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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO

CURSO DE ENGENHARIA ELÉCTRICA

Tema:

Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores.

Discentes: Docentes:
Amurildine Abubakar Ibraimo Eng. Daniel Eliote Mbanze

Songo, Maio de 2020


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO

CURSO DE ENGENHARIA ELÉCTRICA

Tema:

Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores.

Discentes: Docentes:
Amurildine Abubakar Ibraimo Eng. Daniel Eliote Mbanze

Songo, Maio de 2020


Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4

1.1. Objectivo geral ............................................................................................................ 4

1.2. Objectivos específicos ................................................................................................. 4

1. Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores .................................. 5

1.2. Características básicas de motores cc.......................................................................... 5

1.2.1. Motor CC com excitação independente ............................................................... 6

1.3. Accionamentos monofásicos ....................................................................................... 8

1.3.2. Accionamentos com conversor completo monofásico ........................................ 9

1.3.3. Accionamentos com conversor dual monofásico ................................................... 11

Bibliografia .............................................................................................................................. 13
1. Introdução
Os motores de corrente contínua (CC) têm características variáveis e são amplamente utilizados
em accionamentos com velocidade variável. A velocidade de um motor CC de excitação
independente, em derivação ou composto pode ser variada de três formas: mudando a
resistência de campo, mudando a tensão de armadura ou mudando a resistência de armadura.

Neste trabalho falares sobre o accionamento dos motores CC utilizando rectificadores


controlados (tirístores) variando a tensão da armadura e tensão de campo, variando o angulo
de disparo dos tirístor analisaremos os motores CC com excitação independente.

1.1.Objectivo geral
➢ Analisar Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores.
1.2.Objectivos específicos
➢ Falar Características básicas de motores cc;
➢ Falar Motor CC com excitação independente
➢ Explicar os accionamentos monofásicos
➢ Descrever accionamentos com semi-conversor monofásico
➢ Descrever accionamentos com conversor completo monofásico
➢ Descrever accionamentos com conversor dual monofásico
2. Accionamento de motores de corrente continua com rectificadores

O motor de corrente continua (motores CC) são maquinas eléctricas que transformam energia
electrica na forma continua em energia mecânica. Os motores CC podem fornecer um torque
elevado na partida, além de possibilitar a obtenção de controle de velocidade em uma grande
faixa.

Os rectificadores controlados fornecem uma tensão CC de saída variável a partir de uma tensão
CA fixa. Os rectificadores controlados são muitas vezes utilizados no controle de velocidade
de motores CC, como mostra a Figura 1.

Figura 1 Accionamento alimentado por rectificador controlado

De modo geral, os accionamentos CC podem ser classificados em três tipos:

➢ Accionamentos monofásicos.
➢ Accionamentos trifásicos.
➢ Accionamentos com conversores CC-CC.

Os accionamentos monofásicos são utilizados em aplicações de baixa potência, na faixa de até


100 kW. Já os accionamentos trifásicos são usados em aplicações na faixa de 100 kW a 500
kW. Os conversores também podem ser conectados em série e em paralelo para produzir uma
saída de 12 pulsos. A faixa de potência pode chegar em até 1 MW para accionamentos de alta
potência. Esses accionamentos geralmente necessitam de filtros de harmónicas, e seu tamanho
pode ser bastante volumoso.

2.1.Características básicas de motores cc

Os motores CC podem ser classificados em dois tipos, dependendo das conexões dos
enrolamentos de campo: (i) em paralelo (shunt) e (ii) em série. Em um motor com campo em
paralelo, a excitação do campo é independente do circuito da armadura. Essa excitação pode
ser controlada separadamente, e esse tipo de motor é muitas vezes chamado de motor com
excitação independente. Isto é, as correntes de armadura e de campo são distintas. Em um
motor do tipo série, o circuito de excitação do campo é conectado em série com o circuito da
armadura. Isto é, as correntes de armadura e de campo são as mesmas.

2.1.1. Motor CC com excitação independente

O circuito equivalente para um motor CC com excitação independente é mostrado na Figura


2. Quando um motor com excitação independente é alimentado com uma corrente de campo 𝑖𝑓
e uma corrente de armadura 𝑖𝑎 flui no circuito da armadura, e as variações na corrente de
armadura não têm nenhum efeito sobre a corrente de campo. Normalmente, a corrente de
campo é muito menor que a de armadura.

