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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Relatório gerado por: rrafaelrgomes@gmail.com

Arquivos Termos comuns Similaridade


Artigo Orçamento Araporã.docx X 9 0,2
https://www.arapora.mg.gov.br/editais-e-licitacoes
Artigo Orçamento Araporã.docx X 12 0,19
https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/budget
balance.html
Artigo Orçamento Araporã.docx X 5 0,11
https://pt-br.facebook.com/prefeituradearapora
Artigo Orçamento Araporã.docx X 5 0,11
https://www.arapora.mg.gov.br
Artigo Orçamento Araporã.docx X 3 0,04
https://ec.europa.eu/info/sites/info/files/economy-
finance/glossary.pdf
Artigo Orçamento Araporã.docx X 3 0,03
https://en.wikipedia.org/wiki/Government_budget_balance
Artigo Orçamento Araporã.docx X 1 0,02
https://www.investopedia.com/terms/b/budget-deficit.asp
Artigo Orçamento Araporã.docx X - Conversão falhou
https://www.tce.sp.gov.br
Artigo Orçamento Araporã.docx X 0 0
https://www.gov.br/planalto/pt-br
Artigo Orçamento Araporã.docx X 0 0
https://www.thebalance.com/budget-deficit-definition-and-how-
it-affects-the-economy-3305820

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Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://www.arapora.mg.gov.br/editais-e-licitacoes (391 termos)
Termos comuns: 9
Similaridade: 0,2%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://www.arapora.mg.gov.br/editais-e-licitacoes
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/budget balance.html (2148 termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,19%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/budget
balance.html
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /

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carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning
and subsequent execution of budgets.
It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

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fomento e define regras para os gastos com pessoal.


A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme

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os limites da lei de responsabilidade fiscal.


O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição

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Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada

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alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar
dos objetivos da proposta inicial.
Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas

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classificáveis em Despesas de Capital;


do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:

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Investimentos:
obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de

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acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas
e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.
De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

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O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das
receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro

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conceitos para o IFGF:


Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.
Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar

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os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas
após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos

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Transferências de Capital
OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39

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TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65
DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://pt-br.facebook.com/prefeituradearapora (338 termos)
Termos comuns: 5
Similaridade: 0,11%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://pt-br.facebook.com/prefeituradearapora
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://ec.europa.eu/info/sites/info/files/economy-finance/glossary.pdf (2222 termos)
Termos comuns: 3
Similaridade: 0,04%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://ec.europa.eu/info/sites/info/files/economy-finance/glossary.pdf
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://en.wikipedia.org/wiki/Government_budget_balance (3623 termos)
Termos comuns: 3
Similaridade: 0,03%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://en.wikipedia.org/wiki/Government_budget_balance
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://www.investopedia.com/terms/b/budget-deficit.asp (991 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,02%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://www.investopedia.com/terms/b/budget-deficit.asp
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://www.gov.br/planalto/pt-br (614 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://www.gov.br/planalto/pt-br
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to
measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning

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and subsequent execution of budgets.


It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as
alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.

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A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,
dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.

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O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a
partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,

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incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado
está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar

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dos objetivos da proposta inicial.


Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;
dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;

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do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;
Despesas de Capital:
Investimentos:

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obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas

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e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.


De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das

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receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.
Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:

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Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.


Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

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FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de
receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas

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após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital

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OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26
Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65

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DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Orçamento Araporã.docx (4010 termos)
Arquivo 2: https://www.thebalance.com/budget-deficit-definition-and-how-it-affects-the-economy-3305820
(1880 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Orçamento Araporã.docx. Os termos em vermelho
foram encontrados no documento https://www.thebalance.com/budget-deficit-definition-and-how-it-
affects-the-economy-3305820
=================================================================================
ARTIGOS?RACE Interdisciplinar- Revista Eletrônica de Administração e Ciências Contábeis

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIODO MUNICÍPIO DE ARAPORÃ/MG NO


PERÍODO DE 2017.

Naiara Franciele Oliveira Campos1 Andréia Aparecida Borges²

RESUMO:

O presente artigo refere-se ao orçamento público municipal de Araporã – MG comouma importante


ferramenta de desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no
orçamento público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral
da presente pesquisa a análise do Balanço Orçamentário da prefeitura do município, referente ao ano de
2017.Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação
para o equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas
/executadas, entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução
dos orçamentos.
Conclui-se quetodos os quesitos do município estão com uma gestão de excelência acima de 0,8 pontos,
ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma dificuldade em
buscar recursos para investimentos no município.

