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CAMAÇARI-BA
2020
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SUMÁRIO
1 INTRODUCAO.................................................................................................................1
1.1 ELEMENTOS FORMADORES DA INDÚSTRIA 4.0................................................................1
1.2 INTERNET DAS COISAS (IOT) E INTERNET DAS COISAS INDUSTRIAIS (IIOT)..................3
1.2.1 Aplicações em internet das coisas...........................................................................3
1.2.2 IIoT- Internet dos objetos industrias.......................................................................5
1.3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL...............................................................................................6
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL......................................................................................................13
2 CONCLUSÕES...............................................................................................................14
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................15
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1 INTRODUCAO
As revoluções industrias estão diretamente ligadas as demandas de mercadas, que por sua
vez impulsiona a evolução tecnológica, já estamos na quarta revolução industrial, todas elas
têm algo em comum que é o avanço tecnológico.
A quarta revolução industrial ou indústria 4.0, é um aglomerado de conceitos e tecnologia
que busca atender uma serie de demandas do mercado, está pesquisa tem por objetivo
apresentar os principais conceitos e as tecnologia que são empregadas na indústria 4.0.
A indústria 4.0 é um conceito formado por uma série de tecnologia, que foi se
desenvolvendo com a avanço da computação e da eletrônica, a convergência dessas
tecnologias pode trazer uma série de resultados incríveis.
Os elementos formadores da indústria 4.0, esta divididos em três grupos: os
elementos base ou fundamentais, elementos estruturais e os complementares. Segundo
(SACOMANO, 2018) o conceito da indústria 4.0 ainda está em formação e determinar uma
classificação do que faz ou não parte desse contexto e muito complexo, e que a classificação
dos elementos formadores da indústria 4.0 tem apenas caráter didático para facilitar a
compreensão desse contexto.
Elementos base ou fundamentais: representa as tecnologias que embasa o
conceito da indústria 4.0, que sem essas tecnologias a indústria 4.0 não existiria, essas
tecnologias são: sistemas ciber físicos (CPS), Internet das coisas (IoT), Internet de serviços
(IoS).
Elementos estruturantes: são as tecnologias ou conceitos que permite a
implementação da indústria 4.0, e para que uma fábrica e ou célula de produção seja
considerada no conceito da indústria 4.0 é necessário que boa parte dessas tecnologias e
conceitos esteja presente.
Os elementos estruturais são: Automação, Comunicação máquina a máquina
(M2M), Inteligência artificial (artificial intelligence-AI), Big data analytics (análise de big
data), Computação em nuvem, Integração de sistemas, Segurança cibernética.
Elementos complementares: Os elementos complementares são aquelas
tecnologias que são empregadas para auxilio a tecnologias estruturas ou mesmo a conceitos
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base, podemos falar sobre a rastreabilidade, muitas pessoas associa a rastreabilidade com o
emprego de etiquetas de RFID, porém a tecnologia de RFID é apenas um meio de
identificação uma peça ou produto, já que é uma etiqueta que contem informação sobre aquele
produto, muitas empresa utilizar ainda hoje as etiquetas de códigos de barras para fornecer
informações similares as que são armazenadas nas etiquetas de RFID, porém com está nova
tecnologia podemos armazena uma quantidade maior de informação. Mais os sistemas que
tem a função de rastreamento têm várias outras tecnologias envolvidas. Podemos classificar
como tecnologias dos elementos complementares a realidade aumentada, realidade virtual,
QR code, impressão 3D com o conceito de manufatura aditiva entre outras tecnologias.
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1.2 INTERNET DAS COISAS (IOT) E INTERNET DAS COISAS INDUSTRIAIS
(IIOT)
Em 1990, John Romkey criou o primeiro objeto para se conectar à internet. Neste ato
foi criado uma torradeira que poderia ser ligada e desligada pela Internet e a apresentou na
INTEROP '89 Conference. Dan Lynch, presidente da INTEROP na época, prometeu a John
Romkey que, se a torradeira fosse ligada pela internet, o aparelho seria exposto durante a
conferência.
Diante desse desafio, John Romkey conectou a torradeira a um computador com rede
TCP / IP, e foi um tremendo sucesso (Serozhenko, 2017).