As equações que descrevem as características de um motor com excitação independente podem


ser determinadas a partir da Figura 2.

Figura 2 Circuito equivalente de motores CC com excitação independente

A corrente instantânea de campo 𝑖𝑓 é descrita como

𝑑𝑖𝑓
𝑣𝑓 = 𝑅𝑓 𝑖𝑓 + 𝐿𝑓
𝑑𝑡

A corrente instantânea da armadura pode ser encontrada a partir de

(𝑑𝑖𝑎 )
𝑣𝑎 = 𝑅𝑎 𝑖𝑎 + 𝐿𝑎 + 𝑒𝑔
𝑑𝑡

A fcem do motor, também conhecida como tensão da velocidade, é expressa como

𝑒𝑔 = 𝐾𝑣 𝜔𝑖𝑓
O torque desenvolvido pelo motor é

𝑇𝑑 = 𝐾𝑡 𝑖𝑓 𝑖𝑎

O torque desenvolvido deve ser igual ao de carga:

𝑑𝜔
𝑇𝑑 = 𝐽 + 𝐵𝜔 + 𝑇𝐿
𝑑𝑡

Onde:

𝜔 = velocidade angular do motor ou frequência angular do rotor, em rad/s;

𝐵 = constante do atrito viscoso, em N * m/rad/s;

𝐾𝑣 = constante de tensão, em V/A-rad/s;

𝐾𝑡 = constante de torque, que é igual à de tensão 𝐾𝑣 ;

𝐿𝑎 = indutância do circuito de armadura, em H;

𝐿𝑓 = indutância do circuito de campo, em H;

𝑅𝑎 = resistência do circuito de armadura, em Ω ;

𝑅𝑓 = resistência do circuito de campo, em Ω ;

𝑇𝐿 = torque da carga, em N *m.

Em condições de regime permanente, as derivadas no tempo dessas equações são zero, e os valores
médios em regime permanente são:

𝑉𝑓 = 𝑅𝑓 𝐼𝑓

𝐸𝑔 = 𝐾𝑣 𝜔𝐼𝑓

𝑉𝑎 = 𝑅𝑎 𝐼𝑎 + 𝐸𝑔

= 𝑅𝑎 𝐼𝑎 + 𝐾𝑣 𝜔𝐼𝑓

𝑇𝑑 = 𝐾𝑡 𝐼𝑓 𝐼𝑎

𝑇𝑑 = 𝐵𝜔 + 𝑇𝐿

A potencia desenvolvida é

𝑃𝑑 = 𝑇𝑑 𝜔
A relação entre a corrente de campo 𝐼𝑓 e a fcem 𝐸𝑔 é não linear por conta da saturação
magnética. A relação mostrada na Figura 3 é conhecida como característica de magnetização
do motor. A partir da Equação, a velocidade de um motor CC com excitação independente
pode ser encontrada a partir de

(𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 𝐼𝑎 )
𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 𝐼𝑎 𝐾𝑣 𝑉𝑓
𝜔= =
𝐾𝑣 𝐼𝑓 𝑅𝑓

Podemos observar a partir da Equação 14.7 que a velocidade do motor pode variar através do controle
(1) da tensão da armadura Va, conhecido como controle por tensão ou controle pela armadura; (2) da
corrente de campo If, conhecido como controle pelo campo; (3) da demanda do torque, que corresponde
a uma corrente de armadura, Ia, para uma corrente fixa de campo, If. A velocidade, que diz respeito à
tensão nominal da armadura, à corrente nominal de campo e à corrente nominal de armadura, é
conhecida como velocidade nominal (ou base).

Figura 3 Característica de magnetização.

2.2. Accionamentos monofásicos

Se o circuito de armadura de um motor CC estiver conectado à saída de um rectificador controlado


monofásico, a tensão da armadura pode ser alterada variando-se o ângulo de disparo do conversor . Os
conversores CA-CC de comutação forçada também podem ser utilizados para melhorar o factor de
potência (FP) e reduzir as harmónicas. O arranjo do circuito básico para um motor com excitação
independente alimentado por um conversor monofásico é mostrado na Figura 4.
Figura 4 Arranjo do circuito básico para um accionamento CC monofásico.