PALAVRAS-CHAVE:Balanço Orçamentário; Orçamento Público; Planejamento Fiscal.

ABSTRACT:

This article refers to the Araporã - MG municipal public budget as an important tool for economic and social
development. Therefore, we investigate the results evidenced in the Araporã-MG municipal government
public budget. To this end, the general objective of the present research is to analyze the Budget Balance
of the municipality of the city, referring to the year 2017. The following specific objectives were outlined: to

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measure the proper contribution of this relation to the budget balance, to compare the expected revenues. /
carried out with the expenses fixed / executed, understand how this relationship is linked to the planning
and subsequent execution of budgets.
It is concluded that all the requirements of the municipality have a management excellence above 0.8
points, leaving only the investment sector, with an average of 0.5619, making it a difficulty to seek
resources for investments in the municipality. .

KEYWORDS:Budgetary Balance; Public budget; Tax Planning.

1Naiara Franciele Oliveira Campos-Bacharelanda no curso de Ciências Contábeis – pela Faculdade Santa
Rita de Cássia – Brasil - E-mail:naiara.augusto1304@gmail.com.
2Andreia Aparecida Borges-Professora Mestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Rita
de Cássia –Brasil. E- mail:andreiaa_borges@hotmail.com

IFASC?Itumbiara-GO?V.02 ?2020

INTRODUÇÃO

O planejamento orçamentário público é um instrumento importante para a administração pública, através


de um planejamento é possível ter base de decisões a serem tomadas e projetos a serem desenvolvidos e
formas para que isso aconteça. Está disposto na lei 4.320/64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), que obriga entidades públicas a elaborarem seu planejamento orçamentário.
O Plano Plurianual (PPA) é uma ferramenta de planejamento que deverá estabelecer por região, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública por um período de quatro anos. De acordo
com o (art. 165 da Constituição Federal de 1988) a integração entre o PPA e o Orçamento deixa de ser
feita pela ação orçamentária e passa a ser feita pela iniciativa, criando um elo entre o planejamento e o
orçamento.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na elaboração dos orçamentos anuais, de forma a
adequa?-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no plano
plurianual. Ainda conforme o (artigo 165 da Constituição Federal 1988), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
compreende as metas e as prioridades da administração pública, incluindo: as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as

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alterações na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e define regras para os gastos com pessoal.
A Lei do Orçamento Anual (LOA) torna viável a realização das ações planejadas no plano plurianual e
transforma em realidade. Deve ser elaborada de forma capaz de funcionar igualmente com o plano
plurianual, a LOA deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma receita podera?? ser
arrecadada ou despesa podera?? ser realizada sem registro no orçamento, assim como nenhum órgão ou
entidade pública que receba ou gerencie recursos orçamenta?rios podera?? ficar de fora do orçamento
(artigo 165 da Constituição Federal 1988).
O Orçamento Público tem como um instrumento técnico legal como forma de explicar a ação de
planejamento dos gestores que pronúncia as diretrizes, objetivos, prioridades e as metas estabelecendo a
previsão da receita a ser arrecadada e a fixação das despesas a ser realizadas. Portanto, o orçamento
público requer o exame e a compreensão, com olhar interdisciplinar, do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), vista como um conjunto articulado de
instrumentos de planejamento, execução, controle e avaliação da ação governamental em cada um dos
níveis de

governo.(ARRÙDA, BARRETOS, ARAÙJO, 2009).


Nessa perspectiva, percebe-se o orçamento público municipal de Araporã, uma importante ferramenta de
desenvolvimento econômico e social, portanto, investiga-se os resultados evidenciados no orçamento
público da prefeitura municipal de Araporã-MG. Para tanto, apresenta-se como objetivo geral da presente
pesquisa analisar do Balanço Orçamentário da prefeitura de Araporã-MG referente ao ano de 2017.
Foram traçados os seguintes objetivos específicos: mensurar a devida contribuição desta relação para o
equilíbrio orçamentário, comparar as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas,
entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos
.
Parte-se da hipótese de que as estratégias de planejamento do Orçamento Público Municipal da Prefeitura
de Araporã tiveram um equilíbrio favorável, pois foram baseadas na arrecadação das receitas e na
distribuição das despesas.
Assim para viabilizar o teste da hipótese, realiza-se uma pesquisa com finalidade básica de estudos,
objetivos gerais e específicos, com abordagem qualitativa e realizada com procedimentos documentais
postada em site e bibliografias de autores que condizem com o tema escolhido.

