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MP SUSPEITA QUE

ADVOGADO DE FLÁVIO
BOLSONARO COAGIU
QUEIROZ, ADRIANO E
OUTRAS TESTEMUNHAS
Ida de Queiroz para Atibaia e de Adriano para Esplanada seriam condição para
proteção financeira e às famílias
22/06/2020 - 03:00 / Atualizado em 22/06/2020 - 10:09

Frederick Wassef, apontado como o "Anjo", não é mais advogado de Flávio Bolsonaro
desde ontem Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
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O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que Frederick


Wassef, o agora ex-advogado de Flávio Bolsonaro, tenha coagido
Fabrício Queiroz a se esconder na casa de Atibaia (SP), a exemplo
de outras testemunhas do caso da rachadinha, como o ex-policial
militar Adriano da Nóbrega, assassinado na Bahia, em fevereiro, e
outros. Ainda não se sabe se Flávio tinha conhecimento das
coações.

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Wassef nega ter coagido qualquer testemunha. Nega inclusive ter


conhecido Queiroz e Adriano.

O MP, entretanto, tem indícios de que a ida de Queiroz para


Atibaia (SP) e de Adriano para Esplanada (BA) foi uma exigência
de Wassef, como condição para que tivessem ajudas para pagar
suas defesas e em troca de proteção para a família de ambos.

O advogado de Adriano, Paulo Catta Preta, que agora representa


Fabrício Queiroz, é bastante próximo a Wassef. Na avaliação do
MP, os dois teriam sido responsáveis pela escolha de Catta Preta
para as duas funções.

Não há evidências, entretanto, de que Catta Preta tivesse


conhecimento da coação de seus clientes.
Para terem a proteção, Queiroz e Adriano teriam ainda que se
manter incomunicáveis, e suas famílias teriam que se mudar dos
locais em que moravam — uma maneira que impediria oficiais de
Justiça de os intimarem para depoimentos.
Por isso, praticamente nenhum dos investigados, embora
repetidas vezes chamados a depor, foram encontrados para a
intimação.

Tanto Queiroz quanto Adriano da Nóbrega tiveram parentes


empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia
Legislativa.

Duas filhas e a mulher de Queiroz são suspeitas de terem


participado da rachadinha.

Já Adriano teve a mãe e a mulher empregadas no gabinete, sob


indicação de Queiroz.

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(Atualização às 10h de 22 de junho. Catta Preta enviou a seguinte


nota à coluna: "Não é verdadeira a notícia de que a minha atuação
na defesa, antes, de Adriano, agora, de Fabrício Queiroz tenha
decorrido de suposta proximidade com o advogado Frederick
Wassef, de quem não sou amigo, como sugere a reportagem.
Esclareço que atuei como advogado da ex-esposa de Frederick no
ano de 2009 e, a partir dali, estabeleceu-se relação respeitosa de
coleguismo profissional. Embora seja informação coberta por
sigilo legal, é possível asseverar não ser tampouco verdade que os
honorários profissionais relativos à defesa de qualquer desses
cliente tenham sido custeados ou intermediados por Wassef.)

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