Вы находитесь на странице: 1из 9

Vamos falar agora da separação dos poderes, ou seja, dentro do nosso estudo dos

princípios fundamentais vamos agora para o artigo 2º da constituição da república vejam


o artigo 2º

“são poderes da união independentes e harmônicos entre si o legislativo o executivo e o


judiciário”

estamos falando da clássica teoria da separação dos poderes feita por Montesquieu,
quando se fala do artigo 2º se fala essencialmente de separação dos poderes e uma
separação dos poderes em legislativo, executivo e judiciário, mas antes de adentrarmos
inclusive na conceituação de funções típicas, funções atípicas que são exercidas por cada
um dos poderes é preciso compreender uma coisa, na verdade quando se fala do poder
em si e principalmente quando estamos falando do poder soberano que é uma das
características essenciais do Estado brasileiro como vimos na aula anterior, esse poder
soberano ele pertence à República Federativa do Brasil, ele é indivisível e por que que
esse poder soberano uno e indivisível, porque ele emana do povo brasileiro, não se
esqueçam do parágrafo único do artigo 1º

“todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes ou diretamente
nos termos da própria constituição”

se nós vivemos na sociedade brasileira, dentro do Estado brasileiro, esse poder emana do
povo, emana de todos nós brasileiros e nós delegamos, concedemos esse poder a nossos
representantes que exercem em nome do próprio povo neste respectivo poder
soberano, perceba o seguinte, quando se fala em separação dos poderes na verdade eu
não estou falando de uma divisão de uma separação desse poder soberano esse poder
que é indivisível, estou falando na verdade de uma repartição das funções essenciais do
Estado brasileiro, nós temos uma separação orgânica dos poderes da União, o mais
correto seria inclusive a gente interpretar da seguinte maneira, estou falando de uma
tripartição das funções essenciais a serem prestadas pela União, a serem prestados no
âmbito do poder federal no exercício dos poderes da União, ou seja, das funções típicas
por parte da União, pera ai, quer dizer que eu só tenho então tripartição dos poderes no
âmbito da União? É claro que não, se vocês pegarem qualquer constituição estadual
vocês vão encontrar essa tripartição dos poderes, essa tripartição das funções essenciais,
entre legislativo, executivo e judiciário, perceba o seguinte, o poder soberano é da
República Federativa do Brasil ele é uno e indivisível, afinal de contas, ele emana do povo
e deve ser exercido em nome do povo, agora quando eu falo da divisão das funções
típicas do Estado brasileiro e também das funções atípicas no Estado brasileiro eu estou
falando de uma tripartição dessas funções, o objetivo do artigo 2º não é dizer, que o
poder que emana do povo, que deve ser exercido em nome do povo, e que é um poder
soberano, que está ali sendo exercido, representado através da República Federativa do
Brasil, está sendo dividido, na verdade nós estamos falando de uma divisão das funções
estatais, eu tenho a função legislativa eu tenho a função executiva e tem uma função
judiciária, naturalmente nós temos três poderes, três funções típicas estatais distintas, a
função de legislar, a função de administrar de governar, e a função de julgar de exercer a
jurisdição de modo a resolver os conflitos que existem na sociedade, são poderes da
União independentes e harmônicos entre si o legislativo o executivo e o judiciário, é
como se a gente tivesse lendo assim, são funções típicas da União independentes e
harmônicos entre si a função legislativa a função executiva e a função judiciaria, da
mesma forma se eu pego uma constituição estadual eu também vou encontrar essa
tripartição das funções do Estado em legislativa, executiva e judiciária, percebam que
uma coisa é o poder uno o poder indivisível soberano da República Federativa do Brasil,
outra coisa é pensar em poder enquanto funções típicas do Estado, enquanto funções
essenciais para o convívio e para a organização da sociedade brasileira dentro do estado
brasileiro, o artigo segundo ele se preocupa essencialmente em demonstrar essa
tripartição orgânica das funções típicas do Estado brasileiro, são poderes da União
independentes e harmônicos entre si o legislativo o executivo e o judiciário, só que é
importante a gente perceber o seguinte, em termos de concurso público, sempre existe
questionamento no seguinte sentido, se eu tenho o poder legislativo a função legislativa,