Em setembro de 1999, Kevin Ashton, cofundador e diretor executivo do Auto-ID
Center, ministrou uma palestra para a Procter & Gamble, e apresentou uma nova ideia de
sistema RFID para a rastreabilidade do produto na cadeia de suprimentos. Para Ashton
(2009), os objetos do mundo físico poderiam se conectar à internet, criando um mundo mais
inteligente de forma a economizar e otimizar recursos naturais e energéticos (FINEP, 2015).
A internet das coisas, do inglês internet of things ou, abreviando, IoT, nasceu
com o conceito de conectar objetos, já que até em tão a internet foi concebida para a
comunicação humana onde em cada extremidade da comunicação existia um ser humano.
A IoT propõe a transformação de objetos do cotidiano, como geladeira,
televisores, fogões, ar condicionado, óculos, ou seja, tudo que esteja ao nosso redor em
objetos com conectividade tornando-os assim em objetos inteligentes, que são capazes de
interagir com outros objetos trocando informação e até mesmo possibilitando o acesso remoto
as suas funções.
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Figura 2 – Aplicação de IoT
Fonte:( Adaptado de Mancini, 2018)
Bens de consumo. Bens adquiridos pelos consumidores, tais como smartphones, smart
house, smart car e smart TV.
eHealth. Fitness, bioeletrônica e cuidados com saúde. Por exemplo: monitoramento e
controle da frequência cardíaca durante os exercícios; monitoramento das condições dos
pacientes em hospitais e em casas de idosos.
Transporte inteligente. Notificação das condições de tráfego, controle inteligente de
rotas, monitoramento remoto do veículo, coordenação das rodovias e integração inteligente de
plataformas de transporte.
Distribuição de energia (smart grid). Acompanhamento de instalações de energia,
subestações inteligentes, distribuição de energia automática e medições remotas de relógios
residenciais.
Casas inteligentes. Medições remotas de consumo, economia de energia, controle
inteligente de equipamentos residenciais e segurança residencial.
Distribuição e Logística. Smart e-commerce, rastreabilidade, gerenciamento na
distribuição e inventário.
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Segurança Pública. Monitoramento no transporte de cargas perigosas e químicas,
monitoramento da segurança pública, monitoramento das estruturas de construções de
utilidade pública.
Indústria e Manufatura. Economia de energia, controle da poluição, segurança na
manufatura, monitoramento do ciclo de vida dos produtos, rastreamento de produtos
manufaturados na cadeia de abastecimento, monitoramento de condições ambientais e
controle de processos de produção.
Gestão da agricultura e dos recursos naturais. Segurança e rastreabilidade de produtos
agrícolas, gerenciamento de qualidade, monitoramento ambiental para produção e cultivo,
gerenciamento no processo de produção, utilização de recursos para a agricultura.
Smart Cities. Monitoramento estrutural: monitoramento de vibrações e condições dos
materiais em edifícios, pontes e monumentos históricos. Energia elétrica: iluminação
inteligente e adaptável conforme a rua. Segurança: monitoramento por meio de vídeo digital,
gerenciamento de controle de incêndio e sistemas de anúncio público. Transporte: estradas
inteligentes com avisos, mensagens e desvios de acordo com as condições climáticas e
eventos inesperados como acidentes ou engarrafamentos. Estacionamento: monitoramento em
tempo real da disponibilidade de espaços de estacionamento, sendo possível identificar e
reservar vagas disponíveis. Gestão de resíduos: detecção de níveis de lixo em recipientes para
otimizar a rota de coleta de lixo.
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1.3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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1.3.1 A inteligência artificial na indústria
De acordo com a voz da indústria (2018), a inteligência artificial tem três grandes
vantagens para a indústria, a primeira delas é a redução de custo, o algoritmo após ser
treinado, conseguem desenvolver muito bem tarefas que são suscetíveis a erros em processo
executado por humanos.
A segunda grande vantagem e a redução de custo, várias lojas ou bancos usam robôs
para iniciar o atendimento, e só sofre a intervenção humana que é um problema muito
complexo. A terceira grande vantagem é o aumento nos lucros, com menos erros e
funcionários focados em processos importantes, a empresa terá mais tempo para pensar.