REFERENCIAL TEÓRICO

ESTRUTURA ORÇAMENTARIA NO BRASIL E PEÇAS DE PLANEJAMENTOS

O orçamento da administração pública serve de controle preventivo seguindo o caminho a ser seguido,

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dando-lhe a autorização necessária para arrecadar e gastar de acordo com o orçamento previsto conforme
os limites da lei de responsabilidade fiscal.
O orçamento público também pode ser caracterizado como o planejamento feito pela Administração
Pública para atender, durante determinado período, os planos e programas de trabalho por ela
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dos dispêndios a serem efetuados,
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade
.(LIMA, 2018).

Para que o orçamento público tenha uma boa eficácia como instrumento de controle das atividades
financeira dos gestores, e necessário que o orçamento se vincule as determinadas regras ou princípios
orçamentários, dando suporte eficiente para uma boa gestão pública.

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – MTO (2018), os princípios

orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência
aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes
e para todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são estabelecidos e
disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina. (LIMA, 2018)

O art. 2º da Lei nº 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e a
discriminação da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do Governo, guardando observância aos Princípios da Unidade (ou Totalidade), Universalidade e
Anualidade (ou Periodicidade).
A Reforma Constitucional de 1988 reestruturou o sistema de planejamento brasileiro que considerava um
modelo de curto prazo, com a nova constituição o estado que fará o planejamento com um suporte de
duas modalidades: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais; e a segunda os planos
plurianuais. (LIMA, 2018).
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos
estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Na hierarquia da tríade orçamentária,
o PPA é peça da mais alta hierarquia, embora essa tríade seja somente constituída de leis ordinárias.
Esse é o modelo disposto no art. 165, § 7º da Constituição Federal, que estabelece que os orçamentos
devam ser compatibilizados com o PPA. O § 2º do art. 165 da CF/1988 determina que a LOA, deve ser
elaborada conforme dispuser a LDO. E o art. 166
§ 3º, I, prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o PPA e com a LDO.
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos
programas de duração continuada (§ 1º do art. 165 da Constituição Federal). Foi instituído em 1988 com o
objetivo de substituir os orçamentos plurianuais de investimentos, até então assim denominados.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi introduzida pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a

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partir de então, o elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A Constituição
Federal estabelece que a LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da lei
orçamentária anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Compreende as metas e prioridades do ente público; as orientações básicas para

elaboração da LOA; as disposições sobre a política de pessoal e serviços extraordinários; as disposições


sobre a receita e as alterações na legislação tributária do ente público; equilíbrio das receitas e despesas;
critérios e formas de limitação de empenho; normas relativas aos controles de custos e avaliação de
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento; condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas; autorização para o ente público auxiliar o
custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação; parâmetros para elaboração da programação
financeira e cronograma mensal de desembolso; definição de critérios para início de novos projetos;
definição de despesas consideradas irrelevantes; incentivos à participação popular e outros julgados
importantes (art. 165, § 2°, da CF; art. 4° da LRF).

A LOA é o orçamento propriamente dito, e possui essa denominação por ser a consignada pela
Constituição Federal. É a Lei em que o Governo Municipal, Distrital, Estadual e Federal deixa claro o que
pretende fazer com os impostos pagos pela população.

FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

A elaboração da proposta orçamentária baseia-se no PPA, com base nas metas e as prioridades da LDO,
nas metas fiscais da LDO e nos limites (tetos) estabelecidos aos órgãos ou unidades orçamentárias, ou
seja, o orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Para que haja um melhor
entendimento do processo orçamentário e importante ter o conhecimento das sequencias das fases do
processo do plano plurianual: a preparação e elaboração, a aprovação e implantação da execução, a
avaliação e a revisão. Assim segue abaixo:
Preparação: compreende o momento em que os responsáveis pela gestão pública, juntamente com sua
equipe, devem definir o que será feito nos próximos quatro anos de gestão.
Elaboração: depois de definido quais as diretrizes, objetivos e metas, é a fase aonde de fato o PPA é feito
, com embasamento nas normas legais e encaminhado ao Legislativo para sua análise e aprovação.
Aprovação: depois de elaborado, o PPA deve ser encaminhado ao Legislativo com prazo até quatro meses
antes do encerramento do exercício, onde ocorrerá e discussão, análise e posterior aprovação do mesmo
, a partir de quando se torna a peça básica para as ações governamentais.
Implantação e Execução: é neste momento que começam os esforços do governo, a fim de realizar o que
foi estabelecido no PPA. É nesta fase que a administração pública desenvolve seus trabalhos a fim de
alcançar os objetivos e metas definidos.
Avaliação e Revisão: a avaliação envolve todo o acompanhamento a fim de saber se o que foi planejado

