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MARIA DE ALMEIDA
DOURADOS – MS
2014
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
MARIA DE ALMEIDA
DOURADOS – MS
2014
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FOLHA DEAPROVAÇÃO
Maria de Almeida
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Rute de Souza Josgrilberg
Coordenadora do Curso Pedagogia EaD
AGRADECIMENTOS
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A Deus, pela força espiritual para realização deste trabalho. Aos meus familiares, pelo eterno
orgulho de minha caminhada e apoio Incondicional aos estudos. Aos meus amigos e colega de
curso, pela cumplicidade, ajuda e amizade. A professora, Ma Maria Claudia Teixeira da Luz
Ollépela paciência e Sabedoria na orientação deste trabalho.
RESUMO
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A musica tem sido amplamente utilizada como um recurso pedagógico na prática da
Educação Infantil a muito tempo. E com este trabalho o que se buscou saber como os
educadores vêem utilizando o recurso pedagógico musical em suas práticas pedagógicas
cotidianas. Como se sabe a música é um meio de expressão em que todos desde sempre tem
acesso por vários meios, em várias culturas e neste contexto torna mais fácil convergir o
interesse dos alunos uma vez que este saber, a música é quase sempre um saber coletivo, o
que por certo vai despertar na criança o interesse, além de estimular sua imaginação,
criatividade, facilitando assim sua aprendizagem, bem como a construção de novos
conhecimentos de modo conjunto e até mesmo individual, e mais importante ainda facilita a
socialização e a formação de uma personalidade mais equilibrada na criança.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................7
1. Um breve histórico da música.....................................................................................................9
2. Conceitos de Infância ao longo da História..............................................................................11
3. A concepção de infância na atualidade.....................................................................................12
4. A música e as Crianças...............................................................................................................13
5. Trabalho de Campo....................................................................................................................16
6. A Inteligência Musical................................................................................................................17
7. Da Legislação..............................................................................................................................18
8. Considerações Finais..................................................................................................................19
9. Anexos (Questionário aplicado aos professores e Fotos).........................................................21
10. Referências:.............................................................................................................................24
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INTRODUÇÃO
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suas atividades visando oportunizar um vasto repertório diversificado de música, para que a
criança vivencie outras experiências ampliando o seu conhecimento. E para que consiga
atingir seus objetivos, deve pesquisar e estar consciente de seu papel enquanto mediador e
gostar de trabalhar com música.
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1. Um breve histórico da música
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2. Conceitos de Infância ao longo da História
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é,
assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
(Anísio Teixeira)
Conceituar infância é uma tarefa complexa, já que a visão sobre o assunto muda de
acordo com a época analisada, por exemplo, a humanidade nem sempre viu a criança como
um ser com suas particularidades, e por muito tempo a tratou como um “adulto em
miniatura”.
Na Idade Média não havia clareza em relação ao período que caracterizava a infância,
muitos se baseavam pela questão física e determinava a infância como o período que vai do
nascimento dos dentes até os sete anos de idade.
O descaso com a criança era tão grande que as pessoas tinham consciência que não
podiam se apegar a seus próprios filhos. Isso se devia aos altos índices de mortalidade devido
às péssimas condições de saneamento da época. Tal fato era encarado com muita naturalidade
e, como a taxa de natalidade também era muito alta, uma coisa acabava compensando a outra.
Até o século XVII, a socialização e a educação das crianças não eram asseguradas
pelas famílias, entretanto, a partir desse Século, pelo menos nas famílias nobres, as
vestimentas já começavam a se diferenciar, ou ao menos a criança de boa família, quer fosse
nobre ou burguesa, não era mais vestida como os adultos. Ela agora tinha um traje reservado à
sua idade, que a distinguia dos adultos.
Alguns acontecimentos históricos foram decisivos para que essa compreensão fosse
cada vez mais ampliada e difusa na sociedade. Entre estes se pode citar, por exemplo, as
reformas religiosas católicas e protestantes que trouxeram um novo olhar sobre a criança e sua
aprendizagem, outro aspecto importante foi a afetividade, a partir da qual a educação passou a
ter mais importância. A crença de que as crianças eram frutos do pecado fez com que a igreja
entrasse em cena para “sanar” os supostos problemas de conduta moral. Neste contexto
histórico a educação já se dava em escolas, e maso sentimento de infância corresponde ainda
a duas atitudes contraditórias: uma considera a criança ingênua, inocente e graciosa e é
traduzida pela paparicarão dos adultos, e a outra surge simultaneamente à primeira, mas se
contrapõe a ela, tornando a criança um ser imperfeito e incompleto, que necessita da
“moralização” e da educação feita pelo adulto (KRAMER, 2003, p. 18).
