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Infância e adolescência
Machado de Assis passou sua infância e adolescência no bairro do Livramento.
Ainda menino, perdeu sua mãe e a única irmã. Tendo seu pai casado
novamente, Machado foi criado por sua madrasta, a lavadeira Maria Inês.
Fez seus primeiros estudos em uma escola pública de São Cristóvão. Tinha 12
anos quando perdeu seu pai. Para ajudar nas despesas da casa trabalhou
vendendo balas e doces. Interessou-se pelo estudo de línguas e aprendeu
francês e inglês.
Em busca de um emprego, com 15 anos entrou como aprendiz de tipógrafo na
Imprensa Nacional, sob a direção do escritor Manuel Antônio de Almeida, que o
encorajou a escrever.
Carreira de jornalista
Em 1855, com 16 anos, Machado de Assis publicou o poema “Ela”, no jornal “A
Marmota Fluminense”. Em 1858 passou a trabalhar com o dono desse jornal,
Francisco de Paula Brito. Machado exercia a função de revisor. Nesse mesmo
ano, passou a escrever regularmente para o Correio Mercantil.
Frequentando o mundo boêmio e literário do Rio de Janeiro conheceu vários
intelectuais e escritores brasileiros, entre eles, Casimiro de Abreu, Joaquim
Manuel de Macedo e Quintino Bocaiúva.
Passou a escrever regularmente para o Correio Mercantil, Gazeta de Notícias,
Jornal do Comércio e Revista Ilustrada, onde publicou contos, crônicas e
críticas, mantendo essa atividade quase até o fim da vida.
Em 1864, Machado de Assis publicou “Crisálidas”, uma coletânea de poemas.
Três anos depois, ingressou no Diário Oficial, como redator, levado por
Quintino Bocaiúva. Pouco tempo depois, foi promovido à assistente do diretor.
Em 1869, com 30 anos, Machado de Assis casou-se com Carolina Xavier de
Novas, uma portuguesa culta, irmã do poeta português Faustino Xavier de
Novais, que lhe revelou os clássicos lusitanos.
Carreira Literária
Em 1872, Machado de Assis publicou seu primeiro romance, “Ressurreição”.
No dia 30 de janeiro de 1873, a capa do décimo número do “Arquivo
Contemporâneo”, periódico do Rio de Janeiro, coloca lado a lado as fotos de
José de Alencar, até então o maior romancista do Brasil, e a de Machado de
Assis.
Ainda em 1873, ele foi nomeado primeiro oficial da Secretaria do Ministério da
Agricultura, Viação e Obras Públicas. Pouco depois era oficial do gabinete do
ministro e, mais tarde, diretor da Viação, recebendo honrarias, como a
nomeação de "Oficial da Ordem da Rosa", por decreto do Imperador, em 1888.
Ressurreição (1872)
A Mão e a Luva (1874)
Helena (1876)
Iaiá Garcia (1878)
Segunda Fase
A segunda fase das obras de Machado de Assis inicia-se com "Memórias
Póstumas de Brás Cubas" (1881), onde retrata a miséria humana, indo até seu
último romance, “Memorial de Aires” (1908) - o livro da saudade, escrito após a
morte de Carolina. É nesse período que se encontram suas mais ricas criações
literárias. Diferente de tudo quanto havia sido escrito no Brasil, Machado
inaugura o “Realismo”.
O estilo realista de Machado de Assis difere de seus contemporâneos, porque
ele aprofunda-se na análise psicológica dos personagens desvendando a
fragilidade existencial na relação consigo mesmo e com os outros
personagens. São dessa fase os romances:
Alguns dos melhores contos “realistas” contidos nesses livros e que abordam
os mais diversos temas, são: