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Resumos de História – 11ºAno

Economia e População da Época Moderna


- Evolução demográfica: crescimento no séc. XVI, abrandamento no séc. XVII e
crescimento a partir de 1840;
- Economia pré-industrial: larga base agrícola e evolução tecnológica lenta (utensílios
rudimentares, sem fertilizantes).
Modelo Demográfico Antigo
- Elevada mortalidade (sobretudo infantil), mas a natalidade também era alta;
- Ocorrência de crises demográficas (devido a fome ou epidemias).
Século XVII
- Conjugação de fome, epidemias e guerra;
- Arrefecimento climático, destruição de colheitas;
- Clima de guerra permanente (destaque para a Guerra dos Trinta Anos)
Século XVIII
- Período de crescimento longo e continuado;
- Diminuição da mortalidade, da fome e da doença;
- Desenvolvimento da agricultura, da indústria, dos transportes e da medicina;
- Rejuvenescimento da população (natalidade alta, recuo da mortalidade).
Antigo Regime
- Sociedade hierarquizada em ordens ou estados;
- A ordem é obtida pelo nascimento ou pelas funções desempenhadas e confere aos
seus membros: honras, direitos e deveres;
- Divisão da sociedade do Antigo Regime: clero, nobreza e povo;
Clero (Primeiro Estado)
-Primeiro estado da nação por ser o mais próximo de Deus;
- Goza de privilégios: isenção de impostos e de serviço militar, tem o seu conjunto de
leis e tribunal próprio;
- Divisão do Clero: Alto Clero – vida de luxo, boa educação e desempenham altos
cargos; Baixo Clero – vida simples e desfavorecida; fazia o verdadeiro trabalho de
clero.
Nobreza (Segundo Estado)
- Proximidade do rei;
- Ocupação de altos cargos na administração do reino e do exército;
- Goza de privilégios: regime jurídico próprio e isenção de impostos;
- Divisão da Nobreza: nobreza de sangue; nobreza de espada; nobreza administrativa
(ou de toga).
Povo (Terceiro Estado)
- Ordem mais heterogénea;
- No topo do Terceiro Estado, estão os homens de letras, seguidos pelos financeiros e
mercadores, depois vinham os ofícios superiores (joalheiro; chapeleiro) – todos estes
podiam usar o título de burguês e formavam a Elite do Terceiro Estado;
- No fim do Terceiro Estado, vinham todos aqueles cujo trabalho assentava no corpo;
- Todos pagam impostos e a maior parte são camponeses.
Comportamentos na sociedade de ordens
- Cada estado tinha as suas insígnias e distintivos;
- Cada um esperava receber o tratamento a que tinha direito;
- Diferenciação no tratamento jurídico.
Mobilidade Social
- Ascensão do Terceiro Estado;
- Decadência do critério de nascimento;
- Casamentos entre a nobreza e burguesia.
Fundamentos do absolutismo régio
- É sagrado, provém da vontade de Deus, que o confere aos reis;
- É paternal, o rei deve proteger o seu povo e satisfazer as suas necessidades;
- É absoluto, o rei deve tomar as suas decisões com total liberdade;
- Está submetido à razão, pois Deus dotou os reis das capacidades necessárias para
fazer o bem ao seu povo.
Autoridade Real
- Concentração da autoridade do Estado no rei: ele legisla, ele executa e ele julga;
- O rei tomou o lugar de Estado;
- Os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas;
- Nenhuma instituição foi abolida, pois fazê-lo seria uma afronta aos privilégios
estabelecidos que ao rei cabia preservar;
- Rei como garante da ordem social estabelecida.
A Corte Régia
- Espelho do poder;
- Frequentar a corte era estar próximo do poder e do dinheiro que o Rei distribuía;
- Hierarquia rígida e etiqueta minuciosa;
- Opulência dos banquetes e riqueza dos vestuários;
- O rei e a sua família representavam o poder em todas as circunstâncias, cada gesto
do monarca tinha um significado;
- O melhor exemplo é Versalhes e Luís XIV em França.
