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Instituto Politécnico do Porto

Instituto Superior de Engenharia do Porto


Departamento de Engenharia Electrotécnica

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica – Sistemas Eléctricos de Energia

Unidade Curricular de Electromagnetismo

G
Guuiiããoo ddee aauullaa pprrááttiiccaa

Pólos magnéticos
Linhas de força do campo magnético
Permeabilidade magnética

G
Guuiiããoo ddee aauullaa pprrááttiiccaa

Olga Constante

Grupo de Disciplinas de Ciências Básicas de Electrotecnia

M
Maarrççoo ddee 22000077
Electromagnetismo

1. O campo magnético – introdução

Desde a Antiguidade, os gregos já conheciam o facto de certas pedras terem a


capacidade de atrair pequenos objectos metálicos; sabe-se hoje que tais pedras
constituem os chamados ímanes naturais e são compostas por um minério chamado
magnetite; este tipo de fenómenos, que de modo espontâneo se manifestam na natureza,
foram mais tarde denominados fenómenos magnéticos.

Os chineses (antes do século XII) já conheciam o facto de certos materiais terem a


estranha propriedade de apontarem sempre para o pólo norte, o que os levou à
descoberta da bússola, que nada mais é do que um pequeno íman. Este instrumento,
permitindo a orientação do homem no planeta, teve uma importância civilizacional
imensa. A sua chegada à Europa está datada provavelmente do século XII.

1.2 Pólos magnéticos. As leis qualitativas do magnetismo

Um íman apresenta duas regiões bem distintas, sendo possível distinguir dois pólos.
Atendendo às propriedades de orientação da bússola magnética, convencionou-se
chamar a esses pólos norte e sul, conforme a direcção em que apontam quando
suspensos por um fio ou assentes sobre uma suspensão.

Através da aproximação de pólos de ímanes diferentes, foi possível encontrar as


conhecidas leis qualitativas do magnetismo; é facto conhecido, que pólos do mesmo
sinal se repelem, enquanto que pólos de sinais contrários se atraem (figura 1).

Figura 1 – Atracção e repulsão de pólos magnéticos

ISEP / DEE / CBE 3/19


Electromagnetismo

Podemos encontrar aqui alguma semelhança com a electrostática, onde se reconhecem


dois tipos de cargas. No entanto, ao contrário da electrostática, não é possível no
magnetismo isolar um pólo Norte ou um pólo Sul. Quando se parte um íman, obtêm-se
dois ímanes onde se voltam a reconhecer os dois pólos, Norte e Sul (figura 2). O
magnetismo manifesta-se assim apenas sobre a forma de dipólos, uma associação de um
pólo Norte com um pólo Sul. Tanto quanto é dado a conhecer, ambos os pólos têm a
mesma intensidade, isto é, a mesma capacidade de atrair ou repelir outros ímanes.

Figura 2 – íman antes e depois de se partir

1.3 Linhas de força do campo magnético. As causas do magnetismo

As linhas de força do campo magnético gerado por um íman paralelepipédico podem ser
facilmente visualizadas usando limalha de ferro. As pequenas aparas de ferro ficam
facilmente magnetizadas pela proximidade do íman e adquirem então uma orientação
paralela à do campo magnético. Por convenção, as linhas de força do campo magnético
saem do pólo Norte e entram no pólo Sul, como se ilustra na figura 3.

Figura 3 – Linhas de força do campo magnético


ISEP / DEE / CBE 4/19
Electromagnetismo

A interacção do campo magnético permaneceu “misteriosa” até que, no século XIX,


Oersted e Ampère realizaram experiências onde descobriram que a corrente eléctrica
produzia efeitos magnéticos. Numa primeira experiência, os físicos observaram que
quando aproximavam uma agulha magnética de um fio onde circulava corrente eléctrica
contínua, a agulha se desviava. O efeito cessava assim que a corrente eléctrica era
desligada. Isto é, a passagem da corrente eléctrica cria um campo magnético (figura 4).

Figura 4 – Experiência de Oersted e Ampère (I)

Numa segunda experiência, estudaram a interacção entre dois fios paralelos onde
circulava corrente eléctrica contínua (figura 5). Nessa experiência verificaram que os
fios onde a corrente tinha o mesmo sentido se atraíam enquanto que os fios com
correntes em sentido contrario se repeliam. Com esta ultima experiência conseguiram
mostrar que o magnetismo não só é gerado por cargas em movimento como também
actua sobre cargas eléctricas em movimento. A causa do magnetismo estava assim
descoberta: a interacção magnética resulta de cargas eléctricas em movimento, isto é,
de corrente eléctrica.

