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Sumário

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3
1.1 Alguns exemplos de edifícios históricos em alvenaria estrutural..............................3
1.1.1 Edifícios em outros países............................................................................................3
1.1.2 Edifícios residenciais no Brasil....................................................................................5
1.2 Objetivos...................................................................................................................................8
1.2.1 Objetivos gerais...............................................................................................................8
1.2.2 Objetivos específicos.....................................................................................................8
1.3 Estrutura do trabalho.............................................................................................................8
1.4 METODOLOGIA.......................................................................................................................9
CAPÍTULO 2........................................................................................................................................9
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................................9
2.1 Conceito de alvenaria estrutural como um sistema construtivo................................9
2.1.1 Algumas recomendações............................................................................................10
2.1.2 Vantagens e desvantagens do sistema de alvenaria estrutural comparadas
ao sistema convencional em concreto armado...............................................................11
2.2 Materiais componentes.......................................................................................................12
2.2.1 Blocos estruturais.........................................................................................................12
2.2.2 Junta de argamassa......................................................................................................18
2.2.3 Graute...............................................................................................................................20
2.2.4 Armadura.........................................................................................................................21
2.2.5 Alvenaria como um elemento estrutural..................................................................21
2.3 Coordenação modular.........................................................................................................22
2.3.1 Modulação no sentido horizontal..............................................................................22
2.3.2 Modulação no sentido vertical...................................................................................24
2.4 Dimensionamento da alvenaria estrutural......................................................................24
2.4.1 1Índice de esbeltez (λ)..................................................................................................24
2.4.2 Fator de redução da resistência em função da flambagem e excentricidade
(R)................................................................................................................................................25
2.4.3 Tensões atuantes...........................................................................................................25
2.4.4 Paredes solicitadas à Compressão simples...........................................................26
2.4.2 Paredes solicitadas à flexocompressão..................................................................26
2

CAPÍTULO 3......................................................................................................................................30
ESTUDO DE CASO - ANÁLISE ESTRUTURAL NO TQS...........................................................30
3.1 Dados da edificação.............................................................................................................30
3.1.1 Projeto concebido.............................................................................................................31
3.1.1 Entrada gráfica no TQS....................................................................................................31
3.1.2 Definição das aberturas, Cerca de paredes e Lajes..................................................33
3.1.3 Resultados.......................................................................................................................33
CAPÍTULO 4......................................................................................................................................35
CONSIDERAÇÔES FINAIS.............................................................................................................35
5 Referências bibliográficas.............................................................................................................36
3

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1.1 Alguns exemplos de edifícios históricos em alvenaria estrutural

1.1.1 Edifícios em outros países


Neste item Serão citados apenas alguns exemplos de construções em alvenaria
estrutural, em ordem cronológica, que mais se destacaram ao longo do tempo. São
elas: O edifício Monadnock Building, o edifício em alvenaria não armada na suíça e
o Hotel Excalibur.

a) Edifício Monadnock Building

O edifício Monadnock Building (Figura 1) foi construído em Chicago de 1889 a 1891


e tornou-se um símbolo clássico da moderna alvenaria estrutural. Com seus 16
pavimentos e 65 m de altura, foi considerada uma obra ousada, como se explorasse
os limites dimensionais possíveis para edifícios de alvenaria.

Entretanto, por causa dos métodos empíricos de dimensionamento empregados até


então, as paredes na base tem 1,80 m de espessura no pavimento térreo. Acredita-
se que se fosse dimensionado pelos procedimentos atuais, com os mesmos
materiais, essa espessura seria inferior a 30 cm (SANCHEZ FILHO, 2013, p.3;
RAMALHO E CORRÊA, 2003, p.4).
4

Figura 1 – Edifício Monadnock Building em Chicago

(Fonte: https://br.pinterest.com/, Acesso 2017)

Um fato importante, segundo CAMACHO (2006, p.6), “No início do Século XX houve
o abandono da alvenaria como estrutura em função do surgimento do aço e do
concreto armado, que então ofereciam vantagens econômicas e técnicas”.

b) Edifício de alvenaria não-armada

Outro marco importante na história das construções em alvenaria é um edifício


construído em 1950 (Figura 2), por Paul Haller, na Basiléia, Suíça, a partir de
ensaios em laboratório feitos com 1.600 paredes. O edifício, com 13 pavimentos e
42 m de altura, foi executado em alvenaria não-armada. A espessura das paredes é
de 15,2 cm, para paredes internas, e 37,5 cm, para paredes externas.

