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Referências e anexos
REFERÊNCIAS
ALBERNAZ, Maria Paula; LIMA, Cecília Modesto. Dicionário ilustrado de arquitetura. São
Paulo: ProEditores, 2003.
ÁVILA, Affonso. O lúdico e as projeções do mundo barroco. 3ª. ed. atualiz. aument. São Paulo:
Editora Perspectiva S.A., 1994. Série Debates, nº 35 (vol. I e II)
BIÃO, Armindo. Etnocenologia, uma introdução. In: BIÃO, Armindo (org.). Etnocenologia:
Textos selecionados. São Paulo: Annablume, Salvador: PPAGAC/UFBA, 1998, p. 15-21.
Bíblia Sagrada. Editor responsável Russell P. Shedd. São Paulo: Vida Nova; Brasília:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1997.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2004. (Coleção
História).
CANCLINI, Nestor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade.
4ª Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
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TAPETE DE SERRAGEM
Referências e anexos
DaMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de
Janeiro-RJ: Editora Guanabara Koogan S.A., 1991
DURAND, Gilbert. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. Trad.
Renée Eve Levié. Rio de Janeiro: DIFEL, 1998.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Uma história dos costumes (vol.1). Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1994, 2v.
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Referências e anexos
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Tradução de Fanny Wrobel. Rio de Janeiro:
Jorge Zarah, 1978.
GOMES, Luiz Antonio Vidal Negreiros. Desenhando: um panorama dos sistemas gráficos.
Santa Maria, RS: Ed. UFSM, 1998.
GRUBITS, Sônia, NORIEGA, José Algel Vera (orgs.). Método qualitativo: epistemologia,
complementaridade e campos de aplicação. São Paulo: Vetor, 2004.
GUIMARÃES, Alba Zaluar (org.). Desvendando Máscaras Sociais. 3ª Ed. Rio de Janeiro-RJ:
Livraria Francisco Alves Editora, 1990.
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Referências e anexos
MARX, Murillo. Nosso chão: do sagrado ao profano. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo,1988. (Série espaço e desenho. Teses / Faculdade de Arquitetura e Urbanismo).
MELLO, Suzy de. Barroco mineiro. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
NORA, Pierre. Les lieux de mémoire. Paris: Gallimard, vol. I (La Republique), 1984.
Tradução de Patrícia Farias, não publicada.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Separata de: Revista Estudos Históricos. Rio
de Janeiro, vol.5, n.10, 1992, p. 200-212.
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Referências e anexos
RIBEIRO, Darcy. O povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006. 435 p. (Companhia de Bolso)
SALLES, Fritz Teixeira de. Associações religiosas no ciclo do ouro: introdução ao estudo do
comportamento social das irmandades de Minas no Século XVIII. São Paulo: Perspectiva,
2007.
SALLES, Fritz Teixeira de. Vila Rica do Pilar. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1999.
SCHECHNER, Richard. O que é performance? Rio de Janeiro: O Percevejo ano 11, nº 12,
p. 25-50, 2003.
SEMANA SANTA 2008, Ouro Preto, MG. [Programa]. Ouro Preto, MG: Arquidiocese de
Mariana, Paróquia de Nossa Senhora do Pilar [s.n.], 2008. 16 p.
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Referências e anexos
THOMPSOM, John B. Ideologias da cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios
de comunicação de massa. Petrópolis-RJ: Vozes, 1995.
TINHORÃO, José Ramos. As festas no Brasil colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000.
WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2005-[Raízes].
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Anexo A
Esse termo, para uso com pessoas entrevistadas e/ou que, sendo fotografadas, cederem sua
imagem em primeiro plano, foi elaborado em conformidade com a Resolução do Conselho
Nacional de Saúde nº196, de 10 de outubro de 1996, e será encaminhado ao Comitê de
Ética em Pesquisa da UEFS, para aprovação que autorize as práticas necessárias à presente
pesquisa, mais amplamente descritas no capítulo 3-Referencial Metodológico.
TÍTULO DA PESQUISA
O tapete de serragem da Semana Santa: aspectos desenhísticos de uma tradição em Ouro Preto.
OBJETIVOS
A pesquisa busca conhecer como a tradição do tapete de serragem, executado na Semana Santa, desempenha um papel
importante na memória da comunidade ouropretana, não apenas quanto à manutenção das tradições religiosas, mas
também traduzindo de forma artística coletiva a própria história da comunidades que o executam.