Figura 5 – Experiência de Oersted e Ampère (II)

ISEP / DEE / CBE 5/19


Electromagnetismo

1.4 Permeabilidade magnética

Todos os materiais têm um valor particular de permitividade eléctrica e, portanto têm


também um valor específico de permeabilidade magnética.

A permeabilidade magnética é representada por µ

µ = µ0.µr
(sendo µ0 a permeabilidade do vazio e µr a permeabilidade relativa)

Wb H T .m
Permeabilidade do vazio: µ0 = 4π ·10−7 = =
A.m m A

H – Henry, L (indutância)
T – Tesla, B (indução magnética)
Wb – Weber, Φ (fluxo magnético)

A expressão que traduz a permeabilidade relativa será então:

µr =µ/ µ0 (adimensional)

Dependendo do valor da permeabilidade relativa os materiais podem ser classificados


num dos seguintes grupos:

• Materiais ferromagnéticos: µr >>1


Um íman externo, ao atrair um dos pólos de cada um dos átomos do material
ferromagnético, alinha todos os dipolos magnéticos deste. Com todos os seus dipolos
magnéticos alinhados, o material ferromagnético comporta-se como um íman natural.
Deste modo o material ferromagnético é atraído pelo íman natural. O ferro, o níquel e o
cobalto são alguns exemplos de materiais ferromagnéticos.

• Materiais paramagnéticos: µr >1 (ligeiramente superior à unidade)


O alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de intensidade
aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil observação. O
resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente atraído pelo íman
natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de materiais
paramagnéticos.

• Materiais amagnéticos (não magnéticos): µr ≈1


A fraca permeabilidade magnética destes materiais permite considerá-los não
magnéticos; estes materiais têm um comportamento análogo ao do vazio. São muito
importantes em electrotecnia, servindo para o fabrico de peças que não devem alterar os
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Electromagnetismo

campos magnéticos nas suas fronteiras ou não ser por eles influenciados. Determinados
tipos de madeiras são exemplo deste tipo de materiais.

• Materiais diamagnéticos: µr <1 (ligeiramente inferior à unidade)


É o caso oposto do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é
francamente repelido pelo íman natural. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Curva de magnetização. Histerese. Ciclo histerético

A permeabilidade magnética µ permite relacionar a intensidade do campo magnético B e


a excitação magnética H. A curva que relaciona B e H é a chamada curva de
magnetização e para os materiais ferromagnéticos tem o aspecto mostrado na figura 6.

Figura 6 – Curva de magnetização de materiais ferromagnéticos

Se o material ferromagnético for sujeito a uma excitação alternada, que complete um


ciclo, a curva B(H) tem um andamento próprio que representa o chamado ciclo
histerético (figura 7)

Figura 7 – Ciclo histerético

A configuração desta curva tem origem no fenómeno da histerese. Este fenómeno


traduz-se por uma diferença entre o ramo ascendente da curva e o ramo descendente. Há
um atraso na variação de B, quando H diminui.

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Electromagnetismo

1.5 Cálculo de campos magnéticos

No sistema internacional de unidades, a unidade de campo magnético é o tesla, T

1 T = 1N.A-1.m-1

Campo magnético criado por um condutor rectilíneo

O campo magnético produzido pela corrente eléctrica contínua num fio rectilíneo
depende basicamente de dois factores: a intensidade da corrente e a distância ao fio.
Quanto maior for o valor da corrente, maior será o campo magnético criado por ela. Por
outro lado, quanto maior for a distância ao fio, menor será o valor do campo magnético.
As linhas de força do campo magnético são circunferências, centradas no fio.

O sentido das linhas de força do campo magnético pode ser obtido pela regra da mão
direita (segure o condutor com a sua mão direita, de maneira que o dedo polegar aponte
o sentido da corrente. Os outros dedos apontarão no sentido das linhas de força do
campo, figura 6).

Figura 8 – Sentido das linhas de força do campo magnético num condutor rectilíneo

A expressão que traduz o campo magnético num condutor rectilíneo é dada por:

µ .I
B=
2π .d

B – campo magnético em torno do fio [ T ]

µ – permeabilidade magnética do meio [ T.m /A]


I – corrente que atravessa o fio [ A ]
d – distância do fio até o ponto desejado [ m ]

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Electromagnetismo

Campo magnético no centro de uma espira circular

Se o condutor tiver forma circular, denomina-se espira circular. O campo magnético no


centro de uma espira circular depende do raio do círculo e da intensidade da corrente
eléctrica. Quanto maior a corrente, maior o valor do campo. Quanto maior o raio da
espira, menor o valor do campo. As linhas de força concentram-se no interior da espira;
a determinação do sentido das linhas de força do campo magnético também pode ser
obtido pela regra da mão direita.