Sociedade e poder em Portugal – Papel da Nobreza
- Os nobres restauraram a monarquia portuguesa e foram um suporte indispensável na
guerra em Castela, reforçando o poder político da nobreza;
- Os cargos superiores da monarquia estavam reservados aos nobres;
- À atividade administrativa real, a nobreza junta a atividade mercantil: cavaleiro-
mercador;
- Dificuldade afirmação da burguesia devido ao papel da coroa e da nobreza.
Aparelho Burocrático do Estado absoluto português
- Reestruturação da burocracia do estado para uma melhor eficiência;
- Criação de órgãos sob o controlo direto do Rei;
- D. João IV cria um núcleo administrativo central – as secretarias – que intervêm em
áreas como a defesa, finanças e justiça;
- O reforço do poder real atenuou o poder da nobreza e apagou a atuação das Cortes.
Absolutismo Joanino
- D. João V como imagem do rei absoluto, centro das atenções e centro do poder;
- Período de paz e riqueza (ouro e diamantes do Brasil);
- Reforma das secretarias para melhor controlo;
- Magnificência e culto da pessoa régia, luxo e etiqueta (imitação de Luís XIV);
- Recusa em reunir Cortes e controlo pessoal sob a administração pública;
- Expressão de superioridade face à nobreza
- Política de Mecenato das Artes e das Letras / Política de Grandes Construções;
- Neutralidade face aos conflitos europeus.
Afirmação da Burguesia nas Províncias Unidas
- Formada por sete pequenos estados sob a hegemonia da Holanda;
- Descentralização governativa e domínio da burguesia;
- Disputa dos altos cargos pelos nobres e pelos burgueses;
- Os nobres tomavam conta das funções militares e os burgueses dominavam os
conselhos das cidades e das províncias.
Grotius e a legitimação da liberdade dos mares
- Holandeses iniciam a exploração marítima e contrariam direitos antigos já
estabelecidos, que favoreciam Portugal e Espanha (Tratado de Tordesilhas);
- Apreensão da nau de Santa Catarina pela Companhia das Índias Orientais holandesa;
- Grotius publica em 1608 “Mare Liberum”, rejeitando o direito das nações ibéricas à
exclusividade das navegações transoceânicas.
Recusa do absolutismo na sociedade inglesa
- Magna Carta (1215), proteção de arbitrariedades do poder real e do lançamento de
impostos sem o consentimento do povo;
- Fracasso na tentativa de impor o absolutismo.
Primeira revolução e instauração da república
- O soberano Carlos I reivindica autoridade total;
- Tensões entre Carlos I e o parlamento, leva a que o Rei o dissolva;
-Sob a influência de Cromwell, um parlamento sem elementos moderados condena o
Rei ao cadafalso;
- A República instaurada por Cromwell acabaria em ditadura e sem parlamento.
Restauração da monarquia
- Morte de Cromwell em 1658 e Carlos II restaura a monarquia;
- Reforço das liberdades individuais dos ingleses (Habeas Corpus);
- Jaime II sucede ao irmão, desagrada aos ingleses, abre portas às intenções do genro,
Guilherme III, stathouder da Holanda, casado com uma das filhas do rei.
- Guilherme de Orange vai depor Jaime II, é coroado rei juntamente com a sua mulher
e juram respeitar a Declaração dos Direitos, reforçando as liberdades individuais.
Locke e a justificação do parlamentarismo
- Os homens “nascem livres, iguais e autónomos”, só do seu consentimento pode
existir um poder a que obedeçam;
- Todo o poder depende da vontade dos governados, que têm o direito de se revoltar,
caso os governantes não cumpram as suas funções.
O tempo do grande comércio oceânico
- Destaque para Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda, que tinham a maior
fatia do comércio internacional;
- Era do Capitalismo Comercial – papel importante do comércio, procura do maior
lucro e espírito de concorrência;
- Comércio triangular: Europa, Ásia e América
- Surgimento do tráfico negreiro.
O Mercantilismo
- Teoria económica que defendia uma forte intervenção do Estado na economia;
- Pretendia-se uma balança comercial favorável e a maior acumulação possível de
metais preciosos, importar menos e produzir mais internamente;
- Adoção do Protecionismo para salvaguardar os produtos nacionais;
- Os governos deviam aumentar a produção industrial, rever as tarifas alfandegárias e
incrementar o comércio externo.