na verdade o poder legislativo ele não exerce apenas a função típica de legislar , a gente
vai perceber isso claramente no capítulo sobre o poder legislativo, existe também como
função típica do poder legislativo a função de fiscalizar, o concurso perguntou quais são
as funções típicas do poder legislativo, a resposta é, as funções típicas do poder
legislativo são legislar e fiscalizar, são funções típicas do poder legislativo só que o poder
legislativo também exerce funções atípicas, justamente para manter a independência do
exercício das funções típicas do legislativo é preciso que o poder legislativo se administre,
ou seja, preciso ter um poder de auto administração, naturalmente a função
administrativa dentro do poder legislativo é uma função atípica, e nós também temos
uma função julgadora, uma função jurisdicional no âmbito do exercício das funções
atípicas do poder legislativo, afinal de contas, quando o presidente da república por
exemplo comete crime de responsabilidade qual é um órgão competente no Brasil para
fazer um julgamento por crime de responsabilidade do presidente da república? O
senado federal, o poder legislativo, perceba, o poder legislativo tem como função típica
legislar e fiscalizar mas possui também como funções atípicas as funções administrativas
e as funções julgadoras as funções de julgar, a função administrativa a função julgadora
são funções atípicas no âmbito do poder legislativo, é uma clássica pergunta de concurso,
vocês precisam lembrar que em termos de concurso público a gente tem que se
preocupar com isso, falei de separação dos poderes falei na verdade de uma tripartição
das funções típicas do Estado brasileiro sobretudo, e dentro disso o poder legislativo
possui como funções típicas legislar e fiscalizar e como funções atípicas administrar e
julgar, e se eu penso por exemplo no poder executivo, quando se fala do poder executivo
eu tenho que lembrar que a função típica do poder executivo é a função administrativa, é
uma função de governança, estou preocupado com a função de governança
administrativa com uma função executiva, essa função administrativa, essa função de
governança administrativa como um todo é uma função típica do poder executivo, e
quais são naturalmente as funções atípicas, eu tenho uma função legislativa e tenho uma
função julgadora, a função julgadora a função de julgar e a função legislativa são funções
atípicas no âmbito do poder executivo, não se esqueçam disso, também é uma pergunta
muito comum principalmente em concursos para o poder executivo, função
administrativa função de governança, função executiva é a função típica do poder
executivo, função legislativa e a função julgadora são funções atípicas, exemplo de
função legislativa no executivo, eu tenho determinadas situações onde o poder executivo
normatiza determinadas condutas, onde legisla de modo a regulamentar por exemplo
uma lei, quando eu falo do decreto do presidente da república o decreto é a elaboração
de uma norma, elaboração de uma atividade normativa, estou falando de uma função
atípica legislativo, sem contar que temos outras situações o presidente da república por
exemplo ele pode editar leis delegadas, ele pode editar medidas provisórias, quando eu
tenho uma medida provisória, quando eu tenho uma lei delegada por exemplo eu tenho
um exercício de uma função atípica no âmbito do poder executivo, é outra questão
importante também, lá no poder legislativo quando a gente foi estudar o artigo 59 da
constituição que fala a respeito dos atos normativos que precisam de processo
legislativo, nós vamos ver esses dois exemplos, nós vamos ver a situação da medida
provisória e a situação também das leis delegadas, quando o presidente da república por
exemplo elabora uma lei delegada, quando ele edita uma medida provisória eu tenho o
exercício de uma função atípica legislativa por parte do executivo, ai você pergunta, e
essa função julgadora? Estou falando aqui sobretudo de uma função julgadora no campo
administrativo, por exemplo, tenho uma multa que foi aplicada pelo poder executivo, a
partir do momento que eu tenho essa multa aplicada pelo poder executivo, não existe
administrativamente falando, um direito a recurso da respectiva multa? Percebam que
dentro do poder executivo eu posso julgar aquele recurso referente à aplicação daquela
multa, então existe uma função atípica julgadora, uma função de julgar mas de forma