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está sendo cumprido e se as metas estão sendo atingidas conforme esperado. Caso seja encontrada
alguma falha, o Executivo pode fazer uma revisão do PPA e se necessário realizar alterações, sem desviar
dos objetivos da proposta inicial.
Cabe destacar que durante as fases de elaboração e aprovação, tanto do PPA quanto das demais peças
de planejamento, a população pode participar de forma ativa, através de audiências públicas que são
obrigatórias durante o processo orçamentário. Isso possibilita que a população demonstre o que realmente
espera da administração, dando sua opinião sobre o que está sendo proposto.(ARRÙDA, ARAÙJO,2009)

RECEITA

A receita pública é a arrecadação de recursos que serão utilizadas na gestão para o comprometimento dos
resultados financeiros e econômicos dos exercícios, para suprimento das necessidades públicas e
demandas da sociedade. Segundo Piscitelli e Timbó (2014) “Receita pública, em sentido amplo,
caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como uma
entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades”. As receitas e despesas
públicas podem ser classificadas de acordo com vários critérios possibilitando a avaliação antes, durante e
após sua realização/execução.

RECEITA CORENTE E DE CAPITAL

A natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das informações orçamentárias sobre as
receitas públicas. A citada (Lei nº 4.320, de 1964), deu ênfase ao critério econômico ao classificar a receita
pública, conforme estabelece em seu art. 11: “A receita classificar-se-a?? nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
São consideradas Receitas Correntes a(s):
tributária;
decontribuições;
patrimonial;
agropecuária;
industrial;
deserviços e outras;
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito públicoou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes (§ 1o do art. 11 da Lei no
4.320/64).

São consideradas Receitas de Capital a(s):

provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas;


da conversão, em espécie, de bens e direitos;
de amortização de empréstimos anteriormente concedidos e outras;

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dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender a despesas
classificáveis em Despesas de Capital;
do supera?vit do orçamento Corrente – diferença entre receitas e despesas correntes (§§ 2o e 3o do art.
11 da Lei no 4.320/64).

Essa estrutura ba?sica é a que corresponde a? classificação adotada para as três esferas da
Administração, periodicamente atualizada, em função de seus desdobramentos.

DESPESA

Despesa no âmbito público pode ser definida como todo esforço que a administração pública, despende a
fim de assegurar o bom funcionamento da máquina administrativa. Araújo e Arruda (2009) a definem como
sendo o gasto ou o compromisso de gasto dos recursos governamentais, com o objetivo de atender às
necessidades de interesse coletivo. A

classificação das despesas se da?? especialmente pelos critérios institucional, funcional e segundo sua
natureza. Cada classificação esta? associada a uma função, ou finalidade específica, e um objetivo.

DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL

A classificação das despesas permite certa padronização ocasionando também, a obtenção de


informações essenciais para a análise do gasto público. No orçamento público, as aplicações
correspondem às despesas classificadas segundo categorias econômicas (arts. 12 e 13 da Lei no
4.320/64), ou seja: corrente e de capital.
De acordo com a Lei no 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as:
De Custeio:
pessoal civil;
pessoal militar;
material de consumo;
serviços de terceiros;
encargos diversos;
Transferências Correntes
subvenções sociais;
subvenções econômicas;
inativos;
pensionistas;
salário-família e abono familiar;
juros da dívida pública;
contribuições de previdência social;
diversas transferências correntes;

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Despesas de Capital:
Investimentos:
obras públicas;
serviços em regime de programação especial;
equipamentos e instalações;
material perna
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas;
Inversões Financeiras:
aquisição de imóveis;
participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras;
aquisição de títulos representativos de capital de empresas em funcionamento;
constituição de fundos rotativos;
concessão de empréstimos;
diversas inversões financeiras;
Transferências de Capital:
amortização da dívida pública;
auxílios para obras públicas;
auxílios para equipamentos e instalações;
auxílios para inversões financeiras;
outras contribuições.

