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As dez cidades mais importantes da Palestina.

Jovens com as insígnias


declamarão ao som de instrumentos ou

à voz do coro

em surdina.)

BELÉM (trazendo à fronte uma estrela) -

Em mim nasceu o Redentor dos povos!

A Profecia predissera tudo

que acontecer devia sobre a terra!

Quando o tempo chegara, o céu se abrira,

apareceram anjos, coros sacros

e quanto a glória do Senhor encerra!

Cantavam. Harpas dedilhavam, ágeis,

em meio ao canto, de harmonias cheias,

em meio à Festa da Anunciação!

O povo em trevas assentado estava,

a Luz raiara, iluminando o mundo,

iluminando cada coração!

No firmamento, a Estrela peregrina

brilhando andava, assinalando o espaço,

a estrebaria onde Jesus nasceu!

Os pastores no campo ouvem, surpresos,

a Notícia maior, jamais ouvida,

– O Amor aos homens que do céu desceu!

NAZARÉ (com instrumentos de carpinteiro nas mãos)


Em mim cresceu aquele que, da glória

do Pai, ao mundo veio – ao mundo ingrato –

a alma perdida a Deus encaminhar! Operário – o trabalho amou na vida,


Mestre – ensinou às multidões a

crença, Do coração no trono – quer reinar!

Com a serra, ele separa o Bem do Mal,

com o martelo, esmigalha do pecado

o poder, que aniquila, abate e mata!

O escopo é o bisturi que abre e descarna

a chaga cancerosa, e vê, profundo,

o que aflige o mortal, o que o maltrata!

Os nazarenos – que sofrer imenso! – um dia rejeitaram o Messias, Aquele


que crescera no seu seio! Era o

Irmão Desconhecido, um pária, o Companheiro, agora indesejável, Ele, que


é o nosso mais sublime anseio!
CANÁ (conduzindo uma talha) -

Em Caná, o milagre fez, primeiro, da água vinho puro de uvas frescas,


denunciando ao mundo o seu poder!

Foi em mim que Maria, a Mãe bendita, ordenou-nos, a nós servos de Cristo:

– Fazei tudo quanto ele vos disser!

O milagre que ensina a utilidade, que evidencia a Fé que nos transforma,


que principia em sangue e em

sangue acaba! O Cordeiro imolado – o apodo, o insulto, a cruz, os cravos,


maldição e morte,

– tempestade de dor que atroz desaba!

BETÂNIA (trazendo livros) -

Em mim passou. E a glória que trazia

encheu de luz os filhos desta terra,

a doutrina ensinou do seu perdão!

Um lar – onde a tristeza entrara às portas,

fez à alegria retornar. A vida –

venceu a morte; a Luz – a escuridão!

Quanto bem, quanta graça, amor infindo, trouxe aqui, para o povo, abrindo
a estrada larga, sublime, ao pobre pecador! A Lázaro – exumou,
ressuscitando, A Marta – aconselhou; disse à Maria, ter ganho a melhor
parte – o seu Senhor!
NAIM (uma viúva embuçada) -

Era tarde. O horizonte, uma fogueira, o caminho ensombrado. Em breve a


noite cobriria o

infinito com o seu véu. O filho amado a morte arrebatara, o único arrimo do
solar materno, ia

a caminho do seu mausoléu!

Ei-lo que surge! E com ele a morte estaca, e o pranto acaba e cessa a dor, e
o luto cede o lugar ao gozo, ao riso, à graça! Ao filho ressurgir, tornou-me a
dar a alegria da vida! Ó Cristo amado, tudo se acaba! O teu amor não passa!
JERICO (conduzindo uns cachos de uvas e figos) -

Aqui, a terra farta, Jerico,

hospedei-o, e feliz, inda sorri

entre as parreiras e figueiras bravas!

Ó mundo, andar queria em tua volta imensa

e ouvir a tua voz, sondar-te a mente,

para ver o que ví – quanto me davas?