atípica dentro do poder executivo, o importante é perceber a função típica de cada um
dos poderes, existem funções atípicas, mas o fundamental, o primordial é perceber qual
é a função típica de cada um dos poderes, , além do legislativo além do executivo estão
faltando as funções típica e atípicas do poder judiciário, no capítulo sobre o poder
judiciário nós vamos fazer uma análise bem detalhada de todos os artigos referentes ao
poder judiciário, vocês vão perceber claramente o seguinte, quando se fala do poder
judiciário, o poder judiciário ele possui como função típica na verdade o exercício da
jurisdição, na verdade quando se fala em julgar como sendo a função típica do poder
judiciário quer se dizer que o poder judiciário tem como função típica o exercício da
jurisdição, e que se isso significa? Significa que o judiciário vai resolver os conflitos, vai
compor os conflitos que são levados ao seu conhecimento através da aplicação da
vontade concreta do ordenamento jurídico, da vontade concreta do direito vigente na
sociedade brasileira, o exercício da jurisdição é a função típica do poder judiciário,
resolver conflitos aplicando a vontade concreta da lei, concreta do ordenamento jurídico
e como a lei o ordenamento jurídico são as fontes principais do direito a aplicação da
vontade concreta do direito para resolver um conflito que foi levado ao conhecimento do
poder judiciário, a função do juiz, a função do poder judiciário é julgar, mas julgar no
sentido de exercer a jurisdição ou seja compor os conflitos que foram levados ao seu
conhecimento através da aplicação do direito ao caso concreto, tanto é que a jurisdição
vem da palavra latina jurisdictio e significa dizer o direito, só que dizer o direito de uma
forma concreta, aplicando o direito a um caso concreto que foi levado por exemplo ao
conhecimento do poder judiciário, então a função típica do poder judiciário é na verdade
o exercício da jurisdição, o ato de julgar mas num sentido de exercer se à jurisdição e
naturalmente o judiciário possui como funções atípicas a função legislativa e a função
administrativa, então por exemplo, quando um tribunal elabora o seu respectivo
regimento interno nós temos o exercício de uma função atípica legislativa por parte do
poder judiciário, afinal de contas, o regimento interno de um tribunal é uma resolução,
percebam que quando um tribunal o TJ por exemplo o TRE o TRT elabora o seu
regimento interno nós temos uma função atípica, e o exemplo de função atípica no
âmbito administrativo do poder judiciário, vejam a realização de concursos públicos, o
que é a realização de um concurso público por parte de um tribunal, estou tendo uma
política de recrutamento e seleção de futuros servidores, estou falando de uma atividade
essencialmente administrativa, outro exemplo de função atípica administrativa no
âmbito dos tribunais, qualquer tribunal elege os seus respectivos cargos de direção, a
partir do momento que eu tenho essa autonomia administrativa para cada tribunal
brasileiro, a partir do momento que cada tribunal por exemplo elege os seus respectivos
cargos de direção, eu estou falando de uma função atípica administrativa, percebam,
falei dessa tripartição das funções típicas do estado brasileiro falei de uma função
legislativa, uma função executiva de governança, falei de uma função jurisdicional, quem
exerce essencialmente a função legislativa? Poder legislativo, quem exerce
essencialmente a função de governança função administrativa? o poder executivo, quem
exerce essencialmente à função jurisdicional, julgar resolvendo os conflitos que foram
levados ao seu conhecimento, o poder judiciário, e por que Montesquieu quando
elaborou a teoria da separação dos poderes e a constituição no artigo 2º fala que os
poderes são independentes porém harmônicos entre si, porque na verdade a função
típica de um complemento a função típica do outro, para pra pensar na seguinte
situação, vivemos em um estado democrático de direito, significa que o direito na
sociedade brasileira ele é instituído de forma democrática, qual é a principal fonte do
direito, a lei o ordenamento jurídico quem em regra tem o poder legislativo, o poder de
elaborar as normas que irão reger a vida da sociedade brasileira, o legislador ele diz o
direito também, mas ele diz o direito de uma forma abstrata, ele coloca normas, coloca
mandamentos, por exemplo a serem observados pela sociedade brasileira, então o
