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E-BOOK
SÃO LUÍS
2019
O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das Licenciaturas E-book do VII Seminário de Estágio
Supervisionado do Curso de Pedagogia/ Organizadoras Karla Cristina Silva Sousa, Maria do Carmo Alves da
Cruz, Maria do Socorro Estrela Paixão, Marise Marçalina de Castro Silva Rosa; Raimunda Nonata da Silva
Machado. – São Luís: EDUFMA, 2018. I ISBN 978-85-7862-775-1
Copyright © 2019 by EDUFMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
309 p.
O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das Licenciaturas E-book do VII Seminário de Estágio
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VIII SEMINÁRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA
23 a 26/10/2018
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMITÊ CIENTÍFICO
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Seminário de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia de 23 a 26/10/2018
Agradecimentos
Aos docentes do Comitê Científico pela realização da avaliação dos trabalhos aprovados;
Ao alunos monitores que se empenharam para que tudo ocorresse da melhor forma possível.
Agradecemos.
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Apresentação
Nessa perspectiva, alguns dispositivos têm sido criados para fortalecer os estágios
como componente curricular que vai promover por parte dos/as estagiários, a apropriação de
saberes e fazeres diferenciados. Dentre tais dispositivos destacam-se os Seminários, que,
desde o ano de 2005, têm se tornado uma importante atividade desenvolvida pelo Curso de
Pedagogia durante todo o semestre letivo.
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As organizadoras
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 9
2 EIXOS TEMÁTICOS ................................. 11
EIXO 1 – ESTÁGIO EM DOCÊNCIA ......................................... 13
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS .............. 14
SESSÃO DE PÔSTER ....................................... 83
SESSÃO DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA ............................... 98
EIXO 3 – ESTÁGIO EM GESTÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS E 121
INSTITUIÇÕES DE ENSINO .................
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS .................................................. 122
SESSÃO DE PÔSTER ......................................................................... 204
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1 INTRODUÇÃO
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2 EIXOS TEMÁTICOS
Objetivando facilitar a discussão e organização dos trabalhos apresentados no
evento, a comissão organizadora propôs cinco eixos temáticos interligados entre si que
pensaram sistematicamente o tema “O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das
Licenciaturas”, quais sejam:
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EIXO 1 – ESTÁGIO EM
DOCÊNCIA
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RESUMO
O presente artigo objetiva apresentar reflexões críticas acerca do estágio em docência na Educação Infantil em
uma escola municipal ludovicense. O Estágio se configurou como espaço de realização de um processo
investigativo de aprendizagem da docência por meio de atividades pedagógicas, desenvolvidas na escola. Para
tanto, fizemos uma pesquisa bibliográfica a partir de aportes teóricos como Ariès (1981), Ghedin (2015), Pinto
(2010) e Vygotsky (1998), e ainda, de documentos legais como as DCNEI´s, a LDBEN e a BNCC. Para a coleta
de informações utilizamos a técnica de observação participante e registro das observações no diário de campo.
Nessa perspectiva, o estágio na educação infantil propicia a compreensão de que ser docente é um ato político,
na medida em que tomamos decisões em prol do bem estar das crianças, e impõe responsabilidade para garantir
o desenvolvimento e a aprendizagem enquanto pessoas, que constroem teias de significações, a partir das
relações sociais estabelecidas.
1 INTRODUÇÃO
1
Licencianda do 6º período do Curso de Licenciatura Plena Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão
2
Professora Doutora e Supervisora Docente da Universidade Federal do Maranhão
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Mas para que a criança usufrua dos seus direitos é preciso proporcionar um ambiente
no qual consiga interagir de formas diferentes com seus pares, como a educação infantil, que,
segundo o art. 29. da LDBEN (nº 9.394/96), é a primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Além de ser dever do Estado oferecê-la de forma pública, gratuita e de qualidade.
No entanto, esse direito às crianças só foi reconhecido depois de muitos movimentos
e lutas sociais, empreendidas, principalmente por mães e mulheres. Portanto, a educação
infantil foi construída historicamente e requer práticas pedagógicas embasadas teoricamente e
com estratégias inovadoras, enfatizando a relevância entre o cuidar e o educar,
compreendendo o vinculo entre o cuidado e o processo educativo (BRASIL, 2018).
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Infantil foi dividido em três momentos: o primeiro foram as discussões reflexivas acerca desse
assunto para fundamentarmos as aula de intervenção na escola, como já explicitado no tópico
anterior; a segunda, a observação participante no campo de Estágio; e a terceira, a
concretização das ações planejadas nesse campo através do Projeto de Trabalho. Dessa forma,
antes de debruçar sobre a Proposta de Trabalho intervencionista, é essencial explanar como
ocorreu o processo de observação participante no Campo de Estágio.
descobertos e insalubres, podendo ser prejudiciais às crianças. No seu interior tem uma
cantina, um refeitório, uma sala de coordenação, uma biblioteca, dois banheiros e 4 turmas em
funcionamento pelo turno vespertino. Esses lugares são pequenos e não são propícios a reunir
todos os profissionais da escola.
Em relação às salas de aula, algumas têm poluição visual, são calorentas e escuras,
dificultando a aprendizagem das crianças; já os banheiros são divididos, direcionados às
crianças e aos adultos, são adequados aos pequenos e divididos em meninos e meninas,
entretanto, muitas vezes, essa diferenciação do uso não é respeitada. Também é interessante
ressaltar que a biblioteca é um espaço refrigerado e comumente utilizado para reunir as
crianças no momento coletivo, já que o “destinado” (área em frente aos banheiros)
normalmente está impossibilitado pelas condições estruturais.
O que tange a rotina das crianças, que são em torno de 12, da creche, percebemos
que as crianças são recebidas pela professora da sala e ficam brincando livremente, depois
bebem água (quem não levar seu copo, compartilha o mesmo entre si) e são levadas ao
momento coletivo, em que todas as crianças da escola se reúnem e uma das professoras
dialogam e realiza uma contação de história.
No primeiro dia de observação em lócus, esse momento foi planejado por uma
docente, com uma postura adequada e tom de voz agradável, que consegue prender a atenção
das crianças e deixá-las participarem ativamente; todavia, no segundo dia, outra professora
estava responsável por esse momento e não conseguiu a atenção necessária das crianças,
sendo que, na maioria das vezes, tinha ajuda das demais colegas. Já, no último dia de
observação, o momento coletivo foi planejado direcionado aos dias das mães, em que foi
explicado a sua importância e as crianças cantaram uma música em homenagem a esse dia.
Com isso, podemos pontuar o quão é relevante que planejemos nossa ação pedagógica tendo
em vista a participação constante e ativa das crianças.
Quando retornam à sala de aula, a professora realiza a roda de conversa, onde faz a
chamadinha e inicia a atividade proposta para o dia, em seguida ocorre o momento da
higienização para o lanche, em conjunto, onde as crianças lavam as mãos com uma sabonete
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O Projeto Água: Chuva de Saberes foi uma proposta de intervenção pedagógica que
surgiu a partir de diálogos com a coordenadora pedagógica e da realidade na qual a escola
está inserida, que enfrenta sérios problemas de abastecimento de água e falta de saneamento
básico. O projeto foi concretizado pelas estagiárias com o objetivo de conscientizar acerca da
importância de não desperdiçar a água, em razão de ser um elemento vital, regulando o seu
uso e relacionando-a à higienização do seu corpo e do meio ambiente.
As discussões acerca do tema foram iniciadas no final da última observação
participante, a partir dos aspectos positivos e das problemáticas encontradas no cotidiano
escolar. O planejamento das atividades para o primeiro dia de intervenção aconteceu no
decorrer da semana, de forma coletiva, com a supervisora docente e todas as estagiárias. Nele,
foram apresentadas algumas propostas relacionadas ao momento coletivo e para as
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água; pintura mágica: carimbando as mãos, já que umas das principais dificuldades das
crianças consistiam em (re) conhecer as cores; esquema corporal no qual as crianças puderam
desenhar o corpo do colega, proporcionando o trabalho com a coordenação motora, o
conhecimento das partes do corpo, lateralidade e equilíbrio; jogos de encaixe para o
desenvolvimento motor, bem como da criatividade e equilíbrio; correspondência de
identificação entre os animais domésticos por meio de vídeo e quebra-cabeças como forma de
proporcionar o reconhecimento desses animais. Também trabalhamos com a chamadinha,
cujo propósito era para que as crianças tivessem contato direto com a escrita do seu nome.
Aliado a isso, vale ressaltar que no último dia de intervenção propiciamos às crianças
um momento de enriquecimento cultural acerca de uma das principais manifestações culturais
maranhense mediante a contação do livro infantil A lenda do bumba meu boi de João Rabelô.
Em seguida, com o objetivo de desenvolver a imaginação e a criatividade, as crianças
confeccionaram o bumba meu boi com materiais recicláveis.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. – 2.ed. – Rio de Janeiro: LTC,
1981.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2018.
LOPES, Karina Rizek et al. Coleção Proinfantil: modulo II – unidade 7. Brasília: MEC.
Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância, 2005.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. –
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes
concepções. Revista Poiesis. v.3, n. 3 e 4, p. 5-24, 2005/2006.
PINTO, Maria das Graças Gonçalves . O lugar da prática pedagógica e dos saberes docentes
na formação de professores. Revista Maringá, v. 32, n. 1, p. 111-117, 2010.
RESUMO
Este artigo tem por objetivo discutir a importância do Estágio no curso de graduação de Pedagogia da
Universidade Federal do Maranhão, destacando o seu papel na construção da identidade docente no campo
educacional. Desta forma, neste artigo evidenciamos as experiências na Educação Infantil numa escola pública
municipal, localizada nas proximidades do Rio Anil, em São Luís- MA. Utiliza-se como aporte teórico, autores
como Pimenta (2006), Smith (1999), Ghedin (2015), Nunes (2013), Vygotsky (1987). O enfoque metodológico
adotado foi o qualitativo, com o uso da técnica para coleta de dados, a observação participante e o registro em
diário de campo. Como resultado apontamos o Estágio como uma ferramenta primordial para a construção do
ser/tornar-se professor no exercício da docência, despertando um olhar investigativo e práticas colaborativas no
contexto das experiências.
INTRODUÇÃO
3
Licencianda do 6º período de Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão.
4
Professora doutora e Supervisora Docente da Universidade Federal do Maranhão.
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Dessa forma, sabendo que a teoria são estudos da prática em um contexto real e
situado, o Estágio em docência na Educação Infantil possibilitou uma investigação do espaço
escolar a partir das observações participantes, permitindo a análise, construção e
ressignificação das práticas institucionais e da ação docente. Nesse sentido, consideramos o
Estágio Curricular na Educação Infantil como um momento rico e importante ao permitir, em
muitos casos, o primeiro contato com o exercício da docência oportunizando vivências e
práticas pedagógicas.
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É fato que historicamente criou-se um imaginário que distancia teoria e prática, ainda
mais quando se estuda o que não se vivencia. Alguns autores ao analisar essa problemática
enfatizam que, o estágio sempre foi identificado como parte prática dos cursos de formação de
profissionais em geral, em contraposição à teoria. (PIMENTA & LIMA, 2004, p.6). Todavia,
transcendendo essa dicotomia, inexistente, entre teoria e prática, uma vez que ambas estão
imbricadas e uma parte do estudo da outra, respectivamente, o Estágio Curricular é um forte
instrumento que permite confrontar, compreender, viver, ressignificar e construir identidades
docentes no campo educacional, a partir de uma intervenção colaborativa. Para tanto, ao
analisarmos o Estágio na Educação Infantil, é imprescindível, compreender a concepção da
infância, Educação Infantil e o papel do educador.
Historicamente sempre existiu criança, mas nem sempre existiu infância, uma vez
que a categoria da infância foi socialmente construída, a fim de desconstruir a ideia do adulto
em miniatura que não concebe a criança como um sujeito produtor de cultura em constante
construção, inserido socialmente a partir da sua atividade inerente, o brincar. Nesse sentido,
para que o direito da infância seja vivido em plenitude, inicialmente criou-se as Instituições
escolares para cuidar e garantir que a infância fosse vivida. Ademais o papel social da escola é
redimensionar os conhecimentos do senso comum em conhecimentos científico.
Dessa forma, no Brasil foi promulgado a Constituição de 1998 e a Lei de Diretrizes e
Base da Educação 9394/96 para definir a Educação Infantil como um direito da criança de 0 a
5 anos de idade e como parte integrante do sistema educacional, constituindo a primeira etapa
da Educação Básica, composta, também, pelo Ensino Fundamental e Médio.