Figura 2 – Edifício de alvenaria não armada na suíça


5

(Fonte: PARSEKIAN, apresentação ppt, 2012)

c) Hotel Excalibur

Conforme descrito por Ramalho & Corrêa (2003, p.4), o mais alto edifício em
alvenaria estrutural da atualidade é o Hotel Excalibur (Figura 3), em Las Vegas,
EUA. O complexo do hotel é formado por quatro torres principais, com 28
pavimentos, cada um contendo 1.008 apartamentos. As paredes estruturais foram
executadas em alvenaria armada de blocos de concreto e a resistência à
compressão especificada na base foi de aproximadamente 28 Mpa.

Figura 3 – Hotel Excalibur em Las Vegas

(Fonte: PARSEKIAN, apresentação ppt, 2012).

1.1.2 Edifícios residenciais no Brasil


Assim como no item 1.1.1, serão citados alguns exemplos de edifícios construídos
no Brasil entre as décadas de 70 e 90 como forma também de embasamento para
este trabalho. São eles: Condomínio Central Parque Lapa, Edifício Cohab Parque
Dom Pedro e o Edifício Residencial Alcântara Solar.
6

a) Condomínio Central Parque Lapa

De acordo com LOGULLO (2006, p.14), Em 1966, foram construídos os primeiros


prédios em alvenaria armada de blocos de concreto que possuíam quatro
pavimentos. Em 1972, construíram-se outros quatro edifícios com doze pavimentos
em alvenaria armada de bloco de concreto com 19 cm de espessura nesse mesmo
conjunto (Figura 4).

Figura 4 – Condomínio Central Parque Lapa

(Fonte: LOGULLO, 2006, p.15).

b) Edifício Cohab Parque Dom Pedro

Este edifício, construído em alvenaria estrutural com blocos de concreto sobre


pilotis, com 18 pavimentos e mais transição em concreto armado. Foram construídas
3 torres Parque D. Pedro e 3 torres em Heliópolis, na cidade de São Paulo. Os
blocos têm a dimensão básica de 19 x 19 x 39 cm e sua resistência chegou a 14
Mpa nos primeiros pavimentos, diminuindo gradativamente até 6 MPa nos pisos
superiores. O mesmo edifício foi executado no sistema convencional, mas concluído
6 meses depois. Sua conclusão foi entre 1989 a 1990.
7

Figura 5 – Edifício Cohab Parque Dom Pedro

(Fonte: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br, acesso 2017).

c) Edifício Residencial Alcântara Solar

Erguido no bairro da Penha, em São Paulo, em 1994, a partir de uma laje de


transição em concreto armado no térreo, tem suas paredes de carga construídas
com blocos de 14 cm de espessura, do 1 º ao 21º pavimento.

Figura 6 – Edifício Cohab Parque Dom Pedro

(Fonte: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br, acesso 2017).


8

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivos gerais


O objetivo principal deste projeto final de curso é a modelagem de uma edificação
em alvenaria estrutural em bloco de concreto vazado pela NBR 15961-1/2011.

1.2.2 Objetivos específicos


Como objetivos específicos, este projeto final de curso se propõe a:

a) Demonstrar no software TQS, no módulo CAD/Alvest, o lançamento de uma


planta baixa previamente modulada;
b) Verificar alguns resultados obtidos pelo software a cerca de parâmetros de
resistências, graute e armadura.

1.3 Estrutura do trabalho


A fim de guiar o leitor ao longo do trabalho, apresenta-se a seguir uma breve
descrição do conteúdo de cada capítulo:

Capítulo 1: Neste capítulo são apresentados, de forma breve, alguns exemplos de


edificações em alvenaria estrutural que mais se destacaram em outros países ao
longo dos anos, assim como também, foram citados edifícios residências
construídos no Brasil. O mesmo capítulo também contempla os objetivos a serem
atingidos ao fim deste trabalho.

Capítulo 2: Este capítulo contempla a revisão bibliográfica contendo definições


essenciais para o entendimento de cada elemento.

Capítulo 3: Este capítulo contempla a análise e dimensionamento estrutural de uma


edificação através do software TQS, a fim de avaliar a importância do programa
computacional nos dias atuais.

Capítulo 4: Este capítulo contempla a análise dos resultados e discussões.


9

Capítulo 5: Por fim, Este capítulo cita todas as referencias bibliográficas que
serviram de base para todo este trabalho.

1.4 Metodologia
De início é importante destacar que o software TQS, no módulo CAD/Alvest, foi
concebido para concreto armado e adaptado para alvenaria estrutural,
proporcionando aos engenheiros a geração desenhos, lista de materiais, verificação
de armaduras e lajes, diagramas de tensões, e muitos outros itens. Esses resultados
são obtidos através da inserção de valores de obra como critério de cálculo.

CAPÍTULO 2

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Conceito de alvenaria estrutural como um sistema construtivo


De acordo com Camacho (2007, p.1) “Sistema construtivo: um processo construtivo
de elevado nível de industrialização e de organização, constituído por um conjunto
de elementos e componentes inter-relacionados e completamente integrado pelo
processo”.