E? de notar a correspondência entre as classificações da receita e da despesa. As despesas correntes,


também chamadas de efetivas, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos

modificados na contabilidade e as despesas de capital, também chamadas de pôr mutação patrimonial,


correspondem a fatos permutativos.

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (art
. 102 da Lei nº 4.320/ 1964). O resultado final do exercício sera?? obtido estabelecendo-se as diferenças
para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das insuficiências, que resulta num superávit
ou num déficit na execução do orçamento.
Note-se que no modelo da (Lei nº 4.320/64), para este balanço, discrimina a receita pela sua natureza e a
despesa prioritariamente pelo tipo de crédito, podendo-se, entretanto, subdividi-la também segundo sua
natureza ou outro critério como, por exemplo, a classificação funcional e programática, por órgão ou
unidade orçamentária.

ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

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A estrutura do balanço orçamentário é composta pelas receitas e as despesas e são classificadas de


acordo com a natureza econômica corrente ou de capital, pertencem ao exercício às receitas arrecadadas
e as despesas empenhadas evidenciando a integração entre o planejamento e a execução orçamentária.
De acordo com a (leinº 4.320/64), A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível
constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário através do demonstrativo contábil.
A estrutura do orçamento e as classificações das receitas e despesas serão apresentadas na tabela 1 e 2,
para melhor entendimento:

Tabela 1: Receitas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Assim, também apresentado às características de apresentação das despesas, abaixo:

Tabela 2: Despesas.

Fonte: Adaptado, Felgueiras 2015.

Para fins de sanar dúvidas e curiosidade, segue na tabela 3 e 4 o modelo de uma estrutura de balanço
(receitas e despesas) elaborado de acordo com as normas do MCASP:

Tabela 3: Modelo de Balanço orçamentário resumido (Receita).

Fonte: Felgueiras, 2015.

Tabela 4: Balanço orçamentário resumido (Despesa).

Fonte: Felgueiras, 2015.

RESULTADOS EVIDENCIADOS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

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O Balanço Orçamentário, conforme SILVA (2015) evidenciará (13) treze resultados do confronto das
receitas previstas com as receitas realizadas, das despesas fixadas com as despesas realizadas, das
receitas realizadas com as despesas realizadas e o resultado da execução orçamentária, a saber:
Receita Prevista maior que a Receita Realizada = Insuficiência de Arrecadação ou déficit de arrecadação.
Receita Prevista menor que a Receita Realizada = Excesso de arrecadação ou superávit de arrecadação.
Despesa Fixada maior que a Despesa Realizada = Economia na realização de despesa ou economia
orçamentária.
Despesa Fixada menor que Despesa Realizada = Excesso de despesa (inconsistência).
Receita Prevista maior que a Despesa Fixada = Desequilíbrio positivo na previsão orçamentária.
Receita Prevista menor que a Despesa Fixada = Desequilíbrio negativo na previsão orçamentária.
Receita Corrente Realizada maior que a Despesa Corrente realizada = Superávit

Corrente.
Receita Corrente Realizada menor que a Despesa Corrente realizada = Déficit Corrente.
Receita de Capital Realizada maior que a Despesa de capital realizada = Superávit de Capital.
Receita de Capital Realizada menor que a Despesa de capital realizada = Déficit de Capital.
Receita realizada maior que a Despesa Realizada = Superávit da execução ou superávit orçamentário.
Receita Realizada menor que a Despesa Realizada = Déficit da execução ou déficit orçamentário.
Receita Realizada igual à Despesa Realizada = Equilíbrio na execução ou equilíbrio orçamentário.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada por meios de leis, artigos, livros e estudo de caso utilizando documentos
financeiros do portal transparência da Prefeitura Municipal de Araporã– MG, obtendo dados relativos a
Balancetes da Receita e Despesa, Balanço Orçamentário e outras informações complementares relativos
ao período de 2017.
Tendo como base os valores mencionados no PPA, LOA e LDO e transferido para o balanço é possível
demonstrar os resultados evidenciados no Balanço Orçamentário referente ao ano de 2017.

4 .DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como analisado o orçamento da prefeitura de Araporã - MG de 2017, contendo registros de receitas e


despesas foram confrontadas as receitas e despesas do período seguindo a ideologia do autor Silva,
como mostra a seguir:

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Tabela 5: Balanço Orçamentário (em milhões)

Fonte: Portal da Transparência, Município Araporã– MG.