Contudo, quem são as crianças que têm direito à Educação Infantil? O Ministério da
Educação explicita que:
A Educação Infantil é um direito humano e social de todas as crianças até cinco anos
de idade, sem distinção alguma decorrente de origem geográfica, caracteres do
fenótipo (cor da pele, trações de rosto e cabelo), da etnia, nacionalidade, sexo, de
deficiência física ou mental, nível socioeconômico ou classe social. Também não
está atrelada á situação dos pais, nem ao nível de instrução, religião, opinião política
ou orientação sexual. (BRASIL, 2013)
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Os banheiros são pequenos, sem luzes e sem encanação adequada, porém “acessível”
na medida do possível. A cantina é um espaço pequeno, “arranjado” com quatro mesas
médias e algumas cadeiras pequenas, pensadas, acredito, para facilitar a socialização no
horário do intervalo. A sala de vídeo é utilizada como uma biblioteca, mas não possui muitos
livros a disposição, é um espaço que permite encontros e reencontros, intitulado como
“Momento Coletivo”, organizado por rodizio de professoras, pensado para todas as crianças
da escola proporcionando rodas de conversas e experiências em grupos.
2. AS PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES
“Os olhos não veem nada. A única função é colher a informação visual na forma de
raios de luz e transformá-la em impulsos de energia nervosa que viajam ao longo
dos milhões de fibras do nervo em direção ao cérebro. O que vemos é a
interpretação desse acúmulo de impulsos nervosos.” (Smith 1999, apud Correia
2013, p. 229)
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como uso da água na escola e ao entorno dela. Dessa forma, a escola propôs alguns temas
para desenvolvermos o Projeto de trabalho, sugerindo várias temáticas e dentre elas, água.
O Projeto Chuva de Saberes iniciou em sala, a partir das discussões que nortearam
nossa prática acerca da elaboração e sua importância, através de confrontos com os teóricos e
debates mediados pela Professora Elisângela. Articulado a ele as observações-participante,
tornaram-se intencionalizadas, claras e significativas no contexto de dentro e fora da sala de
aula, visto que foi possível analisar a luz da fundamentação o exercício da docência para a
nossa construção do ser/ tornar-se professor- investigativo.
Logo, escolhemos o tema água para o Projeto de Trabalho, em vista da situação real
do uso, necessidade de conscientização e proximidade da escola com o Rio Anil, uma vez que
Projeto de trabalho deve surgir de uma necessidade e não virar um Projeto de vida
desenvolvido repetidas vezes, já que o mesmo refere-se a um conjunto de atividades
direcionadas à concepção de determinados objetivos com ação imediata, especifica e real,
portanto, o tema escolhido tem significado e contexto autêntico (PADILHA, 2001).
uma, nos diferentes campos de experiência (BNCC). Não ficou claro como é percebida a
necessidade da criança e muito menos como dar o segundo passo para mediar as dificuldades
sem planejamento, já que segundo (Martinez e Lahore , 1977 apud Padilha, pg. 11):
Planejar é um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos
meios materiais e dos recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objetivos
concretos, em prazos determinados e em etapas definidas, a partir do conhecimento
e avaliação científica da situação original”.
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Nessa aula, fizemos algumas experiências em sala com o uso da água destacando sua
utilidade, cor, sabor e cheiro, por meio da experiência com o próprio elemento natural,
pretendendo desenvolver situações que permitem a construção da criança, conforme o DCNEI
define,
Sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura. (BRASIL, 2009)
CONCLUSÃO
Realizar esse Estágio foi de grande importância para minha formação docente, por
ter sido o meu primeiro contato direto com o contexto da sala de aula, permitindo conviver e
experimentar o exercício da docência.
É no percurso do Estágio que damos os primeiros passos para construção da
identidade do ser/tornar-se professor a partir da interação com a comunidade escolar que nos
impulsiona a investigar esse processo em vista de olhares esperançosos por transformação,
pois a comunidade foi o ponto de partida para o trabalho universitário e deve ser o ponto de
chegada da atuação e colaboração para formação docente.
Entendo que participar da construção das atividades e conhecer a realidade da escola
pública, fez-me compreender a responsabilidade e a necessidade da relação direta
Universidade-Escola, para vivenciarmos de perto problemas tão estudados, e, às vezes, até
incabíveis, mas que são realidades no campo educacional do Brasil inteiro. A educação é uma
causa da qual todos nós devemos abraçar e encarar mesmo sem recursos, reconhecimento e
valorização. No entanto, ainda assim tem que haver compromisso com lutas que almejam
transformação social.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2018.
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O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das Licenciaturas, E-book do VII Seminário de Estágio
Supervisionado do Curso de Pedagogia/ Organizadoras Karla Cristina Silva Sousa, Maria do Carmo Alves da
Cruz, Maria do Socorro Estrela Paixão, Marise Marçalina de Castro Silva Rosa; Raimunda Nonata da Silva
Machado. – São Luís: EDUFMA, 2019. I ISBN
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SMITH, Frank. Leitura significativa. Trad. Beatriz Afonso Neves. Porto Alegre: Artmed,
1999.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto plítico-
pedagógico da escola. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PIMENTA, Selma Garrido Lima; LUCENA, Maria Socorro. Estágio e docência: diferentes
concepções. Revista Poíesis, 2006.
RESUMO
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Oriundo das vivencias e observações durante o Estágio Supervisionado em Educação Infantil do curso de
Pedagogia de uma faculdade particular de São Luís – MA este artigo relata uma proposta pedagógica de
matemática para a educação infantil em que se utilizou a música como recurso pedagógico para o aprendizado da
disciplina. A ideia de se utilizar a música nas aulas de matemática deu-se no decorrer do estágio visto a presença
constante da música no cotidiano da instituição e o prazer que as crianças sentiam ao entra em contato com a
música. Além disso, buscou-se no período de regência do estágio proporcionar as crianças aulas dinâmicas, que
despertassem o interesse das mesmas, principalmente na disciplina de matemática visto que muitas vezes o
conceito que se tem da mesma é de mecânico e sem conexão como o cotidiano.
INTRODUÇÃO
Uma importante ferramenta no processo de ensino e aprendizagem dos graduandos
dos cursos de licenciaturas, o Estágio Supervisionado é indispensável na formação docente e
tem por finalidade preparar o profissional para enfrentar os desafios e possibilidades
existentes em sua carreira. Os estudantes do curso de Pedagogia no período do estágio tem a
oportunidade de adentra os espaços educativos e entrar em contato com as práticas
pedagógicas que fazem parte do cotidiano do docente e assim relacionar a teoria adquirida em
sala de aula com a prática encontrada no contexto escolar.
Desse modo, o aprendizado teórico é mais eficiente quando proporcionado juntamente
com a prática. O período do estágio oportuniza ao estagiário a compreensão dos conceitos
apresentados nas aulas teóricas. Por isso, este momento tão essencial para a formação docente
deve ser vivenciado com comprometimento, dedicação e responsabilidade pelo graduando.
Para muitos graduandos o Estágio Supervisionado é o primeiro contato com seu futuro campo
profissional. Esta experiência possibilita uma aprendizagem significativa ao estagiário, que ao
ser discutido com os seus colegas de curso oportuniza uma reflexão crítica que ajudará na
construção da sua identidade profissional.
Visto a influência que a música exercer na vida do sujeito adotou-se a sua utilização
nas práticas pedagógicas no momento de regência do Estágio Supervisionado com o intuito de
proporcionar aulas de matemáticas diferenciadas e que ajudassem na desconstrução do
pensamento que se tem desta disciplina. Para Loureiro (2003) a música favorece no processo
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A MÚSICA NA ESCOLA
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com ao próximo nas atividades coletivas foram fatores importantes a ser avaliados na
utilização da música como recurso pedagógico. De acordo com Ferreira (2002, p.24) “a
música na escola serve para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos
alunos, além de despertar neles a criação e recreação”. No decorrer da atividade ficou nítido
para nós o quanto as palavras da autora são verdadeiras.
Dessa forma, percebeu-se o quanto o uso da música como ferramenta pedagógica
pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem das crianças, independente do
conteúdo ou disciplina ao qual se relacione a mesma. Portanto podemos concluir que a música
no contexto escolar não se trata de distrair ou forma profissões musicais e sim de uma
metodologia viável para o desenvolvimento integral da criança.
CONCLUSÃO
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da disciplina se deu na intenção de mostrar que a música pode se relacionar com qualquer
conteúdo e disciplina.
A ideia era proporcionar situações educativas na qual a criança pudesse se vê como o
sujeito do seu aprendizado e não somente como um receptor de conteúdo. Para Kramer e
Leite (1996) “toda proposta contem uma aposta”. Por isso apostou-se em relacionar a música
ao conteúdo formas geométrica da disciplina de matemática, de forma dinâmica e criativa e
sabendo que a música contribuir na construção de habilidades importantes para o
desenvolvimento da criança.
Sabendo que a música desenvolve nos alunos a sensibilidade, criatividade, senso
crítico, o respeito ao próximo e autoestima, além de proporcionar prazer e distração, podemos
perceber no decorrer das atividades realizadas o quanto a utilização da música nas aulas de
matemáticas contribui para a construção do aprendizado dos alunos, portanto, pode-se
compreender de que forma a música pode se inserida no contexto escolar que veio
caracterizá-la como um recurso pedagógico.
REFERÊNCIAS
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.
COSTA, N. M. da; DEL VALLE, E. A. Música na escola primária. Rio de Janeiro: Jose
Olympio, 1969.
FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.
KRAMER, Sonia e LEITE, Maria Isabel (orgs.). Infância: Fios e desafios da pesquisa.
Campinas: Papirus, 1996
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA DOCÊNCIA: DESAFIOS NA BUSCA DE
GRANDES POSSIBILIDADES
RESUMO
O presente trabalho apresenta algumas reflexões acerca do estágio curricular na graduação da docência e seu
importante papel na formação pratica dos alunos. O estágio supervisionado caracteriza-se como componente
formativo com foco em inserir o graduando na realidade do exercício da profissão docente. No entanto, é através
das observações e acompanhamento das atividades que o aluno poderá perceber situações reais de como
acontece o trabalho pedagógico em sala de aula. Estas experiências poderão lhe auxiliar em suas práticas futuras,
lhe agregando saberes para sua atuação docente. Para que o objetivo principal deste estudo fosse alcançado foi
aplicado a pesquisa qualitativa descritiva do tipo revisão literária. Com a finalidade de esclarecer sobre os
desafios, rotinas e dificuldades do profissional da educação, realizou-se diversas buscas em livros do acervo da
instituição de ensino, bem como buscas bibliográficas em sites, artigos, revistas eletrônicas e leis nacionais.
O estágio curricular na docência é um importante momento para o aperfeiçoamento de habilidades que o aluno
levará consigo durante toda sua vida profissional, aliás este certamente deverá ser seu primeiro contato com as
atividades a serem desenvolvidas no seu futuro campo de trabalho. Este é um momento de descobertas de novos
saberes, com a finalidade de desenvolver no estudante do curso de licenciatura não somente a compreensão das
teorias estudadas em sala de aula, mas também a vivencia de como este individuo fará sua aplicabilidade,
refletindo sobre a prática que se inicia neste novo ciclo. Este é ainda um momento rico de aprendizagem no qual
o estagiário tem a oportunidade de integrar seu conhecimento ao meio social, cultural, profissional e didático-
pedagógico, ou seja, é o complemento para o processo formal de ensino do vínculo entre teoria e pratica. Para
que haja uma materialização satisfatória durante o estágio é essencial que o aluno observe, interaja e compartilhe
experiências no cotidiano escolar.
É a partir do estágio que o aluno é capaz de encarar e perceber as possíveis dificuldades, desafios, possibilidades
e responsabilidade acerca do seu futuro cotidiano, aprendendo a lidar com diversas situações diárias,
conseguindo atingir seu objetivo maior que é a promoção da aprendizagem.
No curso de Pedagogia especificamente, normalmente o estágio acontece em três etapas, sendo elas: na educação
infantil, setores que envolvem a coordenação pedagógica e por fim os anos iniciais do ensino fundamental. Cada
etapa acontece durante 100(cem) horas, totalizando 300(trezentas) horas de estagio obrigatório. Para o melhor
aproveitamento desse processo de construção de saber, é importante que a instituição de ensino que recebe este
graduando disponibilize de um supervisor de campo, que possa o acompanhar, orientar, sanar dúvidas e guiar o
aluno para a prática experimental, objetivando seu crescimento na ação pedagógica. Geralmente quando o aluno
graduando chega a escola campo do estágio acontece um estranhamento ou um impacto ao se deparar com o
desconhecido. Pois, a teoria que foi estudada em sala de aula muitas vezes é bem diferente da convivência diária
que acontece no ambiente escolar. Aliás é bem comum ouvirmos falar que a teoria é bem diferente da pratica.
