
56
Para não Finalizar
A segurança hoteleira tanto na área de safety como security requer pessoal treinado,
motivado, sistema de comunicações adequado e com bom funcionamento em todos os
locais, sem “zonas de sombra ou penumbra” onde a comunicação não pode ser realizada.
Compete aos gestores de segurança conhecer a realidade de seus hotéis bem como
fazer um adequado mapeamento de riscos e elaboração de Planos de Emergência, de
Comunicação e de Contingência que devem ser do conhecimento de todos envolvidos e
devidamente testado por meio de simulados.
57
Referências
LIMA, D. A. & OLIVEIRA, J. C. de. A formação de recursos humanos para a CIPA: uma
nova abordagem. In: V CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA
DO TRABALHO. Anais... Associação Nacional de Medicina do Trabalho, 1987, p.
555-80.
58