“Conforme tal definição, o sistema construtivo é o processo no qual envolve diversos


elementos, todos voltados para a mesma linha de raciocínio para chegar a um
resultado satisfatório”. (PASTRO, 2007, p.4)

De posse desse conceito, podemos então definir que a alvenaria estrutural é um


sistema construtivo onde as paredes da edificação (paredes estruturais ou
portantes) são responsáveis pelo suporte e transmissão das cargas verticais (cargas
permanentes e acidentais) e ações horizontais (em geral, o vento) para as
fundações, e são projetadas por processo racional de cálculo.
10

Figura 7 – Fatores relacionados no sistema construtivo

controle dos
materiais e
da execução
Compatibilização,
modulação e
Dimensionamento
detalhamento

Alvenaria
esturtural

(Fonte: adaptada - PARSEKIAN, apresentação ppt, 2012).

2.1.1 Algumas recomendações


Segundo ARAÚJO (2009), existem algumas recomendações e cuidados que se
deve tomar no projeto, na execução e controle da alvenaria estrutural. São listados
abaixo:

a) Como as paredes são os elementos estruturais principais, elas não podem


ser cortadas para passagem de tubulações. São admitidos apenas pequenos
cortes com muita restrição;
b) Exige-se um rigoroso controle da resistência e das dimensões dos blocos;
c) Há, ainda, elementos estruturais de concreto armado: lajes, escadas,
fundações, reservatórios (podem ser de alvenaria, fibrocimento, fibra de
vidro);
d) Os eletrodutos são encaixados dentro dos furos dos blocos. As tubulações
hidráulicas são colocadas em blocos especiais ou shafts;
e) Exige-se um controle rigoroso do prumo e do alinhamento horizontal das
paredes. Caso o desaprumo ou “embarrigamento” sejam grandes, a parede
deve ser demolida e refeita (não se admite enchimento com reboco para
correção de erros;
11

f) Os blocos não podem ser quebrados pelo pedreiro. O projeto deve obedecer
a uma modulação (ver item 2.3) de forma a se obter um número inteiro de
blocos (mais meio bloco), sem necessidade de cortes;
g) O usuário não pode trocar portas e janelas de lugar, muito menos demolir
paredes;
h) O projeto pode prever que algumas paredes não tenham função estrutural.
Essas paredes podem ser cortadas para colocação de eletrodutos e
tubulações hidráulicas (às vezes, são denominadas de “paredes hidráulicas”).
i) As paredes hidráulicas podem ser executadas com tijolos cerâmicos comuns
ou com blocos de concreto não estrutural (de menor resistência);
j) Deve-se ter cuidado de evitar que as lajes se apoiem nas paredes hidráulicas
(deixando um espaço vazio entre a laje e o topo da parede).

2.1.2 Vantagens e desvantagens do sistema de alvenaria estrutural


comparadas ao sistema convencional em concreto armado.

2.1.2.1 Vantagens do sistema de alvenaria estrutural

a) Economia de formas;
b) Redução significativa nos revestimentos;
c) Redução nos desperdícios de material e mão-de-obra;
d) Redução do número de especialidades;
e) Flexibilidade no ritmo de execução da obra;

2.1.2.2 Desvantagens do sistema de alvenaria estrutural

a) Dificuldade de se adaptar a arquitetura para uso;


b) Interferência entre projetos de arquitetura/estruturas/instalações;
c) Necessidade de uma mão de obra bem qualificada.
12

2.1.2.3 Aspectos para potencializar o sistema

a) A Arquitetura deve ser concebida para o sistema (a edificação deve ter uma
rigidez natural devido à robustez);
b) Quanto ao fornecimento dos blocos, Deve-se ter mais de um fornecedor
potencialmente viável. A dependência de apenas um fornecedor pode
representar perigo significativo quanto a eventuais interrupções no
fornecimento ou aumentos abusivos de preços. (RAMALHO E CORRÊA,
2003, p.16);

2.2 Materiais componentes


Os materiais componentes da alvenaria estrutural é a menor parte constituinte dos
elementos da estrutura. Os principais são: blocos estruturais, junta de argamassa,
graute e armadura ABNT NBR 15961-1 (2011, pág. 2, item 3.1).

2.2.1 Blocos estruturais


Os blocos estruturais são os componentes mais importantes da alvenaria estrutural
(compõem a maior parte da parede estrutural). Os blocos estruturais têm como
propriedade principal a sua resistência característica à compressão fbk, na qual
influencia diretamente na resistência à compressão final da parede. (DUARTE, 1999,
p.13; RAMALHO E CORREA, 2003).