Mercantilismo Francês (Colbert)
- Importância do setor manufatureiro e destaque para a sua feição dirigista;
- Criação de novas indústrias para evitar importações;
- Em troca de privilégios e subsídios, o Estado tinha o direito de regulamentar a
atividade industrial;
- Investimento na frota mercante e na marinha de guerra, bem como a criação de
grandes companhias monopolistas.
Mercantilismo Inglês
- Caráter mais flexível, as medidas foram implementadas de forma lenta;
- Valorização da marinha e do setor comercial;
- Promulgação dos Atos de Navegação, para banir os holandeses das áreas de comércio
britânico;
- Criação de grandes companhias de comércio.
Disputa das áreas coloniais pelos europeus
- As medidas protecionistas são um entrave à circulação de mercadorias na Europa e as
atenções voltam-se para as áreas coloniais;
- Sistema de exclusivo colonial: a metrópole regulava as produções e os preços, sem
ter de se preocupar com a concorrência, pois tudo estava reservado para a mesma.
- Conflitos pela supremacia do grande comércio marítimo: entre a Holanda e a
Inglaterra (1651-1689); e entre a França e a Inglaterra, cuja tensão iria culminar na
Guerra dos Sete Anos (1756-1763); em ambos os conflitos a Inglaterra sai vitoriosa e
reforça a sua hegemonia.
Condições do sucesso inglês
- Agricultura: sistema de rotação de culturas; processo de vedação das propriedades
(enclosures); melhor criação de gado;
- Crescimento demográfico e a urbanização: aumento da natalidade e diminuição da
mortalidade; aumento da taxa de atividade; migração para os centros urbanos;
- Criação de um mercado nacional: livre circulação de produtos e mão de obra;
melhoramento dos transportes; desenvolvimento das vias de circulação;
- Alargamento do mercado externo: apesar das medidas protecionistas, os produtos
ingleses impunham-se no continente, pela sua qualidade e baixo preço; o triângulo
comercial era muito benéfico para as transações inglesas;
- Sistema financeiro: criação de uma das primeiras bolsas de comércio da Europa, a
atividade bolsista permitiu financiar empresas; criação do Banco de Inglaterra (1694) e
criação dos country banks (pequenos bancos).
Revolução industrial
- Início em Inglaterra na segunda metade do séc. XVIII;
- Deve-se às condições do sucesso inglês já referidas.
Desenvolvimento da Indústria Têxtil
- Aumento de procura interna e externa;
- Abundância de matéria prima proporcionada pelas colónias;
- Invenção da lançadeira volante e mais tarde da Jenny;
- Algodão como o responsável pelo “take off” (arranque industrial).
Desenvolvimento da Indústria Metalúrgica
- Fornecedora de máquinas e equipamentos, indispensável à industrialização;
- Uso do coque como material energético e aplicação de foles para ventilação dos altos
fornos;
- Ferro como material de primeira escolha.
A força do vapor
- Vapor como força motriz;
- Primeiro motor artificial da História;
- A manufatura cede o lugar à maquinofatura.
Mudanças sociais causadas pela revolução industrial
- Migração dos camponeses para as cidades;
- Guetização humana;
- Surge uma nova classe social: burguesia industrial;
- Aceleração dos transportes;
- Entrada na era do capitalismo industrial.
As dificuldades portuguesas no reinado de D. João V
- Holanda, França e Inglaterra, os principais mercados de Portugal, passam a consumir
as suas próprias produções, reduzindo as compras aos portugueses;
- Política protecionista de Colbert (França) e a concorrência sofrida no comércio
asiático, geram uma crise comercial grave;
- Maior a oferta que a procura dos produtos portugueses;
O surto manufatureiro português
- Destaque para D. Luís de Menezes, 3º Conde de Ericeira, que ficou conhecido como o
Colbert português;
- Medidas: importação de técnicos estrangeiros; criação de indústrias, às quais
concedeu privilégios e subsídios; uso do protecionismo (leis pragmáticas);
desvalorização monetária, tornando os produtos portugueses competitivos; criação de
companhias monopolistas.