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Outra mudança é que a família passa a exercer um papel mais efetivo em relação à
educação, percebendo que esta deve ser preservada e, portanto, afastada dos males físicos e
morais.
Pode-se perceber que a compreensão em torno do conceito de infância variou de um
ser praticamente sem importância para um ser que ocupa grande destaque na sociedade.
Enfim, demorou muito tempo para que a criança viesse a ser compreendida como um sujeito
histórico de direitos.
Mas ainda que a concepção de criança tenha dado um grande salto, a busca de
produções nessa área revelou que a preocupação com a criança enquanto tema de pesquisas só
se manifestou a partir do século XIX, tanto no Brasil como no resto do mundo. “Desta forma
a palavra infância passou a designar a primeira idade de vida: a idade da necessidade de
proteção, que perdura até os dias de hoje”. (NASCIMENTO; BRANCHER; OLIVEIRA, s/d,
p. 5).
Neste século a criança passa a integrar uma noção de desenvolvimento, em que se sucedem
etapas e fase intelectuais. Contudo uma característica muito peculiar desta sociedade
contemporânea ainda está relacionada à disciplina, e é o que direciona a maioria das escolas,
ou seja, modo como muitos adultos vivem acaba transformando a infância como algo
superficial. Na prática as crianças não têm voz e, portanto, fazem tudo conforme a decisão do
adulto. Tem cada hora de suas vidas planejada, sem o necessário tempo livre, pois este é
considerado perda pelos adultos. Na pior das hipóteses, tem que trabalhar, no caso das
crianças carentes. Parece um retorno ao passado, quando a criança era comparada a um adulto
em miniatura. Adatto (1998, p. 5),
A sociologia tem papel fundamental na consolidação de teorias acerca da infância,
pois cabe a ela dar perspectiva da infância como uma construção social específica, com uma
cultura própria e que, portanto, merece ser considerada nos seus traços específicos. A
preocupação, na realidade, está em compreender a criança em sua totalidade, não como um
ser apenas biológico ou sociológico, mas biopsicossocial. Os estudos que recaem sobre a
infância devem considerar o fato de ouvi-la e observá-la, pois se trata de uma mente que
também compreende o mundo, ainda que seja ao seu modo.
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Enfim, o que se faz necessário é de uma nova a concepção da criança como um ser
particular, com características bem diferentes das dos adultos, logo, portador de direitos
enquanto cidadã, desta forma essa nova realidade que se apresenta ao educador caba exigindo
do mesmo uma postura consciente de como deve ser realizado o trabalho com as crianças
pequenas, buscando saber quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto cidadãs.
4. A música e as Crianças
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assunto que pretende explicar, tornando a aula mais dinâmica e contribuindo para que o aluno
guarde as informações com mais facilidade. (BARRETO & CHIARELLI, 2005).
5. Trabalho de Campo
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Também se trabalhou a música articulada com desenho, onde a criança deveria
reproduzir o que ouviu, a fim de traduzir as impressões da música para o desenho, essa
proposta visa despertar o interesse pela música enquanto arte, mas que servirá também para
trabalhar aspectos da concentração, pois é uma atividade onde só a mente trabalha e o corpo
relaxa, e as cantigas de roda de origem local e do folclore brasileiro deram contribuições que
vão desde o resgate cultural típico de cada região às demais aquisições já citadas nessa
pesquisa. Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso básico ou
do tempo forte da música. Como por exemplo, a que está logo abaixo relacionada.
Nota-se que na própria brincadeira que a criançapelo ritmo e pela sonoridade da letra
associa coordenação motora ao significado das palavras.
6. A Inteligência Musical
Uma inteligência implicana capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são
importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. Essas inteligências não são
adquiridas, mas herdadas geneticamente.
A princípio defendia-se a existência de sete inteligências, mas posteriormente outras
duas foram acrescentadas. De modo geral a proposta dessa teoria era avaliar a inteligência de
uma forma diferente da que era feita tradicionalmente, valorizando, dessa forma, as diferentes
habilidades apresentadas por cada indivíduo e são elas: Lógico- matemática, Linguística,
Musical, Espacial, Corporal, Intrapessoal, Naturalista, Existencial. Gardner (1995).
Entre todas essas habilidades não há como destacar a mais ou menos importante. No
entanto estimular habilidade musical é necessário por fatores já vistos aqui nesse estudo e que
pode ser complementado pelas palavras de Campbell; Campbell; Dickinson (2000, p.147):
- Conhecer música é importante.
