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UFCD 0051 – Técnicas de Corte de Papel

Propriedades físicas do papel.


Planeamento de cortes.
Gramagem, textura e
cor
Gramagem
• É a massa do papel expressa em
gramas por metro quadrado (g.m-2)
• A medição realiza-se, em corpos de
prova condicionados, por meio de
uma balança analítica ou uma
balança na qual é possível ler
diretamente a massa em gramas por
metro quadrado, quando se pesa
uma folha de área determinada.
• A gramagem do papel afeta a
maioria das propriedades,
principalmente as mecânicas e as
óticas.
Gramagem
• PINE
• A gramagem é comumente especificada na venda e compra do papel.
• O consumidor, na compra de papel em bobinas ou folhas, está interessado na
gramagem, porque um papel mais pesado que o especificado resulta em
menos folhas, sacos ou outras subunidades após a conversão, mas é
deficiente em, por exemplo, na resistência e opacidade.
Densidade aparente do papel
• A densidade aparente é assim denominada por incluir os espaços do
papel preenchidos por ar.

• É considerada uma das mais importantes propriedades do papel,


influenciando as propriedades físicas e óticas, exceto a gramagem.

• É afetada por muitos fatores que podem ser classificados em:


• Grau de ligação das fibras, presença de materiais não fibrosos que preenchem
os espaços vazios, e calandragem
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• A maneira do papel resistir à ação de forças externas, da humidade e
do calor, depende da sua composição fibrosa e da sua formação.

• A sua resistência depende de características como:


• Tipo de fibras, comprimento e espessura das fibras, flexibilidade das fibras
individuais, número de ligações entre fibras, resistência das ligações
individuais, gramagem do papel, densidade aparente e da humidade.
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Os papéis devem resistir, pelo menos, aos diferentes tipos de força
que encontram ao longo do processo de produção e utilização.
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Resistência à tração:
• Submete-se um corpo de prova de largura e comprimento especificados a um
esforço de tração uniformemente crescente até a sua rutura.
• Como as características diferem pela direção na folha de papel, os corpos de
prova para o ensaio devem ser cortados nas direções longitudinal e
transversal.
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Resistência à tração:
• É relacionada com a durabilidade e utilidade de um papel, como, por
exemplo, para embalagem e outros usos também sujeitos a forças de tensão
direta.
• No caso de papéis de impressão, a resistência à tração indica a probabilidade
de rutura quando são sujeitos à tensão exercida durante o processo de
impressão.
• A resistência à tração é controlada por fatores como:
• Comprimento médio das fibras;
• Espessura da parede celular das fibras;
• Formação e estrutura da folha;
• Resistência individual das fibras;
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Resistência ao estouro:
• Pressão necessária para produzir o arrebentamento do material ao se aplicar
uma pressão uniformemente crescente, transmitida por um diafragma
elástico de área circular. O corpo de prova, submetido ao ensaio, é preso
rigidamente entre dois anéis concêntricos.
• Para sua determinação utiliza-se o aparelho Mullen.
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Resistência ao estouro:
• A resistência ao arrebentamento é controlada por diversos fatores:
• Aumenta com crescente refinamento, para decrescer com excesso desta.
• A baixa resistência ao arrebentamento pode ser atribuída, em parte, ao corte das fibras.
• As variações na gramagem e na espessura causam comumente variação na resistência ao
arrebentamento;
• O uso de aditivos e colas afeta consideravelmente o comportamento do papel e o
resultado do ensaio.
• A flexibilidade das fibras, que pode ser verificada através do Coeficiente de Flexibilidade,
e do Índice de Enfeltramento, apresentam influência na resistência ao estouro, bem
como a massa específica que como na tração se correlaciona de forma negativa com a
resistência ao estouro.
• A resistência ao rasgo mede o trabalho necessário para rasgar o papel, a uma distância
determinada, depois do rasgo ter sido iniciado por meio de uma faca adaptada ao
aparelho.
Propriedades mecânicas de resistência do
papel
• Rasgo
• A resistência é medida num aparelho tipo pêndulo Elmendorf, no qual os
corpos de prova de dimensões especificadas são presos entre duas garras.
• O pêndulo é solto de forma a completar o rasgo iniciado, sendo o trabalho
despendido nesta operação marcado em uma escala graduada de 0 a 100 gf,
fixada no próprio aparelho.
Outras propriedades
• Dobras dupl
• É a capacidade do papel suportar múltiplas dobras antes de romper.
• Tem sido útil na determinação da degradação com o envelhecimento do
papel.
• É importante na classificação de papéis que serão submetidos a dobramentos
múltiplos como papel-moeda, mapas, livros, panfletos, etc.
• O Papel moeda tem a maior resistência (>2000).
• Fibras longas e flexíveis provêm alta resistência a dobras duplas.
Cor
• É o resultado da absorção seletiva de luz de determinados
comprimentos de onda pela estrutura do papel.
• A combinação dos comprimentos de onda refletidos pelo papel mais
os comprimentos de onda refletidos pelas tintas determina a cor final
do impresso.
Cor
• Anilinas ou pigmentos adicionados ao papel promovem absorção de
luz de comprimento de onda específico.
Cortes de papel
• O papel é fundamental no processo de impressão, visto ser o maior responsável
pela qualidade do impresso, pelo desempenho do processo e pelo custo de
produção. Dependendo do caso, chega a representar entre 15% e 60% do custo.
• Por isso, todo o esforço para economizá-lo é sempre bem aplicado. O papel é
fabricado em formatos padronizados, baseados nos tamanhos das impressoras.
Portanto, um papel de um determinado formato, dividido em partes iguais, dará
mais ou menos folhas do que outro formato.
Cortes de papel
• Formato de fábrica:
• é a folha de papel tal como ela é adquirida junto dos fabricantes e distribuidores. Os
formatos são padronizados e em geral bem maiores do que os impressos finais.
• Formato de entrada de máquina:
• embora fosse o ideal, nem sempre a boca de máquina é dimensionada para o
formato de fábrica. Quando a máquina tem um porte menor, as folhas sofrem um
pré-corte.
• Margens laterais da folha:
• é o primeiro elemento que tem de ser considerado na matriz e, portanto, no
aproveitamento do papel para a impressão. O armazenamento, o transporte e o
manuseio do papel podem amassar ou manchar as bordas das folhas e mesmo das
bobinas de papel. Cada máquina exige uma margem mínima determinada.
Cortes de papel
• Margem de pinça:
• é um elemento exigido por vários modelos de impressoras, especialmente aquelas
que não trabalham em alta velocidade: a alimentação do papel é feita pela pinça que
puxa as folhas para dentro da máquina.