Os blocos estruturais são classificados, em ordem decrescente de utilização, no


Brasil, em:

a) Blocos de concreto;
b) Blocos cerâmicos;
c) Blocos sílico-calcáreas (não será abordado neste trabalho).
13

2.2.1.1 Algumas definições relevantes

2.2.1.1.1 Área bruta, área líquida e área efetiva.

a) Área bruta (ab): área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem
desconto das áreas dos vazios (figura 8).

b) Área líquida (al): área média da seção perpendicular aos eixos dos furos,
descontadas as áreas médias dos vazios (figura 8).

c) Área efetiva: área de um elemento (parede) considerando apenas a região


sobre a qual a argamassa de assentamento é distribuída desconsiderando os
vazios.

Figura 8 – Área liquida e área bruta.

(Fonte: MANZIONE, 2004, p.49)

2.2.1.1.2 Bloco vazado

De acordo com ABNT NBR 6136 (2014, pág. 1, item 3.1), bloco vazado (figura 9 e
10) é o Componente para execução da alvenaria, com ou sem função estrutural,
vazado nas faces superior e inferior, cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da
área bruta. Adota-se na prática uma relação de 50%.
14

Figura – Bloco vazado de concreto

(Fonte: ABNT NRB 6136, 2014, p.2)

Figura 10 – Bloco cerâmico de paredes vazadas

(Fonte: ARAÚJO, 2009)


15

2.2.1.1.3 Alvenaria não-armada e alvenaria armada

a) Alvenaria não armada: elemento de alvenaria no qual a armadura é


desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes. Existem apenas
armaduras construtivas de modo a prevenir problemas patológicos (fissuras,
concentrações de tensões, etc.).

b) Alvenaria armada: elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras


passivas que são consideradas para resistir esforços solicitantes.

2.2.1.1.4 Prisma

De acordo com Parsekian (2010, p.20), prisma é o “Corpo-de-prova da alvenaria


estrutural obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa,
grauteados ou não (figura 11), a ser ensaiada à compressão. Oferece informação
básica sobre a resistência à compressão da alvenaria, e é o principal parâmetro para
projeto e controle de obra”.

Figura 11 – Prisma oco e prisma grauteado.

(Fonte: adaptada – TAIUL E NESE, 2010, p.49)


16

fp=P/al , para o prisma oco.

fp=P/ab , para o prisma grauteado

2.2.1.1 Blocos de concreto X Blocos cerâmicos


Os blocos de concreto são elementos vibroprensados e constituídos de uma mistura
de cimento Portland, agregados e água, contendo aditivos ou não, curados em
câmara úmida, com algum tipo de aquecimento, no intuito de acelerar o processo de
cura. Os blocos devem apresentar um aspecto homogêneo e compacto (abatimento
nulo), com arestas vivas e textura com aspereza adequada a aderência de
revestimento (MANZIONE, 2004, p.17; SANCHEZ FILHO, 2013, p. 76; ABNT NBR
6136, 2014, p. 4).

Já os blocos cerâmicos são produzidos a partir da conformação plástica da matéria-


prima argilosa (argila), contendo aditivos ou não, moldados, utilizando-se máquinas
extrusoras, submetidos à secagem e à queima em temperaturas bastante elevadas
(ABNT NBR 15270-2, 2005, p.3, item 4.1, COELHO, 1998, p.32).

2.2.1.1.1 Absorção de água


A absorção da água inicial (AAI) de um bloco é quantidade de água absorvida por
um bloco seco quando mergulhado parcialmente em água (profundidade de 3 mm)
por um período de 1 minuto. Esse ensaio mede a tendência do bloco em retirar água
da argamassa com o objetivo de avaliar a aderência entre os materiais.

2.2.1.1.2 Famílias de blocos


De acordo com a ABNT NBR 6136 (2014, p.3, item 3.9), a família de blocos é o
Conjunto de componentes de alvenaria que interagem modularmente entre si e com
outros elementos construtivos. Os blocos que compõe a família, segundo suas
dimensões, são designados como bloco inteiro (bloco predominante), meio bloco,
blocos de amarração em “L” e “T” (blocos para encontros de paredes), blocos
canaletas e blocos compensadores (blocos não modulares). Apesar desse conceito
17

aparecer apenas na norma que se refere a blocos de concreto, aplica-se também a


blocos cerâmicos.

Figura 12 – Esquema genérico das principais dimensões do bloco – L x A x C.

(Fonte: RAMALHO E CORRÊA, 2008, p.13)

Tabela 1 – Família completa de blocos de concreto.

(Fonte: ABNT NBR 6136, 2014, p.5)


18

Tabela 2 – Família completa de blocos cerâmicos.

(Fonte: ABNT NBR 15270-2, 2005, p.4).

