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CONCESSÃO
RESUMO: O presente artigo visa demonstrar de forma sucinta a posição das medidas
cautelares nominadas previstas no Código de Processo Civil de 1973 no atual Código.
Através de uma vasta consulta na doutrina e principalmente nos artigos de lei do Novo
Código de Processo Civil, foi estruturado um estudo para elucidar o funcionamento do
extinto processo cautelar na atual legislação. Busca-se explicar a forma com que as
medidas cautelares serão tratadas no direito vigente, uma vez que as chamadas
cautelares nominadas, que antes eram autônomas e independentes, cederam espaço a
uma forte atuação do juiz, através do aumento do poder geral de cautela. Com o
aumento de tal poder dado pelo legislador, caberá ao julgador verificar e estudar qual
medida deve ser aplicada ao caso concreto, sempre buscando minimizar os danos às
partes do processo. Assim, podemos concluir que o atual Código de Processo Civil,
excluiu as cautelares apenas como processo autônomo, porém, manteve toda a sua
essência distribuída em diversos artigos de lei, cabendo agora ao juiz aplicar essa
essência da maneira mais justa, para se obter o resultado útil do processo e a melhor
solução para o litígio existente.
INTRODUÇÃO
Portanto, continue lendo esse artigo para se aprofundar mais sobre o assunto
da posição das cautelares nominadas no Código de Processo Civil vigente, e a sua
concessão.
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1
DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES, NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Lei
13.105/15, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 188.
2
DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES, NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Lei
13.105/15, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 187.
5
3
CASSIO SCARPINELLA BUENO, NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO, 3ª Edição,
São Paulo: SARAIVA, 2017, pg. 401.
6
2. DA TUTELA CAUTELAR
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HUMBERTO TEODORO JUNIOR, NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO, 20ª
Edição, 2016, Rio de Janeiro: FORENSE, pg. 786.
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5
LUIZ GUILHERME MARINONI, SÉRGIO CRUZ ARENHAR, DANIEL MITIDIERO, NOVO
CURSO DE PROCESSO CIVIL,TUTELA DOS DIREITOS MEDIANTE PROCEDIMENTO COMUM,
Volume II, Revista dos Tribunais, 2015, PG 43/44.
6
FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, PG. 594.
8
7
DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES, NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Lei
13.105/15, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, pg. 190.
9
8
HUMBERTO TEODORO JUNIOR, NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO, 20ª
Edição, 2016, Rio de Janeiro, FORENSE, pg. 816.
9
FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª Edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, pg. 596.
10
Não obstante o prazo mais exíguo, o Código prevê, ainda, que não sendo
contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como
ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 05 (cinco) dias. Oferecida contestação,
o processo seguirá pelo procedimento comum.
Uma vez aditado o pedido da inicial, o processo seguirá seu regular curso,
na forma do procedimento comum, com a citação do réu para comparecer a audiência
ou, dependendo do caso, oferecer contestação.
se a cessação da sua eficácia, na forma do art. 309, II, CPC. Deve-se entender
que o prazo de trinta dias e para que o requerente busque a efetivação da
medida; se ele buscou e fez o que era necessário para tanto, mas a medida
não se efetivou porque, por exemplo, o oficial de justiça não citou/intimou o
requerido, ou ainda porque este, mesmo citado/intimado, não cumpriu a
ordem, não há que falar em cessação da sua eficácia. Decorrido esse prazo
sem efetivação da medida, e desde que isso seja imputável ao próprio
requerente, presume-se que desapareceu o risco e que a parte não mais deseja
a medida cautelar”11
Salienta-se, por fim, que o Código prevê, no artigo 305, parágrafo único, a
possibilidade de ser a tutela cautelar antecedente recebida como tutela antecipada
antecedente, caso preenchidos os requisitos previstos no artigo 303 daquele diploma.
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FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª Edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, pg. 614.
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FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª Edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, pg. 616-617.
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FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª Edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, pg. 571.
14
“O CPC de 2015, por assim dizer, desformaliza-os ou, como parece mais
adequado afirmar, descautelariza aqueles procedimentos, preservando,
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FREDIE DIDIER JUNIOR, PAULO SARNO BRAGA, RAFAEL ALEXANDRIA DE OLIVEIRA,
CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias,
decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela, VOLUME 2, 10ª Edição, Salvador:
Juspodivm, 2015, pg. 571.
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A “caução”, por sua vez, veio prevista entre as regras relativas às despesas
processuais no art. 83.
15
CASSIO SCARPINELLA BUENO, NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO, 3ª Edição,
São Paulo: SARAIVA, 2017, pg. 42.
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CONCLUSÃO
Com isso, permite-se que os mesmos autos que serviram de suporte para o
requerimento da tutela cautelar sejam também utilizados para veiculação do pedido
principal, eliminando-se custos e buscando-se maior celeridade na tramitação dos feitos.
BIBLIOGRAFIA