• Marcas de impressão:
• são elementos gráficos que precisam constar da matriz e que serão impressos na
folha para auxiliar a impressão e o acabamento, sendo descartados do produto final.
Há três marcas fundamentais:
• Marcas de corte – indicadas por traços uniformes com pelo menos 3 mm de comprimento e
que indicam onde o impresso deve ser cortado para ficar com suas dimensões finais;
• Marcas de dobra – semelhantes às marcas de corte, porém tracejadas, e que indicam a
localização das dobras que o impresso terá;
• Marcas de registro – elementos que ajudam a encaixar as diversas impressões a que o papel
será submetido, evitando que os elementos gráficos se sobreponham e pareçam manchados.
Cortes de papel
• Tira de cor:
• Trata-se de uma estreita impressão padronizada que será descartada quando da
finalização do impresso, mas que é fundamental para que o gráfico possa avaliar a
qualidade do trabalho durante o andamento da impressão (quantidade de tinta,
intensidade da humidade no caso de processo offset, registro).
• Área útil de impressão:
• é a área do papel onde efetivamente pode se dar a impressão. Do formato de
entrada em máquina, subtraem-se as margens laterais e a margem da pinça e, por
uma questão prática, a área a ser ocupada pela (s) tira(s) de cor.
• Sangramento (ou sangrias):
• excessos de impressão que ultrapassam os limites do formato final do impresso – ou
seja, que ultrapassam os limites estabelecidos pelas marcas de corte. Este excesso de
impressão, que deve ultrapassar em pelo menos 3 mm as marcas de corte para
evitar filete branco junto à borda do papel, são cortados quando da finalização do
impresso.
Cortes de papel
• Caderno:
• quantidade de páginas no formato final do impresso que cabe na face e no verso de
uma folha de papel de entrada em máquina. Estas páginas ficam unidas por uma
dobra no papel na única área que não passou por um refile (pequeno corte),
executado nos outros três lados.
• Imposição de páginas:
• realizada quando da montagem da matriz, ou seja, quando é preciso organizar os
fotolitos das páginas na matriz de forma que, após a dobra, elas tenham a mesma
sequência correta, de acordo com a numeração. Este processo é, em geral, uma
tarefa do montador da chapa e é realizado na gráfica. A imposição é realizada
eletronicamente, via software.
• Formato aberto e formato fechado:
• Às dimensões que o impresso possui sem estar dobrado dá-se o nome de formato
aberto.

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