2.2.1. Accionamentos com semi-conversor monofásico


Um semi-conversor monofásico alimenta o circuito de armadura, como mostra a Figura 5a.
Trata-se de um accionamento de um quadrante, como na Figura 5b, e é limitado a aplicações
de até 1,5 kW. O conversor no circuito de campo pode ser um semi-conversor. As formas de
onda para uma carga altamente indutiva são ilustradas na Figura 5c.

Figura 5 Accionamento com semi-conversor monofásico

Com um semi-conversor monofásico no circuito de armadura, a tensão média na armadura


pode ser dada por.

𝑉𝑚
𝑉𝑎 = (1 + cos(𝛼𝑎 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎 ≤ 𝜋
𝜋

Com um semi-conversor no circuito de campo, a tensão média do campo pode ser determinada
por

𝑉𝑚
𝑉𝑓 = (1 + cos(𝛼𝑓 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑓 ≤ 𝜋
𝜋

2.2.2. Accionamentos com conversor completo monofásico


A tensão na armadura é variada por um conversor monofásico de onda completa, como mostra
a Figura 6a. Trata-se de um accionamento de dois quadrantes, como na Figura 6b, e é limitado
a aplicações de até 15 kW. O conversor da armadura fornece +Va ou –Va, e permite a operação
no primeiro e no quarto quadrantes. Durante a regeneração para inverter o sentido do fluxo de
potência, a fcem do motor pode ser invertida pela inversão da excitação do campo. O conversor
no circuito de campo pode ser um semi-conversor, um conversor completo ou, até mesmo, um
conversor dual. A inversão da armadura ou do campo permite a operação no segundo e no
terceiro quadrantes. As formas de onda da corrente para uma carga altamente indutiva são
ilustradas na Figura 6 c para a acção de potência (aceleração). Com um conversor monofásico
de onda completa no circuito da armadura, a Equação fornece a tensão média na armadura
como

2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎 ≤ 𝜋
𝜋

Com um conversor completo monofásico no circuito do campo, a tensão média do campo


pode ser determinada por
2𝑉𝑚
𝑉𝑓 = cos(𝛼𝑓 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑓 ≤ 𝜋
𝜋

Figura 6 Accionamento com conversor completo monofásico.


2.3.3. Accionamentos com conversor dual monofásico

Dois conversores monofásicos de onda completa são conectados como mostra a Figura 7. Ou
o conversor 1 opera para alimentar a armadura com uma tensão positiva Va, ou o conversor 2
opera para aplicar uma tensão negativa na armadura, Va. O conversor 1 proporciona a operação
no primeiro e no quarto quadrantes, e o conversor 2 proporciona a operação no segundo e no
terceiro quadrantes. Trata-se de um accionamento de quatro quadrantes que permite quatro
modos de operação: aceleração no sentido directo, frenagem no sentido directo (regeneração),
aceleração no sentido inverso e frenagem no sentido inverso (regeneração). Ele é limitado a
aplicações de até 15 kW. O conversor do campo pode ser de onda completa, um semi-conversor
ou um conversor dual.

Se o conversor 1 operar com um ângulo de disparo de 𝛼𝑎1 , a Equação fornecerá a tensão da armadura
como

2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎1 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎1 ≤ 𝜋
𝜋

Se o conversor 2 operar com um ângulo de disparo de 𝛼2 , a Equação fornecerá a tensão na


armadura como

2𝑉𝑚
𝑉𝑎 = cos(𝛼𝑎2 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑎2 ≤ 𝜋
𝜋

Onde 𝛼𝑎2 = 𝜋 − 𝛼1 .

Com um conversor completo no circuito do campo, a Equação fornece a tensão do campo como

2𝑉𝑚
𝑉𝑓 = cos(𝛼𝑓 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 0 ≤ 𝛼𝑓 ≤ 𝜋
𝜋

Figura 7 Accionamento com conversor dual monofásico.


3. Conclusão
Os rectificadores controlados fornecem uma tensão CC de saída variável a partir de uma
tensão CA fixa variado o angulo de disparo podemos controlar a velocidade do motor
mantendo torque constante Por conta da capacidade de fornecer uma tensão CC
continuamente variável, os rectificadores controlados promoveram uma revolução nos
equipamentos modernos de controle industrial e nos accionamentos de velocidade variável,
com níveis de potência variando de fracções de cavalo-vapor a vários megawatts.

Bibliografia
RASHID, M. H. (2014). ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Dispositivos, circuitos e aplicações .
Sao paulo: Pearson .

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