2.2.2 Junta de argamassa


A junta de argamassa possui as funções básicas principais de unir os blocos,
transmitir e uniformizar as tensões entre os blocos (devido à plasticidade), absorver
pequenas tensões e proteger contra agentes agressivos (RAMALHO & CORRÊA,
2008; PARSEKIAN & SOARES, 2010).

2.2.2.1 Resistencia à compressão


A resistência à compressão da junta de argamassa não tem tanta influência na
resistência da parede, apenas se essa resistência for pequena ou muita grande,
comparada à resistência do bloco (PARSEKIAN & SOARES, 2010; RAMALHO &
CORREA, 2008).

Para o caso em que a resistência da junta é pequena, Ramalho & Corrêa (2008)
defende que a influência pode ser considerada importante quando forem 30% ou
40% da resistência do bloco.
19

Para o caso em que a resistência da junta for considerada alta, Ramalho & Corrêa
(2008) cita o estudo feito por Gomes (1983) no ensaio de paredes, com variação na
resistência da junta, onde se observou que a argamassa muito resistente reduz a
resistência final da parede devido à concentração de tensões na argamassa. A partir
dessa análise pode se concluir que a junta deve ter como resistência um valor entre
70% a 100% da resistência do bloco.

A própria norma ABNT NBR 15961-1 (2011, pág. 9, item 6.1.2) admite um valor
máximo limitado a 0,7 da resistência do bloco na área líquida.

fak=0,7 × fbk , al

A resistência da parede também pode ser influenciada também por dois fatores
muito importantes: pela espessura das juntas (referente às juntas horizontais) e pelo
tipo de assentamento adotado (referente às juntas verticais).

a) Em função da espessura da junta horizontal

Juntas de argamassa muito espessa contribuem para diminuição do confinamento


gerada pelos blocos, algo que é fundamental para que a argamassa não tenha
deformação lateral devido ao efeito de Poisson.

Por outro lado, juntas muito pequenas, levaria a concentração de tensões na


argamassa, mesmo que a resistência da argamassa não fosse muito alta em relação
à resistência do bloco. Em geral, admite-se por condições prática e estética, tanto
para as juntas verticais como para horizontais, uma espessura ideal de 1 cm com
tolerância de mais ou menos 3 mm. (PARSEKIAN, 2010; RAMALHO E CORREA,
2008).

b) Em função do tipo de assentamento da junta vertical

De acordo com Parsekian (2012, p.), a resistência à compressão por ser reduzida
devido ao tipo de assentamento adotado. A resistência com argamassa apenas nas
laterais será menor do que a resistência com a argamassa em toda face do bloco
(entre 15% a 20%) (figura 13). Considerando a pior das hipóteses, o redutor de
20

resistência devido a disposição da argamassa, pode ser estimado,


simplificadamente, sendo:

area efetiva comargamassa


redutor =1,2×
areaefetiva

Figura 13 – Assentamento total (A) e assentamento parcial dos blocos (B).

(Fonte: PARSEKIAN, 2012, p.21).

2.2.3 Graute
O graute é um concreto igual ao convencional, com a diferença de que o agregado
graúdo possui dimensão menor e alta fluidez. Devido a essa fluidez (alta relação
água cimento, e consequentemente baixo slump), o graute cumpre a função de;
preenchimento dos vazados dos blocos com o objetivo de aumentar a estabilidade
da parede em resistir esforços de compressão e de tração, quando o conjunto bloco-
parede por si só não conseguem suportar tais esforços que possam exceder a sua
capacidade de resistência (PARSEKIAN & SOARES, 2010; RAMALHO & CORRÊA,
2003).

Ainda segundo Parsekian (2010), durante o grauteamento dos blocos ocorre à


absorção da água do graute pelos blocos, algo que é desejável por dois motivos:
aumento da resistência do graute (pela diminuição da relação a /c) e aderência entre
os matérias, o que garante que o graute e o bloco trabalhem como um conjunto
único.
21

A resistência característica a compressão do graute ( fgk) que deve ser empregada


para um determinadofbk, pode ser estimada, quando não houver ensaio de
laboratório, para blocos de concreto, pela expressão abaixo:

al
fgk= × fbk
ab

2.2.4 Armadura
As barras de aços utilizadas nas construções em alvenaria são as mesmas
utilizadas nas estruturas de concreto armado, mas, neste caso, são embutidas nas
células dos blocos e sempre envolvidas por graute com o objetivo de combater
tensões de tração devido à flexão. Quanto à resistência à compressão, o aço tem
sua capacidade pouco aproveitada, embora seja o material que mais resista a tais
esforços em relação aos outros componentes da alvenaria. Essa limitação pode se
justificar pela necessidade de se evitar fissuras excessivas e perda de aderência
entre a armadura e o graute (KALIL, 2011, p.23; RAMALHO & CORRÊA, 2008, p. 8
e 78).