Fim das dificuldades portuguesas
- Escoamento dos stocks em armazém;
- Aumento do preço dos produtos portugueses;
- Descoberta de importantes jazidas de ouro pelos Bandeirantes.
Perda do ouro brasileiro
- Importação dos produtos industriais necessários ao consumo interno (desvalorização
do esforço industrializador);
- Incumprimento das Pragmáticas e uma produção de fraca qualidade;
- Assinatura do Tratado de Methuen;
- Dependência face a Inglaterra, que era o principal importador dos vinhos
portugueses, o défice comercial atingia valores alarmantes, défice esse pago com a
riqueza vinda do Brasil.
Política económica e social pombalina
- Objetivos: redução do défice e nacionalização do sistema comercial português;
- Meios: diminuir as importações, relançar as indústrias e oferecer ao comércio
português segurança e estabilidade;
- Medidas: criação da Junta de Comércio (1755), que regulava a atividade económica;
criação de companhias monopolistas privilegiadas (Companhia das Vinhas do Alto
Douro); revalorização do setor manufatureiro; concessão de privilégios a todas as
manufaturas pombalinas; promoção social da burguesia (criação da Aula do Comércio);
fim da distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.
Resultados da política pombalina
- Prosperidade das áreas económicas sob controlo das companhias monopolistas;
- Aumento das exportações;
- Substituição das importações pela produção interna;
- Saldo positivo na balança comercial.
Iluminismo
- Conjuntos de novas ideias que evoca a saída das trevas;
- Raciocínio humano como um dom prodigioso;
- Crença no valor da razão humana como motor de progresso e como luz que guiaria a
Humanidade.
O direito natural e o valor do indivíduo
- A valorização da razão estabelece um princípio de igualdade;
- Todos os indivíduos possuem determinados direitos e deveres que lhes são
conferidos pela Natureza;
- Conjunto básico dos direitos inerentes à natureza humana: liberdade, a um
julgamento justo, à posse de bens e à liberdade de consciência.
- Crença no valor próprio do indivíduo.
Defesa do contrato social e da separação dos poderes
- Rousseau afirma que o poder político deriva do pacto entre o povo e os governantes,
e todo o poder emanava do povo (soberania popular).
- Montesquieu formulou a teoria da separação dos poderes: poder legislativo, poder
executivo e poder judicial. A concentração desses poderes equivale à tirania, mas só a
sua separação garante a liberdade dos cidadãos.
A reforma das instituições portuguesas pelo Marquês de Pombal
- Necessidade de racionalizar o aparelho de Estado e colocar ordem nas finanças;
- Criação do Erário Régio (1761) para uma melhor gestão das contas públicas;
- Reforma do sistema judicial, lançamento de abundante legislação;
- Criação da Intendência-Geral da Polícia;
- Supressão de direitos antigos.
A submissão das forças sociais
- Reações excessivas do Marquês de Pombal quanto à oposição;
- Um atentado contra o rei D. José vai gerar uma repressão sem paralelo;
- Subordinação do Tribunal do Santo Ofício à Coroa;
- Criação da Real Mesa Censória: organismo de censura estatal;
- Expulsão da Companhia da Jesus de Portugal e das suas colónias.
O reordenamento urbano
- Terramoto de Lisboa (01 de novembro de 1755);
- No calor da tragédia, Pombal mais mostrar a sua valia e a sua eficiência;
- Arrasou-se o que restava da zona atingida e procedeu-se à sua reconstrução segundo
um traçado completamente novo;
- O centro da cidade passa a ser constituído por artérias largas e retilíneas, inscritas
numa geometria rigorosa;
- Fachadas de quatro andares;
- Soluções para a distribuição de água e para a drenagem de esgotos;
- Uso do sistema de construção antissísmica “gaiola”.
A reforma do ensino
- Criação do Real Colégio dos Nobres destinado aos jovens nobres com o objetivo de os
preparar para o desempenho dos altos cargos do Estado;
- Criação da Aula de Comércio;
- Criação da Junta da Previdência Literária (1768) para estudar a reforma da
universidade;
- Relevância para a Universidade de Coimbra;
- Reorganização de todos os graus do ensino.

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