- A música transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e
Louis Armstrong quanto conhecer Newton e Einstein.
- A música é uma aptidão inerente a todas as pessoas e merece ser desenvolvida.
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- A música é criativa e auto expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos
e sentimentos mais nobres.
- A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua
própria cultura quanto em culturas estrangeiras.
-A música oferece aos alunos rotas de sucesso que eles podem não encontrar em parte
alguma do currículo.
- A música melhora a aprendizagem de todas as matérias.
- A música ajuda os alunos a aprenderem que nem tudo na vida é quantificável.
- A música exalta o espírito humano.
Além de tudo isso ainda é agradável e prazeroso. Aprender com a música pode tornar
o ensino mais eficaz.
7. Da Legislação
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Deveríamos estar vivendo um momento intenso de reflexão, capacitação,
implantações, conquistas e ações com projetos interdisciplinares não só na educação infantil,
mas também, como garante a lei, em toda a educação básica.
8. Considerações Finais
Pensar em música no atual contexto pode nos levar a diferentes situações, música ruim
do vizinho que incomoda, música de boa ou má qualidade, música que nos faz esperar nos
atendimentos telefônicos, musica que dá sono, música publicitária, enfim pode-se dizer que
nos ocorre no cotidiano. Mas partindo da utilização da música como recurso pedagógico, cabe
ressaltar que oeducador pode trabalhar com ritmos e melodias, sendo estes fortesferramentas
atrativas que podem facilitar a aprendizagem significativa das crianças.
Para que a música seja utilizada como recurso pedagógico, faz-se necessário que o
educador perceba a criança nas diferentes dimensões e a importância de envolver-se de forma
significativa com a música, ou seja, este precisa conhecer e buscar meios para trabalhar os
vários tipos de sons, despertando sempre o interesse da criança pela música que está sendo
estudada. Assim, a música poderá ser utilizada nas diferentes situações, dependendo do que se
pretende alcançar, além de estar proporcionando a aprendizagem através do lúdico, pois a
música visa utilizar brinquedos sonoros e instrumentos de boa qualidade.
A música desempenha uma função socializadora e contribui para o desenvolvimento
emocional e intelectual das crianças, proporcionando com isso uma integração mútua e o
respeito as suas individualidades. Assim crianças demonstraram inicialmente “vergonha e
timidez” em cantar e dançar ao envolver-se em váriasbrincadeiras e jogos cantados
demonstraram satisfação, interesse, e participação nas aulas. Compreende-se que a música é
um complemento e fator importante em vários momentos, pois tranquiliza, descontrai, auxilia
o raciocínio, eleva a autoestima, a afetividade, aumenta a desenvoltura corporal e a integração
grupal. Enfim, a música está presente e faz parte da nossa vida. A criança quando canta passa
viver momentos de emoção e felicidade. Ao cantar, ela expressa liberdade, criatividade e
passa a viver num mundo mágico criado na imaginação em espaços significativos, permitindo
diversas possibilidades de representar, agir, pensar e expressar. Ao cantar, trabalha-se a
linguagem oral, oportuniza-se à criança a compreensão das palavras e o desenvolvimento da
habilidade de comunicação com os adultos e com outras crianças. Além disso, a música
desempenha um papel de grande importância na educação infantil, pois integra os aspectos
físicos e sociais. O físico se dá por meio de canções que proporcionam exercícios
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articulatórios para o desenvolvimento da linguagem, através de diferentes timbres
(instrumentos musicais, objetos, sons da natureza e do corpo), para o desenvolvimento da
audição e a partir de movimentos rítmicos desenvolvendo a coordenação motora. O social se
dá como elemento associativo, encimando a respeitar o grupo e sentir-se parte importante
dele. A música estimula nas linguagens como a escrita e a oral, auxiliando também na
construção da fala, pois esta faz parte da cultura das crianças desde as canções de minar e das
brincadeiras. Ela ajuda as crianças se desinibir, participando das atividades propostas.
É extremamente importante a postura do educador e a qualidade do vínculo
estabelecido, para que propicie um elo que mantenha a criança ligada à construção do
conhecimento. Problemas no processo educativo existem, mas é preciso coragem para admiti-
los. Isso já será um passo dado em direção para uma nova prática pedagógica.
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9. Anexos (Questionário aplicado aos professores e Fotos).
8-Você utiliza a musica todos os dias? Quantas vezes por semana você utiliza a musica?
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10. Referências:
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