Iniciando a análise do balanço orçamentário do ano de 2017 da prefeitura de Araporã, temos os seguintes
valores de previsão inicial R$ 58.951.150,00 na receita corrente e de R$ 1.269.850,00 na receita de capital
tendo uma estimativa de previsão inicial no total de receitas no valor de R$ 60.221.000,00, mas ao final do
exercício a receita realizada foi de R$ 55.647.624,75 na corrente e de R$ 177.255,61 na de capital,
constatando que ambas teve uma insuficiência de arrecadação totalizando um saldo negativo nas duas
contas no valor de R$ 4.396.119,65. Informando que parte desse valor total foi de R$ 3.303.525,26 na
receita corrente e de R$ 1.092.594,39 na receita de capital.
No analise das despesas foi identificado que haveria uma dotação inicial de R$ 50.651.665,00 nas
despesas correntes e de R$ 6.367.335,00 nas despesas de capital totalizando um montante no valor de R
$ 57.019.000,00, mas foram liquidadas R$ 42.318.961,27 das despesas correntes e de R$ 5.143.603,13
das despesas de capital formando um valor total de R$ 47.462.564,40 de despesas liquidadas, gerando
uma economia na realização de despesas que resultou em um saldo de R$ 6.144.437,64 na conta
corrente e R$ 544.923,45 na de capital com o valor total de R$ 6.689.361,09 tendo uma estimativa positiva
.
A receita total prevista no valor de R$ 60.221.000,00 foi maior do que o total das despesas que e de R$
47.462.564,40 gerando um desequilíbrio positivo na previsão orçamentária no valor de R$ 6.689.361,09. A
receita corrente realiza foi de R$ 55.647.624,74 e a despesa corrente liquidada foi de R$ 42.318.961,27
tendo um superávit corrente de R$ 13.328.663,47. A receita de capital realizada foi de R$ 177.255,61 e a
despesa de capital foi de R$ 5.143.603,13 que ocasionou em um déficit de capital no valor de R$
4.966.347,52. As receitas realizadas

foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas liquidadas com o valor de R$


47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário no valor de 8.362.315,95.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) apresenta uma radiografia completa da situação das contas
públicas municipais. O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados
pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e é composto por quatro indicadores
1: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples:
a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município.

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Com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise, foram convencionados quatro
conceitos para o IFGF:
Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 ponto.
Boa Gestão: resultados entre 0,6 e 0,8 ponto.
Gestão em Dificuldade: resultados entre 0,4 e 0,6 ponto.
Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 ponto.

O município de Araporã – MG possui um liquidez de 1.000 tendo como excelência na liquidez do município
, que foi demonstrado no Balanço Orçamentário e confirmado no Índice Firjan que avalia os indicadores
dos municípios. Praticamente todos o quesitos o município está com uma gestão de excelência acima de
0,8 pontos, ficando apenas com o setor de investimentos, com a média de 0,5619, tornando-se uma
dificuldade em buscar recursos para investimentos no município.

Fonte: Firjan Gestão fiscal dos municípios 2019.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as receitas realizadas foram de R$ 55.824.880,35 sendo maiores do que as despesas
liquidadas com o valor de R$ 47.462.564,40 resultando em um superávit orçamentário de R
$8.362.315,95. O município cumpriu com o plano Plurianual corretamente por uma estimativa maior em
suas receitas e priorizando muitas despesas para que o município consiga arcar com as despesas e ainda
obter um superávit, para que nos próximos anos consiga melhorar o desempenho do índice Firjan no
quesito de investimento.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G. Contabilidade pública: da teoria à prática. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.

ARRÙDA. D. G.; BARRETOS. P. H. T.; ARAÙJO.I.P.S. O essencial da contabilidade pública. 1 ed. São
Paulo: Saraiva 2009.

BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de Maio de 2000. Brasília, 4 de maio. 2000. Disponível em: http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 17/01/2019.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Brasília, 4 de maio. 1964. Disponível em: http://www

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.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm. Acesso em: 17/01/2019.

FIRJAN: Índice de Gestão Fiscal. Disponível em:https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao- indice/. Acesso


em: 11/11/2019.

GLOBO G1. Governo de Minas deve 4,7 bilhões a prefeituras, diz Associação de Municípios. Disponível
em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/governo-de-minas- deve-r-47-bilhoes-a-prefeituras-diz-
associacao-de-municipios.ghtml. Acesso em: 20/01/2019.

