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Tema:
Discentes: Docentes:
Amurildine Abubakar Ibraimo Eng. Daniel Eliote Mbanze
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Discentes: Docentes:
Amurildine Abubakar Ibraimo Eng. Daniel Eliote Mbanze
Bibliografia .............................................................................................................................. 13
1. Introdução
Os motores de corrente contínua (CC) têm características variáveis e são amplamente utilizados
em accionamentos com velocidade variável. A velocidade de um motor CC de excitação
independente, em derivação ou composto pode ser variada de três formas: mudando a
resistência de campo, mudando a tensão de armadura ou mudando a resistência de armadura.
1.1.Objectivo geral
➢ Analisar Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores.
1.2.Objectivos específicos
➢ Falar Características básicas de motores cc;
➢ Falar Motor CC com excitação independente
➢ Explicar os accionamentos monofásicos
➢ Descrever accionamentos com semi-conversor monofásico
➢ Descrever accionamentos com conversor completo monofásico
➢ Descrever accionamentos com conversor dual monofásico
2. Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores
O motor de corrente continua (motores CC) são maquinas eléctricas que transformam energia
electrica na forma continua em energia mecânica. Os motores CC podem fornecer um torque
elevado na partida, além de possibilitar a obtenção de controle de velocidade em uma grande
faixa.
Os rectificadores controlados fornecem uma tensão CC de saída variável a partir de uma tensão
CA fixa. Os rectificadores controlados são muitas vezes utilizados no controle de velocidade
de motores CC, como mostra a Figura 1.
➢ Accionamentos monofásicos.
➢ Accionamentos trifásicos.
➢ Accionamentos com conversores CC-CC.
Os motores CC podem ser classificados em dois tipos, dependendo das conexões dos
enrolamentos de campo: (i) em paralelo (shunt) e (ii) em série. Em um motor com campo em
paralelo, a excitação do campo é independente do circuito da armadura. Essa excitação pode
ser controlada separadamente, e esse tipo de motor é muitas vezes chamado de motor com
excitação independente. Isto é, as correntes de armadura e de campo são distintas. Em um
motor do tipo série, o circuito de excitação do campo é conectado em série com o circuito da
armadura. Isto é, as correntes de armadura e de campo são as mesmas.
𝑑𝑖𝑓
𝑣𝑓 = 𝑅𝑓 𝑖𝑓 + 𝐿𝑓
𝑑𝑡
(𝑑𝑖𝑎 )
𝑣𝑎 = 𝑅𝑎 𝑖𝑎 + 𝐿𝑎 + 𝑒𝑔
𝑑𝑡
𝑒𝑔 = 𝐾𝑣 𝜔𝑖𝑓
O torque desenvolvido pelo motor é
𝑇𝑑 = 𝐾𝑡 𝑖𝑓 𝑖𝑎
𝑑𝜔
𝑇𝑑 = 𝐽 + 𝐵𝜔 + 𝑇𝐿
𝑑𝑡
Onde:
Em condições de regime permanente, as derivadas no tempo dessas equações são zero, e os valores
médios em regime permanente são:
𝑉𝑓 = 𝑅𝑓 𝐼𝑓
𝐸𝑔 = 𝐾𝑣 𝜔𝐼𝑓
𝑉𝑎 = 𝑅𝑎 𝐼𝑎 + 𝐸𝑔
= 𝑅𝑎 𝐼𝑎 + 𝐾𝑣 𝜔𝐼𝑓
𝑇𝑑 = 𝐾𝑡 𝐼𝑓 𝐼𝑎
𝑇𝑑 = 𝐵𝜔 + 𝑇𝐿
A potencia desenvolvida é
𝑃𝑑 = 𝑇𝑑 𝜔
A relação entre a corrente de campo 𝐼𝑓 e a fcem 𝐸𝑔 é não linear por conta da saturação
magnética. A relação mostrada na Figura 3 é conhecida como característica de magnetização
do motor. A partir da Equação, a velocidade de um motor CC com excitação independente
pode ser encontrada a partir de
(𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 𝐼𝑎 )
𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 𝐼𝑎 𝐾𝑣 𝑉𝑓
𝜔= =
𝐾𝑣 𝐼𝑓 𝑅𝑓
Podemos observar a partir da Equação 14.7 que a velocidade do motor pode variar através do controle
(1) da tensão da armadura Va, conhecido como controle por tensão ou controle pela armadura; (2) da
corrente de campo If, conhecido como controle pelo campo; (3) da demanda do torque, que corresponde
a uma corrente de armadura, Ia, para uma corrente fixa de campo, If. A velocidade, que diz respeito à
tensão nominal da armadura, à corrente nominal de campo e à corrente nominal de armadura, é
conhecida como velocidade nominal (ou base).
𝑉𝑚
𝑉𝑎 = (1 + cos(𝛼𝑎 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎 ≤ 𝜋
𝜋
Com um semi-conversor no circuito de campo, a tensão média do campo pode ser determinada
por
𝑉𝑚
𝑉𝑓 = (1 + cos(𝛼𝑓 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑓 ≤ 𝜋
𝜋
2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎 ≤ 𝜋
𝜋
Dois conversores monofásicos de onda completa são conectados como mostra a Figura 7. Ou
o conversor 1 opera para alimentar a armadura com uma tensão positiva Va, ou o conversor 2
opera para aplicar uma tensão negativa na armadura, Va. O conversor 1 proporciona a operação
no primeiro e no quarto quadrantes, e o conversor 2 proporciona a operação no segundo e no
terceiro quadrantes. Trata-se de um accionamento de quatro quadrantes que permite quatro
modos de operação: aceleração no sentido directo, frenagem no sentido directo (regeneração),
aceleração no sentido inverso e frenagem no sentido inverso (regeneração). Ele é limitado a
aplicações de até 15 kW. O conversor do campo pode ser de onda completa, um semi-conversor
ou um conversor dual.
Se o conversor 1 operar com um ângulo de disparo de 𝛼𝑎1 , a Equação fornecerá a tensão da armadura
como
2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎1 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎1 ≤ 𝜋
𝜋
2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎2 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎2 ≤ 𝜋
𝜋
Onde 𝛼𝑎2 = 𝜋 − 𝛼1 .
Com um conversor completo no circuito do campo, a Equação fornece a tensão do campo como
2𝑉𝑚
𝑉𝑓 = cos(𝛼𝑓 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑓 ≤ 𝜋
𝜋
Bibliografia
RASHID, M. H. (2014). ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Dispositivos, circuitos e aplicações .
Sao paulo: Pearson .