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PARTICIPAÇÃO
Sua participação consistirá em ser entrevistado(a) e/ou fotografado(a), demonstrando sua opinião sobre o assunto, bem
como sua participação nos eventos da Semana Santa.
RISCOS
Por existirem, no contexto do tema, itens relacionados à fé, pode haver alguma insegurança emocional, pela
possibilidade da exposição de suas convicções pessoais nos depoimentos. Evitaremos qualquer tipo de constrangimento,
tendo cuidado na transcrição e/ou interpretação das falas gravadas para a escrita, e sobre o modo como as falas e as
imagens aparecerão no texto do trabalho, e nas apresentações públicas que se fizerem.
BENEFÍCIOS
Os benefícios previstos à sua participação se darão coletivamente, pelo modo como este trabalho, suas apresentações e
publicações decorrentes funcionem como divulgadores da arte e das tradições da sociedade ouropretana.
A aplicação desses dados se dará inicialmente na dissertação de mestrado. Não está garantida nem excluída a
possibilidade de que venham ser futuramente publicados, através de meios impressos ou digitais. Não haverá benefício
financeiro ao entrevistado e/ou fotografado, pela cessão de suas falas ou fotos. Isso dará de forma não onerosa ao
pesquisador.
SEGURANÇA
Caso você preste informações confidenciais nas entrevistas, elas não serão utilizadas, e sua autoria não será exposta.
Não serão divulgados os dados de documentos pessoais, bem como outros a que você nos recomende.
Contatos:
________________________________ Pessoal – tel. (75)3614-1382 / 9972-5455
Esequias Souza de Freitas – Rg.03767597-47 SSP-BA E-mail: janelasertaneja@homail.com
Estudante da UEFS matriculado sob nº 07245003
Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade - UEFS. Orientador: prof. Dr. Francisco Antônio Zorzo
Página da UEFS na internet: www.uefs.br
Tel. Mestrado em Desenho: (75)3224-8373
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CONSENTIMENTO
Declaro que recebi uma cópia deste termo, bem como li e entendi suas informações. Fui devidamente esclarecido dos
objetivos da pesquisa, procedimentos que serão utilizados, riscos, benefícios e garantias. Concordo em participar deste
estudo, concedendo entrevista e/ou fotografias. Foi garantido que posso retirar meu consentimento ao uso de qualquer
uma dessas informações, a qualquer momento da elaboração do trabalho de mestrado do pesquisador.
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Nome Assinatura
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Anexo B
Sobre como se sustentam as razões para o programa gráfico adotado no presente trabalho.
Nota de esclarecimento
Por respeito aos que esperavam que a leitura destas páginas se desse conforme o visual que lhes era
habitual, passo a apreesentar as razões para a presente proposta.
Primeiro, porque embora um leitor inteligente e criativo possa fazer facilmente saltar do texto as
imagens que a escrita lhe suscita, só poderá, em via contrária, inibir a interferência de aspectos
visuais no texto por esforço de abstração, por deficiência de sensibilidade ou por desinteresse. Isso já
apresenta razões para a maneira como os textos científicos publicados encontram previamente os
modos de sua escrita -logo, de sua leitura- traçados pelas normas. Interessa fazer-se entendido
objetivamente, sem dar margens a interpretações.
Embora eu por definição não seja um cético (em que pese a menor qualificação que disso pudesse
auferir como pesquisador), creio ser crendice das mais inocentes a idéia de que se possa ler o texto
sem se ler a página, como se o campo que circunscreve a escrita não dispusesse sobre ela condições
capazes de interferir no entendimento daquilo que se lê. Isso é tanto verdade que uma série de
orientações são disponibilizadas ao escritor por puro interesse no proveito do leitor, como a respeito
de letras, entrelinhamentos, margens, tamanhos de páginas, disposição de ilustrações etc. Logo, não é
de todo verdade o que se pode supor sobre a página como um suporte neutro, visto que, mesmo
antes de se ter escrito qualquer coisa, já se encontram à espera de quem escreve uma composição
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gráfica, de linhas duras e intransigentes, campos e espaços -modernos, brancos sobre fundo branco-
para receber a docilidade, ou insipidez imagética, do que será vertido sobre eles. E então começa uma
brincadeira pirracenta, a da diagramação contra o dissertante, que tem como jogada mais aborrecida
a sobra de uma frase órfã para a próxima página, ou a falta de espaço à página que deveria conter
uma figura a ser vista num só lance junto ao texto que lhe corresponde. E, num gesto ilógico, o
coitado, feito açougueiro de um filme de terror, põe-se a mutilar o texto ou acrescentar-lhe gramas
para completar o prato, agindo em desconformidade com o verbo para pôr-se em conformidade com
um desenho alheio e insensível. Desta forma são dispostos previamente como inimigos a letra e o
traço, palavra e desenho.