Figura 9 – Sentido das linhas de campo numa espira circular

A expressão que traduz o campo magnético numa espira circular é:

µ .I
B=
2R

B – campo magnético no centro da espira [ T ]


µ – permeabilidade magnética do meio [ T.m / A ]
I – corrente que atravessa a espira [ A ]
R – raio da espira [ m ]

Campo magnético de um solenóide (bobina, electroíman)

Uma bobina, ou solenóide, é constituída por um fio enrolado várias vezes, obtendo a
forma cilíndrica. Cada uma das voltas do fio da bobina é uma espira. Ligando-se as
extremidades da bobina a uma bateria, isto é, estabelecendo-se uma corrente contínua
nas suas espiras, essa corrente cria um campo magnético no interior do solenóide. O seu
valor, ao longo do eixo central, depende da intensidade da corrente eléctrica, do número
de espiras e do comprimento do solenóide.
Para saber qual das extremidades de um solenóide é o pólo norte, pode-se aplicar a regra
da mão direita, da mesma maneira que se fez com o fio condutor e com a espira (o
polegar indica o norte).

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Electromagnetismo

Figura 10 – Sentido das linhas de campo num solenóide

A expressão que traduz o campo magnético num solenóide é:


µ .n.I
B=
L

B – campo magnético no interior do solenóide [ T ]


µ – Permeabilidade magnética do meio [ T.m /A]
i – corrente que atravessa o fio [ A ]
n – número de espiras
L – comprimento do solenóide [ m ]

1.6 Campo magnético e a força de Lorentz

Quando uma carga eléctrica q se encontra em movimento com velocidade v na presença


de um campo magnético B, verifica-se que sobre ela actua uma força magnética. Essa
força é designada por força de Lorentz, cuja expressão é dada por:

F = q.v.Bsenθ

Os sentidos de F, B e v são dados através da regra da mão direita (O polegar indica v, os


outros dedos indicam B e saindo da palma da mão temos F).

F força magnética [ N ]
B campo magnético [T-Tesla]
q valor da carga [C]
v velocidade da carga [m/s]
θ Ângulo formado entre v e B [ graus ]

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Electromagnetismo

2. Objectivos

 Detectar a polaridade magnética

 Estimar a orientação das linhas de força de campos magnéticos simples.

 Distinguir diferentes materiais consoante a sua permeabilidade relativa.

 Relacionar os fenómenos observados experimentalmente com os princípios teóricos

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Electromagnetismo

3. Descrição do trabalho

3.1. Esquemas a usar

Detecção de polaridades magnéticas

Este primeiro ponto do trabalho laboratorial consiste em mostrar o resultado da


interacção do campo magnético de um íman com o campo magnético de outro íman.

Figura 11 – Detecção de polaridades magnéticas

A atracção ou repulsão entre dois objectos magnetizados (ímanes) é provocada pela


acção do campo magnético. Pode, no entanto, não haver atracção ou repulsão entre dois
objectos magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético, porque o campo
magnético de um íman enfraquece à medida que aumenta a distância a ele. Então,
dependendo da distância que separe os ímanes, o campo magnético pode não ser forte o
suficiente para, vencer o atrito que existe entre os ímanes e a superfície da mesa sobre a
qual eles estejam colocados.

Configurações das linhas de força de campos magnéticos

O campo magnético de um íman pode atravessar alguns materiais, como o papel, o


plástico e até mesmo uma tábua de madeira não muito espessa.
Por isso, se colocarmos um íman sobre um pedaço de papel e sobre ele pulverizarmos
limalha de ferro, esta alinhar-se-á com o campo magnético, revelando assim o desenho
das linhas de campo; isso também ocorrerá se o íman estiver sob o papel.

Figura 12 – Representação das linhas de campo de um íman em barra


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Electromagnetismo

Figura 13 – Representação das linhas de campo de dois ímanes em barra com pólos opostos
unidos; com pólos opostos separados e montagem em forma de "L" de dois ímanes em
barra, com pólos iguais próximos.

Distinção de diferentes materiais: ferromagnéticos, paramagnéticos, amagnéticos e


diamagnéticos

Para cada material, a interacção entre os seus átomos constituintes determina como os
dipolos magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e
de igual intensidade anula os seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; se
estiverem alinhados paralelamente somam os seus efeitos.