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Para que esse susto ou estranhamento seja minimizado, é importante o auxílio do professor supervisor de campo
para evitar confrontos internos ou até mesmo desistências. O supervisor assumirá, no entanto, o papel de
auxiliador tendo em vista o desenvolvimento docente do aluno graduando e a satisfação e aprendizado de seus
alunos.
Este trabalho tem como objetivo esclarecer algumas dificuldades, desafios e obstáculos encontrados pelo aluno
graduando frente ao estágio supervisionado durante a graduação. Estabelecendo relações sociais e pessoais que
lhe permitirão conhecer, analisar e refletir sobre seu futuro ambiente de trabalho, sendo possível este imaginar
como se dará essa pratica. Para que esse processo de familiarização aconteça de forma plena, é muito importante
que o aluno esteja munido das teorias que possivelmente estudou e aprendeu durante seu curso de graduação,
enfrentando a realidade, fazendo reflexões a partir de observações, de experiências vivenciadas ao longo dos
estudos realizados, das concepções que carrega sobre o que é ensinar e aprender. Essas teorias lhe
proporcionarão embasamento teórico cientifico para a compreensão de comportamentos que serão vivenciados
na atuação docente. O estágio é o momento de apropriação do real sentido de que não há teoria sem pratica, bem
como, não há pratica sem teoria, ambas se completam e proporcionam ao aluno experiências que jamais este
poderia vivenciar em sala de aula na graduação. É o momento em que os conhecimentos, as ideias e os projetos
de um graduando finalmente poderão ser colocados em pratica a partir de uma metodologia, buscando envolver
alunos com didáticas diferenciadas, afim de priorizar o crescimento e apoderar os alunos de saber.
Um dos fatores fundamentais da existência do estágio supervisionado é estabelecer ao aluno os ensaios
necessários para sua atuação no campo profissional e prepará-lo para o mercado de trabalho em suas amplas
exigências de qualificação, vivencias e experiências. Cabe ressaltar que o indivíduo com grande bagagem teórica
de pouco se tem sem a pratica docente, sem o contato com alunos, nem com vivencias reais do que é uma
instituição de ensino da educação básica, sem entendimento acerca da coordenação pedagógica e os processos
que lhe cercam e experimentos comportamentais de crianças que no amanhã serão os objetos de estudos e
aplicação de seus ensinamentos.
INTRODUÇÃO
O estágio, importante momento de aperfeiçoamento e aquisição de experiencias
docentes, ampliação de relevantes conhecimentos e fase de apropriação de diversas praticas é
o momento ou espaço que complementa o curso de graduação. A primeira Lei do estágio, n°
6.494, de 07 de dezembro de 1977, revogada pela Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008,
define o estágio em seu artigo 1° como:
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Para todo curso de graduação é essencial que haja o momento do estagio para a
preparação do graduando não somente para a vida profissional, como também para sua vida
pessoal e social.
O Estágio Curricular Supervisionado, peça indispensável para a completa formação de
professores nos cursos de licenciatura é um processo de aprendizagem imprescindível a um
profissional que deseja se preparar para os desafios de sua carreira e deve acontecer durante
todo o curso de formação acadêmica. Este é o espaço onde o os graduandos são incentivados a
conhecerem ambientes educativos entrando em contato com a realidade sociocultural da
população e da instituição de ensino. Esta instituição geralmente é de Educação Básica,
podendo ser expandida também para outras modalidades de ensino como a Educação de
Jovens e Adultos – EJA.
Segundo PIMENTA, (1997):
“O estágio supervisionado torna-se imprescindível no processo de formação
docente, pois oferece condições aos futuros educadores, em específico aos
estudantes da graduação, uma relação próxima com o ambiente que envolve o
cotidiano de um professor e, a partir desta experiência os acadêmicos começarão a
se compreenderem como futuros professores, pela primeira vez encarando o desafio
de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes distintos do seu meio, mais
acessível à criança. (PIMENTA, 1997)
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integração durante todo o processo. Cabe ao graduando o interesse em interagir com seu
supervisor, sendo assim visto como sujeito ativo e participativo do método de busca e
adequação do saber.
Assim sendo, este novo professor será capaz de entender que a sua atuação refletirá na
sua futura ação pedagógica, estabelecendo possibilidades para que seu aluno também seja um
agente participativo na construção do saber. Ou seja, o graduando fará uma remodelagem da
prática na qual foi protagonista participativo, dando espaço a novos indivíduos com bagagens
de conhecimentos específicos. A pesar de todas as dificuldades e desafios o estagio é visto
como a chave para início o desenvolvimento, como a aplicação de habilidades antes não
testadas.
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experiencias vivenciadas e relatos para toda sua vida. Para o melhor aproveitamento e
acompanhamento das atividades a serem desenvolvidas no estágio é importante a presença do
supervisor de campo, este na maioria das vezes é um profissional da área com alguns anos de
experiencias. A Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, artigo 1°, inciso I, faz referência
ao papel deste professor orientador, declarando que:
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REFERÊNCIAS
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RESUMO
INTRODUÇÃO
Este artigo é fruto do Estágio em Docência da Educação Infantil do curso de
Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, realizado
na Escola Municipal de São Luís U.E.B. Olinda Desterro (escola anexo), perpassando todos
os seus ambientes, com ênfase na sala da Educação Infantil I com crianças de 4-5 anos.
O estágio supervisionado tem como objetivo que os discentes alcancem uma
concepção de formação de professor reflexivo, investigador e pesquisador capaz de produzir
conhecimento a partir de sua prática educativa. Tento como principal propósito o
desenvolvimento de uma prática significativa, que possibilite construção de conhecimento e
novas aprendizagens às crianças.
No primeiro momento, abordaremos sobre o lugar do estágio supervisionado na
formação docente, e sua relevância no âmbito da Educação Infantil. No segundo momento,
trataremos dos fundamentos teóricos e o planejamento do cronograma de atividades antes de
irmos a campo. No terceiro momento, caracterizamos nosso campo de estágio, destacando
elementos fundamentais para a compreensão da realidade da escola. No quarto momento,
destacaremos o nosso olhar sobre a escola a partir da observação participante. E por fim,
mostraremos através da intervenção, os limites e possibilidades de ação de docente,
ressaltando metodologias e recursos didáticos, bem como nossa inserção na pedagogia de
projetos.
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[...] o aluno se coloca como cientista e pesquisador da realidade; a ele cabe indagar e
questionar a realidade discordando dela, caso esta se mostre em oposição às
questões fundamentais para efetivação da educação, principalmente nos casos de
licenciaturas (FERNANDES; SILVA, 2007, p.2)
O estágio é uma o espaço de possibilidade dentro da graduação, em que permite o
aluno se aproximar de uma realidade que posteriormente será seu ambiente de exercício da
docência. No entanto, “a importância do estágio não se resume à integração do aluno ao
mercado de trabalho ou ao aprimoramento de suas habilidades no âmbito profissional. Trata-
se também de um aspecto relevante na formação da pessoa.” (BOUSSO et al., 2000, p. 218).
A partir desses questionamentos a respeito do estágio pudemos discutir o
programa do estágio, além de planejarmos todo o cronograma de atividades a serem
desenvolvidas, contemplando as particularidades da escola a qual iríamos estagiar. Como por
exemplo, um quadro de revezamento, pois éramos 11 estagiários, porém a escola só tinha 05
salas. Então, em uma semana um grupo iria fazer as observações participantes na sala,
enquanto outro grupo ficava responsável por perceber o espaço interno/externo e o outro o
acolhimento junto às crianças. Na semana seguinte aconteciam os revezamentos, permitindo
que todos os estagiários pudessem observar e compreender não só a sala de atividades, como
a escola em seus diversos aspectos.
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que todo boi conta uma história, as crianças enfeitaram os boizinhos com os personagens das
histórias que trabalhamos em todo o projeto, que de certa forma também contava a história da
sala.
Um aspecto que nos fez refletir sobre o árduo trabalho do docente, é que se gasta
um muito tempo extra sala para a confecção dos materiais e recursos que serão usados nas
sequências de atividades. Dedicamos várias madrugadas e até nosso sono para que o trabalho
estivesse em consonância ao respeito e ao direito da criança por uma educação de qualidade.
Reconhecemos a complexibilidade e o esforço do docente, que é compromissado com esta
causa.
CONSIDERAÇÕES
.
Experenciar o Estágio em Docência na Educação Infantil na Escola Municipal de
São Luís U.E.B. Olinda Desterro (escola anexo), foi uma oportunidade única de vivência a
realidade da escola pública dentro de suas particularidades, além de desmitificar estereótipo
que negativisa a ação docente dentro desse espaço. Só sabemos a relevância do estágio
supervisionado, quando o fazemos. Se defrontar com o nosso futuro trabalho é fundamental
para começarmos a pensar se é realmente isso que queremos, se nos identificamos, se
queremos estar nesse lugar assumindo tão grande responsabilidade na vida educacional das
crianças.
A transposição de um lugar discente, para um lugar docente se colocou como um
desafio para nós. Refletir sobre a realidade do exercício da docência, interagindo nessa
realidade e vivenciando suas problemáticas, nos impulsiona na busca pela melhoria de quem
nós somos como docentes. Somos docentes em formação, ainda não conseguimos internalizar
o que somos, acreditamos que é um processo em construção que caminha durante e depois da
graduação. Para nós que só temos contato com a escola por meio dos textos, se mostrou
desafiador encarar a sala de aula e sermos professores. Essa experiência foi fundamental para
(re)afirmar a identidade docente que vem sendo forjada em nós a passos lentos.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV
ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, nº
22, março/abril, 2002.
BRASIL. Decreto 87.497, de 18 de agosto de 1982. Regulamenta a Lei nº 6494, de 07 de
dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino
superior e de 2º grau regular e supletivo, nos limites que especifica e dá outras providências.
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-87497-18-
agosto-1982-437538-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 14 de julho de 2018.
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 15 de julho de
2018.
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PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. p. 33-79.
SÃO LUÍS. Plano Municipal de Educação de São Luís. Disponível em:
<https://www.saoluis.ma.gov.br/midias/anexos/85_documento_base_do_pme_2015.2024_apr
ovado_pelo_fme.pdf>. Acesso em: 15 de julho de 2018.
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Raimunda Sousa
Faculdade Pitágoras do Maranhão
E-mail: raynasousa25@gmail.com
RESUMO: O presente artigo vem abordar sobre a importância do estágio supervisionado para a docência e suas
contribuições, a finalidade do estágio é a compreensão das teorias é coloca-las em prática tudo que foi absorvido,
aprendido e compreendido enquanto aluno de pedagogia em sala de aula. O estágio vem promover a experiência
e o desenvolvimento no campo profissional adquirido, esta prática vem ampliar e abrir os leques dos
conhecimentos. O objetivo deste artigo é trazer contribuições e reflexões a respeito existente entre teoria e a
prática no estágio supervisionado. A metodologia foi pautada na vivência do estágio supervisionado e
respaldados nos teóricos que dão a veracidade ao presente artigo Pimenta e Lima entre outros, os resultados
alcançados percebe-se o quão importante é passar por essa experiência para ter de fato a certeza da profissão que
seguirás.
INTRODUÇÃO
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REFLEXÕES:
Durante minha prática no estágio pude perceber o quão importante é para formação,
obtive muito aprendizado, tive minhas dúvidas esclarecidas e também experiências
proveitosas. Em um estágio em especial na educação infantil tive contato com uma sala de pré
II onde tinham algumas crianças com algumas especificidades, mais que não eram
diagnosticados e também os pais não aceitavam que seus filhos pudessem tem algum tipo
dificuldades ou limitações.
