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eu a Santa Cecilia de coraçón o falo, E eu bem vos digo que é viv' e sano
e seera vosc'ant'o prazo passado
e por el vivo coitada!
Ai Deus, e u é?
Ambos os poemas começam com uma anáfora “como vivo coitada” e “ai flores, ai
flores do verde pino”, estas constituem o Paralelismo. E ambos incluem uma
frase ,que é repetida no fim de cada estrofe, o refrão ( “e por el vivo coitada” e “Ai
Deus e u é?” ) este transmite o sentimento principal do poema que ,normalmente,
se associa ao lamento e tristeza, pois o sujeito poético desconhece o paradeiro de
seu amigo/amado (normalmente na guerra - época das Cruzadas).
O sujeito poético é sempre do sexo feminino, apesar dos autores dos poemas
serem homens pois imaginam a perspetiva feminina e no século XIV maioria das
mulheres não tinha acesso à alfabetização. Para expressar a tristeza e indignação
perante a situação do seu amigo, o eu lírico recorre a confidentes (poema 1 -
“madre” e “Santa Cecília” - a mãe e Deus ou figuras religiosas; poema 2 - “ai flores
do verde pino” - a Natureza e “Ai Deus” refere-se também à religião).
Como justificar o apelo a estas entidades? Atráves dos vocativos ( “Ai flores,” )
Nestes poemas, deparamo-nos com rima pobre (“fossado” e “digo”), esta costuma
ser cruzada e os versos dos refrões NÃO CONSTITUEM RIMA, são considerados
versos soltos.
Português 10º ano -
Poesia trovadoresca - Cantigas de amor
Maldizer Escárnio