2.2.5 Alvenaria como um elemento estrutural


De acordo com Parsekian (2010, p.46), “alvenaria pode ser definida como um
componente constituído por blocos ou tijolos unidos entre si por juntas de
argamassa, formando um conjunto rígido e coeso”.

A resistência característica à compressão simples da alvenaria fk deve ser estimada


com base no ensaio de paredes (ABNT NBR 8949) ou ser estimada como 70% da
resistência característica a compressão do prisma fpk ou 85% de pequena parede
fppk (figura 14) ( ABNT 15961-1,2011, p.10).
22

Figura 14 – relações entre resistências entre corpos de prova.

(Fonte: PARSEKIAN, 2012, apresentação).

2.3 Coordenação modular


A coordenação modular ou modulação é a técnica que permite, a partir das
dimensões de um bloco inteiro mais a espessura da junta de argamassa (dimensões
nominais), estabelecer dimensões múltiplas para projeto em planta e também o pé-
direito. A modulação no sentido horizontal é definida pelo comprimento e largura do
bloco, e no sentido vertical apenas pela altura do bloco (MANZIONE, 2004, p.29;
SANCHEZ FILHO, 2013, p. 17; RAMALHO E CORRÊA, 2008, p. 13).

2.3.1 Modulação no sentido horizontal


A modulação horizontal M é medida do comprimento real C de meio bloco de uma
determinada família somada como a distância do centro de gravidade das juntas de
argamassa J para cada face do bloco (figura 15), ou seja:

M = C+ 0,5J + 0,5J; C= M - J (relação para meio bloco)

2M = C+ 0,5J + 0,5J; C= 2M - J (relação para um bloco inteiro)


23

Figura 15 – Esquema das dimensões reais e nominais.

(Fonte: RAMALHO E CORRÊA, 2008, p.17)

Figura 16 – Exemplo de malha modular ou reticulada.

(Fonte: KALIL, 2011, p.30)


24

2.3.2 Modulação no sentido vertical


De acordo com MANZIONE (20, p.35) “a modulação vertical é simples, bastando
decidir pela distancia modular, em qualquer caso, igual a 20 cm, em duas situações:
piso a teto; ou piso a piso”.

a) De piso a teto

Quando se utiliza essa forma de modulação vertical, a última fiada das paredes
externas serão compostas por blocos “J” (uma de suas laterais é maior que a outra,
com isso acomoda a altura da laje). No caso das paredes internas a última fiada
será composta pelos blocos canaleta bloco “U”. (KALIL, 2011, p.34; RAMALHO E
CORRÊA, 2003, p.21)

b) Piso a piso

No caso da modulação vertical de piso à piso, a última fiada das paredes externas
será composta pelos blocos “J”, de forma a acomodar a altura da laje. Nas paredes
internas a última fiada será composta ou por blocos compensadores ou blocos
canaleta cortados com muito cuidado no canteiro, por meio de uma ferramenta
adequada. (KALIL, 2011, p.35; RAMALHO E CORRÊA, 2003, p.22)

2.4 Dimensionamento da alvenaria estrutural

2.4.1 1Índice de esbeltez (λ)


O índice de esbeltez é a razão entre a altura efetiva e a espessura efetiva da parede
ou pilar:

he
λ=
te

Onde, segundo a ABNT NBR 15961-1 (2011, p.22, item 10.1.2, tabela 9):
25

{¿λ25≤
≤ 24 :alvenaria não armada
λ ≤ 30 :alvenaria armada

A altura efetiva, de acordo com Parsekian (2010, p.54), “Parede com travamento
lateral na base e topo (apoio-apoio): hef = altura da parede. Essa é a condição
comum em edifícios onde se tem o travamento inferior e superior da parede
garantido pela presença de lajes”.

2.4.2 Fator de redução da resistência em função da flambagem e


excentricidade (R)
A carga máxima que pode ser aplicada em um elemento comprimido é calculada
levando-se em conta o problema de flambagem. Esse fator é considerado de
maneira simplificada na NBR 15812-1/2010, através da imposição de um fator R de
diminuição de resistência à compressão devido à esbeltez da parede.

λ 3
R=[1− ( )
40
]

2.4.3 Tensões atuantes

As tensões são calculadas, pela resistência dos materiais, pelas expressões abaixo:

gk
a) σ ( g )= , para ação de carga permanente;
te
gk
b) σ ( q )= , para ação de carga acidental;
te
M
c) σ ( v )= . y , para ação do vento.
I
26

2.4.4 Paredes solicitadas à Compressão simples


A compressão simples é a solicitação mais predominante e mais simples de ser
considerada na alvenaria sendo causada pelas cargas verticais.