Em especial um aluno me chamou a atenção não sei se foi pelo fato de ficar no canto da sala e
por ter idade diferente de seus colegas, só ressaltando não tinha diagnóstico a criança, os dias
no estágio foram passando fui conhecendo melhor a turminha e eles foram se adaptando com
a minha presença, nesse tempo fui fazendo uma sondagem sobre esta determinada criança
com a professora, ficamos mais próximos, porque a sala era muito agitada e a professora
regente da sala não conseguia fazer o acompanhamento necessário com esse aluno, eu o
acompanhava nas atividades e o ajudava. O que pude perceber que a criança está inserida na
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sala de aula como determina a lei, mas, que a inclusão não acontece de fato, porque ele não
participa das práticas educativas, em outras palavras só vai pra sala de aula e convive com as
outras crianças, mais não tem nenhum desenvolvimento de aprendizagem, então o que se pode
perceber diante disso que é uma inclusão segregativa, uma situação muito difícil, porque eu
como estagiária não pude fazer uma intervenção, para estar ajudando esta criança, por conta
dos pais não querer, a escola é uma pouco omissa em relação a isso também apesar da escola
ter um profissional especializado nesse assunto, o tempo que estava lá na sala de aula, a
criança nunca teve um acompanhamento, nem ia pra uma sala de recursos, ele tem
dificuldades de aprendizagem, segundo a professora, e não consegue desenvolve-se
intelectualmente, mas, há controvérsia o tempo que permaneci por lá os 23 dias mais ou
menos, fui o acompanhando, percebi que ele podia sim, ter um rendimento melhor, e
significante, para seu desenvolvimento, ele pedia para fazer as atividades, fui segurando a sua
mãozinha para fazer as atividades no livro e ele gostou de estar participando. Então o que
podemos perceber que esta criança não esta sendo auxiliada corretamente dentro da sala de
aula, não por conta total da professora, por lhe faltar um tutor para auxiliar no seu
desenvolvimento com as práticas correta. Além disso, falta a escola da uma formação,
continuada aos professores para estar aptos para saber lhe dar com essa ou qualquer situação
relacionada a inclusão, É fundamental que as escolas proporcionem uma aprendizagem de
qualidade a estes alunos, que tenha um olhar cauteloso sobre os mesmo no ambiente escolar.
Portanto é indiscutível a necessidade de buscar estratégias, adaptação do ambiente de sala de
aula, para que visem o desenvolvimento e habilidade deste aluno. A primeira coisa a ser feito
para proporcionar o bem estar destas crianças no ambiente escolar é estabelecer uma
comunicação entre pais e professores, para que haja uma ligação eficaz entre essas partes é
preciso o acompanhamento primeiro ao especialista, lembrando que essa visita deve acontecer
com frequência, depois sim casar a relação família e escola para que assim venha ganhar
fundamentos. O grande desafio da atualidade é aceitar as diferenças e diversidades, entender
que ninguém é igual a ninguém, que todos somos diferentes em nossas especificidades, a
escola é um ambiente de diversas diferenças, é preciso estar preparado para saber lidar com
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ensino precisa-se preparar e se adaptar para receber este aluno, está-se longe de saber o
verdadeiro significado de fato da palavra inclusão.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional (LDB) Lei n°9394/96, assegura o
direito de todo a educação sem exceção. No capitulo V, trata da Educação Especial, “entende-
se por educação especial, para efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais” (Brasil, 1996, art.58). No artigo 59, são assegurados a esses alunos: “currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos e organização, específicos, para atender as suas
necessidades”.
Infelizmente, basta se deparar com a realidade de algumas escolas em sala de aula
para perceber que ainda se está longe de oferecer uma efetiva educação para todos, como
defende nossa constituição. Existem diversos problemas tais como: ambiente de ensino
infraestrutura inadequada, desvalorização da carreira docente, falta de formação continuada,
salas de recursos adaptados entre outros.
A formação inicial do professor certamente tem importância para contribuir para
vencer esses desafios, julgando importante destacar que a inclusão escolar é um processo
continuo e participativo nos âmbitos cultural, social e político. Desta maneira, o
encaminhamento dos alunos com necessidade específica de ser avaliado com responsabilidade
e ética. Buscando teorizar as necessidades vivenciando, garantindo conhecimento sobre o
assunto, promovendo recurso frente à proposta de inclusão.
A proposta inclusiva na escola não é algo que se realiza de forma fácil, portanto, é necessário
mobilizar postura ética, desta forma não irei utilizar o nome da escola e nem os demais
envolvidos.
O grande desafio para a implementação de uma escola inclusiva e de qualidade é a
situação dos docentes das classes regulares, que precisam de formação e capacitação de forma
efetiva para adequar sua prática educacional a uma realidade caracterizada pela diversidade. A
Educação inclusiva é um desafio porque as escolas não foram pensadas para atender as
diferenças, e a sociedade e a escola precisam produzir espaços reflexivos e de estratégia de
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trabalho para lançar um novo olhar para as práticas educativas. A formação pedagógica dos
professores deve está pautada numa pedagogia da diferença devendo considerar os seguintes
critérios: os saberes, as competências e as atitudes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O estágio na docência garante experiência nova ao graduando, vivenciar e também
contribuir é uma troca de aprendizagem. A finalidade do estágio consiste em proporcionar,
aos alunos uma visão reflexiva e abrangente da realidade na qual ele atuará. Importante
ressaltar que o processo de formação é apenas um viés que se inicia durante a graduação, e
que não pode ficar só nisso, é indispensável uma formação continuada. Partindo desse
pressuposto, podemos afirma que a experiência vivenciada durante o estágio é facilitar o
processo ensino e aprendizagem.
As conclusões que apresento constituem da minha analise crítica e construtiva das
vivências de aprendizagens e redimensionamento da ação e prática na sala de aula. A
finalidade do estágio consiste em proporcionar, aos alunos uma visão reflexiva e abrangente
da realidade na qual ele atuará. Diante de todo o contexto que permeia o estágio
supervisionado ficou a veracidade da acuidade de unir teoria e práxis. Na atuação profissional
esta experiência mostrou-me a serenidade da formação continuada e do constante
aperfeiçoamento dos conhecimentos da área.
REFERÊNCIAS:
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RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas durante a realização do a Estágio
Supervisionado em Docência Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no semestre 2018.1, em uma escola da
rede municipal de educação da cidade de São Luís, estado do Maranhão. Esta disciplina integra o currículo do
curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão. Como aporte teórico-
metodológico a observação participante, além das pesquisas bibliográficas. Para subsidiar este trabalho, utilizou-
se de autores como: Lima e Aroeira (2011), Melo (2003) dentre outros. É importante explicitar a importância do
estágio na formação dos licenciandos em Pedagogia, tal relevância, se justifica pelo exercício realizado durante
período de desenvolvimento das atividades: o planejamento e a avaliação das atividades nos fazem vivenciar as
etapas do exercício da docência.
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Para Hervatini e Carbelo (2010), não é possível formar um professor sem ele ter
contato real com sua futura profissão, sendo necessário um qualificado processo formativo
teórico-prático.
Partindo do pressuposto que o estágio é uma etapa imprescindível da formação, por
aproximá-lo da realidade que atuará (PIMENTA e LIMA Apud. PIMENTA e GONÇALVES
1990). No Estágio em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é necessário que
as ações sejam refletidas, tomando sempre como referência a realidade na qual o aluno está
inserido. É nos Anos Inicias do Ensino Fundamental, aos 6 anos de idade, que a criança
começa a aprender a ler, escrever e realizar operações matemáticas simples. Aos poucos, ela
vai formando as bases de conhecimento, que são a capacidade de interpretação e raciocínio, a
facilidade para a leitura e a escrita. Uma vez tudo isso bem sedimentado, o aprendizado
posterior (Anos Finais do Ensino Fundamental, médio e superior) é favorecido.
Nesta perspectiva é importante que o docente em processo de formação inicial ,
tenha conhecimento de todos os elementos que envolvem esta atividade, apropriando-se de
todo aporte teórico, apreendido em sua formação, utilizando-se dele em suas práxis no campo
de estágio.
Daí entendemos que o Estágio em Docência nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, se constitui em uma etapa primordial na formação docente, pois é a partir do
contato com as Escolas, que se criam as possibilidades de perceber e entender aquele contexto
no qual posteriormente, segundo suas escolhas estarão inseridos. Além do mais, o estágio,
propicia um momento significativo de reflexão sobre a sua formação.
O Estágio em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Universidade
Federal do Maranhão, está dividido em três fases, sendo que, na primeira fase o Estágio
contempla as Reflexões Introdutórias ao Estágio em Docência nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, na segunda fase Investigação da Docência no Contexto Escolar e a terceira fase
que é a Construção da Docência no Cotidiano Escolar.
Desta forma concordamos com Lima e Aroeira (2011), quando dizem que: “[...]
quando o estágio é fundado na práxis assume importante contribuição na produção de saberes
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por futuros professores”. Logo, se faz necessário ter uma teoria articulada com a prática, afim
de se obter uma aprendizagem mais significativa.
No primeiro dia de observação quem estava na gestão da sala era a professora PL,
logo de início percebemos que os alunos tinham lugar marcado para sentar, fato que nos levou
a pensar como poderia ser o nosso projeto de intervenção. Após, a professora seguiu a rotina
do dia: oração, e execução das atividades, a professora sempre trabalha Português e
Matemática nos dias em que ela substitui a professora titular. Ela trabalhou somente,
Português, porque os alunos iam sair mais cedo, pois teria uma reunião com os professores,
gestoras e a equipe de estágio com a supervisora docente de estágio.
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Durante a aula da professora percebemos que ela sempre explicava aos alunos aquilo
que ela estava escrevendo no quadro, por exemplo sobre a questão de espaço para respostas.
Sobre o processo de ensino aprendizagem, nos diz Mello,
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Partido deste pressuposto, entendemos que a partir da história dos alunos poderíamos
desenvolver um projeto que possibilitasse a estas novas aprendizagens. Neste sentido nos diz
Mello,
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Assim a experiência que tivemos na escola foi muito relevante para minha
formação. Percebemos que a utilização do projeto deve ser visto como uma estratégia, para
que sejam desenvolvidos nos/as alunos/as novos conhecimentos e uma aprendizagem
significativa, além de dar condições para o professor o ensino dos conteúdos curriculares.
O professor precisa saber utilizar as estratégias adequadas para promoção da
aprendizagem significativa de seus alunos, até por que, as salas de aula são heterogêneas, cada
aluno/a tem o seu tempo para aprender, e o professor precisar ter sensibilidade para perceber
isso, e buscar estratégias para passar os conteúdos propiciando a aprendizagem de todos.
Enfim, o Estágio em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, foi uma
experiência ímpar, e que nos trouxe novos conhecimentos, e um norte para a nossa formação
docente.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acrescentamos a essas considerações finais, a importância do estágio na formação
dos licenciandos em Pedagogia, tal relevância, se justifica pelo exercício realizado durante
período de desenvolvimento das atividades: o planejamento e a avaliação das atividades nos
fazem vivenciar as etapas do exercício da docência.
Assim também o processo de investigação, o ato de observar e buscar captar o
máximo que acontece no ambiente escolar, as sinalizações dos alunos, e a regência do
professor, são necessários para a construção da docência, neste processo construtivo, trabalhar
com projetos é uma ferramenta muito eficaz, isto é, quando bem planejado, articulado e
executado.
Na trajetória do estágio a partir das leituras e discussões em sala de aula, verificamos
que o auxílio da supervisora docente veio corroborar, para a realização de tudo o que nos
propomos a fazer.
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É válido pontuar aqui que o aceite e a permissão das professoras e a liberdade a nós
concederam de atuar em suas salas de aula, foram essenciais para que aplicação e execução do
nosso projeto. Bem como a participação e motivação dos/as alunos/as pelas aulas, as tornaram
bastante produtivas
Neste sentido, concluímos dizendo que a experiência adquirida com o Estágio em
Docência, foi muito gratificante e enriquecedora, abriu novas e ímpares oportunidades não só
para a nossa formação, mas, para a nossa vida pessoal e profissional, por nos propiciar a
observação, investigação, reflexão, aprendizagens significativas e a (re) construção de uma
prática pedagógica que leva em conta as sinalizações do seu alunado.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução 1/2006
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, Licenciatura. Maio
de 2006.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GOULART, Cecília M. A.; SOUZA Marta (Orgs.). Como alfabetizar? Na roda com
professoras dos anos iniciais. Campinas, SP: Papirus, 2015.
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PIMENTA, Selma Garrido.; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes
concepções. Revista Poíesis. vol. 3, nº 3 e 4, p. 5-24. 2005/2006.
INTRODUÇÃO
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fizeram parte dos meus objetivos promover ao ouvinte a possibilidade de conhecer o contexto
de discussão filosófica da patrística como também a teoria da iluminação e o conceito de mal
segundo Santo Agostinho. Finalizada a regência pude, então, ouvir as considerações do
estagiário Gilnaldo e do nosso professor em supervisão. Se tratando das regências do dia
seguinte, estas contaram com a participação de três estagiários, sendo minha presença uma
delas acompanhada pelo Gilnaldo e pela Claudiane. Em minha regência lecionei como
assunto “Os constituintes do campo ético e o sujeito moral” procurando sempre me atentar
para o cumprimento dos objetivos de acordo com uma didática acessível ao público sugerido
em plano de aula (1º ano do ensino médio). Após assim proceder, novamente me dispus a
ouvir as considerações de meus colegas presentes e do nosso supervisor docente. Em seguida
pude então observar a regência do Gilnaldo e a da Claudiane e efetuar considerações acerca
da regência dos mesmos.
