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CAPÍTULO 1
Aula 1
ACIONAMENTOS
CORRENTE CORRENTE
CONTÍNUA ALTERNADA
CONTROLE
POR FASE CHOPPER MÁQUINA DE MÁQUINA
INDUÇÃO SÍNCRONA
CONTROLE DA VARIAÇÃO DA
CONTROLE V/Hz CONTROLE
POTÊNCIA DE TENSÃO DA REDE
(ESCALAR) VETORIAL
DESLIZAMENTO
CONVERSOR
DE POTÊNCIA MOTOR CARGA
FONTE
UNIDADE DE
CONTROLE SENSORES
Sinal de Comando
Fonte: Normalmente é a rede trifásica, no caso do Brasil, 60 Hz, 220 V ou 440V. Para
pequenas potências, pode-se também usar alimentação monofásica.
Unidade de Controle: Funciona num nível de tensão e corrente muito menor que o
conversor ( Ex: ± 5V, ± 15V). Consiste normalmente de microprocessadores, além de
circuitos integrados digitais e lineares. O sinal de comando é aplicado à unidade de
controle através de um teclado ou potenciômetro. Em muitos casos é possível também o
controle remoto via rede.
Sensores: Os mais comuns são de velocidade e corrente. São utilizados para proteção e
controle em malha fechada.
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Motor: Seu dimensionamento é função da carga que ele vai acionar. Hoje em dia é mais
comum o uso de motores de corrente alternada, especialmente o motor de indução
gaiola, mas os motores de corrente contínua ainda são muitos usados.
Motor ω Carga
TL
TL
dω
TM = TL + J
dt
dω
α= aceleração angular.
dt
§ Condições de operação:
• Durante uma aceleração - TM > TL, para vencer a inércia. Quanto maior a inércia de
uma carga, maior deve ser a diferença entre TM e TL.
• Durante uma desaceleração - a aceleração α fica negativa, e o torque Jα auxilia o
motor a manter o movimento. Se for necessário produzir uma parada rápida, o torque
desenvolvido pelo motor deve mudar de sentido (torque de frenagem).
• Operação em regime permanente ou funcionamento normal - TM = TL, α = 0 e a
velocidade permanece constante.
Atrito estático: é o que torna o esforço de iniciar o movimento maior que necessário
para mantê-lo. Só interfere na partida.
Atrito viscoso: produz um torque de oposição que aumenta com a velocidade, de forma
proporcional.
TV = Bω
Tω = Cω2
Torque que realiza o trabalho mecânico TL: a natureza deste torque depende do tipo
de carga. Pode ser constante e independente da velocidade, pode ser função da
velocidade, pode ser variável ou não com o tempo e pode variar de acordo com as
mudanças no modo de operação da carga.
TORQUE DE CARGA:
T = TL + Bω + Cω2
dω
TM = J + TL + Bω
dt
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Conjugado com variação linear: o torque varia linearmente com a velocidade. Ex:
moinhos de rolos, plainas, serras para madeira...
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Torque de tração: é formado por diversos atritos como o atrito estático, viscoso e
torque de ventilação. É aplicado em trens e veículos elétricos.
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Operação:
Trecho BC: na condição de máxima velocidade Æ motor diesel desenvolve potência
constante Æ motores de tração devem operar com potência constante para utilizar
melhor a potência do motor diesel (e evitar que o motor trave com sobrecarga).
Trecho CD Æ limite do máximo torque desenvolvido pelos motores CC. Este limite
pode ocorrer para:
§ Limitar a máxima corrente nos motores e gerador;
§ Evitar deslizamento nas rodas;
§ Evitar quebras mecânicas.
Carga ativa: é aquela que tem o potencial de acionar o motor. Exemplos: elevadores,
trens, etc. Na descida, a gravidade atua ajudando o movimento. Nestes casos, o motor
desenvolve um torque de frenagem, para limitar a velocidade. Durante as subidas a ação
é de oposição ao movimento.
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Carga passiva: é aquela que qualquer que seja o sentido de rotação, o torque de carga
sempre se opõe ao movimento. Nesta categoria estão incluídos todos os tipos de atrito,
torque de ventilação, etc.
2º Quadrante { T - 1º Quadrante { T +
{ω+ {ω +
Frenagem Direta Motora Direta
T
0
3º Quadrante {T - 4º Quadrante: { T +
{ω - {ω -
Motora Reversa Frenagem Reversa
Torque Motriz: Quando age no sentido de acelerar a máquina na direção positiva, será
positivo.
Torque de Carga: Será positivo quando se opõe ao movimento, isto é, tende a reduzir a
velocidade positiva.
Potência:
P = Tω
Considere no instante t:
TM + ∆TM TL + ∆TL e ω + ∆ω , (2)
então
d(ω + ∆ω)
J + (TL + ∆TL ) − (TM + ∆TM ) = 0 , (3)
dt
d(∆ω)
J + ∆TL − ∆TM = 0 . (4)
dt
d (TM ) d (TL )
As derivadas e são as inclinações das curvas de torque-velocidade do
dω dω
motor e da carga no ponto de operação considerado.
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Esta é uma equação diferencial linear de primeira ordem. Se para t=0 a condição inicial
for (∆ω)0 , então:
1 dT dT
− L − M t
∆ω = (∆ω)0 e J dω dω
. (6)
Ponto A – estável
Ponto B – instável
Ponto C – estável
4. O sistema Conversor-Motor
§ Tipos de Conversores e Sua Utilização:
Escolha de um acionamento:
§ exigências impostas pela carga, em particular sua característica T x ω;
§ critérios de custos;
§ evolução tecnológica. Por exemplo, em aplicações que até 10 anos atrás o
acionamento em CC era a única opção prática, tem hoje como concorrente os
acionamentos CA de alto desempenho.
Aplicações que não necessitam uma resposta rápida (contínuo): a corrente do motor é
limitada ao seu valor nominal, e neste caso a potência do conversor pode ser igual à
potência nominal do motor. Linha cheia na figura.