GOMES,L. F.A. M. Teoria da Decisão. SãoPaulo:ThomsonLearning,2007,p. 116. LIMA,D.V. Orçamento,


contabilidade e gestão no setor público. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, Sávio. Finanças públicas para concursos. 1. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração pública.


13.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PREFEITURAMUNICIPALDEARAPORÃ.Diáriooficial.Disponívelem: https://www.arapora.mg.gov.br/noticia
/receita-supera-em-quase-r-5-milhoes-despesas-da- prefeitura-de-arapora. Acesso: 03 de janeiro de 2019.

SILVA, José Antônio Felgueiras da. Contabilidade pública – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2015.

TCE. Manual Básico Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Disponível em: http://www4.tce.sp.gov.br
/sites/default/files/manual-ldo-rev-2009.pdf. Acesso em: Acesso em: 18/01/2019.

TCU. Finanças públicas. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/desenvolvimento-nacional/financas-


publicas.htm. Acesso em: 17/01/2019.
RECEITAS
Previsão Inicial
Esta coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constante na Lei Orçamentária anual
(LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas pela lei
, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas
explicativas.
Previsão Atualizada
Esta coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante
excesso de arrecadação ou mediante operações de

crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de

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receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar
os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas
após a data de publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
Receitas Realizadas
Esta coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede
bancária.
Saldo
O representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada. É obtido
pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada.

Despesas
Dotação Inicial
Esta coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes na LOA.
Dotação Atualizada
Esta coluna identifica o valor de dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o
exercício, deduzidas as anulações/ cancelamentos correspondentes.
Despesa Empenhada
Esta coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício,inclusive as
que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou
pelo estágio do empenho.
Despesa Liquidada
Esta coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício.Deverão ser
considerados, inclusive, as que já foram pagas.
Despesa Paga
Esta coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro.
Assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar.
Saldo da Dotação
Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas.

BalançoOrçamentário
ReceitasOrçamentáriasPrevisãoInicialPrevisãoAtualizada (a)ReceitasRealizadas (b)Saldo c =(b-a)
ReceitasCorrentes
Tributárias
Contribuições
Patrimoniais
Serviços
Agropecuárias
Industriais
TransferênciasCorrentes
OutrasReceitasCorrentes
Receitas de Capital
Operações de Crédito
Alienação de Bens

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Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
OutrasReceitas de Capital
Subtotal das Receitas (I)
Refinanciamento (II)
Operações de CréditoInternas
Mobiliária
Contratual
Operações de CréditoExternas
Mobiliária
Contratual
Subtotal com Refinanciamento(III)
Déficit (IV)
Total (V) = (III + IV)
Saldos de Exercícios Anteriores (utilizados para créditos adicionais) SuperávitFinanceiro Reabertura de
Créditos Adicionais

DespesasOrçament áriasDotaçãoIn icial (d)DotaçãoAtu alizada (e)DespesasEmpen hadas (f


)DespesasLiqui dadas (g)DespesasP agas (h)Saldo da Dotaç ão i =(e-f)
DespesasCorrentes
Pessoal e EncargosSociais
Juros e Encargos da Dívida
OutrasDespesasCorr entes
Despesas de Capital
Investimentos
InversõesFinanceiras

Amortização da Dívida
Reserva deContingência
Reserva do RPPS
Subtotal dasDespesas (VI)
Amortização da Dívida/Refinanciamento (VII)
Amortização daDívidaInterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Amortização daDívidaExterna
DívidaMobiliária
OutrasDívidas
Subtotal com Refinanciamento(VIII) = (VI +VII)
Superávit (IX)
Total (X) = (VII + IX)

ReceitasPrevisão inicialPrevisão atualizadaReceitas realizadasSaldo


ReceitasCorrentes58.951.150,0058.951.150,0055.647.624,74-3.303.525,26

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Receitas deCapital1.269.850,001.269.850,00177.255,61-1.092.594,39
TOTAL60.221.000,0060.221.000,0055.824.880,35- 4.396.119,65
DespesasDotaçãoinicialDotaçãoatualizadaDespesasemprenhadasDespesasliquidadasDespesaspagas
Saldo dadotação
Despesascorrentes50.651.665,0050.045.698,0543.901.260,4142.318.961,2741.152.839,106.144.437,64
Despesas decapital6.367.335,006.520.981,035.976.057,585.143.603,135.143.603,13544.923,45
TOTAL

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