Assim ocorrido, o encontro que se seguiu aconteceu no dia 15 do mês de
fevereiro, e nesse dia tive a oportunidade de observar os estagiários Gilnaldo, Claudiane e
Marlene, assim como também lecionar a última micro-aula exigida para o cumprimento da
atividade referente à regência supervisionada. Na regência que ministrei adotei como assunto
“O que é filosofia?”, buscando no desenvolver da micro aula demonstrar domínio de conteúdo
como também didática favorável para o desempenho adequado do que propus em plano de
aula. Uma vez tendo cumprido a carga horária exigida para as regências supervisionadas me
dispus, então, no encontro seguinte a observar as regências que faltavam ser lecionadas ainda
pelos meus colegas estagiários com a finalidade de assim encerrar também a carga horária
concernente às observações de micro-aulas.
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à escola campo Centro de Ensino Professor Rubem Almeida e, com isso, iniciar a atividade de
regência de aulas para estudantes do ensino médio. Sendo assim, após iniciadas as aulas no
mês de fevereiro me dirigi à escola no dia 18 do referido mês. Logo que cheguei entreguei a
carta de apresentação para a direção da escola representada pela diretora Maria Antônia, a
qual, por sua vez, me conduziu à presença da professora de filosofia da instituição, a saber, a
professora Maria Benedita Silva Ribeiro. A mesma se manifestou de forma prestativa com
minha presença, apresentando-me o livro didático utilizado na escola5 e fornecendo-me uma
unidade do mesmo, assim como também um material de seu próprio uso particular 6 para que
pudesse assim trabalhar no momento das aulas.
No dia 03 de março iniciei a regência logo no 1º e 2º horários na turma 201 do 2º
ano. Nesse momento a professora me apresentou aos alunos e pude, então, acompanha-los
durante os 90 minutos cabíveis à disciplina de filosofia. A professora Benedita, por sua vez,
permaneceu a frente da turma, como também do assunto trabalhado, a saber, “Ética e Moral”.
Pedi a ela que me concedesse a oportunidade de também trabalhar o conteúdo com os
estudantes e, assim, após definir de uma maneira geral o que é ética e moral, e como ocorreu o
seu surgimento, pude, então, tratar com alunos a respeito do assunto que havia planejado, a
saber, “Ética e Moral: Aristóteles e a práxis”. Logo em seguida nos dirigimos para a turma
102 do 1º ano e, com isso, no decorrer do 4º e 5º horários pudemos, então, trabalhar com o
assunto “Os pré-socráticos e o período cosmológico da filosofia”. A professora Benedita
forneceu um texto aos alunos para que pudessem ter acesso ao conteúdo e, enquanto isso, fiz
o registro no quadro de forma mais sucinta do que se fazia disposto no texto para que
fizessem também a cópia no caderno. Após assim proceder, a professora pediu a alguns
alunos que lessem suas pesquisas a respeito do assunto, cuja tarefa havia pedido na semana
que havia passado para que, com base também no aproveitamento do que apresentavam
registrado no caderno, fosse discutido o assunto. Sendo assim, no momento em que me dispus
5
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010.
6
REALE, Giovanni. História da filosofia: Antiguidade e idade Média. São Paulo: Paulus, 1990.
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a explorar o conteúdo considerei o registro que havia feito no quadro como também as
pesquisas apresentadas pelos alunos.
Novamente no dia 04 de março me dirigi à escola campo e tive a oportunidade de
lecionar nas turmas 101 e 301 do 1º e 3º anos, respectivamente. Na primeira turma (101)
ministrei aula juntamente com a professora Benedita no decorrer do 2º e 3º horários e, de
modo semelhante como havíamos procedido na turma 102, trabalhamos com o assunto “Os
pré-socráticos e o período cosmológico da filosofia”; nesse momento a professora Benedita
concedeu aos alunos o mesmo texto que havia apresentado aos alunos da turma 102 no dia
anterior e novamente fiz o resumo no quadro para o registro no caderno. Após assim proceder
a professora Benedita se dispôs a explicar o assunto e depois tive então a oportunidade de
fazer acréscimos quanto ao assunto trabalhado. No decorrer do 4º e 5º horários nos dirigimos
para a turma seguinte, a saber, a turma 301. Nesse momento tive a oportunidade de
juntamente com a professora Benedita trabalhar com o assunto “ciência e tecnologia”. Nesse
momento tive a impressão de que aquilo que havia planejado não se realizaria, pois em plano
trabalharíamos com o assunto “A atitude científica” e em prática tivemos que fazer a correção
de uma atividade que se fazia pendente. Entretanto, como a atividade que os alunos
apresentavam em mãos perpassava pelo assunto planejado pude, então, explica-lo ao
responder o exercício com os estudantes e até mesmo abordar de forma sucinta como se deu o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos períodos que marcaram a história da
humanidade.
No dia 10 de março as regências ocorreram no decorrer do 3º horário na turma
201 (do 2º ano) e 4º e 5º horários na turma 102. Durante a regência na turma do 2º ano
trabalhamos então com o assunto “Ética e Moral: o esclarecimento em Kant”. Nesse
momento, a professora Benedita pediu aos alunos que lhe dissessem se apresentavam eles
alguma dificuldade em relação ao seminário que haviam de apresentar em data posterior.
Logo em seguida, a professora se dispôs a reger o conteúdo e quando solicitou minha
contribuição pude então falar a respeito da noção de esclarecimento segundo Immanuel Kant
e, ao assim proceder, utilizei um texto extraído do livro Filosofando de Maria Lúcia Arruda
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Aranha (2009)7. Após a leitura do texto tive a oportunidade de utilizar exemplos rotineiros em
que podemos e devemos fazer uso de nosso próprio entendimento e procurei estimular a
atenção e participação dos estudantes ao assim proceder. Com o término do horário nos
dirigimos para a turma 102 para serem cumpridos o 4º e 5º horários, e no seu decurso tive a
oportunidade de dar continuidade ao assunto trabalhado na semana anterior, “Os pré-
socráticos e o período cosmológico da filosofia”, procedendo de modo a explicar as
contribuições deixadas pela escola eleática indicando os seus principais representantes. Para
assim proceder registrei no quadro os pontos principais do texto concedido pela professora
Benedita aos alunos e a partir de então pude explicar o assunto. Como forma de avaliação do
aprendizado procurava me atentar a fazer perguntas oralmente e para a participação dos
estudantes com a aula e a motivação para as pesquisas solicitadas ou registro no caderno do
que se fazia registrado no quadro.
No dia seguinte, dia 11 de março, novamente me dirigi à escola para o
cumprimento de novas regências. Assim procedendo, tive a oportunidade de acompanhar a
turma 101 durante o 2º e 3º horários, nos quais trabalhando juntamente com a professora
Benedita novamente procedi de modo a dar continuidade ao assunto “Os pré-socráticos e o
período cosmológico da filosofia”, abordando, com isso, novamente a escola eleática. Nesse
momento utilizei novamente o texto concedido pela professora Benedita e com o mesmo
procedi de modo a fazer um mapa conceitual no quadro para que registrassem no caderno, e a
partir do mesmo pudesse explicar o conteúdo, buscando sempre incentivar a participação e
contribuição dos estudantes nas aulas de modo a desenvolver a criticidade dos mesmos. Com
o término do 3º horário nos dirigimos para a turma 301 para se fazerem cumpridos o 4º e 5º
horários. Nesse momento o assunto trabalhado correspondeu às “Diferenças entre a ciência
antiga e a ciência clássica ou moderna”. Ao proceder com a aula, a professora Benedita
sugeriu a leitura do livro didático “Iniciação à Filosofia” da Marilena Chauí 8. Ao assim
proceder me solicitou que fizesse a leitura, e com o seu término abordamos o conteúdo de
7
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Moderna, 2009.
8
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010.
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O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das Licenciaturas, E-book do VII Seminário de Estágio
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Cruz, Maria do Socorro Estrela Paixão, Marise Marçalina de Castro Silva Rosa; Raimunda Nonata da Silva
Machado. – São Luís: EDUFMA, 2019. I ISBN
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REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
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CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática,
2010.
KANT, Immanuel. Crítica da razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e
Alexandre Fradique. 8. ed. Lisboa: 2013.
REALE, Giovanni. História da filosofia: Antiguidade e idade Média. São Paulo: Paulus,
1990.
RIBEIRO, Paulo Silvino. O que é Ética? Brasil Escola, 2014. Disponível em: <http: //
www.brasilescola.com/sociologia/o-que-etica.htm>. Acesso em: 17 nov. 2014.
RESUMO
Este artigo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada no Estágio Supervisionado em
Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir do desenvolvimento do Projeto
“UBUNTU: sou o que sou porque nós somos” em uma turma do 2º ano de uma escola da
Rede Pública Municipal de São Luís – MA. Utilizamos essa antiga filosofia africana para
mostrar uma África diferente da que geralmente é mostrada nas salas de aulas. Os aportes
teóricos de Gomes (2009), Lima e Aroeira (2011), Lima (2010), Mello (2003), Rizzoli (2009),
entre outras/os autoras/es, nos permitiram refletir sobre a vivência da gestão docente durante o
estágio, e entender a criança como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem. Os
resultados apontaram que o desenvolvimento do Projeto Ubuntu possibilitou às crianças
vivenciar outras situações de aprendizagem que não estavam acostumadas a vivenciar no
âmbito da escola.
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INTRODUÇÃO
Nessa seção do artigo temos por objetivo evidenciar os momentos iniciais do Estágio
em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o qual possui grande relevância
social e educacional, tendo em vista que é a etapa que nos proporciona reflexões acerca do
referido estágio para a nossa formação profissional. Tais reflexões nos conduzem e
direcionam para a entrada no campo de estágio com um olhar voltado para as crianças, com a
intenção de proporcionar-lhe períodos de aprendizagem significativas, afinal são elas as
protagonistas do nosso fazer pedagógico.
Para Lima e Aroeira (2011, p.117) “o grande desafio do estágio é constituir-se como
esse espaço de aprendizagem que nos leva a refazer continuamente a prática e a descobrir
novos jeitos de compreender nosso fazer pedagógico e de conviver com ele”. Concordando
com as autoras podemos inferir que o estágio é um momento tanto de aprendizagem quanto de
ressignificações.
Como primeiro momento de reflexão sobre o estágio e, consequentemente, sobre o
Ensino Fundamental, nos foi lançado pela professora algumas questões sobre a nossa
concepção de criança, em especial as crianças de 6 a 10 anos, sujeitos centrais do estágio nos
anos iniciais. Foi possível refletir, principalmente, sobre quem é essa criança e como ela
aprende.
Tais reflexões foram necessárias para que tenhamos clareza de que essa criança
possui suas próprias especificidades, apresenta as suas próprias dificuldades e tem sua própria
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visão de mundo. Nesse sentido, é necessário que nós, enquanto estagiárias/os e futuras/os
professoras/es, valorizemos as individualidades de cada uma delas.
A participação no COPERGE/EMGES durante o estágio também nos trouxe grandes
reflexões, a compreensão da importância socioeducacional e política das discussões sobre as
relações étnico-raciais, um dos princípios apresentados pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação. Afora isso, essas discussões têm grande relevância pessoal, pois nos
proporcionaram o reconhecimento como mulher afrodescendente, possibilitando a afirmação
da nossa identidade. De acordo com Gomes (2005, p. 43) “A identidade negra é entendida,
aqui, como uma construção [...] do olhar de um grupo étnico/racial ou de sujeitos que
pertencem a um mesmo grupo étnico/racial, sobre si mesmos, a partir da relação com o
outro”.
A reflexão proporcionada pelos referidos eventos se entendeu ao espaço da sala de
aula quando foi possível vivenciar situações de ensino em Alfabetização, promovidas pela
professora do Estágio, as quais foram prazerosas e muito significativas. A docente nos
mostrou que é possível inserir conteúdos referentes a história africana atrelados aos conteúdos
sistematizados de maneira lúdica, de forma a proporcionar para as crianças uma aprendizagem
significativa.
A produção da Abayomi, como culminância desse primeiro momento, teve um
significado muito grande para a nossa formação profissional. Nos possibilitou entender um
universo grandioso, que as relações sociais e a valorização do próximo também são
importantes. A palavra “Abayomi” de origem africana significa “encontro feliz” ou “encontro
precioso”. Nesta perspectiva, devemos em nossa prática educativa internalizar o significado
da referida palavra e oferecer para as nossas crianças o que temos de melhor, fazendo a
diferença não só durante o período de Estágio, mas em toda a nossa atuação pedagógica.