Como exemplos da IA na indústria temos uma solução da TOTVS que é um sistema
modular podendo ser montado de acordo com o tamanho da empresa, atendendo desde a
cadeia de suprimento até o produto chegar ao consumidor.
O conceito da big data passou a ser trabalhado nos anos 2001, foi quando o analista
Doug Laney, percebeu a importância da coleta e armazenamento de dados para analise futura,
determinou os três vês, que são:
Volume: são à quantidade de dados de fontes variadas adquiridos pelas empresas. O
volume inclui dados financeiros, de redes sociais ou de máquinas, dependendo do
segmento que se refere.
Velocidade: é tido como uma das principais características do Big Data. Conforme o
desenvolvimento da tecnologia, os dados passaram a ser transmitidos em uma
velocidade muito maior. Em uma rede social ou com um software de gestão, os dados
são coletados em tempo real.
Variedade: seriam os formatos em que os dados são gerados, sejam eles estruturados
em números, databases ou não. No caso dos dados não estruturados, podem se basear
em documentos de texto, transações financeiras, e-mails, vídeos, áudios ou outros.
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Hoje com o aumento de dispositivos conectados à rede mundial, foram acrescentados
outros três vês, que são:
Variabilidade: Se refere aos picos que pode ocorrer na quantidade de dados gerados
baseados em eventos ou em sazonalidades, gerencia esses picos de dados para
disponibilizar o mais próximo possível do tempo real tem sido um dos grandes
desafios para os profissionais da big data.
Complexidade: está relacionada a quantidade crescente de novas fontes de dados e a
dificuldade em adicionar e gerenciar dados vindos destas novas fontes.
Veracidade: o grande volume de informações falsa que está circulando na rede vem
aumentando assustadoramente, neste sentido torna-se um desafio saber quais dados
são verdadeiros e quais dados são falsos. Muitas vezes criados de forma maliciosa
para conduzir a decisões enganosas.
Na indústria a big data vem sendo amplamente empregada devido, aos avanços das
tecnologias e com a implementação dos conceitos da indústria 4.0, entre eles a IIoT tem um
papel de destaque pois com todos os objetos conectados à rede, gera um grande volume de
dados, dados esses que precisa ser armazenado para futuras consultas e uma grande
diversidades de aplicações tais com data analysis, machine learinig, deep learning.
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1.5 COMPUTAÇÃO NA NUVEM
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Há três modelos de acesso aos serviços em nuvem:
Nuvem pública: São utilizadas por usuários de diferentes empresas, os mesmos
recursos de processamentos nos servidores físicos; para este modelo de nuvem são
implementadas políticas de acesso, impedindo possíveis vulnerabilidade; esse modelo
de nuvem são os mais adotados pelas empresas de todos os portes, devido ao seu baixo
custo, já que estão todos no mesmo provedor (hardware).
Nuvem privada: Em termos de operação, a nuvem privada é bem parecida com a
pública, a diferença que a infraestrutura contratada é dedicada a seu contrato e não é
compartilhada com outros clientes. A arquitetura de data center e manutenção dos
servidores é planejada e executada exclusivamente para aquele contrato. Esse tipo de
nuvem se emprega a empresas que precise ter controle interno dos servidores e um
ajuste de estrutura personalizado que venha se adequar a cultura da empresa.
Nuvem Híbrida: É a união do melhor dos dois serviços, a praticidade da nuvem
publica com a personalização e contenção da nuvem privada.
Sem dúvida são duas grandes inovações, que até pouco tem apreciávamos em
filmes de ficção cientifica, hoje são duas tecnologias que já são empregadas em diversos
setores e contextos.
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1.6.1 A Realidade Aumentada
A realidade aumentada (RA) é uma tecnologia que permite a mistura do mundo real
com o mundo virtual, possibilitando uma maior interação com objetos que era limitado a
nossa imaginação. A RA possibilita a implementação de uma nova dimensão na maneira de
como nos excutamos algumas tarefas.
Figura 6: RA na indústria
Fonte:( A VOZ DA INDÚSTRIA, 2018)
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essa tecnologia é empregada para a exibição de vídeos em 360º ou ambientes virtuais em 3D,
que é ideal para treinamento e teste de produtos.