legislador no exercício da função legislativa ele diz o direito, ele diz o direito que precisa
ser observado pela sociedade como um todo, então existe uma função de dizer o direito
mas de forma abstrata, com base nesse direito vigente, com base nesse direito
abstratamente disperso pela sociedade, existe a função do poder executivo, existe a
função de governança de administração da vida em sociedade de acordo com as normas
que foram elaboradas pelo legislador, qual que é a principal função do prefeito, do
governador ou do presidente da república, não é comandar o poder executivo, não é
comandar a administração pública e de uma maneira geral daqueles serviços que estão
mais próximos e essencialmente ligados à população, educação, saúde, segurança
pública, então percebam que existe essa necessidade de governança, essa função típica
de governar, mas governar de acordo com as normas existentes no estado democrático
de direito, e qual é um dos principais princípios da administração pública, a legalidade,
isso é uma prova que a função executiva não poderia existir se não tivéssemos a função
legislativa, então percebam que o legislador pensa, o legislador diz qual é o direito que
precisa ser observado em nossa sociedade e com base nesse direito colocado em
abstrato para toda a sociedade vem o governador, vem o presidente, vem o prefeito,
vem o poder executivo e administra a vida em sociedade, só que a gente tem que
lembrar o seguinte, administrar a vida em sociedade, conviver em sociedade não é fácil
eu sempre vou ter surgimento de conflitos, ela não é naturalmente uma convivência
totalmente pacífica, e se surge um conflito na sociedade, e se surge uma necessidade de
resolução desse conflito de modo a dizer de forma concreta com relação àquele caso
concreto quem tem o direito, quem tem razão com relação àquela situação, aí surge a
função do poder judiciário, poder judiciário vai ser provocado para o exercício da
jurisdição, e o que significa exercer jurisdição, significa resolver conflitos, resolver conflito
aplicando a lei ao caso concreto, dizer o direito de uma forma concreta, percebam que a
função típica de um poder é complementada pela função típica no outro, por isso que os
poderes são independentes as funções são independentes porém harmônicas entre si, o
legislador pensa, o executivo administra e caso surja algum conflito na nossa sociedade o
juiz, o poder judiciário julga resolvendo aquele respectivo conflito no caso concreto e
pacificando a sociedade como um todo, é uma teoria muito importante não só para
concurso público mas até para você compreender como funciona essa divisão de funções
dentro do estado brasileiro, porque determinados momentos eu tenho um destaque da
mídia para o poder legislativo, depois por poder executivo, depois que o poder judiciário,
existem inúmeras situações onde vocês conseguem identificar a cada momento a
atuação dos respectivos poderes no exercício das funções em prol de quem, em prol do
povo brasileiro, como eu disse, o poder é uno e indivisível soberano e emana de quem,
ele emana do povo, então naturalmente na hora que eu falo do exercício das funções
típicas do Estado quem exerce as funções típicas do Estado tem que ter em mente que
está exercendo aquelas funções típicas não em prol de si mesmo, mas em prol do povo
brasileiro, afinal de contas, todo o poder emana do povo e deve ser exercido em nome
do povo e este poder é uno é indivisível é soberano e está consagrado no âmbito da
República Federativa do Brasil.
Bem com isso a gente finaliza o artigo 2º, espero também ter ajudado da melhor maneira
possível, nossa próxima aula a gente vai falar a respeito dos objetivos da República
Federativa do Brasil, nós vamos ter um olhar pra frente, um olhar para o futuro, como eu
sempre digo, o objetivo é totalmente diferente de fundamento, fundamentos é aquilo
que é concreto aquilo que baseia que representa a estrutura da República Federativa do
Brasil, já objetivos são metas, são objetivos a serem alcançados, então é sempre um olhar
pra frente é sempre um olhar para o futuro, quais são as finalidades, quais são os
objetivos da República Federativa do Brasil, próxima aula, artigo 3º falando dos objetivos,
das finalidades.
Abaixo esquema da aula:

Legislar
Fiscalizar Típica
Legislativo
Administrar
Julgadora Atípica

Administrar
Governança Típica
Executivo
Legislar
Julgadora Atípica

Jurisdição
Julgar Típica
Judiciário
Legislar
Administrar Atípica

Вам также может понравиться