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Caiagangue ou Caigangue

Os Kaingang estão entre os mais numerosos povos indígenas do Brasil.


Falam uma língua pertencente à família linguística Jê. Junto com os
Xokleng, integram o ramo Jê Meridionais. Sua cultura desenvolveu-se à
sombra dos pinheirais, ocupando a região sudeste/sul do atual território
brasileiro. Há pelo menos dois séculos sua extensão territorial
compreende a zona entre o Rio Tietê (SP) e o Rio Ijuí (norte do RS). No
século XIX seus domínios se estendiam, para oeste, até San Pedro, na
província argentina de Misiones.

Atualmente os Kaingang ocupam pouco mais de 30 áreas reduzidas,


distribuídas sobre seu antigo território, nos Estados de São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população hoje estimada em
torno de 50 mil pessoas. Ver Mapa e quadros da População Kaingang (por
áreas e por Estados) em 2010 (Censo IBGE).

http://www.portalcafebrasil.com.br/cafepedia/kaingangs/

Segundo a Lenda das Cataratas do Iguaçu, os índios Kaingang que


habitavam às margens do rio Iguaçu (PR) acreditavam que o mundo era
governado por Mboi, um deus que tinha a forma de uma serpente
gigante, vivia no fundo das águas do rio e era filho de Tupã. O cacique
desta tribo chamado Igobi, tinha uma filha, Naipi, muito bonita. Devido a
sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus Mboi e passaria a viver
somente para seu culto. Havia porém, na tribo, um jovem guerreiro
chamado Tarobá, que ao ver Naipi por ela se apaixonara. No dia da festa
de consagração da jovem, enquanto o cacique e o pajé bebiam o cauim
(bebida de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu
com Naipi numa canoa. Quando soube da fuga do casal, Mboi ficou
furioso. Penetrou nas entranhas da terra retorcendo seu corpo, até criar
uma imensa fenda no rio que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos
pelas águas dessa imensa cachoeira, canoa e os fugitivos caíram de grande
altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi
transformada em uma das rochas centrais das Cataratas, perpetuamente
fustigada pelas águas revoltas. E Tarobá foi transformado numa palmeira
situada à beira do abismo e inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo
dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo
vigia eternamente as duas vítimas.

https://www.lendas-do-parana.noradar.com/

http://www.portugues.seed.pr.gov.br/
Quem visita uma área indígena Kaingang hoje em dia, vai encontrar as
famílias Kaingang vivendo em casas de alvenaria, em casas de madeira ou
em casas de pau-a-pique, cobertas de folhas de coqueiro ou sapé. Há uma
grande variedade de padrões, que se referem, normalmente, às condições
econômicas de cada comunidade e de cada família. Podem-se encontrar,
em comunidades Kaingang atuais, casas de alvenaria com cobertura de
telhas de cimento amianto (como “brasilit” ou “eternit”), casas de
madeira com o mesmo tipo de cobertura, ou cobertas de zinco, ou
cobertas com telhas de barro ou, ainda, cobertas de “tabuinhas”. Mas
também encontram-se, em muitas áreas, casas ou ranchos de pau-a-
pique, em geral com cobertura de folhas vegetais. É claro, dada a situação
de penúria de muitas famílias, encontram-se também nas áreas indígenas
(ou em acampamentos indígenas nas periferias de cidades), abrigos feitos
de lona, papelão, compensados e outros materiais de aproveitamento.
Mais raramente, hoje em dia, encontram-se também em algumas áreas
casas com parede de trançado de taquaruçu

http://www.portalkaingang.org/

Colégio Estadual Novo Sarandi

Atividade realizada para a aula de história, 2B Noturno

Professora: Emiliana Moraes Rodrigues

Alunos: Andre Luiz Klein número: 3, Larissa Vitória Stefan número: 11

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