Às minhas portas, Bartimeu, o cego, ao saber que Jesus ali estava, ao seu
encontro foi,

clamando, certo de ter a luz dos olhos! E o milagre – ó mundo incréu – do


cego de nascença,

todos conhecem – os de longe e perto!

E de Zaqueu, o rico publicano

que à figueira subira, para o Mestre,

que entre a turba se achava, contemplar!

A sua conversão ao evangelho,

a sua casa inteira aos pés do Mestre,

como a Jesus aprouve declarar!


GALILÉIA (trazendo um barco e rede) -

Ah! que céu e que mar, que lindas praias, quantas saudades, doce Galiléia,
quantas

recordações tenho de ti! Chamando pescadores, barcos, redes, – Vinde


após mim, deixai este

trabalho, almas ides pescar! Vinde, segui!

Mais tarde a tempestade o mar revolve e o vento e as ondas emudecem,


quando a voz Suprema

se ouve, imperativa! A bonança se faz, a alma do crente

inflama-se de fé, arde de amor

e fica aos pés de Deus, contemplativa!

Galiléia

de paz, de maravilhas, testemunha ante os séculos que passam, velozes,


como o doido furacão! Galiléia! o teu mar, as tuas praias, o teu céu sempre
azul – palco sublime – trazem saudades e recordação!
CAFARNAUM (com uma lâmpada acesa) -

Em mim foi que Jesus fez maravilhas como nunca se viu! Cafarnaum – a
sede do trabalho e da cultura! O inferno, recuando; a Luz, fulgindo, o Poder,
em ação: e o evangelho, sendo levado a cada criatura!

Os homens palmilhando outro caminho, os enfermos se erguendo, as


sepulturas dando os seus

mortos. Cristo é a luz do mundo!

(Ouve-se a la estrofe do hino 183 do Cantor Cristão .)

SAMARIA (com um cântaro dágua) –

Meio-dia. A cidade sobre o monte;

os campos lourejando em trigo; a brisa

é suave; o sol passeia o céu profundo!

O poço de Jacó. Jesus chegara e descansava à sua borda, enquanto foram


além os servos

comprar pão! A mulher desce ao poço cristalino, para água buscar – água
terrena – e

encontra Água da Vida em profusão!


JERUSALÉM (uma espada, uma coroa e uma cruz) -

Foi aqui. O inimigo me trazia

sob o vil cativeiro! Ele pregava

o seu Perdão, a sua Paz e seu Amor!

Rejeitando a Palavra da Verdade,

sofri a mais acerba dor – grande martírio –

crucificando o Rei, o meu Senhor!

No templo, pelas ruas, nas cidades, nas casas, beira-mar, pelo deserto, ei-lo
a falar

do seu poder imenso!

Em mim se deu o fato que estremece a natureza inteira – a sua morte – que
o

mundo inteiro ainda traz suspenso!

Jerusalém! o mundo exclama; o Tempo, o Espaço, a Eternidade, bradam


alto;

ninguém responde! Mas, um dia, o Rei virá nas nuvens claras do infinito, e a
terra

inteira te verá, bendita, indo ao encontro da divina Grei!

(Cantando a letra abaixo com a música do hino 497 do Cantor Cristão , vão
formando uma roda em torno de

Jerusalém, com os braços erguidos. Coro ou instrumentos acompanham.)


HINO PARA CANTAR NO FINAL

Longe, em Belém, Jesus nasceu, em Nazaré, cresceu, viveu; pelo

trabalho, que tanto amou, a alma perdida iluminou!

Foi em Caná – o vinho faltou, dágua, meu Mestre, vinho tornou;

em Betânia, a morte venceu, em um lar tristonho, alegria

[deu!]

Coro :

Glória no mundo, Paz, Salvação, tudo deixou-nos e seu Perdão!

Jerusalém! cidade dos céus, em que habitam filhos de Deus!

Em Jerico o cego fez ver, depois Zaqueu salvou com poder;

na Galiléia – vinde após mim, barcos e redes deixai, enfim!


Cafarnaum, és facho de luz, Centro de fé e amor de Jesus; Ó Samária,

água bebei, glória rendamos ao nosso Rei!

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