Nessa primeira fase do Estágio, foi possível perceber a importância da
contextualização do conteúdo para a criança. Esses encontros proporcionaram o
desenvolvimento de múltiplas aprendizagens, contribuindo de maneira significativa para
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nossa identidade docente, tendo em vista, proporcionar meios para nos instrumentalizar antes
de estarmos no campo do estágio.
Para Mello (2003, p. 33) “o papel da escola é dirigir o trabalho educativo para
estágios de desenvolvimento ainda não alcançados pela criança”. Acreditamos que esta
instituição deve proporcionar às crianças momentos de vivenciar a infância, oportunizando-
lhes situações de ensino e aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento de sua autonomia,
por meio de experiências significativas de modo que vivam com grande intensidade os
momentos presentes na escola, além de prover a aquisição da cultura pelas crianças.
Conforme mencionamos na Introdução, desenvolvemos o nosso estágio em uma
turma do 2º ano B, no turno vespertino, de uma escola da Rede Pública Municipal de São Luís
– MA, composta por vinte e nove crianças entre sete e oito anos. A maioria não ler e não
escreve convencionalmente, muitas ainda estão no processo de transição da escrita de letra
bastão para a cursiva.
A professora da turma onde estagiamos, possui graduação em Pedagogia, tem mais
de dez anos de experiência na Educação Infantil e seis anos nos Anos Iniciais; atua na escola
menos de seis meses como professora de PL, e, na referida sala, é professora de História e
Geografia. A gestão de sala de aula da professora é baseada na concepção tradicional de
ensino, cuja metodologia prevalece a reprodução, não estimulando o desenvolvimento total
das crianças, portanto, a prática da professora não possibilita o desenvolvimento da escrita
pelas crianças, que apenas copiam, e de maneira limitada, algo que já está escrito.
As crianças, em sua maioria, são oriundas de famílias com baixo capital econômico.
São crianças que, muitas vezes, não vivenciam a infância da maneira que deve ser, pois suas
realidades estão cercadas de diferentes formas de violências, sejam elas física ou psicológica,
culminando na reprodução de um comportamento “indisciplinado e agressivo”.
Nesta perspectiva, é necessário que a gestão docente seja voltada para a valorização
dessas crianças, para que sejam reconhecidas “como uma pessoa com direitos próprios,
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particularidades e interesses a serem ampliados por meio das relações vivenciadas dentro e
fora da escola” (LIMA, 2010, p.16). Fazer da criança protagonista do processo de ensino
aprendizagem é oportuniza-las momentos de intensas aprendizagens, considerando suas
vivências e experiências, no intuito de formar sujeitos críticos e reflexivos.
Acreditamos que as atividades propostas para as crianças precisam fazer sentido para
elas e, ainda, desafiá-las para que possam de fato se apropriarem tanto da leitura como da
escrita. Segundo Mello (2003, p.33) “o trabalho educativo deve impulsionar novos
conhecimentos e novas conquistas a partir do nível real de desenvolvimento do aluno – de seu
desenvolvimento consolidado, daquilo que ele já sabe”. É nesta perspectiva, que acreditamos
que as atividades desenvolvidas na sala do 2º ano B, não possibilitavam o desenvolvimento
social e educacional das crianças, pois, não as induziam fazerem questionamentos e/ou
buscarem novas descobertas e aprendizagens.
Os momentos de observações nos possibilitaram a reflexão sobre a importância da
valorização da criança. Se a reconhecemos como protagonistas no processo de ensino e
aprendizagem, precisamos partir das suas necessidades e vivências. É neste sentido que
pensamos na elaboração de um projeto de trabalho que pudesse desenvolver nas crianças a
autonomia, a criticidade, participação, concentração, bem como, conhecimentos sobre valores
e respeito ao próximo, surgindo, então, o projeto “Ubuntu”, o qual envolve uma antiga
filosofia africana, cujo significado é “Sou o que sou porque nós somos”.
Com esse Projeto, relacionamos conteúdos voltados para o Continente Africano, com
ênfase, principalmente, no ensino da leitura e escrita. Nossa intenção, por meio dele, era
também desconstruir a imagem de uma África estereotipada, vista como um lugar que se tem
somente fome e miséria. Para tanto, selecionamos alguns conteúdos, dentre os quais
destacamos: características do continente; personalidades africanas de sucesso, ressaltando
Nelson Mandela e Inji Efflatoun; arte africana, relacionando tais conteúdos com os momentos
de contação de história, pois acreditamos que “ouvir histórias tem uma importância muito
grande para a criança: faz com que ela se sinta importante, sinta que alguma coisa está sendo
feita especialmente para ela” (RIZZOLI, 2009, p.7). Sendo assim, a cada dia de intervenção
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que já está exposto no quadro branco ou em livros. No espaço da sala de aula elas não eram
oportunizadas a vivenciar a leitura como compreensão e a escrita como produção.
Fazendo jus ao tema do projeto, apresentamos para as crianças diferentes filosofias
africanas, principalmente as de valorização de si e do outro, representadas pelo “Ubuntu”.
Possibilitamos o seu encontro com a arte africana, em que puderam conhecer algumas
pinturas e esculturas feitas por artistas africanos, ampliando seus conhecimentos sobre esse
Continente.
Para a culminância do projeto, propomos que as crianças se expressassem por meio
da pintura, representando suas emoções, suas curiosidades, seus medos, entre tantos outros
sentimentos. Acreditamos que este tenha sido o momento mais importante de todo percurso
do estágio, pois foi possível verificar a felicidade nos olhos de cada uma e a entrega total para
a concretização da atividade.
É possível afirmar que vivenciar o Estágio em Docência dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental foi um grande desafio que nos possibilitou refletir sobre nossa própria gestão
docente, transformando nossa própria concepção de ensino e aprendizagem e contribuindo
para o alcance de diferentes aprendizagens, vivenciando experiências únicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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amadas, respeitadas, para que assim, de fato, ocorra uma transformação da realidade a qual
elas vivem.
As crianças da escola campo do estágio, em sua maioria possuem a trajetória de vida
perpassada por dificuldades, desigualdades, violências físicas e psicológicas, que ainda são
reproduzidas por esta sociedade que continua sendo bastante excludente. Quanto à escola, é
necessário que adquira elementos que possam contribuir para a transformação da realidade
daquelas crianças, oportunizando situações de ensino e aprendizagem que possam torná-las
cidadãs críticas e reflexivas sobre sua situação na sociedade a qual está inserido.
É nesta perspectiva que, por meio do Projeto Ubuntu, possibilitamos às crianças do
2º ano daquela instituição, vivenciar situações diferenciadas das que eventualmente estavam
acostumadas. Além disso, o desenvolvimento do projeto possibilitou apresentar para elas uma
África com uma cultura diversificada, e cujas filosofias primam pela solidariedade,
valorização, respeito e coletividade.
Assim, vivenciar o estágio possibilitou nosso entendimento sobre qual a concepção
de ensino que devemos adotar, nos distanciando de práticas que negligenciam a criança como
um sujeito histórico e social, e a compreensão que a gestão docente deve ter uma
intencionalidade.
REFERÊNCIAS
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na vasta cultura escrita e no processo de alfabetização. In: GOULART, C. M. A.; SOUZA, M.
(orgs.). Como alfabetizar? Na roda com professoras dos anos iniciais. Campinas, SP:
Papirus, 2015. p. 57 – 67.
GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais
no Brasil: uma breve discussão. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei
Federal nº 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, 2005. P. 39-62.
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LIMA, Elieuza Aparecida de. Reflexões sobre a educação infantil: contribuições da teoria
histórico – cultural. In: Revista Interfaces, ano 2, nº 2, Out. 2010.
MELLO, Suely Amaral. Uma reflexão sobre o conceito de mediação no processo educativo.
In: Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 6, n. 12, p. 29-48, 2003.
RIZZOLI, Maria Cristina. Literatura com letras e sem letras na educação infantil do norte da
Itália. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart; MELLO, Suely Amaral (org). Linguagens infantis:
outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2009, p. 5-20.
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RESUMO
Este trabalho é um recorte do relatório feito durante o Estágio Supervisionado em Docência do Ensino
Fundamental e tem como objetivo descrever e refletir sobre nossas experiências no Estágio em Docência dos
Anos Iniciais realizado em uma Escola Pública Municipal de São Luís - MA. Para tanto realizamos observação
participante e regências em uma turma do segundo ano do Ensino Fundamental, em uma escola municipal d a
rede pública de São Luís – MA. Para análise e fundamentação dos dados utilizamos: Gomes (2011); Jolibert
(1994); Moretti (2015), entre outros. o estágio como atividade indispensável para a formação inicial do docente,
e os muitos desafios que se apresentam é de relevância para o crescimento deste futuro profissional. E com todos
os conhecimentos aprendidos, esperamos desenvolver um trabalho um melhor no futuro.
1 INTRODUÇÃO
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Para muitos, esta é a primeira experiência à frente de uma sala de aula, portanto,
este momento se constitui como uma oportunidade do discente se descobrir enquanto
professor, e refletir sobre todo o conhecimento construído até o momento, além de identificar
suas preferências da área de atuação dentro da sua futura profissão.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação
em Pedagogia alega que o estágio é um ato escolar supervisionado, e que faz parte do projeto
político pedagógico do curso visando o aprendizado das competências das atividades
profissionais, cujo objetivo deve ser a formação e desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e profissional.
Segundo a ementa da disciplina de estágio dos anos iniciais do ensino
fundamental do curso de pedagogia na UFMA, trata-se de um estágio com a carga horária de
90hs e que tem a relação teoria e prática associados no decorrer de todo o documento, tendo
como princípio norteador a pesquisa, que precisa ser o lócus de estudo durante todo o
processo no qual foram feitas análises documentais de outros portfólios, participação no
cotidiano da sala de aula, registros cursivos dessas observações e experiências no diário de
campo, planejamento e outras coisas mais que constituem tal disciplina foram realizados pelos
integrantes da mesma.
Entre os objetivos estabelecidos na ementa está posto que os alunos devem
desenvolver capacidades teórico-metodológicas para a docência dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental por meio das práticas, experiências, intervenções didáticas tendo como eixo do
trabalho pedagógico a interdisciplinaridade, afim de trabalhar os conteúdos e saberes de forma
integrada, e não mais fragmentada como outrora, é portanto, um grande desafio para os
estagiários que estão tendo sua primeira experiência na docência.
Neste Sentido, o presente trabalho tem como objetivo descrever e refletir sobre
nossas experiências no Estágio em Docência dos Anos Iniciais realizado em uma Escola
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Pública Municipal de São Luís - MA. Aqui discorreremos sobre nossas angústias,
aprendizagens, experiências e as mudanças que este estágio ocasionou em nossa formação.
Nesta parte do trabalho temos por objetivo descrever e refletir sobre o momento
inicial do estágio supervisionado em anos iniciais. Neste primeiro momento problematizamos,
contextualizamos e discutimos as concepções de estágio, bem como sua importância dentro da
graduação.
O estágio teve início em março de 2018, e durante o primeiro mês tivemos
momentos de reflexões e oportunidade de ricas trocas de informações, conhecimento e
experiências com as professoras e companheiros de classe. As professoras-orientadoras
trouxeram para este momento, valiosas sugestões de atividades e autores dentro das suas
respectivas áreas de atuação: Metodologia da Matemática de Alfabetização.
Definido isto, voltamos os olhares para nós, discentes do curso de pedagogia em
formação de estágio, e discutimos sobre nossas dificuldades nas metodologias e áreas
específicas de conhecimento, e nos dias seguintes nos aprofundamos em discussões, reflexões
e atividades criativas sobre alfabetização e metodologia da matemática, mas de uma forma
contextualizada, que também pudemos contemplar interdisciplinaridade.
Vivenciamos situações da alfabetização e metodologias da matemática, que
contribuíram para nossa formação, pois sempre tivemos dúvidas em como trabalhar a
matemática com as crianças, pudemos contemplar atividades desenvolvidas de forma lúdica,
leve e atribuída de sentido.
A experiência da atividade na área de alfabetização nos trouxe o contexto da
época da escravidão através da boneca Abayomi (IMAGEM 1). A boneca nos foi apresentada
através de um vídeo falando sobre sua origem, contexto e significado, seguido de um vídeo
explicativo de como produziríamos a boneca em sala de aula, para depois presentearmos
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alguém com a mesma. E nada mais natural do que um cartão para acompanhar o presente, não
é mesmo?