De acordo com a ABNT NBR 15961-1 (2011, p.52), o esforço resistente de cálculo é
obtido através da seguinte equação:

Nrd=fd . A . R; onde Nk=( qk + gk ) e A=te . L

 Nrd=Nk . γf : Força normal resistente de cálculo;


fk
 fd= ; ondeγm=2,0: resistência à compressão de cálculo da alvenaria;
γm
 A : área da seção resistente;
 R : coeficiente redutor devido à esbeltez da parede

Figura 17 – Parede submetida a ações verticais

(Fonte: Adaptada – Ramalho e Corrêa, 2003)

2.4.2 Paredes solicitadas à flexocompressão


A flexocompressão é a interação conjunta entre os esforços de compressão
centrados (carregamento axial) e carregamentos laterais oriundos da pressão do
27

vento. Nestes, ainda atuam às ações do carregamento vertical excêntrico em


relação ao eixo do elemento. (DUARTE 1999, p.58; RAMALHO E CORRÊA, 2003,
p.109).

Figura 18 – Parede submetida a ações verticais e ação horizontal do vento

(Fonte: Adaptada – Ramalho e Corrêa, 2003)

Abaixo segue as Verificações normativas usuais em edifícios a partir das tabelas de


coeficientes de redução e ponderação:

Tabela 3 – Coeficientes para redução de ações variáveis

(Fonte: ABNT NBR 15961-1, p.16, 2011)


28

Tabela 4 – Coeficientes de ponderação para combinações normais de ações

(Fonte: ABNT NBR 15961-1, p.16, 2011)

a) Compressão Máxima

Considerar para o dimensionamento à compressão máxima na flexocompressão, a


pior das duas combinações.

Combinação para a carga acidental como ação principal, onde todas as ações são
desfavoráveis (tabela).

[ γf . σ ( g ) +γf . σ ( q ) ] +
R ( γf .Kσ ( v ) ) . φ ( v ) ≤ fd
0

 Conforme a tabela, φ 0 ( v )=0 , 6 e φ 0 ( q ) = 0,5;


 K=1,5: fator de vento que ajusta a resistência à compressão na flexão (ABNT
NBR 15961-1, 2011, p.30, item 11.5.2)

Combinação para a carga de vento como ação principal:


29

γf . σ ( g ) γf . σ ( q ) γf . σ ( q )
R
+
K
+( R )
. φ 0 ( q ) ≤ fd

b) Tração máxima

Para edifícios, consideram-se todas as ações sendo favoráveis, e deve ser calculada
pela seguinte expressão;

ftk
γf .σ ( v )−γf .σ ( g ) ≤ ftd=
γm

1,4.1,5−0,9.σ ( g ) ≤

Tabela 5 – valores característicos de resistência a tração na flexão

(Fonte: ABNT NBR 15961-1, p.11, 2011)


30

CAPÍTULO 3

ESTUDO DE CASO - ANÁLISE ESTRUTURAL NO TQS

3.1 Dados da edificação


A título de ilustração para este trabalho, foi desenvolvida a análise estrutural e o
dimensionamento de uma edificação de porte médio em alvenaria estrutural,
partindo-se do princípio em que o projeto arquitetônico já foi definido (figura19). O
edifício possui as seguintes características:

a) Dimensões do edifício: altura total = 14 m (figura), dimensão em x = 15,45 m


e dimensão em y = 5,25 m (figura);

b) Total de pavimentos = 5, sendo o primeiro pavimento apoiado diretamente no


solo, três pavimentos tipos e um pavimento cobertura;

c) Pé direito de 2,80 m (piso a piso) para todos os pavimentos;

d) Para efeito de vento, admite-se uma velocidade básica de 30 m/s (referente,


por exemplo, ao estado de Pernambuco), fator do terreno igual a 1,0,
categoria de rugosidade do terreno III, classe do terreno A, fator estatístico
também igual a 1,0 e vento de baixa turbulência.

e) Lajes maciças com espessura = 10 cm;

f) Carga de revestimento = 100kgf/m² e carga acidental = 150 kgf/m²;

g) Admite-se que todas as paredes são estruturais;

h) Todas as dimensões do edifício são compatíveis com a modulação que será


adotada de 15 x 30;
31

3.1.1 Projeto concebido

Toda a nascente do projeto foi pensando no sistema de alvenaria estrutural, algo


que foi determinado em conjunto com outros profissionais, pois a partir dessa
decisão todos trabalhariam em cima do projeto de modulação, diferentemente do
comum, onde o projeto principal é o arquitetônico. Com base nessas informações, o
projeto concebido foi feito em CAD (Figura 19) usando uma malha de 15x15
conforme dimensões dos blocos escolhidos conforme família.

Figura 19 - Planta baixa concebida para a alvenaria estrutural

(Fonte: Modelo de edificação, 2017)

3.1.1 Entrada gráfica no TQS

Serão cadastrados os dados do edifício: nome do edifício, localização, cliente, etc.