Figura 7: RV na indústria
Fonte:( VRMAT, 2017)
De acordo com a Voz da indústria (2018), industrias com a White Martins já vem
usando esse recurso no Brasil. Desde 2017, a empresa com sede na zona norte do Rio de
Janeiro, faz uso desta tecnologia para avaliações de segurança em seis unidade de produção
espalhadas pelo país. Segundo o mesmo, cada planta teve suas imagens digitalizadas e
mapeadas em 3D. e agora equipes de engenheiro são capazes de checar falhas de segurança a
cerca de 2700km de distância.
A voz da indústria também ressalta o emprego da RV na indústria automotivo
brasileira, a Fiat utilizou a RV no desenvolvimento do seu modelo Argo, na faz de teste o
veiculo passou por mais de 45 mil horas de testes em simulação virtual, antes que o protótipo
físico fosse construído. Desse modo a montadora conseguiu identificar uma série de falha de
projetos, que anterior mente só seria possível identificar na linha de montagem, provocando
atrasos e aumento nos custos de desenvolvimento.
Podemos falar também de uma outra vertente da RV que está focada no setor do
Marketing, a RV voltada para o Marketing proporciona uma experiência diferenciada aos
consumidores.
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1.7 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA INDÚSTRIA 4.0
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técnica, no entanto, de modo geral, o contexto atual demanda um profissional que trabalhe com áreas
diferenciadas daquelas abordadas em cursos regulares de graduação e exige atualizações constantes
em cursos profissionais de curta duração, que possam ser concluídos em alguns meses, semanas ou
dias, para aplicação imediata. ”
2 CONCLUSÕES
A quarta revolução industrial, surgiu da demanda de mercado por produtos com maior
qualidade, que possa ser exclusivo, que esteja sempre disponível e a um preço acessível.
Com a demando do mercado ditando o ritmo do comercio as empresas iniciaram a sua
busca pela competitividade, par atende o mercado, e toda essa corrida impulsionou o
desenvolvimento tecnologia a ponto de termos o que chamamos de revolução digital, tanto na
sociedade quanto na indústria, durante desenvolvimento da pesquisa se deparei com novo
termos que mim chamou a atenção com “sociedade 5.0” que está diretamente relacionada com
a empregabilidade da tecnologia pelo ser humano em seu cotidiano.
No entanto a quarta revolução industrial está em pleno desenvolvimento, e com todas as
outras revoluções, é algo inevitável e imprescindível para as empresas, do ponto de vista
econômica, até a mesmo competitivo.
Os profissionais da era digital têm que está em constate qualificação, algo que rotineiro,
devido ao fato de termos surgimento constates de novas tecnologias, novos conceitos e
estarmos participando de uma revolução indústria.
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A voz da indústria. Realidade Virtual reduz custos da indústria. 2018. disponível em
<https://avozdaindustria.com.br/ind-stria-40-totvs/realidade-virtual-reduz-custos-da-ind-
stria>. Acessado em 04/06/2020.
FINEP. Kevin Ashton entrevista exclusiva com o criador do termo “Internet das
Coisas”.2015. Disponível em: < http://finep.gov.br/noticias/todas-noticias/4446-kevin-
ashton-entrevista-exclusiva-com-o-criador-do-termo-internet-das-coisas >. Acessado em
30/05/20.
ICMP. Nuvem pública, privada ou híbirda, qual a melhor opção para sua empresa?. 2019.
Disponível em <https://www.icmpconsultoria.com.br/post/nuvem-publica-privada-ou-hibrida-
qual-e-a-melhor-opcao-para-sua-empresa>. Acessado em 02/06/2020.
Mancini, Mônica. Internet das Coisas: História, Conceitos, Aplicações e Desafios. 2018 .
Disponível em < http://epnpos.blogspot.com/2018/06/internet-das-coisas-historia-
conceitos.html >. Acessado em 04/07/19.
Neoway. Você realmente sabe o que é e como utilizar Big Data? .2020 disponível em <
https://www.neoway.com.br/voce-realmente-sabe-o-que-e-e-como-utilizar-big-data/>.
Acessado em 02/06/20 20.
SACOMANO, José Benedito. et al. Indústria 4.0 Conceitos e fundamentos. São Paulo:
Blucher, 2018.166p.
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