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“ [...] a crença que aflora do senso comum de que, para aprender matemática, o
sujeito primeiro precisa ser alfabetizado, e apesar do esforço de estudiosos da área
para desmitifica-la, a compreensão de que processos de apropriação dos
conhecimentos matemáticos ocorrem associados aos de alfabetização e letramento,
não chega, ainda, a ser facilmente constatada nas práticas de escolarização das
crianças das escolas brasileiras”. (MORETTI, 2015, p.16)
Um momento que também foi assistido por nós, foi a prova (IMAGEM 02) de
nivelamento alfabético fornecida pelo programa ‘mais alfabetização’ do município. A prova
visava investigar o nível alfabético da turma para definir se a turma precisava de mais um
professor, que atuaria como um tutor, para contribuir no processo de alfabetização.
A professora explicou do que se tratava e orientou que deveriam responder
conforme a leitura de cada questão estivesse sido realizada. Auxiliamos a professora na
entrega das provas para as crianças e ficamos observando o comportamento das crianças
diante daquela prova. É interessante destacar que após a leitura da questão a ser respondida
naquele momento, muitas crianças precisavam de explicação para compreender o que estava
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sendo solicitadas, outras apenas olhavam para a prova do coleguinha e respondia igual, ou
ainda faziam apenas a leitura dos desenhos e respondiam.
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conhecimento das crianças, pois neste tipo de avaliação o que importa é o processo. Uma
prova aplicada em um único dia não é capaz de investigar e avaliar o nível alfabético da
turma.
Concordamos com a professora-supervisora, que nos explicou que a avaliação é
um processo contínuo o qual deve ser feito junto ao aluno, conversando e observando as
experiências e desenvolvimento adquiridos pela criança. Todavia, também é feito por meio da
aplicação de provas para cumprir exigências da SEMED. Sendo assim, a avaliação tem papel
importante na aprendizagem significativa construindo e reconstruindo o conhecimento. Nesse
sentido, as Diretrizes afirmam que:
A avaliação deve ser processual e incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as
atividades propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios
oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o
professor respondeu às manifestações e às interações das crianças, os agrupamentos
que as crianças formaram, o material oferecido e o espaço e o tempo garantidos para
a realização das atividades (BRASIL, 2010, p. 28).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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MORETTI, Vanessa Dias; SOUZA, N.M. Marques. Educação Matemática nos Anos
Inicias do Ensino Fundamental: princípios e práticas pedagógicas. São Paulo: cortez, 2015.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Revista Poíesis -Volume 3,
Números 3 e 4, pp.5-24, 2005/2006.
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SESSÃO DE PÔSTER
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem por objetivo discutir a importância da organização da rotina
nas Instituições de Educação Infantil. É por meio da rotina que os professores e alunos
desenvolvem o seu trabalho. Portanto, a rotina escolar desenvolve o trabalho didático por
meio de horários, tarefas pré-estabelecidas, organizadas de acordo com o cotidiano da
instituição de ensino. O estabelecimento da rotina não é tarefa fácil, pois muitas vezes é vista
como algo mecânico e repetitivo, inclusive pelo próprio adulto. Apesar disso, a organização
da rotina é fundamental para que a criança se sinta segura e desenvolva sua autonomia. Por
isso, buscou-se compreender como a organização da rotina pode contribuir no processo de
ensino e aprendizagem da criança.
METODOLOGIA
A observação participativa realizada no período do Estágio Supervisionado em
Educação Infantil em uma escola particular de São Luís – MA, atrelada à leitura de
renomados teóricos foram às metodologias adotadas para a realização desse trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
As observações no período do Estágio Supervisionado em Educação Infantil permitiu
perceber a presença marcante da rotina nas práticas pedagógicas da docente assim como em
toda organização da instituição. Apesar da organização da rotina se tratar de uma exigência da
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No decorrer das observações realizadas na escola, foi possível perceber como a organização
da rotina é relevante no processo de ensino e aprendizagem na educação infantil. Pois, além
de organizar o tempo pedagógico do docente, transmite segurança e dá noção de tempo e
espaço para a criança. Esses fatores são importantes para o desenvolvimento integral da
criança, objetivo este proposta pela a LBD 9394/96.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: Rotinas na educação infantil.
Artmed, Porto Alegre, 2006.
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O presente artigo tem como objetivo relatar sobre a relevância do estágio e os entraves enfrentados durante as
experiências vivenciadas pelas alunas do 7º período da Faculdade do Maranhão – FACAM, com enfoque na
educação infantil. O estágio supervisionado foi realizado em uma escola municipal de São Luís-Maranhão. Aqui
aborda-se o Estágio Supervisionado como uma etapa importante na formação dos graduandos de Pedagogia, pois
é neste momento crucial de sua formação que os mesmos têm a oportunidade de colocar em prática o que
aprendeu ao longo do decorrer do curso, bem como ampliar seus conhecimentos por meio das situações
vivenciadas. Nesse sentido o estágio supervisionado proporcionou a vivência da realidade escolar, locus de
nossa atuação profissional, por excelência. Esta experiência possibilitou-nos, diante das dificuldades e desafios
observados, reflexões em torno de nossa atuação e, assim, nesse exercício dialético da reflexão x ação x reflexão
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no decorrer do nosso processo formativo, foi-se aprimorando o fazer pedagógico, qualificando nossas práticas e
nos preparando melhor para o mundo do trabalho. O Estágio Supervisionado por ser um componente curricular
obrigatório, tem suas normas gerais estabelecidas pela Lei 11.788 de setembro de 2008. Ou seja, é indispensável
aos graduandos, pois, sem o mesmo ele não poderá concluir sua graduação. Vivenciando esse momento e
identificando a relevância do mesmo no decorrer do Estágio Supervisionado I – Educação Infantil, várias
dúvidas e questionamentos surgiram ao longo dessa experiência, sendo estas o foco deste Relato, em que serão
destacados os momentos cruciais dessa etapa de formação, frente a grande relevância social e pedagógica, no
que diz respeito ao processo formativo de futuros professores. Esta experiência será fundamentada com base nas
contribuições teóricas de: Weisz (2002), Garrido (2004), Pimenta (2008, 2014) Lima (2008) e Almeida (2014).
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, registro das observações de sala de aula, análises das
vivências e as reflexões acerca das experiências vivenciadas no campo de estágio. Para o registro das
observações foram utilizadas as fichas de registro de atividades e a ficha de avaliação das regências executadas.
Para o relato da experiência foram levantadas as regências realizadas e, paralelamente, as observações feitas no
campo de estágio, em relação aos demais espaços escolares (pátio, refeitório, salas de vídeo e...), sendo feito o
registro das dificuldades vividas e o aprimoramento gradativo em relação às regências realizadas, com base nas
avaliações feitas pela supervisão de sala de aula, bem como pela supervisão docente da FACAM. Os resultados
dessa experiência destacam o aperfeiçoamento da formação docente a partir da vivência enquanto estagiárias, no
contexto da sala de aula da escola pública, bem como das inquietações decorrentes do confronto teoria e prática,
os entraves que permeiam essa prática e a necessidade de superação do medo de errar, de questionar e aceitar as
orientações e críticas que servirão para a formação desse profissional iniciante, além da necessidade de estar
buscando metodologias que não permaneçam na mera transmissão de conhecimentos, para a superação desse
ensino mecânico e de posturas didáticas autoritárias.
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado é o momento crucial na formação do acadêmico de
Pedagogia, pois, é neste momento que o mesmo aplicará na prática o que conseguiu aprender
ao longo de sua vida acadêmica e, ampliar seus conhecimentos a partir das experiências
vividas. É nesse momento que se relaciona teoria e prática, para que essa formação se dê de
forma mais completa, pois teoria e prática caminham lado a lado, são indissociáveis quando
se trata do processo de formação de professores, portanto, essa experiência é indispensável
para sua carreira profissional.
Segundo Pimenta e Lima (2012, p. 29): “considerar o estágio como campo de
conhecimento significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supere sua tradicional
redução à atividade prática instrumental [...]”. Portanto o estagiário deve ter o discernimento
que é um aprendiz e que qualquer conduta prepotente pode ter como consequência resultados
divergentes do que foi planejado.
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às possíveis práticas da professora regente de sala de aula, mas, acima de tudo, ter essa
referência para ir modelando sua prática enquanto profissional.
Em vista disso é essencial que o estagiário veja seu progresso com consciência,
porque quando age assim, o futuro educador consegue ver com clareza os problemas, suas
limitações e, principalmente, suas possibilidades de contribuições para a melhoria das
condições de aprendizagem de cada criança que enfrentará no seu cotidiano enquanto
profissional.
Ao realizar o estágio supervisionado com consciência crítica, reflexiva e
investigadora o estagiário vai construindo sua identidade profissional sem ter que reproduzir a
identidade de outro profissional. Pois, se vivenciamos, refletimos e criticamos somo capazes
de gerar nossa própria identidade profissional e a mesma vai se formando gradativamente com
a convivência com os colegas e com outros professores. Nesse contexto, o estágio enquanto
oportunidade primeira de contato com a realidade, essa identidade vai sendo gerada
intensamente e de forma sólida.
E, relacionado ainda a construção de identidade, Pimenta (1999 apud PIMENTA;
LIMA, 2008, p. 67) traz que:
Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação
social da profissão, da revisão constante dos significados sociais da
profissão, da revisão constante dos significados sociais da profissão, da
revisão das tradições. Mas também da reafirmação de práticas
consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas
que resistem a inovações porque prenhes saberes válidos às
necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias existentes, da
construção de novas teorias. Constrói-se, também, pelo significado que
cada professor, enquanto ator e autor conferem à atividade docente em
seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no
mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes,
de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser
professor. Assim como a partir de sua rede de relações com outros
professores, nas escolas, nos sindicatos e em outros agrupamentos.
profissional visto que, durante o curso, começam a ser construídos os saberes, habilidades,
posturas e atitudes que o forma enquanto profissional (ALMEIDA; PIMENTA, 2014, p. 73)”.
As bases teóricas contextualizadas, em sala de aula, na FACAM foram de muita
relevância para a construção do conhecimento em relação ao processo ensino e aprendizagem.
Os conhecimentos construídos nos revelam que as dificuldades de aprendizagem podem
surgir a qualquer momento, tanto no início como durante o período escolar e que em cada
aluno surge em situações diferentes, também é importante ressaltar que, se o professor não
conhece as manifestações próprias do pensamento infantil para as várias faixa etárias, terá
dificuldades em identificar o estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra.
pressupostos sócio construtivistas, entretanto, quanto ao modelo de gestão ela baseia-se nos
princípios democráticos, mas o gestor ressalta que é um processo em construção. O gestor
informa que a participação dos pais ou responsáveis acontece por meio de reuniões, datas
comemorativas, de forma espontânea e individualizada.
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nova ação para pôr em prática, pois o estágio nos proporciona momentos maravilhosos que
nos permite refletir sobre a necessidade de ser um profissional ético e responsável.
Acreditamos na docência que tem uma grande importância para o
desenvolvimento de nosso país e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, mas para que
isso de fato se concretize é necessário agir com a postura inovadora, com uma proposta de
ensino prazeroso, assumindo o papel de professor mediador.
Portanto, para facilitar o processo de ensino, as regências foram planejadas
baseadas na BNCC, tendo em vista que apesar de ser um documento novo que orienta as
escolas em seu currículo, a escola na qual o estágio foi realizado, já utiliza a BNCC em seu
planejamento. Ressalta-se inclusive a necessidade de estudos mais profundos ao documento,
para que cada professor tenha elementos pedagógicos para que ocorra de fato a aprendizagem
significativa e, assim, as crianças tenham seus direitos de aprendizagens assegurados.
Durante o estágio diversos desafios foram se apresentando e que precisavam ser
superados. Destaca-se aqui um dos que mais nos inquietou, que foi a quantidade enorme de
faltas das crianças, pois se sabe que essa frequência é de responsabilidade da família, que por
vários motivos deixam de levar as crianças à escola regularmente e, por se tratarem de
crianças pequenas, elas faltam muito por motivos de saúde ou até mesmo por abandono dos
pais ou responsáveis, que não percebem, talvez, o grande prejuízo para o desempenho
acadêmico dessa criança, em função das faltas que acabam atrapalhando o processo de ensino
e aprendizagem, deixando lacunas que vão prejudicando significativamente, seu
desenvolvimento. . Acho ser esse é um dos mais graves problemas a serem discutidos, pois, o
mesmo acaba atrapalhando no desenvolvimento de todos.