Neste ponto do trabalho laboratorial pretende-se fazer a distinção de diferentes


materiais: ferromagnéticos, paramagnéticos, amagnéticos e diamagnéticos.

Experiência de Oersted e Ampère

Nesta experiência pretende-se demonstrar que a corrente eléctrica contínua cria um


campo magnético.
O esquema da montagem para esta experiência é o apresentado na figura 14.

Figura 14 – Experiência de Oersted e Ampère

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Electromagnetismo

3.2. Material / Equipamento

- Íman permanente
- Solenóide de 2000 espiras
- Placa de acrilico
- Limalha de ferro
- Bússola
- Fonte de alimentação
- Fios condutores

3.3. Pontos de execução

Detecção de polaridades magnéticas

- Usando a bússola, determine a polaridade do íman permanente;


- Utilizando dois ímanes, experimente juntá-los de variadas formas e a diferentes
distâncias. Observe e registe o que aconteceu;
- Alimente o solenóide com uma corrente de 1 A e com o auxílio de uma bússola
determine a sua polaridade;
- Através da regra da mão direita e sabendo a polaridade do solenóide determine qual o
sentido do campo magnético.

Determinar a orientação das linhas de força de campos magnéticos simples

- Coloque o íman permanente sob uma placa de acrílico e espalhe sobre a placa limalha
de ferro;
- Observe e esboce a configuração das linhas de campo;
- Repita a experiência para as representações descritas na figura 13 (excepto montagem
em forma de “L”).

Distinção de diferentes materiais: ferromagnéticos, paramagnéticos, diamagnéticos e


amagnéticos

- Coloque sob a placa de acrílico uma pequena placa de ferro e espalhe sobre ela limalha
de ferro.
- Esboce o formato das linhas de campo observado.
- Repita a experiência para a placa de madeira.
- Comente o que observou
Nota: para se distinguir os materiais paramagnéticos dos diamagnéticos teria que se colocar esses
materiais no campo de um íman muito forte, não sendo possível observar com os ímanes disponíveis no
laboratório.

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Electromagnetismo

Experiência de Oersted e Ampère

a) Coloque a bússola sobre a mesa de trabalho e espere que se alinhe de acordo com
o campo magnético terrestre
b) Realize a montagem ilustrada na figura 12 e alimente-a com uma tensão tal, de
forma a que a fonte de alimentação trabalhe como fonte de corrente (mantenha o
interruptor aberto).
c) Aproxime o fio condutor da bússola e alinhe-o com a bússola.
d) Mantendo o fio nessa posição, feche o circuito eléctrico.
e) Registe o que observou.
f) Repita os procedimentos c) e d), trocando o sentido da corrente eléctrica. Registe
a observação.

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Electromagnetismo

4. Registo de execução

- Descreva o que aconteceu quando distanciou os ímanes permanentes e quando os


juntou de diferentes formas.

- Esboce a orientação das linhas de campo, das experiências que realizou.

- Relacione o íman permanente com o electroíman.

- Comente a existência de campo magnético na experiência de Oersted e Ampère

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Electromagnetismo

5. Para saber mais...


- Execute e explique algumas das experiências disponíveis no endereço electrónico
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/index13.asp, nos pontos “Actividades para
Iniciantes – Magnetismo” e “Actividades para Iniciantes – Electroímanes”
- Aprofunde os conhecimentos sobre o ciclo histerético do ferro.

6. Assuntos a abordar no relatório

- Siga as recomendações dadas nos pontos 3 (descrição do trabalho) e 4 (registo de


execução).
- Obtenha respostas paras as seguintes questões:

• Pode um íman ter apenas um pólo? Porquê?


• As linhas de força magnética dirigem-se para o pólo norte de um íman ou saem
dele? Justifique.
• Qual a diferença entre uma barra de ferro magnetizada e uma barra de ferro não
magnetizada?
• Sabendo que dispõe de um solenóide, de uma bateria e de um íman permanente
indique como procederia para determinar a polaridade e o sentido do campo
magnético do solenóide;
• Comente o sentido da agulha da bússola em função da corrente que percorre o
condutor, na experiência de Oersted e Ampère.

Agradecimentos
Gostaria de agradecer ao Eng. Carlos Moura toda a colaboração que deu para a realização
deste guião, nomeadamente no ensaio e adaptação das experiências pretendidas aos
equipamentos existentes no laboratório.

Referências

- M. Isabel Abreu, “Noções de electromagnetismo e estudo de circuitos magnéticos”,


Janeiro 2007
- http://www.feiradeciencias.com.br/

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