Ressonâncias dessa preocupação provêem de meados do século passado, quando Marshall McLuhan,
refletindo sobre a comunicação, propôs o célebre axioma “o meio é a mensagem”1. É certo que
McLuhnan tinha por objeto os mass media, e seria aparentemente inaceitável colocar no mesmo prisma
a comunicação científica, que tem público muito menor e específico. Contudo, ambas têm
características semelhantes segundo sua teoria, pois diante delas um leitor tem muito pouca
participação na construção do entendimento. Se uma mensagem de rádio requer pouca atenção para
alcançar nossa compreensão, uma tese requer muita; porém, a tese possui altíssimo grau de
determinação, pelo qual se pretende que a interpretação da mensagem deixe de ser necessária; sua
necessidade é reduzida pela objetividade, cuja ausência abriria possibilidades de subjetivação do
entendimento. Não se pode dizer que uma tese acadêmica habitual é um tipo de propaganda; mas, se
inegavelmente intenciona a proclamação de conteúdos determinativos sobre qualquer assunto, acaba se
1 É certo que McLuhan tinha por objeto os meios de comunicação de massa. Aceitar a fusão de meio e mensagem parece muito adequado quanto
imaginamos uma imagem publicitária. como uma informação que sentencia uma verdade sobre algo. São ambas mídias quentes, segundo o teórico,
com alto grau de determinação, diante das quais um leitor tem muito pouca participação. A interpretação da mensagem tem sua necessidade reduzida
pela objetividade, cuja ausência abriria possibilidades de subjetivação do entendimento. Uma tese acadêmica habitual é, portanto, à sua maneira, uma
propaganda de grande pobreza sinestésica.
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aproximando de uma propaganda: ambas “vendem seu peixe”, e por técnicas que agem sobre seus
públicos. Cada uma, à sua maneira, seduzem: uma, encantando os sentidos, outra, o raciocínio. Há de
se admitir, entretanto, que a miséria sinestésica do escrito científico não pode ser a razão de sua
aceitação, embora se dispenda tanto cuidado com depuração da sua aparência, no sentido de que
constitua uma espécie de “falta de aparência”. Ora, o valor do escrito acaba dependendo tanto de seu
meio de comunicação quanto da verdade que cuide conter. Esse ascetismo com a aparência da
mensagem, normalizada, sacraliza a idéia de pureza da informação, expurgando os diferentes, por
constituírem riscos de contágio, pela ignorância ou pela criatividade, de antemão desmerecidas sem
chance de discussão, amém.
Na década de 1970, quando eram impensáveis as conveniências trazidas ao escritor pelo computador
pessoal, Umberto Eco resgatou a reflexão sobre a relação meio/mensagem, tendo por objeto a tese
acadêmica e sua expressão corpórea-o do volume escrito. As possibilidades do trato com a página
eram muito mais limitadas pela dureza de uma ferramenta da idade do ferro -a máquina
datilográfica. Nem por isso eram ignoradas as escolhas que caberiam ser feitas, ainda que poucas,
quanto à grafia na página, e a interferência resultante sobre o texto, tanto mais se o trabalho,
supostamente apenas mecânico, fosse confiado a um terceiro.
“Aparentemente, a redação final cabe a você, é um problema conceptual, enquanto a cópia pode ser
confiada a um profissional, é um problema manual. Mas as coisas não são bem assim. Dar forma
datilografada a uma tese significa também fazer algumas escolhas de método. Se a datilógrafa o faz por
você, conforme seus próprios critérios isso não impede que a tese apresente um método gráfico-expositivo
com repercussões sobre o conteúdo. [...].
Eis por que, neste capítulo, se encontrará recomendações gráficas que implicam tanto a uma ordem
conceptual quanto a uma “fachada comunicativa” da tese.
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Até que não afirmamos que se deva necessariamente entregar a tese a uma datilógrafa. Poderá fazer o
2
trabalho pessoalmente, em especial quando se tratar de uma obra que exija convenções gráficas especiais.”
2 ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 1988 (p.143)
3 Qualquer que seja, especialmente nos conteúdos performáticos e nos que orbitam por temas no campo das artes.
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Esequias
4 Que não se pense que uma bela capa seja garantia prévia da qualidade do que se encerra nas páginas!
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