Também será escolhida a norma vigente para os blocos, assim como, critérios
quanto a ação do vento, escolha dos blocos e modulação (figura 21). É gerado um
corte, apenas esquemático, de todos os pavimentos nos dados cadastrados (Figura
20).
32

Figura 20 – Corte vertical esquemático

(Fonte: Autor, 2017)

Figura 21 – Planta baixa modulada no TQS

(Fonte: Autor, 2017)


33

3.1.2 Definição das aberturas, Cerca de paredes e Lajes.

Foram definidos aberturas de portas e janelas, assim como também 55 pontos de


grautes estratégicos nas adjacências das aberturas e encontros de parede (figura
22). Todas as paredes foram cercadas e definidas como estruturais. As lajes
retangulares também foram definidas por ambiente considerando as mesmas
cargas.

Figura 22 – Definição das aberturas e pontos de graute

(Fonte: Autor, 2017)

3.1.3 Resultados
Após o processamento de cálculo global, verificou-se que no pavimento térreo a
resistência à tração foi excedida em alguns pontos da subestrutura. Uma solução
viável para reforça as paredes solicitas era o preenchimento de novos pontos de
graute combinadas com a inserção de novas armaduras com diâmetros maiores, e/
inserção de duas barras em alguns furos.
34

Figura 23 – Exemplo de um treco de parede com novos pontos de graute

(Fonte: Autor, 2017)


35

CAPÍTULO 4

CONSIDERAÇÔES FINAIS

O sistema de alvenaria estrutural vem sendo aprimorado aos longos dos anos com o
avanço dos ensaios de laboratórios e pesquisas. Como foi levantado em todo o
trabalho, a vantagem tempo e economia é algo que hoje em dia é sempre relevante,
assim como a qualidade do empreendimento mediante a qualidade do serviço.

Em termos de projeto, projetar com auxílio de software que possibilite a realização


de análises estruturais e dimensionamento, também é algo que fornece vantagem
quanto ao mercado da construção civil, visto que há uma facilitação na busca de
resultados numéricos em tão pouco tempo, o que se não teria se todo o calculo
estrutural fosse feito de forma manual. Vale lembrar que o software é apenas uma
ferramenta de auxílio e não substitui os conceitos e as interpretações técnicas de um
engenheiro civil.
36

5 Referências bibliográficas

. ABNT NBR 6136. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria.


Rio de Janeiro, 2014.

. ABNT NBR 15961-1. Alvenaria estrutural – blocos de concreto - Parte


1: Projeto. Rio de Janeiro, 2011.

. ABNT NBR 15270-2. Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos


cerâmicos para alvenaria estrutural. Rio de Janeiro, 2005.

. ABNT NBR 15812-1. Alvenaria estrutural – blocos cerâmicos - Parte 1:


Projeto. Rio de Janeiro, 2010.

[1] MANZIONE, Leonardo. Projeto e Execução de Alvenaria Estrutural. São


Paulo: O nome da Rosa, 2004.

[2] RAMALHO, Márcio A.; CORREA, Márcio R. S. Projeto de Edifícios de


Alvenaria Estrutural. São Paulo: Pini, 2008.

[3] PARSEKIAN, Guilherme A.; SOARES, Márcia M. Alvenaria Estrutural em


Blocos Cerâmicos. São Paulo: O nome da Rosa, 2010.

[4] PARSEKIAN, Guilherme A.; HAMID, Ahmad A.; DRYSDALE, Robert G.;
Comportamento e Dimensionamento de Alvenaria Estrutural. São Paulo:
Edufscar, 2012.

[5] TAIUL, Carlos A.; NESE, Flávio J. M. Alvenaria Estrutural. São Paulo: Pini,
2010.

[6] COELHO, Ronaldo S. A. Alvenaria Estrutural. São Luís: UEMA, 1998.


37

[7] SANCHEZ FILHO, Emil S. (org.). Nova Normalização Brasileira para Alvenaria
Estrutural. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.

[8] DUARTE, Ronaldo B. Recomendações para o projeto e Execução de Edifício


de Alvenaria Estrutural. Porto Alegre: CFP SENAI de Artes Gráficas, 1999.

[9] ARAÚJO, José M. Alvenaria estrutural. Rio Grande do Sul: Universidade


Federal do Rio Grande (FURG). Apresentação ppt, 2009.

[10] PARSEKIAN, Guilherme A. (org.). Parâmetros de projeto de alvenaria


estrutural com blocos de concreto. São Paulo: Edufscar, 2012.

[11] LOGULLO, Bárbara G. Influencia do graute e da taxa de armadura no


comportamento da alvenaria de blocos de concreto. Tese (Mestrado) -
Faculdade de Engenharia de São Paulo, Ilha Solteira, 2006.

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