Outro fator relevante são os atrasos, que devido algumas crianças chegarem muito
atrasadas, acabam perdendo o primeiro momento. O que impossibilita à criança acompanhar
de forma adequada as atividades, pois o início da aula é um momento muito importante na
aprendizagem dos conhecimentos trabalhados. Situação esta rotineira na sala, ao longo dos
meses de estágio que estivemos na escola, pois nunca conseguimos ministrar aula para todos
os alunos, visto que sempre faltam dois três alunos por aula. Nessa situação foi necessário ao
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mesmo tempo que continuávamos com a atividade com os demais alunos do ponto em que se
encontravam, criar-se um momento paralelo para dar as orientações indispensáveis àquelas
crianças que não tinham como acompanhar o que estava sendo proposto.
Diante de alguns desafios expostos acima, ressalta-se a relevância desse momento
único no processo de formação acadêmica. Em vista de que o estágio proporciona ao
graduando refletir sobre a importância do papel que o professor tem na vida de cada criança e
consequentemente, da sua importância enquanto profissional comprometido com a sociedade
no qual está inserido. Sendo fundamental seu compromisso ético, imposto ao exercício da
profissão docente, para que o mesmo não reproduza condutas que estão impregnadas de
descaso e desrespeito para com aqueles da comunidade escolar, aos quais deve ter cuidado e
respeito cotidiano, sendo um professor reflexivo, debruçando-se sobre o seu agir pedagógico,
contribuindo para uma educação pública de qualidade e formando cidadãos críticos, capazes
de desempenhar bem seu papel na sociedade.
4 RESULTADOS DA DISCUSSÃO
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5 CONSIDERACÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido (orgs). Estágio supervisionado na
formação docente: educação básica e educação jovens e adultos. São Paulo: Cortez, 2014.
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ARAGÃO, Raimundo Freitas; SILVA, Nubelia Morena da. A observação como prática
pedagógica no ensino de geografia. Fortaleza: Geosaberes, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão
técnica José Cerchi Fusari. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012. – (Coleção docência em formação.
– Série saberes pedagógicos).
TORRES, Carlos Alberto. Dialogo com Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1979.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo. SP. 12ª ed. Editora
Ática. 2002.
GARCEZ, E.S. da C. O Estágio Supervisionado: responsabilidade com o exercício da
docência. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.5, n.3, 2015.
VEIGA, Ilma Passos A.; ÁVILA, Cristina d’(orgs.). Profissão docente: novos sentidos,
novas perspectivas. Campinas, SP: Papirus, 2008.
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EIXO 3- ESTÁGIO EM
GESTÃO DE SISTEMAS
EDUCACIONAIS E
INSTITUIÇÕES DE
ENSINO
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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merenda escolar, que mensura o grau de satisfação dos alunos com as preparações servidas na
escola.
Nós observamos, que uma grande quantidade de crianças não usufrui do lanche
oferecido na escola. Um dos motivos mais percebido foi a opção de lanche trazido de casa
pelos alunos, ricos em sódio e conservantes. Por isso, compreendemos que nem os pais e nem
as crianças, possuem todas as informações necessárias sobre a importância nutricional do
lanche.
De acordo com Oliveira (apud CAVALCANTI, 2009, p. 19):
A influência dos pais sobre os hábitos alimentares das crianças é fundamental para
que tenham maior possibilidades de hábitos saudáveis no futuro. Segundo Cavalcanti (2009,
p. 28) “a infância corresponde ao período de formação dos hábitos nutricionais da vida adulta.
É nessa fase que se fundam as bases para uma alimentação balanceada e saudável”.
Outro motivo observado pela falta de interesse no lanche servido, foram as várias
reclamações quanto ao sabor das preparações. Desenvolver com criatividade uma merenda
nutritiva e saborosa promoverá o interesse dos alunos pelo lanche e com isso, o crescimento, a
aprendizagem e o rendimento escolar, sem contar que as crianças passam a desenvolver
práticas alimentares saudáveis.
Por isso, entendemos que a alimentação influencia no desenvolvimento da
aprendizagem da criança e assim, as atividades desenvolvidas pelas nutricionistas do setor de
apoio ao educando da SEMED, fomentam a qualificação dos cardápios e dos atores da
alimentação escolar, nos temas de alimentação adequada e saudável.
O PNAE, é um programa de suplementação alimentar que compreende o emprego
de alimentos variados e que sejam saudáveis, mas que também respeitem a cultura e as
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Quanto aos pais, sua participação na construção dos hábitos alimentares dos filhos
é imprescindível para que, não somente na escola, mas também em casa, essa criança possa
vivenciar hábitos saudáveis, compreendendo que a família é a primeira instituição
socializadora dessa criança. Então, se a família já possui práticas alimentares saudáveis, a
probabilidade de a criança ter hábitos saudáveis no futuro é bem maior.
Segundo Santos (1989, p. 161):
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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HORA, Dinair Leal da. Gestão educacional democrática. Campinas, SP: Editora Alínea,
2007.
Organização das Nações Unidas para Agricultura. Alimentação para todos. Roma:
FAO;1996.
SANTOS, Maria Ângela dos. Biologia educacional. São Paulo: Ática, 1989.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. (orgs.) Escola:
espaço do projeto político pedagógico. Editora Papirus. 2010.
RESUMO
O presente artigo pontuará às atividades desenvolvidas em uma escola pública municipal, no estágio curricular
obrigatório em Gestão e Organização da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, realizado no curso de
licenciatura plena em Pedagogia na Universidade Federal do Maranhão-UFMA, apresentando a importância do
estágio supervisionado na gestão: organização, estrutura da escola e projeto de intervenção, com objetivos
centrais de compreender o processo do estágio supervisionado na gestão, a sistematização dos espaços na
instituição, a reelaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico - PPP, junto aos devidos percursos na
implementação do projeto de intervenção na biblioteca escolar, aplicação das habilidades das funções da gestão
escolar democrática dentro das necessidades. Por fim esse trabalho conclui e aponta que a importância do estágio
se deve ao desenvolvimento das práticas e competências para a formação do professor pedagogo através das
experiências exercidas no âmbito estrutural e organizacional escolar.
INTRODUÇÃO
nos acolheu pertence à rede pública municipal, sendo elaborado o projeto “BIBLIOTECA
ESCOLAR: em busca de uma instituição leitora”, desenvolvido por um grupo de estagiárias
do curso de pedagogia com auxílio de duas alunas de biblioteconomia.
Foram realizadas algumas entrevistas com os alunos e funcionários da escola, como a
gestora, coordenadora pedagógica, professores, merendeiras, auxiliar administrativo,
auxiliares de limpeza, porteiros e secretário escolar. É uma experiência um pouco diferente da
realidade dos outros estágios em docência, pois devemos observar, identificar e participar das
atribuições específicas da gestão.
“O estágio é um período de estudos práticos para a aprendizagem e experiência e
envolve ainda, supervisão, revisão, correção e exame cuidadosos.” (ALVARENGA;
BIANCHI, 2002, p. 16), que a atividade de estágio é crucial para a formação educador. Assim
proporciona, resultados significativos dentro dos objetivos de elaboração que frisa o ensino e
aprendizagem. O processo de estagiar é de responsabilidade do aluno, o ato de supervisionar
sendo prática e tarefa dos educadores, como também orientar e ajudar no processo de
construção de ideias. A partir desse ponto oportunizando aos alunos a elaborarem suas
possíveis intervenções.
O projeto na biblioteca da escola pretendeu organizar o espaço da mesma, tendo
como finalidade atrair o público para utilização do espaço junto a formação de uma cultura
leitora, sendo apresentado para a gestão da escola por meio de uma reunião coletiva, entre as
estagiárias. Futuramente o projeto contará com toda estrutura organizacional da escola por
meio do planejamento entre o grupo, comunidade escolar, supervisora docente e duas
convidadas discentes do curso de biblioteconomia da UFMA, para planejar, analisar, levantar
possíveis soluções de como o projeto será desenvolvido.
O Estágio Supervisionado desempenha a função de um espaço de construção de
competências na formação docente por meio da pesquisa, junto à prática pedagógica,
envolvendo a sistematização ou organização, gestão de processos educativos escolares e não
escolares, permitindo o elo entre teoria e prática resultando assim a práxis, para aprimorar a
intervenção pedagógica. As experiências do estágio em gestão e organização são os eixos
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De acordo com Lima, admitimos que o espaço físico adequado da escola é crucial
para o desenvolvimento do aluno, proporcionando assim experiências significativas. A escola
possui espaços que podem ser aproveitados para melhorar essas vivências, como a construção
de uma futura quadra de esportes, um auditório para acolher os alunos em geral e fazer
possíveis ajustes na biblioteca como a ambientalização, deixando o espaço lúdico e atrativo, a
manutenção das dependências, organização dos acervos, buscando as classificações das
literaturas, catalogação de todas as obras e futuramente almejamos a implementação da
automatização do catálogo no acervo.
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infelizmente não pode ser possível, pois várias questões poderiam comprometer nosso
trabalho como, por exemplo, o nosso tempo para fazermos nossas intervenções.
No primeiro dia na escola conhecemos as instalações físicas, funcionários e como era
organizado o horário da escola, observamos a chegada dos pré-adolescentes e adolescentes,
pois a escola funciona pelo período da tarde com o fundamental II de 5º ao 9º ano. Buscando
mais informações de qual é o horário de entrada dos alunos, até que horas eles podem entrar,
como são organizados os horários dos professores, o horário do lanche, as atividades
aplicadas na sala de aula, como os espaços são utilizados como a biblioteca da escola, se
funciona ou não se atende esses alunos e horário da saída.
SECRETARIA E ADMINISTRATIVO
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adaptação e dependência, pois as datas devem ser respeitas e as avaliações dos alunos devem
ser repassadas de três em três meses pelos professores para serem lançados no sistema.
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Todavia, o ato de ler não se resume somente a entender os códigos da escrita, vai
além, como perceber e elucidar opiniões, ponderando, problematizando e configurando
autonomia crítica (PERUCCHI, 1999, p. 85).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
https://escoladainteligencia.com.br/qual-a-funcao-do-coordenador-pedagogico-na-sala-de-
aula/. Acesso em 15/11/2018.
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Cruz, Maria do Socorro Estrela Paixão, Marise Marçalina de Castro Silva Rosa; Raimunda Nonata da Silva
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SESSÃO DE PÔSTER
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O lugar do Estágio Supervisionado no Currículo das Licenciaturas, E-book do VII Seminário de Estágio
Supervisionado do Curso de Pedagogia/ Organizadoras Karla Cristina Silva Sousa, Maria do Carmo Alves da
Cruz, Maria do Socorro Estrela Paixão, Marise Marçalina de Castro Silva Rosa; Raimunda Nonata da Silva
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A filosofia representa uma forma de pensamento que se destaca por sua pretensão
em levantar questões e buscar respondê-las. Seu movimento na história permitiu que
pensadores desenvolvessem as mais diversas teorias a respeito do belo, da virtude, do bem e
do mal, da política, entre outras inquietações. Estas últimas levantaram as bases para o ensino
da filosofia em instituições, estando presente nos dias atuais, nas nossas escolas, que
viabilizam o seu ensino como disciplina escolar para todos. Porém, a ideia de que se deva
formar os indivíduos para o mercado de trabalho faz com que a Filosofia, se encontra numa
situação de desvalorização, frente a “utilidade” das demais disciplinas, o que dificulta seu
ensino-aprendizado nas escolas. Avaliando as experiências que tivemos, enquanto estagiários
vinculados à UFMA, durante a fase de observação e participação nas aulas de Filosofia da
instituição Centro de Ensino Dom Ungarelli, no ano de 2015, percebemos que uma grande
parte dos estudantes não valorizava a disciplina. Nesse sentido, com a intenção de intervir
favoravelmente nessa realidade, desenvolvemos na referida instituição de ensino o projeto de
extensão “Conhecendo os pilares da filosofia grega: Sócrates, Platão e Aristóteles”, pois o
aprendizado da filosofia necessita do devido conhecimento das contribuições deixadas pelos
referidos filósofos, uma vez que são eles que principiaram os pensamentos que sustentam as
bases da filosofia ocidental. Assim, organizamos a sala com cartazes relacionados à temática,
apontando contribuições filosóficas relevantes deixadas pelos filósofos destacados, bem
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REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução de Edson Bini. – 2 ed. – São Paulo: Edipro, 2012.
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COSTA, João Cruz.; PAILEKAT, Jorge. O mundo das ideias. In: PLATÃO. O Banquete,
Fédon, Sofista, Político. São Paulo: Abril Cultural, 1972 – (Coleção Os Pensadores).
ZINGANO, Marco. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. – 2.ed. São Paulo: Odysseus
Editora, 2005. – (Imortais das ciências).
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